DUBAI - O ministro da Saúde da Arábia Saudita disse na quinta-feira que o tumulto que resultou em mais de 700 mortes na peregrinação muçulmana do Hajj pode ter sido causado por peregrinos que não seguiram as instruções das autoridades.
Em comunicado postado no site do ministério, o ministro Khalid Al-Falih disse que uma investigação seria conduzida rapidamente sobre o pior desastre durante a peregrinação em 25 anos. Pelo menos outras 863 pessoas ficaram feridas.
Tumulto durante peregrinação em Meca
"As investigações sobre o acidente do pisoteamento que aconteceu hoje (quinta-feira) em Mina, que talvez tenha acontecido porque alguns peregrinos não seguiram as instruções das autoridades relevantes, serão rápidas e anunciadas como aconteceu em outros acidentes", disse o ministro.
Falih afirmou ainda que os feridos estavam sendo transferidos para hospitais em Meca e, caso necessário, em outras partes do país.
O rei Salman da Arábia Saudita disse que ordenou uma revisão dos planos do Hajj após o desastre, no qual dois grandes grupos de peregrinos chegaram juntos em um cruzamento em Mina, a poucos quilômetros de Meca, enquanto seguiam para praticar o ritual do "apedrejamento do demônio" em Jamarat. /REUTERS
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No auge de uma das maiores peregrinações do mundo, cerca de dois milhões de muçulmanos se reuniram no monte Arafat para celebrar o tradicional hajj,peregrinaçãorealizada até aMeca