Ministros peruanos pedem demissão coletiva a Humala


Gabinete do governo que completa um ano no sábado é renovado pela 3ª vez, um recorde nas últimas décadas

Por LIMA

Todos os ministros do Peru apresentaram ontem sua renúncia ao presidente do país, Ollanta Humala, cuja popularidade vem caindo em razão dos conflitos sociais que seu governo enfrenta. Essa é a terceira mudança de gabinete da gestão que completa um ano no sábado, uma situação inédita no Executivo peruano nas últimas décadas. Humala nomeou ontem à noite Juan Jiménez Mayor, ministro da Justiça no gabinete demissionário, como novo chefe do Conselho de ministros no lugar de Oscar Valdés, que comandou a repressão aos protestos no Departamento de Cajamarca. A atuação das forças policiais deixou cinco manifestantes mortos no início do mês e, segundo analistas políticos do Peru, a substituição de Valdés é uma das principais mudanças do governo. Os habitantes da região, onde o governo federal impôs um estado de emergência, têm se manifestado contra um projeto que prevê novas instalações da mineradora Yanacocha - que pertence à empresa americana Newmont - com medo de que fontes de água sejam contaminadas ou sequem. Ao menos 17 pessoas morreram em manifestações populares durante o governo Humala, que enfrenta atualmente 169 conflitos sociais ativos e outros 68 "latentes", segundo informações da Defensoria Pública peruana.Além de Jiménez, advogado especialista em direitos humanos, outro ministro demissionário tinha sido cotado para substituir Valdés: Manuel Pulgar Vidal, do Meio Ambiente. O governador do Departamento de Moquegua, Martín Vizcara, também teria sido cogitado pelo presidente para chefiar o Conselho de Ministros.Humala anunciou ontem à noite seu novo gabinete, mas manteve no cargo o ministro das Finanças, Luis Miguel Castilla, favorito dos investidores, além do ministro das Minas e Energia, Jorge Merino, responsável por um projeto de investimento de US$ 50 bilhões nos gasodutos do principal exportador do mundo. Popularidade. Segundo dados de uma pesquisa publicada no domingo pela imprensa peruana, a popularidade do presidente caiu 5 pontos porcentuais entre junho e julho - ela estaria em 36%. A desaprovação ao governo de Humala, segundo a sondagem do instituto GfK, aumentou 2 pontos, chegando a 55%. / AFP e REUTERS

Todos os ministros do Peru apresentaram ontem sua renúncia ao presidente do país, Ollanta Humala, cuja popularidade vem caindo em razão dos conflitos sociais que seu governo enfrenta. Essa é a terceira mudança de gabinete da gestão que completa um ano no sábado, uma situação inédita no Executivo peruano nas últimas décadas. Humala nomeou ontem à noite Juan Jiménez Mayor, ministro da Justiça no gabinete demissionário, como novo chefe do Conselho de ministros no lugar de Oscar Valdés, que comandou a repressão aos protestos no Departamento de Cajamarca. A atuação das forças policiais deixou cinco manifestantes mortos no início do mês e, segundo analistas políticos do Peru, a substituição de Valdés é uma das principais mudanças do governo. Os habitantes da região, onde o governo federal impôs um estado de emergência, têm se manifestado contra um projeto que prevê novas instalações da mineradora Yanacocha - que pertence à empresa americana Newmont - com medo de que fontes de água sejam contaminadas ou sequem. Ao menos 17 pessoas morreram em manifestações populares durante o governo Humala, que enfrenta atualmente 169 conflitos sociais ativos e outros 68 "latentes", segundo informações da Defensoria Pública peruana.Além de Jiménez, advogado especialista em direitos humanos, outro ministro demissionário tinha sido cotado para substituir Valdés: Manuel Pulgar Vidal, do Meio Ambiente. O governador do Departamento de Moquegua, Martín Vizcara, também teria sido cogitado pelo presidente para chefiar o Conselho de Ministros.Humala anunciou ontem à noite seu novo gabinete, mas manteve no cargo o ministro das Finanças, Luis Miguel Castilla, favorito dos investidores, além do ministro das Minas e Energia, Jorge Merino, responsável por um projeto de investimento de US$ 50 bilhões nos gasodutos do principal exportador do mundo. Popularidade. Segundo dados de uma pesquisa publicada no domingo pela imprensa peruana, a popularidade do presidente caiu 5 pontos porcentuais entre junho e julho - ela estaria em 36%. A desaprovação ao governo de Humala, segundo a sondagem do instituto GfK, aumentou 2 pontos, chegando a 55%. / AFP e REUTERS

Todos os ministros do Peru apresentaram ontem sua renúncia ao presidente do país, Ollanta Humala, cuja popularidade vem caindo em razão dos conflitos sociais que seu governo enfrenta. Essa é a terceira mudança de gabinete da gestão que completa um ano no sábado, uma situação inédita no Executivo peruano nas últimas décadas. Humala nomeou ontem à noite Juan Jiménez Mayor, ministro da Justiça no gabinete demissionário, como novo chefe do Conselho de ministros no lugar de Oscar Valdés, que comandou a repressão aos protestos no Departamento de Cajamarca. A atuação das forças policiais deixou cinco manifestantes mortos no início do mês e, segundo analistas políticos do Peru, a substituição de Valdés é uma das principais mudanças do governo. Os habitantes da região, onde o governo federal impôs um estado de emergência, têm se manifestado contra um projeto que prevê novas instalações da mineradora Yanacocha - que pertence à empresa americana Newmont - com medo de que fontes de água sejam contaminadas ou sequem. Ao menos 17 pessoas morreram em manifestações populares durante o governo Humala, que enfrenta atualmente 169 conflitos sociais ativos e outros 68 "latentes", segundo informações da Defensoria Pública peruana.Além de Jiménez, advogado especialista em direitos humanos, outro ministro demissionário tinha sido cotado para substituir Valdés: Manuel Pulgar Vidal, do Meio Ambiente. O governador do Departamento de Moquegua, Martín Vizcara, também teria sido cogitado pelo presidente para chefiar o Conselho de Ministros.Humala anunciou ontem à noite seu novo gabinete, mas manteve no cargo o ministro das Finanças, Luis Miguel Castilla, favorito dos investidores, além do ministro das Minas e Energia, Jorge Merino, responsável por um projeto de investimento de US$ 50 bilhões nos gasodutos do principal exportador do mundo. Popularidade. Segundo dados de uma pesquisa publicada no domingo pela imprensa peruana, a popularidade do presidente caiu 5 pontos porcentuais entre junho e julho - ela estaria em 36%. A desaprovação ao governo de Humala, segundo a sondagem do instituto GfK, aumentou 2 pontos, chegando a 55%. / AFP e REUTERS

Todos os ministros do Peru apresentaram ontem sua renúncia ao presidente do país, Ollanta Humala, cuja popularidade vem caindo em razão dos conflitos sociais que seu governo enfrenta. Essa é a terceira mudança de gabinete da gestão que completa um ano no sábado, uma situação inédita no Executivo peruano nas últimas décadas. Humala nomeou ontem à noite Juan Jiménez Mayor, ministro da Justiça no gabinete demissionário, como novo chefe do Conselho de ministros no lugar de Oscar Valdés, que comandou a repressão aos protestos no Departamento de Cajamarca. A atuação das forças policiais deixou cinco manifestantes mortos no início do mês e, segundo analistas políticos do Peru, a substituição de Valdés é uma das principais mudanças do governo. Os habitantes da região, onde o governo federal impôs um estado de emergência, têm se manifestado contra um projeto que prevê novas instalações da mineradora Yanacocha - que pertence à empresa americana Newmont - com medo de que fontes de água sejam contaminadas ou sequem. Ao menos 17 pessoas morreram em manifestações populares durante o governo Humala, que enfrenta atualmente 169 conflitos sociais ativos e outros 68 "latentes", segundo informações da Defensoria Pública peruana.Além de Jiménez, advogado especialista em direitos humanos, outro ministro demissionário tinha sido cotado para substituir Valdés: Manuel Pulgar Vidal, do Meio Ambiente. O governador do Departamento de Moquegua, Martín Vizcara, também teria sido cogitado pelo presidente para chefiar o Conselho de Ministros.Humala anunciou ontem à noite seu novo gabinete, mas manteve no cargo o ministro das Finanças, Luis Miguel Castilla, favorito dos investidores, além do ministro das Minas e Energia, Jorge Merino, responsável por um projeto de investimento de US$ 50 bilhões nos gasodutos do principal exportador do mundo. Popularidade. Segundo dados de uma pesquisa publicada no domingo pela imprensa peruana, a popularidade do presidente caiu 5 pontos porcentuais entre junho e julho - ela estaria em 36%. A desaprovação ao governo de Humala, segundo a sondagem do instituto GfK, aumentou 2 pontos, chegando a 55%. / AFP e REUTERS

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