Mísseis usados contra sauditas são montados por mulheres e têm inscrições religiosas 


Os houthis recebem armas do Irã – da mesma forma como as forças sauditas têm ao menos 32 fornecedores em 18 países, entre os quais o Brasil

São muitas as formas de fazer chover fogo e aço quente sobre o petróleo da Arábia Saudita. Os houthis recebem armas do Irã – da mesma forma como as forças sauditas têm ao menos 32 fornecedores em 18 países, entre os quais o Brasil. A diferença não é sutil.

Os rebeldes mantêm canais nebulosos com abastecedores da indústria militar iraniana. Riad opera contratos bilionários na área da Defesa – só com os EUA as encomendas negociadas por Donald Trump podem chegar a US$ 110 bilhões até 2027. Nem por isso a ameaça fica menor. Na segunda-feira, 10, o Pentágono pediu cautela a Trump e alertou para riscos de guerra com o Irã . 

Depois do ataque ao complexo de refino de Abqaiq, a Casa Branca anunciou que não precisa de novos motivos para participar de uma retaliação armada. A divergência é quanto ao foco: os americanos creditam ao Irã a ação que cortou 5,7 milhões de barris por dia. Os iemenitas reivindicam a agressão.

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Até ontem, o principal argumento dos EUA eram evidências físicas, fragmentos dos sistemas usados no bombardeio. Seria melhor se houvesse imagens de satélite mostrando a trajetória dos vetores até Abqaiq, uma refinaria do tamanho de uma cidade média, com capacidade para processar cerca de 10 milhões de barris por dia. 

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Durante uma cúpula realizada na Turquia, nesta segunda-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, propôs à Arábia Saudita a compra de sistemas de misseis russos como forma de ‘proteger seu território’. A declaração veio em um momento de tensão, após ataques contra instalações petrolíferas sauditas.

É um alvo precioso, protegido pela artilharia antiaérea saudita formada por camadas. Aparentemente, as malhas dessa rede são muito largas. É provável que tenha passado por ela uma revoada de dez drones armados. O Irã fabrica 12 diferentes tipos dessa classe de aeronaves. Dois deles são jatos, voam rápido. A operação pode ter empregado também mísseis de cruzeiro.

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Cada um dos quatro modelos principais do arsenal do Irã, digitais, é preciso o suficiente para despejar de 200 kg a 450 kg de cargas incendiárias, cobrindo distâncias de 300 km a 2.000 km. Os mísseis saem de linhas de montagem secretas, subterrâneas, distribuídas pelo país. São montados por mulheres e recebem inscrições de súplicas religiosas e profetas islâmicos.

O modelo de drone 'Sammad 3' estacionado no Iêmen Foto: Al-Masirah TV via Reuters

São muitas as formas de fazer chover fogo e aço quente sobre o petróleo da Arábia Saudita. Os houthis recebem armas do Irã – da mesma forma como as forças sauditas têm ao menos 32 fornecedores em 18 países, entre os quais o Brasil. A diferença não é sutil.

Os rebeldes mantêm canais nebulosos com abastecedores da indústria militar iraniana. Riad opera contratos bilionários na área da Defesa – só com os EUA as encomendas negociadas por Donald Trump podem chegar a US$ 110 bilhões até 2027. Nem por isso a ameaça fica menor. Na segunda-feira, 10, o Pentágono pediu cautela a Trump e alertou para riscos de guerra com o Irã . 

Depois do ataque ao complexo de refino de Abqaiq, a Casa Branca anunciou que não precisa de novos motivos para participar de uma retaliação armada. A divergência é quanto ao foco: os americanos creditam ao Irã a ação que cortou 5,7 milhões de barris por dia. Os iemenitas reivindicam a agressão.

Até ontem, o principal argumento dos EUA eram evidências físicas, fragmentos dos sistemas usados no bombardeio. Seria melhor se houvesse imagens de satélite mostrando a trajetória dos vetores até Abqaiq, uma refinaria do tamanho de uma cidade média, com capacidade para processar cerca de 10 milhões de barris por dia. 

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Durante uma cúpula realizada na Turquia, nesta segunda-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, propôs à Arábia Saudita a compra de sistemas de misseis russos como forma de ‘proteger seu território’. A declaração veio em um momento de tensão, após ataques contra instalações petrolíferas sauditas.

É um alvo precioso, protegido pela artilharia antiaérea saudita formada por camadas. Aparentemente, as malhas dessa rede são muito largas. É provável que tenha passado por ela uma revoada de dez drones armados. O Irã fabrica 12 diferentes tipos dessa classe de aeronaves. Dois deles são jatos, voam rápido. A operação pode ter empregado também mísseis de cruzeiro.

Cada um dos quatro modelos principais do arsenal do Irã, digitais, é preciso o suficiente para despejar de 200 kg a 450 kg de cargas incendiárias, cobrindo distâncias de 300 km a 2.000 km. Os mísseis saem de linhas de montagem secretas, subterrâneas, distribuídas pelo país. São montados por mulheres e recebem inscrições de súplicas religiosas e profetas islâmicos.

O modelo de drone 'Sammad 3' estacionado no Iêmen Foto: Al-Masirah TV via Reuters

São muitas as formas de fazer chover fogo e aço quente sobre o petróleo da Arábia Saudita. Os houthis recebem armas do Irã – da mesma forma como as forças sauditas têm ao menos 32 fornecedores em 18 países, entre os quais o Brasil. A diferença não é sutil.

Os rebeldes mantêm canais nebulosos com abastecedores da indústria militar iraniana. Riad opera contratos bilionários na área da Defesa – só com os EUA as encomendas negociadas por Donald Trump podem chegar a US$ 110 bilhões até 2027. Nem por isso a ameaça fica menor. Na segunda-feira, 10, o Pentágono pediu cautela a Trump e alertou para riscos de guerra com o Irã . 

Depois do ataque ao complexo de refino de Abqaiq, a Casa Branca anunciou que não precisa de novos motivos para participar de uma retaliação armada. A divergência é quanto ao foco: os americanos creditam ao Irã a ação que cortou 5,7 milhões de barris por dia. Os iemenitas reivindicam a agressão.

Até ontem, o principal argumento dos EUA eram evidências físicas, fragmentos dos sistemas usados no bombardeio. Seria melhor se houvesse imagens de satélite mostrando a trajetória dos vetores até Abqaiq, uma refinaria do tamanho de uma cidade média, com capacidade para processar cerca de 10 milhões de barris por dia. 

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Durante uma cúpula realizada na Turquia, nesta segunda-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, propôs à Arábia Saudita a compra de sistemas de misseis russos como forma de ‘proteger seu território’. A declaração veio em um momento de tensão, após ataques contra instalações petrolíferas sauditas.

É um alvo precioso, protegido pela artilharia antiaérea saudita formada por camadas. Aparentemente, as malhas dessa rede são muito largas. É provável que tenha passado por ela uma revoada de dez drones armados. O Irã fabrica 12 diferentes tipos dessa classe de aeronaves. Dois deles são jatos, voam rápido. A operação pode ter empregado também mísseis de cruzeiro.

Cada um dos quatro modelos principais do arsenal do Irã, digitais, é preciso o suficiente para despejar de 200 kg a 450 kg de cargas incendiárias, cobrindo distâncias de 300 km a 2.000 km. Os mísseis saem de linhas de montagem secretas, subterrâneas, distribuídas pelo país. São montados por mulheres e recebem inscrições de súplicas religiosas e profetas islâmicos.

O modelo de drone 'Sammad 3' estacionado no Iêmen Foto: Al-Masirah TV via Reuters

São muitas as formas de fazer chover fogo e aço quente sobre o petróleo da Arábia Saudita. Os houthis recebem armas do Irã – da mesma forma como as forças sauditas têm ao menos 32 fornecedores em 18 países, entre os quais o Brasil. A diferença não é sutil.

Os rebeldes mantêm canais nebulosos com abastecedores da indústria militar iraniana. Riad opera contratos bilionários na área da Defesa – só com os EUA as encomendas negociadas por Donald Trump podem chegar a US$ 110 bilhões até 2027. Nem por isso a ameaça fica menor. Na segunda-feira, 10, o Pentágono pediu cautela a Trump e alertou para riscos de guerra com o Irã . 

Depois do ataque ao complexo de refino de Abqaiq, a Casa Branca anunciou que não precisa de novos motivos para participar de uma retaliação armada. A divergência é quanto ao foco: os americanos creditam ao Irã a ação que cortou 5,7 milhões de barris por dia. Os iemenitas reivindicam a agressão.

Até ontem, o principal argumento dos EUA eram evidências físicas, fragmentos dos sistemas usados no bombardeio. Seria melhor se houvesse imagens de satélite mostrando a trajetória dos vetores até Abqaiq, uma refinaria do tamanho de uma cidade média, com capacidade para processar cerca de 10 milhões de barris por dia. 

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É um alvo precioso, protegido pela artilharia antiaérea saudita formada por camadas. Aparentemente, as malhas dessa rede são muito largas. É provável que tenha passado por ela uma revoada de dez drones armados. O Irã fabrica 12 diferentes tipos dessa classe de aeronaves. Dois deles são jatos, voam rápido. A operação pode ter empregado também mísseis de cruzeiro.

Cada um dos quatro modelos principais do arsenal do Irã, digitais, é preciso o suficiente para despejar de 200 kg a 450 kg de cargas incendiárias, cobrindo distâncias de 300 km a 2.000 km. Os mísseis saem de linhas de montagem secretas, subterrâneas, distribuídas pelo país. São montados por mulheres e recebem inscrições de súplicas religiosas e profetas islâmicos.

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