Moçambique tem casos de cólera após ciclone devastar país


País confirma 5 registros da doença, mas governo afirma ser provável que surto esteja em curso; mais de 500 morreram por causa das chuvas

Por Redação
Atualização:

BEIRA, MOÇAMBIQUE - Cerca de 1,85 milhão de moçambicanos atingidos pelo ciclone que devastou Moçambique na semana passada e matou mais de 500 pessoas estão diante de um provável surto de cólera. O alerta foi feito nesta quarta-feira, 27, por autoridades de Moçambique, que sofre com escassez de alimentos, água e itens essenciais. 

Mais de uma semana após o ciclone Idai ter atingido o sul da África, autoridades locais já confirmaram mais de 300 mortes causadas pelos ventos fortes Foto: Denis Onyodi/Red Cross Red Crescent Climate Centre/Handout /Reuters

O último balanço estima que 686 pessoas morreram em Moçambique, Zimbábue e Malauí, principais países atingidos pela tempestade tropical. Em Moçambique, milhares de lares foram destruídos e moradores foram deslocados por uma área de 3 mil quilômetros quadrados – cerca de duas vezes o tamanho da cidade de São Paulo.

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“Haverá mais casos, porque o cólera é uma pandemia. Quando há um caso, podemos temer outros. Estamos pondo em marcha medidas preventivas”, disse o diretor nacional de Saúde, Ussein Isse, em Beira, cidade que foi 90% destruída pela passagem do ciclone.

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As autoridades de Moçambique se preparam para uma epidemia ‘inevitável’ de doenças transmitidas pela água. Enfermidades como cólera podem afetar milhares de sobreviventes.

O cólera se espalha pela contaminação de água ou comida por fezes. Surtos podem se desenvolver rapidamente durante crises em que os sistemas de saneamento entram em colapso. A doença pode matar em horas, caso não haja tratamento. O Idai chegou a Moçambique com ventos de mais de 170 km/h, e foi seguido de fortes chuvas. Sua passagem danificou casas e provocou inundações.

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“Podemos determinar o tamanho, mas não a circunstância. Então estamos trabalhando no solo, resgatando pessoas com auxílio de helicópteros para determinar quais são as necessidades críticas”, disse na quarta-feira, 27, o coordenador do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha), Sebastian Rhodes Stampa.

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O ciclone Idai devastou Moçambique e deixou pelo menos 468 mortos no país. Após mais de uma semana da catástrofe, alguns moradores que permaneciam isolados receberam ajuda pela primeira vez.

Bombeiros de Minas Gerais que trabalharam nas buscas por vítimas em Brumadinho vão a Moçambique ajudar no resgate e nas buscas por vítimas do ciclone. A missão vai contar com 20 militares, especialistas em operações de busca, salvamento e gestão de desastre. O embarque deles está previsto para amanhã./ AFP

BEIRA, MOÇAMBIQUE - Cerca de 1,85 milhão de moçambicanos atingidos pelo ciclone que devastou Moçambique na semana passada e matou mais de 500 pessoas estão diante de um provável surto de cólera. O alerta foi feito nesta quarta-feira, 27, por autoridades de Moçambique, que sofre com escassez de alimentos, água e itens essenciais. 

Mais de uma semana após o ciclone Idai ter atingido o sul da África, autoridades locais já confirmaram mais de 300 mortes causadas pelos ventos fortes Foto: Denis Onyodi/Red Cross Red Crescent Climate Centre/Handout /Reuters

O último balanço estima que 686 pessoas morreram em Moçambique, Zimbábue e Malauí, principais países atingidos pela tempestade tropical. Em Moçambique, milhares de lares foram destruídos e moradores foram deslocados por uma área de 3 mil quilômetros quadrados – cerca de duas vezes o tamanho da cidade de São Paulo.

“Haverá mais casos, porque o cólera é uma pandemia. Quando há um caso, podemos temer outros. Estamos pondo em marcha medidas preventivas”, disse o diretor nacional de Saúde, Ussein Isse, em Beira, cidade que foi 90% destruída pela passagem do ciclone.

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As autoridades de Moçambique se preparam para uma epidemia ‘inevitável’ de doenças transmitidas pela água. Enfermidades como cólera podem afetar milhares de sobreviventes.

O cólera se espalha pela contaminação de água ou comida por fezes. Surtos podem se desenvolver rapidamente durante crises em que os sistemas de saneamento entram em colapso. A doença pode matar em horas, caso não haja tratamento. O Idai chegou a Moçambique com ventos de mais de 170 km/h, e foi seguido de fortes chuvas. Sua passagem danificou casas e provocou inundações.

“Podemos determinar o tamanho, mas não a circunstância. Então estamos trabalhando no solo, resgatando pessoas com auxílio de helicópteros para determinar quais são as necessidades críticas”, disse na quarta-feira, 27, o coordenador do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha), Sebastian Rhodes Stampa.

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O ciclone Idai devastou Moçambique e deixou pelo menos 468 mortos no país. Após mais de uma semana da catástrofe, alguns moradores que permaneciam isolados receberam ajuda pela primeira vez.

Bombeiros de Minas Gerais que trabalharam nas buscas por vítimas em Brumadinho vão a Moçambique ajudar no resgate e nas buscas por vítimas do ciclone. A missão vai contar com 20 militares, especialistas em operações de busca, salvamento e gestão de desastre. O embarque deles está previsto para amanhã./ AFP

BEIRA, MOÇAMBIQUE - Cerca de 1,85 milhão de moçambicanos atingidos pelo ciclone que devastou Moçambique na semana passada e matou mais de 500 pessoas estão diante de um provável surto de cólera. O alerta foi feito nesta quarta-feira, 27, por autoridades de Moçambique, que sofre com escassez de alimentos, água e itens essenciais. 

Mais de uma semana após o ciclone Idai ter atingido o sul da África, autoridades locais já confirmaram mais de 300 mortes causadas pelos ventos fortes Foto: Denis Onyodi/Red Cross Red Crescent Climate Centre/Handout /Reuters

O último balanço estima que 686 pessoas morreram em Moçambique, Zimbábue e Malauí, principais países atingidos pela tempestade tropical. Em Moçambique, milhares de lares foram destruídos e moradores foram deslocados por uma área de 3 mil quilômetros quadrados – cerca de duas vezes o tamanho da cidade de São Paulo.

“Haverá mais casos, porque o cólera é uma pandemia. Quando há um caso, podemos temer outros. Estamos pondo em marcha medidas preventivas”, disse o diretor nacional de Saúde, Ussein Isse, em Beira, cidade que foi 90% destruída pela passagem do ciclone.

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As autoridades de Moçambique se preparam para uma epidemia ‘inevitável’ de doenças transmitidas pela água. Enfermidades como cólera podem afetar milhares de sobreviventes.

O cólera se espalha pela contaminação de água ou comida por fezes. Surtos podem se desenvolver rapidamente durante crises em que os sistemas de saneamento entram em colapso. A doença pode matar em horas, caso não haja tratamento. O Idai chegou a Moçambique com ventos de mais de 170 km/h, e foi seguido de fortes chuvas. Sua passagem danificou casas e provocou inundações.

“Podemos determinar o tamanho, mas não a circunstância. Então estamos trabalhando no solo, resgatando pessoas com auxílio de helicópteros para determinar quais são as necessidades críticas”, disse na quarta-feira, 27, o coordenador do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha), Sebastian Rhodes Stampa.

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O ciclone Idai devastou Moçambique e deixou pelo menos 468 mortos no país. Após mais de uma semana da catástrofe, alguns moradores que permaneciam isolados receberam ajuda pela primeira vez.

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BEIRA, MOÇAMBIQUE - Cerca de 1,85 milhão de moçambicanos atingidos pelo ciclone que devastou Moçambique na semana passada e matou mais de 500 pessoas estão diante de um provável surto de cólera. O alerta foi feito nesta quarta-feira, 27, por autoridades de Moçambique, que sofre com escassez de alimentos, água e itens essenciais. 

Mais de uma semana após o ciclone Idai ter atingido o sul da África, autoridades locais já confirmaram mais de 300 mortes causadas pelos ventos fortes Foto: Denis Onyodi/Red Cross Red Crescent Climate Centre/Handout /Reuters

O último balanço estima que 686 pessoas morreram em Moçambique, Zimbábue e Malauí, principais países atingidos pela tempestade tropical. Em Moçambique, milhares de lares foram destruídos e moradores foram deslocados por uma área de 3 mil quilômetros quadrados – cerca de duas vezes o tamanho da cidade de São Paulo.

“Haverá mais casos, porque o cólera é uma pandemia. Quando há um caso, podemos temer outros. Estamos pondo em marcha medidas preventivas”, disse o diretor nacional de Saúde, Ussein Isse, em Beira, cidade que foi 90% destruída pela passagem do ciclone.

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O cólera se espalha pela contaminação de água ou comida por fezes. Surtos podem se desenvolver rapidamente durante crises em que os sistemas de saneamento entram em colapso. A doença pode matar em horas, caso não haja tratamento. O Idai chegou a Moçambique com ventos de mais de 170 km/h, e foi seguido de fortes chuvas. Sua passagem danificou casas e provocou inundações.

“Podemos determinar o tamanho, mas não a circunstância. Então estamos trabalhando no solo, resgatando pessoas com auxílio de helicópteros para determinar quais são as necessidades críticas”, disse na quarta-feira, 27, o coordenador do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha), Sebastian Rhodes Stampa.

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Bombeiros de Minas Gerais que trabalharam nas buscas por vítimas em Brumadinho vão a Moçambique ajudar no resgate e nas buscas por vítimas do ciclone. A missão vai contar com 20 militares, especialistas em operações de busca, salvamento e gestão de desastre. O embarque deles está previsto para amanhã./ AFP

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