Morte de ativista foi estopim


SELMA, EUA - O movimento pelos direitos de voto no Alabama começou a ser construído em 1963, mas o estopim para a realização da marcha a Montgomery foi o assassinato do ativista Jimmie Lee Jackson por um policial, em fevereiro de 1965, em uma cena que aparece no filme Selma, de Ava DuVernay.

Por Cláudia Trevisan

Jackson participava de um protesto noturno pelo direito de voto na cidade vizinha de Marion, acompanhado por sua mãe e seu avô. Quando a violência contra os manifestantes teve início, os três se refugiaram em um restaurante, onde foram seguidos por policiais. Jackson levou dois tiros à queima roupa e morreu.

Indicado para o Oscar de Melhor Filme neste ano, Selma foi exibido na cidade no cinema Walton, que até o fim dos anos 60 separava brancos e negros. “Tínhamos de sentar na parte de cima. Se houvesse uma emergência, os brancos poderiam sair antes”, lembrou Dianne Harris, que participou da marcha. Produtora e atriz do filme, Oprah Winfrey financiou os ingressos para que os interessados pudessem ver o filme de graça. “Foi um prazer ver o filme e me sentar onde eu quisesse”, disse Dianne.

Selma está sendo exibido em escolas, em uma tentativa de educar os jovens de hoje sobre os sacrifícios feitos pela geração de seus pais e avós para que negros pudessem votar.

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Passados 50 anos, a participação dos afro-americanos em eleições locais é bem inferior à dos brancos, o que leva a distorções como a de Ferguson, onde Michael Brown foi morto por um policial no ano passado. Apesar de a maioria da população da cidade ser negra, quase todos os cargos públicos são ocupados por brancos.

Dos 20 mil habitantes de Selma, 70% são afro-americanos. Apesar disso, a cidade só elegeu um prefeito negro no ano 2000. “Não votamos como deveríamos”, avaliou Dianne.

O movimento de Selma foi crucial para a aprovação do Ato dos Direitos de Voto. A proposta foi enviada ao Congresso pelo presidente Lyndon Johnson no dia 15 de março, em resposta à violência das autoridades do Alabama. No dia 6 de agosto, Johnson sancionou a lei, que proibia os Estados do sul de discriminar os eleitores negros.

Jackson participava de um protesto noturno pelo direito de voto na cidade vizinha de Marion, acompanhado por sua mãe e seu avô. Quando a violência contra os manifestantes teve início, os três se refugiaram em um restaurante, onde foram seguidos por policiais. Jackson levou dois tiros à queima roupa e morreu.

Indicado para o Oscar de Melhor Filme neste ano, Selma foi exibido na cidade no cinema Walton, que até o fim dos anos 60 separava brancos e negros. “Tínhamos de sentar na parte de cima. Se houvesse uma emergência, os brancos poderiam sair antes”, lembrou Dianne Harris, que participou da marcha. Produtora e atriz do filme, Oprah Winfrey financiou os ingressos para que os interessados pudessem ver o filme de graça. “Foi um prazer ver o filme e me sentar onde eu quisesse”, disse Dianne.

Selma está sendo exibido em escolas, em uma tentativa de educar os jovens de hoje sobre os sacrifícios feitos pela geração de seus pais e avós para que negros pudessem votar.

Passados 50 anos, a participação dos afro-americanos em eleições locais é bem inferior à dos brancos, o que leva a distorções como a de Ferguson, onde Michael Brown foi morto por um policial no ano passado. Apesar de a maioria da população da cidade ser negra, quase todos os cargos públicos são ocupados por brancos.

Dos 20 mil habitantes de Selma, 70% são afro-americanos. Apesar disso, a cidade só elegeu um prefeito negro no ano 2000. “Não votamos como deveríamos”, avaliou Dianne.

O movimento de Selma foi crucial para a aprovação do Ato dos Direitos de Voto. A proposta foi enviada ao Congresso pelo presidente Lyndon Johnson no dia 15 de março, em resposta à violência das autoridades do Alabama. No dia 6 de agosto, Johnson sancionou a lei, que proibia os Estados do sul de discriminar os eleitores negros.

Jackson participava de um protesto noturno pelo direito de voto na cidade vizinha de Marion, acompanhado por sua mãe e seu avô. Quando a violência contra os manifestantes teve início, os três se refugiaram em um restaurante, onde foram seguidos por policiais. Jackson levou dois tiros à queima roupa e morreu.

Indicado para o Oscar de Melhor Filme neste ano, Selma foi exibido na cidade no cinema Walton, que até o fim dos anos 60 separava brancos e negros. “Tínhamos de sentar na parte de cima. Se houvesse uma emergência, os brancos poderiam sair antes”, lembrou Dianne Harris, que participou da marcha. Produtora e atriz do filme, Oprah Winfrey financiou os ingressos para que os interessados pudessem ver o filme de graça. “Foi um prazer ver o filme e me sentar onde eu quisesse”, disse Dianne.

Selma está sendo exibido em escolas, em uma tentativa de educar os jovens de hoje sobre os sacrifícios feitos pela geração de seus pais e avós para que negros pudessem votar.

Passados 50 anos, a participação dos afro-americanos em eleições locais é bem inferior à dos brancos, o que leva a distorções como a de Ferguson, onde Michael Brown foi morto por um policial no ano passado. Apesar de a maioria da população da cidade ser negra, quase todos os cargos públicos são ocupados por brancos.

Dos 20 mil habitantes de Selma, 70% são afro-americanos. Apesar disso, a cidade só elegeu um prefeito negro no ano 2000. “Não votamos como deveríamos”, avaliou Dianne.

O movimento de Selma foi crucial para a aprovação do Ato dos Direitos de Voto. A proposta foi enviada ao Congresso pelo presidente Lyndon Johnson no dia 15 de março, em resposta à violência das autoridades do Alabama. No dia 6 de agosto, Johnson sancionou a lei, que proibia os Estados do sul de discriminar os eleitores negros.

Jackson participava de um protesto noturno pelo direito de voto na cidade vizinha de Marion, acompanhado por sua mãe e seu avô. Quando a violência contra os manifestantes teve início, os três se refugiaram em um restaurante, onde foram seguidos por policiais. Jackson levou dois tiros à queima roupa e morreu.

Indicado para o Oscar de Melhor Filme neste ano, Selma foi exibido na cidade no cinema Walton, que até o fim dos anos 60 separava brancos e negros. “Tínhamos de sentar na parte de cima. Se houvesse uma emergência, os brancos poderiam sair antes”, lembrou Dianne Harris, que participou da marcha. Produtora e atriz do filme, Oprah Winfrey financiou os ingressos para que os interessados pudessem ver o filme de graça. “Foi um prazer ver o filme e me sentar onde eu quisesse”, disse Dianne.

Selma está sendo exibido em escolas, em uma tentativa de educar os jovens de hoje sobre os sacrifícios feitos pela geração de seus pais e avós para que negros pudessem votar.

Passados 50 anos, a participação dos afro-americanos em eleições locais é bem inferior à dos brancos, o que leva a distorções como a de Ferguson, onde Michael Brown foi morto por um policial no ano passado. Apesar de a maioria da população da cidade ser negra, quase todos os cargos públicos são ocupados por brancos.

Dos 20 mil habitantes de Selma, 70% são afro-americanos. Apesar disso, a cidade só elegeu um prefeito negro no ano 2000. “Não votamos como deveríamos”, avaliou Dianne.

O movimento de Selma foi crucial para a aprovação do Ato dos Direitos de Voto. A proposta foi enviada ao Congresso pelo presidente Lyndon Johnson no dia 15 de março, em resposta à violência das autoridades do Alabama. No dia 6 de agosto, Johnson sancionou a lei, que proibia os Estados do sul de discriminar os eleitores negros.

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