PARIS - Uma mulher que tinha acabado de deixar o hospital psiquiátrico foi formalmente acusada nesta sexta-feira, 8, de provocar o incêndio em um edifício residencial de Paris que deixou 10 mortos e 96 feridos na terça-feira, 5.
A promotoria de Paris explicou que a suspeita, atualmente sob custódia em dependências psiquiátricas da polícia, foi acusada de “incêndio resultante em morte".
As chamas que atingiram o edifício no 16º distrito, área nobre da capital francesa, foram as mais letais em Paris em quase 14 anos.
A suspeita, Essia B., tem cerca de 40 anos e era moradora do prédio. A acusada já foi internada diversas vezes em hospitais psiquiátricos na última década.
Seis dias antes do incêndio, um médico a declarou a suspeita ‘apta’ após 12 dias internada, e concedeu a permissão para ela sair da clínica, explicou o promotor Remy Heitz.
A suspeita havia mantido repetidas discussões com um vizinho, bombeiro, pouco antes do incêndio. De acordo com a polícia, ela estava embriagada e tentando colocar fogo em um carro quando foi detida.
Estava "embriagada quando foi detida e tentando colocar fogo em um carro", disse a polícia. / AFP