Na Colômbia, preocupação com Amazonas


Governo reforçou medidas de prevenção, temendo um surto no país após morte de um colombiano vítima da variante brasileira do coronavírus

Por João Renato Jácome
Atualização:

RIO BRANCO - Com a morte de um colombiano, vítima da variante P1 do coronavírus, o governo da Colômbia reforçou as medidas de prevenção, temendo um surto no país. A morte do idoso foi confirmada pelo Instituto Nacional de Saúde da Colômbia, no dia 12, e causou um corre-corre entre as autoridades preocupadas com a chegada da cepa brasileira – como a vítima não havia saído da Colômbia, a infecção ocorreu por meio de transmissão local.

A infecção foi detectada ainda em janeiro, mas após análise e investigação do governo, só foi possível anunciar a infecção pela variante em março, quase dois meses depois da morte do idoso. A variante é apontada como a responsável por causar o colapso do sistema de saúde de Manaus (AM), que em janeiro deste ano não suportou a demanda.

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Temendo a nova tipagem viral, a auxiliar de serviços gerais Ana Parra, de 50 anos, que vive em Letícia, fronteira com o Brasil, afirma que a população está aterrorizada, principalmente após a confirmação da primeira morte.

“Esse vírus é muito mais forte e letal. Tememos que chegue, porque o governo do Brasil não consegue controlar a pandemia”, diz Ana Parra, moradora de Letícia, na Colômbia Foto: Arquivo pessoal

“Temos muito medo, porque esse vírus, ao que tudo indica, e os jornalistas estão mostrando todos os dias, é muito mais forte e mais letal. Tememos que ele chegue até nossa casa, logo esse vírus brasileiro, porque o governo do Brasil não consegue controlar a pandemia aí, e agora esse mal pode vir para o nosso país, e matar mais pessoas”, desabafa a colombiana.

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O que chama a atenção de Parra, é que apesar de estar com a covid-19, parte da população ignora o fato de que a doença pode matar, e trata a doença como uma “simples gripe”. Isso, segundo Ana Parra, é um pouco do que tem agravado a situação na Colômbia, onde mais de 60 mil mortes pela doença já foram registradas.

“Estamos pensando em tudo isso, porque muita gente está morrendo aqui na Colômbia, e já teve um caso de morte por conta dessa variação, de mutação do coronavírus. Não quero nem imaginar ser contaminada por ele, ou que alguém da minha casa seja. Esta mutação é muito séria, mas muita gente acha que não. É preciso acreditar que sim”, diz ela.

O medo da nova variante atinge também a família de Líbia Payrrado, que vive com outras cinco pessoas em Letícia. Ela trabalha na assistência local aos doentes e conta que muitos jovens estão se infectando. Segundo Líbia, a variante P1 já circula há semanas na cidade. “Estamos em isolamento total. O comércio está 80% fechado. A cada dia está morrendo mais gente. Estive muito doente, e estou muito preocupada.”

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Na sexta-feira, durante pronunciamento, o vice-ministro da Saúde da Colômbia, Luís Alexandre Moscoso, revelou que há um aumento nos casos positivos e elevação nas internações em UTI, obrigando o governo a manter as medidas de isolamento e restrição comercial “para evitar uma nova curva de contágio”, como aconteceu entre os meses de julho e agosto e entre dezembro e janeiro deste ano. 

RIO BRANCO - Com a morte de um colombiano, vítima da variante P1 do coronavírus, o governo da Colômbia reforçou as medidas de prevenção, temendo um surto no país. A morte do idoso foi confirmada pelo Instituto Nacional de Saúde da Colômbia, no dia 12, e causou um corre-corre entre as autoridades preocupadas com a chegada da cepa brasileira – como a vítima não havia saído da Colômbia, a infecção ocorreu por meio de transmissão local.

A infecção foi detectada ainda em janeiro, mas após análise e investigação do governo, só foi possível anunciar a infecção pela variante em março, quase dois meses depois da morte do idoso. A variante é apontada como a responsável por causar o colapso do sistema de saúde de Manaus (AM), que em janeiro deste ano não suportou a demanda.

Temendo a nova tipagem viral, a auxiliar de serviços gerais Ana Parra, de 50 anos, que vive em Letícia, fronteira com o Brasil, afirma que a população está aterrorizada, principalmente após a confirmação da primeira morte.

“Esse vírus é muito mais forte e letal. Tememos que chegue, porque o governo do Brasil não consegue controlar a pandemia”, diz Ana Parra, moradora de Letícia, na Colômbia Foto: Arquivo pessoal

“Temos muito medo, porque esse vírus, ao que tudo indica, e os jornalistas estão mostrando todos os dias, é muito mais forte e mais letal. Tememos que ele chegue até nossa casa, logo esse vírus brasileiro, porque o governo do Brasil não consegue controlar a pandemia aí, e agora esse mal pode vir para o nosso país, e matar mais pessoas”, desabafa a colombiana.

O que chama a atenção de Parra, é que apesar de estar com a covid-19, parte da população ignora o fato de que a doença pode matar, e trata a doença como uma “simples gripe”. Isso, segundo Ana Parra, é um pouco do que tem agravado a situação na Colômbia, onde mais de 60 mil mortes pela doença já foram registradas.

“Estamos pensando em tudo isso, porque muita gente está morrendo aqui na Colômbia, e já teve um caso de morte por conta dessa variação, de mutação do coronavírus. Não quero nem imaginar ser contaminada por ele, ou que alguém da minha casa seja. Esta mutação é muito séria, mas muita gente acha que não. É preciso acreditar que sim”, diz ela.

O medo da nova variante atinge também a família de Líbia Payrrado, que vive com outras cinco pessoas em Letícia. Ela trabalha na assistência local aos doentes e conta que muitos jovens estão se infectando. Segundo Líbia, a variante P1 já circula há semanas na cidade. “Estamos em isolamento total. O comércio está 80% fechado. A cada dia está morrendo mais gente. Estive muito doente, e estou muito preocupada.”

Na sexta-feira, durante pronunciamento, o vice-ministro da Saúde da Colômbia, Luís Alexandre Moscoso, revelou que há um aumento nos casos positivos e elevação nas internações em UTI, obrigando o governo a manter as medidas de isolamento e restrição comercial “para evitar uma nova curva de contágio”, como aconteceu entre os meses de julho e agosto e entre dezembro e janeiro deste ano. 

RIO BRANCO - Com a morte de um colombiano, vítima da variante P1 do coronavírus, o governo da Colômbia reforçou as medidas de prevenção, temendo um surto no país. A morte do idoso foi confirmada pelo Instituto Nacional de Saúde da Colômbia, no dia 12, e causou um corre-corre entre as autoridades preocupadas com a chegada da cepa brasileira – como a vítima não havia saído da Colômbia, a infecção ocorreu por meio de transmissão local.

A infecção foi detectada ainda em janeiro, mas após análise e investigação do governo, só foi possível anunciar a infecção pela variante em março, quase dois meses depois da morte do idoso. A variante é apontada como a responsável por causar o colapso do sistema de saúde de Manaus (AM), que em janeiro deste ano não suportou a demanda.

Temendo a nova tipagem viral, a auxiliar de serviços gerais Ana Parra, de 50 anos, que vive em Letícia, fronteira com o Brasil, afirma que a população está aterrorizada, principalmente após a confirmação da primeira morte.

“Esse vírus é muito mais forte e letal. Tememos que chegue, porque o governo do Brasil não consegue controlar a pandemia”, diz Ana Parra, moradora de Letícia, na Colômbia Foto: Arquivo pessoal

“Temos muito medo, porque esse vírus, ao que tudo indica, e os jornalistas estão mostrando todos os dias, é muito mais forte e mais letal. Tememos que ele chegue até nossa casa, logo esse vírus brasileiro, porque o governo do Brasil não consegue controlar a pandemia aí, e agora esse mal pode vir para o nosso país, e matar mais pessoas”, desabafa a colombiana.

O que chama a atenção de Parra, é que apesar de estar com a covid-19, parte da população ignora o fato de que a doença pode matar, e trata a doença como uma “simples gripe”. Isso, segundo Ana Parra, é um pouco do que tem agravado a situação na Colômbia, onde mais de 60 mil mortes pela doença já foram registradas.

“Estamos pensando em tudo isso, porque muita gente está morrendo aqui na Colômbia, e já teve um caso de morte por conta dessa variação, de mutação do coronavírus. Não quero nem imaginar ser contaminada por ele, ou que alguém da minha casa seja. Esta mutação é muito séria, mas muita gente acha que não. É preciso acreditar que sim”, diz ela.

O medo da nova variante atinge também a família de Líbia Payrrado, que vive com outras cinco pessoas em Letícia. Ela trabalha na assistência local aos doentes e conta que muitos jovens estão se infectando. Segundo Líbia, a variante P1 já circula há semanas na cidade. “Estamos em isolamento total. O comércio está 80% fechado. A cada dia está morrendo mais gente. Estive muito doente, e estou muito preocupada.”

Na sexta-feira, durante pronunciamento, o vice-ministro da Saúde da Colômbia, Luís Alexandre Moscoso, revelou que há um aumento nos casos positivos e elevação nas internações em UTI, obrigando o governo a manter as medidas de isolamento e restrição comercial “para evitar uma nova curva de contágio”, como aconteceu entre os meses de julho e agosto e entre dezembro e janeiro deste ano. 

RIO BRANCO - Com a morte de um colombiano, vítima da variante P1 do coronavírus, o governo da Colômbia reforçou as medidas de prevenção, temendo um surto no país. A morte do idoso foi confirmada pelo Instituto Nacional de Saúde da Colômbia, no dia 12, e causou um corre-corre entre as autoridades preocupadas com a chegada da cepa brasileira – como a vítima não havia saído da Colômbia, a infecção ocorreu por meio de transmissão local.

A infecção foi detectada ainda em janeiro, mas após análise e investigação do governo, só foi possível anunciar a infecção pela variante em março, quase dois meses depois da morte do idoso. A variante é apontada como a responsável por causar o colapso do sistema de saúde de Manaus (AM), que em janeiro deste ano não suportou a demanda.

Temendo a nova tipagem viral, a auxiliar de serviços gerais Ana Parra, de 50 anos, que vive em Letícia, fronteira com o Brasil, afirma que a população está aterrorizada, principalmente após a confirmação da primeira morte.

“Esse vírus é muito mais forte e letal. Tememos que chegue, porque o governo do Brasil não consegue controlar a pandemia”, diz Ana Parra, moradora de Letícia, na Colômbia Foto: Arquivo pessoal

“Temos muito medo, porque esse vírus, ao que tudo indica, e os jornalistas estão mostrando todos os dias, é muito mais forte e mais letal. Tememos que ele chegue até nossa casa, logo esse vírus brasileiro, porque o governo do Brasil não consegue controlar a pandemia aí, e agora esse mal pode vir para o nosso país, e matar mais pessoas”, desabafa a colombiana.

O que chama a atenção de Parra, é que apesar de estar com a covid-19, parte da população ignora o fato de que a doença pode matar, e trata a doença como uma “simples gripe”. Isso, segundo Ana Parra, é um pouco do que tem agravado a situação na Colômbia, onde mais de 60 mil mortes pela doença já foram registradas.

“Estamos pensando em tudo isso, porque muita gente está morrendo aqui na Colômbia, e já teve um caso de morte por conta dessa variação, de mutação do coronavírus. Não quero nem imaginar ser contaminada por ele, ou que alguém da minha casa seja. Esta mutação é muito séria, mas muita gente acha que não. É preciso acreditar que sim”, diz ela.

O medo da nova variante atinge também a família de Líbia Payrrado, que vive com outras cinco pessoas em Letícia. Ela trabalha na assistência local aos doentes e conta que muitos jovens estão se infectando. Segundo Líbia, a variante P1 já circula há semanas na cidade. “Estamos em isolamento total. O comércio está 80% fechado. A cada dia está morrendo mais gente. Estive muito doente, e estou muito preocupada.”

Na sexta-feira, durante pronunciamento, o vice-ministro da Saúde da Colômbia, Luís Alexandre Moscoso, revelou que há um aumento nos casos positivos e elevação nas internações em UTI, obrigando o governo a manter as medidas de isolamento e restrição comercial “para evitar uma nova curva de contágio”, como aconteceu entre os meses de julho e agosto e entre dezembro e janeiro deste ano. 

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