Na França, 5 das 12 refinarias reabrem após greve


Manifestantes negociam com o governo, mas garantem que 'protestos ocorrerão de outras formas'

Caminhões voltam a ser abastecidos nas refinarias.

 

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PARIS - Cinco das 12 refinarias da França voltaram a operar nesta terça-feira, 26, após um período em que greves provocaram seu fechamento e a falta de combustíveis no país. "Nós temos agora cinco refinarias que decidiram retomar o trabalho", disse à imprensa o ministro do Interior, Brice Hortefeux, após um encontro com outros ministros. "Isso significa que o retorno ao normal é gradual, mas constante," acrescentou.

 

Veja também: Galeria de fotos: Protestos na França Entenda: Reforma na previdência motiva greve Gilles Lapouge: A revolta dos jovensEspecial: Veja o histórico de manifestações na França

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A França tem sofrido com a falta de combustível desde o início dos protestos nacionais dos trabalhadores. Até 25% dos postos ficaram sem gasolina neste mês. A intenção dos manifestantes é barrar a reforma previdenciária defendida pelo governo, que deve aumentar a idade mínima para aposentadoria no país de 60 para 62 anos. O texto está nos últimos passos de sua tramitação no Legislativo.

 

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Os primeiros trabalhadores da refinaria começaram a encerrar a paralisação na segunda-feira, mas ainda deve demorar alguns dias para que as operações das refinarias voltem à capacidade total. "O feriado de 1º de novembro é uma preocupação, mas medidas foram tomadas para superar isso", disse Hortefeux.

 

No auge das paralisações, na semana passada, o governo ordenou que a polícia rompesse as barreiras dos manifestantes em depósitos de combustível, além de buscar decisões legais para forçar parte do pessoal em greve a voltar ao trabalho. "Se nós tivermos que realizar novas requisições (judiciais), não iremos hesitar nisso", garantiu Hortefeux.

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No complexo portuário de Fos-Lavera, a greve dos trabalhadores chegou ao seu 30º dia. Nesse caso, os trabalhadores também são contra a reforma previdenciária, mas pedem ainda mudanças no gerenciamento da área. Há muitos navios-tanque que transportam petróleo e passam por esse complexo em Marselha, no sul do país.

 

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Negociações

 

A ministra das Finanças, Christine Lagarde, elogiou a disposição de um dos grandes sindicatos de iniciar a discussão de outras questões. "Acho que o ânimo (das mobilizações) está mudando. Cumprimento tanto a retomada da razão como do diálogo", destacou Lagarde em entrevista à emissora Radio Classique.

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A ministra se referiu à iniciativa da Confederação Francesa de Trabalhadores (CFDT) de abrir negociações sobre o emprego dos jovens e dos trabalhadores de idade avançada. "É realmente um passo positivo. Acredito que seja algo muito bom".

 

O secretário-geral da CFDT, François Cherèque, pediu na noite da segunda "uma negociação sobre o emprego dos jovens e dos mais velhos", em uma transmissão televisiva na qual a presidente da entidade patronal Medef, Laurence Parisot, respondeu que estava de acordo.

 

O líder da Confederação Geral do Trabalho (CGT), Bernard Thibault, que também participava desse programa de debate, garantiu que os protestos "continuarão", mas de "outras formas".

Caminhões voltam a ser abastecidos nas refinarias.

 

PARIS - Cinco das 12 refinarias da França voltaram a operar nesta terça-feira, 26, após um período em que greves provocaram seu fechamento e a falta de combustíveis no país. "Nós temos agora cinco refinarias que decidiram retomar o trabalho", disse à imprensa o ministro do Interior, Brice Hortefeux, após um encontro com outros ministros. "Isso significa que o retorno ao normal é gradual, mas constante," acrescentou.

 

Veja também: Galeria de fotos: Protestos na França Entenda: Reforma na previdência motiva greve Gilles Lapouge: A revolta dos jovensEspecial: Veja o histórico de manifestações na França

 

A França tem sofrido com a falta de combustível desde o início dos protestos nacionais dos trabalhadores. Até 25% dos postos ficaram sem gasolina neste mês. A intenção dos manifestantes é barrar a reforma previdenciária defendida pelo governo, que deve aumentar a idade mínima para aposentadoria no país de 60 para 62 anos. O texto está nos últimos passos de sua tramitação no Legislativo.

 

Os primeiros trabalhadores da refinaria começaram a encerrar a paralisação na segunda-feira, mas ainda deve demorar alguns dias para que as operações das refinarias voltem à capacidade total. "O feriado de 1º de novembro é uma preocupação, mas medidas foram tomadas para superar isso", disse Hortefeux.

 

No auge das paralisações, na semana passada, o governo ordenou que a polícia rompesse as barreiras dos manifestantes em depósitos de combustível, além de buscar decisões legais para forçar parte do pessoal em greve a voltar ao trabalho. "Se nós tivermos que realizar novas requisições (judiciais), não iremos hesitar nisso", garantiu Hortefeux.

 

No complexo portuário de Fos-Lavera, a greve dos trabalhadores chegou ao seu 30º dia. Nesse caso, os trabalhadores também são contra a reforma previdenciária, mas pedem ainda mudanças no gerenciamento da área. Há muitos navios-tanque que transportam petróleo e passam por esse complexo em Marselha, no sul do país.

 

Negociações

 

A ministra das Finanças, Christine Lagarde, elogiou a disposição de um dos grandes sindicatos de iniciar a discussão de outras questões. "Acho que o ânimo (das mobilizações) está mudando. Cumprimento tanto a retomada da razão como do diálogo", destacou Lagarde em entrevista à emissora Radio Classique.

 

A ministra se referiu à iniciativa da Confederação Francesa de Trabalhadores (CFDT) de abrir negociações sobre o emprego dos jovens e dos trabalhadores de idade avançada. "É realmente um passo positivo. Acredito que seja algo muito bom".

 

O secretário-geral da CFDT, François Cherèque, pediu na noite da segunda "uma negociação sobre o emprego dos jovens e dos mais velhos", em uma transmissão televisiva na qual a presidente da entidade patronal Medef, Laurence Parisot, respondeu que estava de acordo.

 

O líder da Confederação Geral do Trabalho (CGT), Bernard Thibault, que também participava desse programa de debate, garantiu que os protestos "continuarão", mas de "outras formas".

Caminhões voltam a ser abastecidos nas refinarias.

 

PARIS - Cinco das 12 refinarias da França voltaram a operar nesta terça-feira, 26, após um período em que greves provocaram seu fechamento e a falta de combustíveis no país. "Nós temos agora cinco refinarias que decidiram retomar o trabalho", disse à imprensa o ministro do Interior, Brice Hortefeux, após um encontro com outros ministros. "Isso significa que o retorno ao normal é gradual, mas constante," acrescentou.

 

Veja também: Galeria de fotos: Protestos na França Entenda: Reforma na previdência motiva greve Gilles Lapouge: A revolta dos jovensEspecial: Veja o histórico de manifestações na França

 

A França tem sofrido com a falta de combustível desde o início dos protestos nacionais dos trabalhadores. Até 25% dos postos ficaram sem gasolina neste mês. A intenção dos manifestantes é barrar a reforma previdenciária defendida pelo governo, que deve aumentar a idade mínima para aposentadoria no país de 60 para 62 anos. O texto está nos últimos passos de sua tramitação no Legislativo.

 

Os primeiros trabalhadores da refinaria começaram a encerrar a paralisação na segunda-feira, mas ainda deve demorar alguns dias para que as operações das refinarias voltem à capacidade total. "O feriado de 1º de novembro é uma preocupação, mas medidas foram tomadas para superar isso", disse Hortefeux.

 

No auge das paralisações, na semana passada, o governo ordenou que a polícia rompesse as barreiras dos manifestantes em depósitos de combustível, além de buscar decisões legais para forçar parte do pessoal em greve a voltar ao trabalho. "Se nós tivermos que realizar novas requisições (judiciais), não iremos hesitar nisso", garantiu Hortefeux.

 

No complexo portuário de Fos-Lavera, a greve dos trabalhadores chegou ao seu 30º dia. Nesse caso, os trabalhadores também são contra a reforma previdenciária, mas pedem ainda mudanças no gerenciamento da área. Há muitos navios-tanque que transportam petróleo e passam por esse complexo em Marselha, no sul do país.

 

Negociações

 

A ministra das Finanças, Christine Lagarde, elogiou a disposição de um dos grandes sindicatos de iniciar a discussão de outras questões. "Acho que o ânimo (das mobilizações) está mudando. Cumprimento tanto a retomada da razão como do diálogo", destacou Lagarde em entrevista à emissora Radio Classique.

 

A ministra se referiu à iniciativa da Confederação Francesa de Trabalhadores (CFDT) de abrir negociações sobre o emprego dos jovens e dos trabalhadores de idade avançada. "É realmente um passo positivo. Acredito que seja algo muito bom".

 

O secretário-geral da CFDT, François Cherèque, pediu na noite da segunda "uma negociação sobre o emprego dos jovens e dos mais velhos", em uma transmissão televisiva na qual a presidente da entidade patronal Medef, Laurence Parisot, respondeu que estava de acordo.

 

O líder da Confederação Geral do Trabalho (CGT), Bernard Thibault, que também participava desse programa de debate, garantiu que os protestos "continuarão", mas de "outras formas".

Caminhões voltam a ser abastecidos nas refinarias.

 

PARIS - Cinco das 12 refinarias da França voltaram a operar nesta terça-feira, 26, após um período em que greves provocaram seu fechamento e a falta de combustíveis no país. "Nós temos agora cinco refinarias que decidiram retomar o trabalho", disse à imprensa o ministro do Interior, Brice Hortefeux, após um encontro com outros ministros. "Isso significa que o retorno ao normal é gradual, mas constante," acrescentou.

 

Veja também: Galeria de fotos: Protestos na França Entenda: Reforma na previdência motiva greve Gilles Lapouge: A revolta dos jovensEspecial: Veja o histórico de manifestações na França

 

A França tem sofrido com a falta de combustível desde o início dos protestos nacionais dos trabalhadores. Até 25% dos postos ficaram sem gasolina neste mês. A intenção dos manifestantes é barrar a reforma previdenciária defendida pelo governo, que deve aumentar a idade mínima para aposentadoria no país de 60 para 62 anos. O texto está nos últimos passos de sua tramitação no Legislativo.

 

Os primeiros trabalhadores da refinaria começaram a encerrar a paralisação na segunda-feira, mas ainda deve demorar alguns dias para que as operações das refinarias voltem à capacidade total. "O feriado de 1º de novembro é uma preocupação, mas medidas foram tomadas para superar isso", disse Hortefeux.

 

No auge das paralisações, na semana passada, o governo ordenou que a polícia rompesse as barreiras dos manifestantes em depósitos de combustível, além de buscar decisões legais para forçar parte do pessoal em greve a voltar ao trabalho. "Se nós tivermos que realizar novas requisições (judiciais), não iremos hesitar nisso", garantiu Hortefeux.

 

No complexo portuário de Fos-Lavera, a greve dos trabalhadores chegou ao seu 30º dia. Nesse caso, os trabalhadores também são contra a reforma previdenciária, mas pedem ainda mudanças no gerenciamento da área. Há muitos navios-tanque que transportam petróleo e passam por esse complexo em Marselha, no sul do país.

 

Negociações

 

A ministra das Finanças, Christine Lagarde, elogiou a disposição de um dos grandes sindicatos de iniciar a discussão de outras questões. "Acho que o ânimo (das mobilizações) está mudando. Cumprimento tanto a retomada da razão como do diálogo", destacou Lagarde em entrevista à emissora Radio Classique.

 

A ministra se referiu à iniciativa da Confederação Francesa de Trabalhadores (CFDT) de abrir negociações sobre o emprego dos jovens e dos trabalhadores de idade avançada. "É realmente um passo positivo. Acredito que seja algo muito bom".

 

O secretário-geral da CFDT, François Cherèque, pediu na noite da segunda "uma negociação sobre o emprego dos jovens e dos mais velhos", em uma transmissão televisiva na qual a presidente da entidade patronal Medef, Laurence Parisot, respondeu que estava de acordo.

 

O líder da Confederação Geral do Trabalho (CGT), Bernard Thibault, que também participava desse programa de debate, garantiu que os protestos "continuarão", mas de "outras formas".

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