Negociações de paz da Colômbia começam em outubro na Noruega


Promotoria colombiana anunciou que vai suspender ordens de captura para negociadores da guerrilha

Por Redação

BOGOTÁ - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou nesta terça-feira, 4, que seu governo iniciará uma negociação de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no mês que vem na Noruega, e que posteriormente o processo será transferido para Cuba. Mas, ao contrário do que ocorreu nas frustradas tentativas anteriores de acordo, desta vez não haverá cessar-fogo, afirmou o presidente em rede nacional de TV. "Peço ao povo colombiano que tenha paciência e força. Não há dúvida de que é hora de virar a página."

Veja também: Líder das Farc, Timochenko fala sobre as negociações de paz Santos anuncia plano de negociação com as Farc

Apesar do seu enfraquecimento, a guerrilha, que mantém ligações com o narcotráfico, continua presente em alguns bolsões da selva colombiana, e nos últimos meses intensificou seus ataques contra instalações de mineração e exploração de petróleo. Alguns analistas viram nisso uma tentativa de demonstrar poder antes das negociações.

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A Promotoria da Colômbia anunciou que as buscas pelos negociadores das Farc serão suspensas, segundo o jornal El Tiempo. "Uma vez que sejam reconhecidos (os negociadores), é obrigação de juízes e promotores suspender ordens de captura por processos, inclusive internacionais", afirmou ao jornal o Procurador Geral da República, Eduardo Montealegre.

Santos disse que a Venezuela e o Chile vão apoiar o diálogo, que deve ocorrer "sem interrupções", mas que será encerrado se não resultar em avanços. Críticos do processo de paz temem que a guerrilha use o período de negociações para se fortalecer e prolongar a guerra.

O ex-presidente Álvaro Uribe tem acusado o presidente de ceder aos "terroristas", e descreveu as negociações como "graves". "O governo chega a esse diálogo numa posição de fraqueza, e o terrorismo numa posição de força ressurgente", disse Uribe. "A segurança se deteriorou significativamente nos últimos dois anos."

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Santos prepara a instauração do processo de paz desde que tomou posse. Ele iniciou uma reforma agrária que deverá devolver terras roubadas pelos rebeldes e por grupos paramilitares, e também tenta aprovar uma reforma constitucional que estabeleça a base jurídica do processo de paz, proibindo, por exemplo, que líderes guerrilheiros acusados de crimes contra a humanidade ocupem cargos públicos.

A escolha da Noruega e de Cuba como locais do encontro, e da Venezuela e do Chile como países apoiadores, representa um equilíbrio ideológico para que ambas as partes se sintam confortáveis. A Noruega é conhecida por assumir papéis de mediação internacional; Cuba e Venezuela têm governos socialistas, com os quais as Farc têm afinidades políticas; o Chile tem um governo conservador aliado de Bogotá.

Em seu Twitter, o presidente venezuelano Hugo Chávez manifestou apoio às negociações. "Acompanhamos a irmã Colômbia em seus esforços pela paz! Já dizia Simón Bolívar: A paz é meu porto, a paz é tudo", escreveu no microblog.

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Com Reuters 

BOGOTÁ - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou nesta terça-feira, 4, que seu governo iniciará uma negociação de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no mês que vem na Noruega, e que posteriormente o processo será transferido para Cuba. Mas, ao contrário do que ocorreu nas frustradas tentativas anteriores de acordo, desta vez não haverá cessar-fogo, afirmou o presidente em rede nacional de TV. "Peço ao povo colombiano que tenha paciência e força. Não há dúvida de que é hora de virar a página."

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Apesar do seu enfraquecimento, a guerrilha, que mantém ligações com o narcotráfico, continua presente em alguns bolsões da selva colombiana, e nos últimos meses intensificou seus ataques contra instalações de mineração e exploração de petróleo. Alguns analistas viram nisso uma tentativa de demonstrar poder antes das negociações.

A Promotoria da Colômbia anunciou que as buscas pelos negociadores das Farc serão suspensas, segundo o jornal El Tiempo. "Uma vez que sejam reconhecidos (os negociadores), é obrigação de juízes e promotores suspender ordens de captura por processos, inclusive internacionais", afirmou ao jornal o Procurador Geral da República, Eduardo Montealegre.

Santos disse que a Venezuela e o Chile vão apoiar o diálogo, que deve ocorrer "sem interrupções", mas que será encerrado se não resultar em avanços. Críticos do processo de paz temem que a guerrilha use o período de negociações para se fortalecer e prolongar a guerra.

O ex-presidente Álvaro Uribe tem acusado o presidente de ceder aos "terroristas", e descreveu as negociações como "graves". "O governo chega a esse diálogo numa posição de fraqueza, e o terrorismo numa posição de força ressurgente", disse Uribe. "A segurança se deteriorou significativamente nos últimos dois anos."

Santos prepara a instauração do processo de paz desde que tomou posse. Ele iniciou uma reforma agrária que deverá devolver terras roubadas pelos rebeldes e por grupos paramilitares, e também tenta aprovar uma reforma constitucional que estabeleça a base jurídica do processo de paz, proibindo, por exemplo, que líderes guerrilheiros acusados de crimes contra a humanidade ocupem cargos públicos.

A escolha da Noruega e de Cuba como locais do encontro, e da Venezuela e do Chile como países apoiadores, representa um equilíbrio ideológico para que ambas as partes se sintam confortáveis. A Noruega é conhecida por assumir papéis de mediação internacional; Cuba e Venezuela têm governos socialistas, com os quais as Farc têm afinidades políticas; o Chile tem um governo conservador aliado de Bogotá.

Em seu Twitter, o presidente venezuelano Hugo Chávez manifestou apoio às negociações. "Acompanhamos a irmã Colômbia em seus esforços pela paz! Já dizia Simón Bolívar: A paz é meu porto, a paz é tudo", escreveu no microblog.

Com Reuters 

BOGOTÁ - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou nesta terça-feira, 4, que seu governo iniciará uma negociação de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no mês que vem na Noruega, e que posteriormente o processo será transferido para Cuba. Mas, ao contrário do que ocorreu nas frustradas tentativas anteriores de acordo, desta vez não haverá cessar-fogo, afirmou o presidente em rede nacional de TV. "Peço ao povo colombiano que tenha paciência e força. Não há dúvida de que é hora de virar a página."

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Apesar do seu enfraquecimento, a guerrilha, que mantém ligações com o narcotráfico, continua presente em alguns bolsões da selva colombiana, e nos últimos meses intensificou seus ataques contra instalações de mineração e exploração de petróleo. Alguns analistas viram nisso uma tentativa de demonstrar poder antes das negociações.

A Promotoria da Colômbia anunciou que as buscas pelos negociadores das Farc serão suspensas, segundo o jornal El Tiempo. "Uma vez que sejam reconhecidos (os negociadores), é obrigação de juízes e promotores suspender ordens de captura por processos, inclusive internacionais", afirmou ao jornal o Procurador Geral da República, Eduardo Montealegre.

Santos disse que a Venezuela e o Chile vão apoiar o diálogo, que deve ocorrer "sem interrupções", mas que será encerrado se não resultar em avanços. Críticos do processo de paz temem que a guerrilha use o período de negociações para se fortalecer e prolongar a guerra.

O ex-presidente Álvaro Uribe tem acusado o presidente de ceder aos "terroristas", e descreveu as negociações como "graves". "O governo chega a esse diálogo numa posição de fraqueza, e o terrorismo numa posição de força ressurgente", disse Uribe. "A segurança se deteriorou significativamente nos últimos dois anos."

Santos prepara a instauração do processo de paz desde que tomou posse. Ele iniciou uma reforma agrária que deverá devolver terras roubadas pelos rebeldes e por grupos paramilitares, e também tenta aprovar uma reforma constitucional que estabeleça a base jurídica do processo de paz, proibindo, por exemplo, que líderes guerrilheiros acusados de crimes contra a humanidade ocupem cargos públicos.

A escolha da Noruega e de Cuba como locais do encontro, e da Venezuela e do Chile como países apoiadores, representa um equilíbrio ideológico para que ambas as partes se sintam confortáveis. A Noruega é conhecida por assumir papéis de mediação internacional; Cuba e Venezuela têm governos socialistas, com os quais as Farc têm afinidades políticas; o Chile tem um governo conservador aliado de Bogotá.

Em seu Twitter, o presidente venezuelano Hugo Chávez manifestou apoio às negociações. "Acompanhamos a irmã Colômbia em seus esforços pela paz! Já dizia Simón Bolívar: A paz é meu porto, a paz é tudo", escreveu no microblog.

Com Reuters 

BOGOTÁ - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou nesta terça-feira, 4, que seu governo iniciará uma negociação de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no mês que vem na Noruega, e que posteriormente o processo será transferido para Cuba. Mas, ao contrário do que ocorreu nas frustradas tentativas anteriores de acordo, desta vez não haverá cessar-fogo, afirmou o presidente em rede nacional de TV. "Peço ao povo colombiano que tenha paciência e força. Não há dúvida de que é hora de virar a página."

Veja também: Líder das Farc, Timochenko fala sobre as negociações de paz Santos anuncia plano de negociação com as Farc

Apesar do seu enfraquecimento, a guerrilha, que mantém ligações com o narcotráfico, continua presente em alguns bolsões da selva colombiana, e nos últimos meses intensificou seus ataques contra instalações de mineração e exploração de petróleo. Alguns analistas viram nisso uma tentativa de demonstrar poder antes das negociações.

A Promotoria da Colômbia anunciou que as buscas pelos negociadores das Farc serão suspensas, segundo o jornal El Tiempo. "Uma vez que sejam reconhecidos (os negociadores), é obrigação de juízes e promotores suspender ordens de captura por processos, inclusive internacionais", afirmou ao jornal o Procurador Geral da República, Eduardo Montealegre.

Santos disse que a Venezuela e o Chile vão apoiar o diálogo, que deve ocorrer "sem interrupções", mas que será encerrado se não resultar em avanços. Críticos do processo de paz temem que a guerrilha use o período de negociações para se fortalecer e prolongar a guerra.

O ex-presidente Álvaro Uribe tem acusado o presidente de ceder aos "terroristas", e descreveu as negociações como "graves". "O governo chega a esse diálogo numa posição de fraqueza, e o terrorismo numa posição de força ressurgente", disse Uribe. "A segurança se deteriorou significativamente nos últimos dois anos."

Santos prepara a instauração do processo de paz desde que tomou posse. Ele iniciou uma reforma agrária que deverá devolver terras roubadas pelos rebeldes e por grupos paramilitares, e também tenta aprovar uma reforma constitucional que estabeleça a base jurídica do processo de paz, proibindo, por exemplo, que líderes guerrilheiros acusados de crimes contra a humanidade ocupem cargos públicos.

A escolha da Noruega e de Cuba como locais do encontro, e da Venezuela e do Chile como países apoiadores, representa um equilíbrio ideológico para que ambas as partes se sintam confortáveis. A Noruega é conhecida por assumir papéis de mediação internacional; Cuba e Venezuela têm governos socialistas, com os quais as Farc têm afinidades políticas; o Chile tem um governo conservador aliado de Bogotá.

Em seu Twitter, o presidente venezuelano Hugo Chávez manifestou apoio às negociações. "Acompanhamos a irmã Colômbia em seus esforços pela paz! Já dizia Simón Bolívar: A paz é meu porto, a paz é tudo", escreveu no microblog.

Com Reuters 

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