Netanyahu pede que países não reconheçam novo governo palestino


Acordo entre Fatah e Hamas permitiu a formação de um governo de união

JERUSALÉM - O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, pediu neste domingo, 1, que os países não reconheçam o governo de unidade palestino. O novo governo deve ser anunciado essa semana após um pacto de união feito entre os grupos Fatah e Hamas.

Israel e países do Ocidente classificam o Hamas como uma organização terrorista e não têm relações oficiais com o movimento, que defende a destruição do Estado judeu.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu Foto: Reuters
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O presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas disse que o novo governo será anunciado hoje e será composto por ministros sem filiação política, o que pode facilitar o reconhecimento internacional. O Fatah, partido de Abbas, assinou um acordo de reconciliação com o Hamas em abril.

"Peço a todos os responsáveis da comunidade internacional que não se apressem em reconhecer um governo palestino que tem o Hamas como parte dele e depende do Hamas", afirmou Netanyahu, ressaltando que a nova administração seria uma fachada para o grupo islâmico, informou o gabinete do premiê.

"O Hamas é uma organização terrorista que prega a destruição de Israel e a comunidade internacional não deve reconhecê-lo. Isso não reforça a paz, isso fortalece o terror", disse Netanyahu em declarações públicas na reunião de gabinete.

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Israel interrompeu as negociações de paz com Abbas mediadas pelos Estados Unidos quando o acordo de unidade, que pode encerrar sete anos de embates entre Fatah e Hamas, foi anunciado em 23 de abril. Mesmo após o anúncio do novo governo, o Hamas continuará tendo controle de um significante arsenal e de milhares de soldados em Gaza.

A posição da União Europeia e dos EUA, que enviam milhões de dólares em ajuda aos palestinos todo ano, será determinante para decidir se o novo governo palestino terá o respaldo necessário para sobreviver.

Em maio, a UE afirmou estar disposta a continuar dando suporte aos palestinos se o novo governo se comprometer a não usar a violência e buscar a paz com Israel. Os EUA afirmaram que não tomarão nenhuma decisão até ver o programa formal do governo de unidade palestino.

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O presidente da AP aposta que o novo governo, formado por tecnocratas, aceitará as demandas internacionais para encerrar o uso de violência e reconhecer a existência de Israel. O governo deve ser liderado pelo atual primeiro-ministro, Rami Hamdallah.

Os palestinos vivem os confrontos entre as duas facções desde 2007, quando o Hamas tomou o controle de Faixa de Gaza das forças de Abbas, deixando o presidente da AP responsável apenas por áreas da Cisjordânia.

Outras tentativas de reconciliação entre o Hamas e o Fatah falharam no passado, mas agora os dois grupos têm incentivos para entrar em um acordo. O Hamas passa por uma crise financeira após Israel e Egito bloquearem o envio de ajuda financeira e Abbas, convencido de que a paz com Israel não será alcançada, acredita que esse é o momento de acertar os assuntos internos palestinos.

JERUSALÉM - O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, pediu neste domingo, 1, que os países não reconheçam o governo de unidade palestino. O novo governo deve ser anunciado essa semana após um pacto de união feito entre os grupos Fatah e Hamas.

Israel e países do Ocidente classificam o Hamas como uma organização terrorista e não têm relações oficiais com o movimento, que defende a destruição do Estado judeu.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu Foto: Reuters

O presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas disse que o novo governo será anunciado hoje e será composto por ministros sem filiação política, o que pode facilitar o reconhecimento internacional. O Fatah, partido de Abbas, assinou um acordo de reconciliação com o Hamas em abril.

"Peço a todos os responsáveis da comunidade internacional que não se apressem em reconhecer um governo palestino que tem o Hamas como parte dele e depende do Hamas", afirmou Netanyahu, ressaltando que a nova administração seria uma fachada para o grupo islâmico, informou o gabinete do premiê.

"O Hamas é uma organização terrorista que prega a destruição de Israel e a comunidade internacional não deve reconhecê-lo. Isso não reforça a paz, isso fortalece o terror", disse Netanyahu em declarações públicas na reunião de gabinete.

Israel interrompeu as negociações de paz com Abbas mediadas pelos Estados Unidos quando o acordo de unidade, que pode encerrar sete anos de embates entre Fatah e Hamas, foi anunciado em 23 de abril. Mesmo após o anúncio do novo governo, o Hamas continuará tendo controle de um significante arsenal e de milhares de soldados em Gaza.

A posição da União Europeia e dos EUA, que enviam milhões de dólares em ajuda aos palestinos todo ano, será determinante para decidir se o novo governo palestino terá o respaldo necessário para sobreviver.

Em maio, a UE afirmou estar disposta a continuar dando suporte aos palestinos se o novo governo se comprometer a não usar a violência e buscar a paz com Israel. Os EUA afirmaram que não tomarão nenhuma decisão até ver o programa formal do governo de unidade palestino.

O presidente da AP aposta que o novo governo, formado por tecnocratas, aceitará as demandas internacionais para encerrar o uso de violência e reconhecer a existência de Israel. O governo deve ser liderado pelo atual primeiro-ministro, Rami Hamdallah.

Os palestinos vivem os confrontos entre as duas facções desde 2007, quando o Hamas tomou o controle de Faixa de Gaza das forças de Abbas, deixando o presidente da AP responsável apenas por áreas da Cisjordânia.

Outras tentativas de reconciliação entre o Hamas e o Fatah falharam no passado, mas agora os dois grupos têm incentivos para entrar em um acordo. O Hamas passa por uma crise financeira após Israel e Egito bloquearem o envio de ajuda financeira e Abbas, convencido de que a paz com Israel não será alcançada, acredita que esse é o momento de acertar os assuntos internos palestinos.

JERUSALÉM - O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, pediu neste domingo, 1, que os países não reconheçam o governo de unidade palestino. O novo governo deve ser anunciado essa semana após um pacto de união feito entre os grupos Fatah e Hamas.

Israel e países do Ocidente classificam o Hamas como uma organização terrorista e não têm relações oficiais com o movimento, que defende a destruição do Estado judeu.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu Foto: Reuters

O presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas disse que o novo governo será anunciado hoje e será composto por ministros sem filiação política, o que pode facilitar o reconhecimento internacional. O Fatah, partido de Abbas, assinou um acordo de reconciliação com o Hamas em abril.

"Peço a todos os responsáveis da comunidade internacional que não se apressem em reconhecer um governo palestino que tem o Hamas como parte dele e depende do Hamas", afirmou Netanyahu, ressaltando que a nova administração seria uma fachada para o grupo islâmico, informou o gabinete do premiê.

"O Hamas é uma organização terrorista que prega a destruição de Israel e a comunidade internacional não deve reconhecê-lo. Isso não reforça a paz, isso fortalece o terror", disse Netanyahu em declarações públicas na reunião de gabinete.

Israel interrompeu as negociações de paz com Abbas mediadas pelos Estados Unidos quando o acordo de unidade, que pode encerrar sete anos de embates entre Fatah e Hamas, foi anunciado em 23 de abril. Mesmo após o anúncio do novo governo, o Hamas continuará tendo controle de um significante arsenal e de milhares de soldados em Gaza.

A posição da União Europeia e dos EUA, que enviam milhões de dólares em ajuda aos palestinos todo ano, será determinante para decidir se o novo governo palestino terá o respaldo necessário para sobreviver.

Em maio, a UE afirmou estar disposta a continuar dando suporte aos palestinos se o novo governo se comprometer a não usar a violência e buscar a paz com Israel. Os EUA afirmaram que não tomarão nenhuma decisão até ver o programa formal do governo de unidade palestino.

O presidente da AP aposta que o novo governo, formado por tecnocratas, aceitará as demandas internacionais para encerrar o uso de violência e reconhecer a existência de Israel. O governo deve ser liderado pelo atual primeiro-ministro, Rami Hamdallah.

Os palestinos vivem os confrontos entre as duas facções desde 2007, quando o Hamas tomou o controle de Faixa de Gaza das forças de Abbas, deixando o presidente da AP responsável apenas por áreas da Cisjordânia.

Outras tentativas de reconciliação entre o Hamas e o Fatah falharam no passado, mas agora os dois grupos têm incentivos para entrar em um acordo. O Hamas passa por uma crise financeira após Israel e Egito bloquearem o envio de ajuda financeira e Abbas, convencido de que a paz com Israel não será alcançada, acredita que esse é o momento de acertar os assuntos internos palestinos.

JERUSALÉM - O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, pediu neste domingo, 1, que os países não reconheçam o governo de unidade palestino. O novo governo deve ser anunciado essa semana após um pacto de união feito entre os grupos Fatah e Hamas.

Israel e países do Ocidente classificam o Hamas como uma organização terrorista e não têm relações oficiais com o movimento, que defende a destruição do Estado judeu.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu Foto: Reuters

O presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas disse que o novo governo será anunciado hoje e será composto por ministros sem filiação política, o que pode facilitar o reconhecimento internacional. O Fatah, partido de Abbas, assinou um acordo de reconciliação com o Hamas em abril.

"Peço a todos os responsáveis da comunidade internacional que não se apressem em reconhecer um governo palestino que tem o Hamas como parte dele e depende do Hamas", afirmou Netanyahu, ressaltando que a nova administração seria uma fachada para o grupo islâmico, informou o gabinete do premiê.

"O Hamas é uma organização terrorista que prega a destruição de Israel e a comunidade internacional não deve reconhecê-lo. Isso não reforça a paz, isso fortalece o terror", disse Netanyahu em declarações públicas na reunião de gabinete.

Israel interrompeu as negociações de paz com Abbas mediadas pelos Estados Unidos quando o acordo de unidade, que pode encerrar sete anos de embates entre Fatah e Hamas, foi anunciado em 23 de abril. Mesmo após o anúncio do novo governo, o Hamas continuará tendo controle de um significante arsenal e de milhares de soldados em Gaza.

A posição da União Europeia e dos EUA, que enviam milhões de dólares em ajuda aos palestinos todo ano, será determinante para decidir se o novo governo palestino terá o respaldo necessário para sobreviver.

Em maio, a UE afirmou estar disposta a continuar dando suporte aos palestinos se o novo governo se comprometer a não usar a violência e buscar a paz com Israel. Os EUA afirmaram que não tomarão nenhuma decisão até ver o programa formal do governo de unidade palestino.

O presidente da AP aposta que o novo governo, formado por tecnocratas, aceitará as demandas internacionais para encerrar o uso de violência e reconhecer a existência de Israel. O governo deve ser liderado pelo atual primeiro-ministro, Rami Hamdallah.

Os palestinos vivem os confrontos entre as duas facções desde 2007, quando o Hamas tomou o controle de Faixa de Gaza das forças de Abbas, deixando o presidente da AP responsável apenas por áreas da Cisjordânia.

Outras tentativas de reconciliação entre o Hamas e o Fatah falharam no passado, mas agora os dois grupos têm incentivos para entrar em um acordo. O Hamas passa por uma crise financeira após Israel e Egito bloquearem o envio de ajuda financeira e Abbas, convencido de que a paz com Israel não será alcançada, acredita que esse é o momento de acertar os assuntos internos palestinos.

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