No Brasil, Uribe esquiva-se de debate sobre 3º mandato


Presidente vai hoje a Brasília para agradecer pela ação do País na libertação de reféns das Farc

Por Ruth Costas e João Paulo Charleaux

Em visita ao Brasil para agradecer ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela cooperação na libertação de seis reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e pedir mais investimentos para seu país, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, acabou bombardeado por perguntas sobre outro tema: o terceiro mandato presidencial. Um dia depois de o presidente venezuelano, Hugo Chávez, obter nas urnas a possibilidade de tentar uma segunda reeleição, Uribe, que até agora não descartou diretamente a possibilidade de seguir o mesmo caminho, foi questionado de forma insistente por jornalistas e até empresários que participaram de um encontro organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) em São Paulo. "Outro tema, ?muchachos?! Outro tema!", pediu, numa entrevista coletiva. O presidente disse que "não quer se perpetuar no poder", mas também não pretende ser "irresponsável" com o futuro político do país - que dependeria da "prorrogação" dos princípios de seu governo. "Minha eleição foi uma rebelião contra anos de violência e empobrecimento. Não quero que as novas gerações pensem que eu fiz o que fiz porque queria me perpetuar no poder e sim por amor à pátria", disse Uribe, que hoje tem mais de 80% de aprovação e também precisaria de uma mudança constitucional para poder se reeleger. "Mas também tenho de lutar para que o povo prorrogue essas ideias: segurança com valores democráticos, investimento com responsabilidade social, coesão social sem limite às liberdades", completou, recusando-se a dizer se haveria um outro político capaz de continuar seu "legado". Uribe felicitou Chávez por sua "vitória democrática" no referendo e o povo venezuelano por "exercer a democracia." Ao pedir mais cooperação econômica, ele lembrou que o Brasil é o principal fornecedor de máquinas agrícola e aviões para a Colômbia e o comércio bilateral aumentou mais de quatro vezes desde 2002. "O Brasil vê na Colômbia um bom cliente, mas também pode ver uma boa plataforma de produção", disse. Hoje, Uribe se encontrará com Lula em Brasília, onde agradecerá pessoalmente pela ajuda logística no resgate dos reféns. Em entrevista ao Estado, ontem, o assessor especial da Presidência da República Marco Aurélio Garcia disse que o Brasil está disposto a ajudar com tudo que "leve à solução política do conflito colombiano". Questionado se o País poderia receber guerrilheiros desmobilizados, como fez a França, Garcia respondeu afirmativamente. "Acho que seria perfeitamente plausível", disse. "Nós sempre nos dispusemos a ajudar, a fazer tudo o que venha a beneficiar a pacificação da Colômbia. Já tem muita gente refugiada aqui a pedido do governo colombiano; pessoas que sofrem ameaças." Uribe agradeceu a disposição brasileira em ajudar, mas lembrou que seu país já tem um projeto de desmobilização e reinserção social pelo qual passaram 50 mil combatentes. "A Colômbia precisa de ajuda para derrotar o terrorismo, mas o melhor modo de fazê-lo é mostrar para os terroristas que eles podem ser derrotados."

Em visita ao Brasil para agradecer ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela cooperação na libertação de seis reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e pedir mais investimentos para seu país, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, acabou bombardeado por perguntas sobre outro tema: o terceiro mandato presidencial. Um dia depois de o presidente venezuelano, Hugo Chávez, obter nas urnas a possibilidade de tentar uma segunda reeleição, Uribe, que até agora não descartou diretamente a possibilidade de seguir o mesmo caminho, foi questionado de forma insistente por jornalistas e até empresários que participaram de um encontro organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) em São Paulo. "Outro tema, ?muchachos?! Outro tema!", pediu, numa entrevista coletiva. O presidente disse que "não quer se perpetuar no poder", mas também não pretende ser "irresponsável" com o futuro político do país - que dependeria da "prorrogação" dos princípios de seu governo. "Minha eleição foi uma rebelião contra anos de violência e empobrecimento. Não quero que as novas gerações pensem que eu fiz o que fiz porque queria me perpetuar no poder e sim por amor à pátria", disse Uribe, que hoje tem mais de 80% de aprovação e também precisaria de uma mudança constitucional para poder se reeleger. "Mas também tenho de lutar para que o povo prorrogue essas ideias: segurança com valores democráticos, investimento com responsabilidade social, coesão social sem limite às liberdades", completou, recusando-se a dizer se haveria um outro político capaz de continuar seu "legado". Uribe felicitou Chávez por sua "vitória democrática" no referendo e o povo venezuelano por "exercer a democracia." Ao pedir mais cooperação econômica, ele lembrou que o Brasil é o principal fornecedor de máquinas agrícola e aviões para a Colômbia e o comércio bilateral aumentou mais de quatro vezes desde 2002. "O Brasil vê na Colômbia um bom cliente, mas também pode ver uma boa plataforma de produção", disse. Hoje, Uribe se encontrará com Lula em Brasília, onde agradecerá pessoalmente pela ajuda logística no resgate dos reféns. Em entrevista ao Estado, ontem, o assessor especial da Presidência da República Marco Aurélio Garcia disse que o Brasil está disposto a ajudar com tudo que "leve à solução política do conflito colombiano". Questionado se o País poderia receber guerrilheiros desmobilizados, como fez a França, Garcia respondeu afirmativamente. "Acho que seria perfeitamente plausível", disse. "Nós sempre nos dispusemos a ajudar, a fazer tudo o que venha a beneficiar a pacificação da Colômbia. Já tem muita gente refugiada aqui a pedido do governo colombiano; pessoas que sofrem ameaças." Uribe agradeceu a disposição brasileira em ajudar, mas lembrou que seu país já tem um projeto de desmobilização e reinserção social pelo qual passaram 50 mil combatentes. "A Colômbia precisa de ajuda para derrotar o terrorismo, mas o melhor modo de fazê-lo é mostrar para os terroristas que eles podem ser derrotados."

Em visita ao Brasil para agradecer ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela cooperação na libertação de seis reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e pedir mais investimentos para seu país, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, acabou bombardeado por perguntas sobre outro tema: o terceiro mandato presidencial. Um dia depois de o presidente venezuelano, Hugo Chávez, obter nas urnas a possibilidade de tentar uma segunda reeleição, Uribe, que até agora não descartou diretamente a possibilidade de seguir o mesmo caminho, foi questionado de forma insistente por jornalistas e até empresários que participaram de um encontro organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) em São Paulo. "Outro tema, ?muchachos?! Outro tema!", pediu, numa entrevista coletiva. O presidente disse que "não quer se perpetuar no poder", mas também não pretende ser "irresponsável" com o futuro político do país - que dependeria da "prorrogação" dos princípios de seu governo. "Minha eleição foi uma rebelião contra anos de violência e empobrecimento. Não quero que as novas gerações pensem que eu fiz o que fiz porque queria me perpetuar no poder e sim por amor à pátria", disse Uribe, que hoje tem mais de 80% de aprovação e também precisaria de uma mudança constitucional para poder se reeleger. "Mas também tenho de lutar para que o povo prorrogue essas ideias: segurança com valores democráticos, investimento com responsabilidade social, coesão social sem limite às liberdades", completou, recusando-se a dizer se haveria um outro político capaz de continuar seu "legado". Uribe felicitou Chávez por sua "vitória democrática" no referendo e o povo venezuelano por "exercer a democracia." Ao pedir mais cooperação econômica, ele lembrou que o Brasil é o principal fornecedor de máquinas agrícola e aviões para a Colômbia e o comércio bilateral aumentou mais de quatro vezes desde 2002. "O Brasil vê na Colômbia um bom cliente, mas também pode ver uma boa plataforma de produção", disse. Hoje, Uribe se encontrará com Lula em Brasília, onde agradecerá pessoalmente pela ajuda logística no resgate dos reféns. Em entrevista ao Estado, ontem, o assessor especial da Presidência da República Marco Aurélio Garcia disse que o Brasil está disposto a ajudar com tudo que "leve à solução política do conflito colombiano". Questionado se o País poderia receber guerrilheiros desmobilizados, como fez a França, Garcia respondeu afirmativamente. "Acho que seria perfeitamente plausível", disse. "Nós sempre nos dispusemos a ajudar, a fazer tudo o que venha a beneficiar a pacificação da Colômbia. Já tem muita gente refugiada aqui a pedido do governo colombiano; pessoas que sofrem ameaças." Uribe agradeceu a disposição brasileira em ajudar, mas lembrou que seu país já tem um projeto de desmobilização e reinserção social pelo qual passaram 50 mil combatentes. "A Colômbia precisa de ajuda para derrotar o terrorismo, mas o melhor modo de fazê-lo é mostrar para os terroristas que eles podem ser derrotados."

Em visita ao Brasil para agradecer ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela cooperação na libertação de seis reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e pedir mais investimentos para seu país, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, acabou bombardeado por perguntas sobre outro tema: o terceiro mandato presidencial. Um dia depois de o presidente venezuelano, Hugo Chávez, obter nas urnas a possibilidade de tentar uma segunda reeleição, Uribe, que até agora não descartou diretamente a possibilidade de seguir o mesmo caminho, foi questionado de forma insistente por jornalistas e até empresários que participaram de um encontro organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) em São Paulo. "Outro tema, ?muchachos?! Outro tema!", pediu, numa entrevista coletiva. O presidente disse que "não quer se perpetuar no poder", mas também não pretende ser "irresponsável" com o futuro político do país - que dependeria da "prorrogação" dos princípios de seu governo. "Minha eleição foi uma rebelião contra anos de violência e empobrecimento. Não quero que as novas gerações pensem que eu fiz o que fiz porque queria me perpetuar no poder e sim por amor à pátria", disse Uribe, que hoje tem mais de 80% de aprovação e também precisaria de uma mudança constitucional para poder se reeleger. "Mas também tenho de lutar para que o povo prorrogue essas ideias: segurança com valores democráticos, investimento com responsabilidade social, coesão social sem limite às liberdades", completou, recusando-se a dizer se haveria um outro político capaz de continuar seu "legado". Uribe felicitou Chávez por sua "vitória democrática" no referendo e o povo venezuelano por "exercer a democracia." Ao pedir mais cooperação econômica, ele lembrou que o Brasil é o principal fornecedor de máquinas agrícola e aviões para a Colômbia e o comércio bilateral aumentou mais de quatro vezes desde 2002. "O Brasil vê na Colômbia um bom cliente, mas também pode ver uma boa plataforma de produção", disse. Hoje, Uribe se encontrará com Lula em Brasília, onde agradecerá pessoalmente pela ajuda logística no resgate dos reféns. Em entrevista ao Estado, ontem, o assessor especial da Presidência da República Marco Aurélio Garcia disse que o Brasil está disposto a ajudar com tudo que "leve à solução política do conflito colombiano". Questionado se o País poderia receber guerrilheiros desmobilizados, como fez a França, Garcia respondeu afirmativamente. "Acho que seria perfeitamente plausível", disse. "Nós sempre nos dispusemos a ajudar, a fazer tudo o que venha a beneficiar a pacificação da Colômbia. Já tem muita gente refugiada aqui a pedido do governo colombiano; pessoas que sofrem ameaças." Uribe agradeceu a disposição brasileira em ajudar, mas lembrou que seu país já tem um projeto de desmobilização e reinserção social pelo qual passaram 50 mil combatentes. "A Colômbia precisa de ajuda para derrotar o terrorismo, mas o melhor modo de fazê-lo é mostrar para os terroristas que eles podem ser derrotados."

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