No feriado em homenagem a Martin Luther King, Trump é alvo de críticas


Nos últimos dias, vários meios de comunicação e comentaristas americanos abandonaram evasivas e acusaram Trump de ser um racista, por causa dos comentários que ele teria feito sobre imigrantes de 'países de m...'

Por Redação

Os Estados Unidos celebraram nesta segunda-feira, dia 15, o Dia de Martin Luther King Jr. em meio a um debate público sobre os sentimentos do presidente Donald Trump em relação a negros e hispânicos. “Eu não sou racista”, disse o ocupante da Casa Branca no domingo, em reação aos relatos de que ele se referiu ao Haiti e a países africanos como “lugares de merda” e defendeu a entrada nos EUA de imigrantes da Noruega, país majoritariamente branco.

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Nos últimos dias, vários meios de comunicação e comentaristas americanos abandonaram evasivas e acusaram Trump de ser exatamente o que ele negou ser. “Um racista no Salão Oval” era o título de artigo publicado pela revista New Yorker na sexta-feira, um dia depois das declarações de Trump. “O sentimento que o presidente expressou é um sentimento racista”, afirmou o apresentador Anderson Cooper, da CNN, na quinta-feira.

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Manifestantes participam de marcha em homenagem a Martin Luther King em Fort Worth, Texas, nesta segunda, dia 15 Foto: Brandon Wade/Star-Telegram via AP

Com o título “O Racismo de Donald Trump: a Lista Definitiva”, um artigo de segunda-feira, dia 15, no New York Times narrava o histórico de declarações e ações discriminatórias do presidente. A relação começa nos anos 70, quando o atual ocupante da Casa Branca foi processado pelo Departamento de Justiça sob a acusação de evitar alugar imóveis a afro-americanos. A longa lista inclui a propagação, por Trump, da falsa teoria de que o ex-presidente Barack Obama nasceu no Quênia, vista como uma tentativa de deslegitimar o primeiro presidente negro da história dos EUA.

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Em agosto, Trump disse que havia pessoas “muito boas” entre extremistas de direita que marcharam em Charlottesville, na Virgínia. Um deles avançou com seu carro contra manifestantes que protestavam contra a presença de supremacistas brancos na cidade, matando uma ativista de 32 anos. Ivana Trump saiu em defesa do ex-marido e declarou em entrevista a uma TV britânica que ele às vezes diz coisas “imbecis”, mas “definitivamente não é racista”.

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A discussão marcou várias das comemorações desta segunda-feira, dia 15, nos EUA. “Eu estou envergonhado pelas atitudes e comentários racistas de Donald Trump”, disse o senador democrata Edward Markey em evento que homenageou Martin Luther King em Boston. “O que Dr. King esperaria que nós fizéssemos diante desse desrespeito à decência? Eu acredito que o Dr. King gostaria que nós lutássemos.” Líder do movimento contra a segregação racial nos EUA, King foi assassinado em abril de 1968.

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O presidente americano Donald Trump mais uma vez não mediu as palavras e chamou a atenção mundial. O republicano se referiu a países africanos, Haiti e El Salvador como ‘países de merda’

Quebrando mais uma tradição da Casa Branca, Trump passou o feriado de longe do público, em um de seus campos de golfe. Presidentes que o antecederam usaram a data para realizar serviços comunitários ou se reunir com líderes afro-americanos. Na sexta-feira, o presidente havia encorajado a população a “honrar a extraordinária vida de Dr. King” e “seu grande legado”, com ações comunitárias.

Em Nova York, centenas de pessoas enfrentaram temperaturas próximas de zero para protestar contra o racismo na Times Square. “Não ao racismo. Não a Trump”, dizia um dos cartazes carregados por manifestantes.

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A imigração ilegal nos EUA

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A imigração ilegal nos EUA

Foto: Ryan David Brown/The New York Times
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A imigração ilegal nos EUA

Foto: Katie Bailey/The New York Times
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A imigração ilegal nos EUA

Foto: Elizabeth D. Herman/The New York Times
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A imigração ilegal nos EUA

Foto: Todd Heisler/The New York Times
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A imigração ilegal nos EUA

Foto: Todd Heisler/The New York Times
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A imigração ilegal nos EUA

Foto: Matthew Busch/The New York Times

Os Estados Unidos celebraram nesta segunda-feira, dia 15, o Dia de Martin Luther King Jr. em meio a um debate público sobre os sentimentos do presidente Donald Trump em relação a negros e hispânicos. “Eu não sou racista”, disse o ocupante da Casa Branca no domingo, em reação aos relatos de que ele se referiu ao Haiti e a países africanos como “lugares de merda” e defendeu a entrada nos EUA de imigrantes da Noruega, país majoritariamente branco.

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Nos últimos dias, vários meios de comunicação e comentaristas americanos abandonaram evasivas e acusaram Trump de ser exatamente o que ele negou ser. “Um racista no Salão Oval” era o título de artigo publicado pela revista New Yorker na sexta-feira, um dia depois das declarações de Trump. “O sentimento que o presidente expressou é um sentimento racista”, afirmou o apresentador Anderson Cooper, da CNN, na quinta-feira.

Manifestantes participam de marcha em homenagem a Martin Luther King em Fort Worth, Texas, nesta segunda, dia 15 Foto: Brandon Wade/Star-Telegram via AP

Com o título “O Racismo de Donald Trump: a Lista Definitiva”, um artigo de segunda-feira, dia 15, no New York Times narrava o histórico de declarações e ações discriminatórias do presidente. A relação começa nos anos 70, quando o atual ocupante da Casa Branca foi processado pelo Departamento de Justiça sob a acusação de evitar alugar imóveis a afro-americanos. A longa lista inclui a propagação, por Trump, da falsa teoria de que o ex-presidente Barack Obama nasceu no Quênia, vista como uma tentativa de deslegitimar o primeiro presidente negro da história dos EUA.

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Em agosto, Trump disse que havia pessoas “muito boas” entre extremistas de direita que marcharam em Charlottesville, na Virgínia. Um deles avançou com seu carro contra manifestantes que protestavam contra a presença de supremacistas brancos na cidade, matando uma ativista de 32 anos. Ivana Trump saiu em defesa do ex-marido e declarou em entrevista a uma TV britânica que ele às vezes diz coisas “imbecis”, mas “definitivamente não é racista”.

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A discussão marcou várias das comemorações desta segunda-feira, dia 15, nos EUA. “Eu estou envergonhado pelas atitudes e comentários racistas de Donald Trump”, disse o senador democrata Edward Markey em evento que homenageou Martin Luther King em Boston. “O que Dr. King esperaria que nós fizéssemos diante desse desrespeito à decência? Eu acredito que o Dr. King gostaria que nós lutássemos.” Líder do movimento contra a segregação racial nos EUA, King foi assassinado em abril de 1968.

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Manifestantes participam de marcha em homenagem a Martin Luther King em Fort Worth, Texas, nesta segunda, dia 15 Foto: Brandon Wade/Star-Telegram via AP

Com o título “O Racismo de Donald Trump: a Lista Definitiva”, um artigo de segunda-feira, dia 15, no New York Times narrava o histórico de declarações e ações discriminatórias do presidente. A relação começa nos anos 70, quando o atual ocupante da Casa Branca foi processado pelo Departamento de Justiça sob a acusação de evitar alugar imóveis a afro-americanos. A longa lista inclui a propagação, por Trump, da falsa teoria de que o ex-presidente Barack Obama nasceu no Quênia, vista como uma tentativa de deslegitimar o primeiro presidente negro da história dos EUA.

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O presidente americano Donald Trump mais uma vez não mediu as palavras e chamou a atenção mundial. O republicano se referiu a países africanos, Haiti e El Salvador como ‘países de merda’

Quebrando mais uma tradição da Casa Branca, Trump passou o feriado de longe do público, em um de seus campos de golfe. Presidentes que o antecederam usaram a data para realizar serviços comunitários ou se reunir com líderes afro-americanos. Na sexta-feira, o presidente havia encorajado a população a “honrar a extraordinária vida de Dr. King” e “seu grande legado”, com ações comunitárias.

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Manifestantes participam de marcha em homenagem a Martin Luther King em Fort Worth, Texas, nesta segunda, dia 15 Foto: Brandon Wade/Star-Telegram via AP

Com o título “O Racismo de Donald Trump: a Lista Definitiva”, um artigo de segunda-feira, dia 15, no New York Times narrava o histórico de declarações e ações discriminatórias do presidente. A relação começa nos anos 70, quando o atual ocupante da Casa Branca foi processado pelo Departamento de Justiça sob a acusação de evitar alugar imóveis a afro-americanos. A longa lista inclui a propagação, por Trump, da falsa teoria de que o ex-presidente Barack Obama nasceu no Quênia, vista como uma tentativa de deslegitimar o primeiro presidente negro da história dos EUA.

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A discussão marcou várias das comemorações desta segunda-feira, dia 15, nos EUA. “Eu estou envergonhado pelas atitudes e comentários racistas de Donald Trump”, disse o senador democrata Edward Markey em evento que homenageou Martin Luther King em Boston. “O que Dr. King esperaria que nós fizéssemos diante desse desrespeito à decência? Eu acredito que o Dr. King gostaria que nós lutássemos.” Líder do movimento contra a segregação racial nos EUA, King foi assassinado em abril de 1968.

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Quebrando mais uma tradição da Casa Branca, Trump passou o feriado de longe do público, em um de seus campos de golfe. Presidentes que o antecederam usaram a data para realizar serviços comunitários ou se reunir com líderes afro-americanos. Na sexta-feira, o presidente havia encorajado a população a “honrar a extraordinária vida de Dr. King” e “seu grande legado”, com ações comunitárias.

Em Nova York, centenas de pessoas enfrentaram temperaturas próximas de zero para protestar contra o racismo na Times Square. “Não ao racismo. Não a Trump”, dizia um dos cartazes carregados por manifestantes.

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