No México, crime fatura US$ 1 bi com roubo de gasolina


Aumento dos combustíveis favorece cartéis, que desviam por dia mais de 3,7 milhões de litros vendidos em postos clandestinos

Por Cristiano Dias

Saques e protestos se espalharam pelo México esta semana depois que o governo autorizou um aumento de até 20% da gasolina. A canetada do presidente Enrique Peña Nieto causou revolta. Estados refizeram orçamentos, serviços encareceram e a inflação voltou a atormentar o país. Mas pelo menos um setor da economia esfregou as mãos: o crime organizado, que fatura mais de US$ 1 bilhão por ano com roubo de combustível.

Os cálculos são da Pemex, a estatal mexicana do petróleo. Diariamente, 3,7 milhões de litros de combustível são surrupiados diretamente dos dutos da empresa em cerca de 5 mil lugares diferentes – em 2006, eram 200 locais de interceptação. O negócio prosperou nos últimos anos. Segundo o Senado mexicano, em 2011, os cartéis amealhavam US$ 238 milhões com gasolina roubada, um quarto do que faturam hoje.

O panteão do comércio ilegal de gasolina é capitaneado pelos cartéis Cavaleiros Templários, Zetas, Golfo e Jalisco Nueva Generación, que contam com um parceiro antigo: o próprio Estado mexicano. Segundo o governo, funcionários da Pemex estão na folha de pagamento do crime organizado e facilitam a ordenha de combustível da empresa.

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Os operadores da Pemex, conhecidos como “tapineros”, são as estrelas do mercado negro. Só eles conhecem a pressão exata, sabem o que passa pelos dutos e são capazes de perfurar na medida certa para retirar o combustível sem soar o alarme nos sistemas de segurança da empresa. Desde 2005, segundo a Pemex, 39 tapineros foram presos.

O know-how é amplo e não se restringe apenas aos furtos em dutos da Pemex. Para conseguir gasolina, a cartilha dos criminosos prescreve desde assaltos a caminhões-tanque até atos sofisticados de pirataria, como esvaziar navios da estatal em alto-mar para vender o produto em países da América Central, segundo relatório recente da Marinha mexicana.

“O negócio é lucrativo e todos saem ganhando”, diz Silvia Ramos Luna, ex-diretora de segurança da Pemex. Em entrevista à rede Univision, ela contou que os cartéis também roubam combustível de aviação, usado em avionetas e exportado ilegalmente para os EUA. “A gasolina é produzida, analisada e enviada. Os caminhões saem carregados, mas muitos não chegam aos postos.”

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O segundo desafio dos cartéis é colocar o produto no mercado. Alguns montam pontos de venda de galões transportados em caminhonetes. Outros preferem entregar a gasolina diretamente da torneira do caminhão para o consumidor. Mas muitos simplesmente fecham um acordo com estabelecimentos clandestinos, com donos de postos ou revendem para uma grande distribuidora.

Os pontos ilegais de venda têm a proteção de autoridades locais, que muitas vezes fornecem logística e material para a perfuração, e contam com a preferência de muitos consumidores que não querem nem saber quem está vendendo.

Os postos clandestinos são os locais preferidos de taxistas e caminhoneiros. Na Cidade do México, um galão de 25 litros de diesel custa 250 pesos (R$ 38). Em uma bomba de combustível legal, não sai por menos de 350 pesos (R$ 54). “Com o aumento da gasolina, certamente os cartéis terão uma margem maior de lucro”, diz Guadalupe Correa, pesquisadora da Universidade do Texas em Brownsville.

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Com a nova frente de negócios, o crime organizado mexicano solidifica uma tendência: diversificar suas receitas. Ao Estado, Edgardo Buscaglia, consultor da ONU e professor da Universidade Columbia, disse que hoje pouco mais de 40% do faturamento dos cartéis vem do tráfico de drogas. O resto da carteira é uma miríade de 23 delitos, entre eles extorsão, tráfico de imigrantes, de armas, contrabando e roubo de combustível.

Saques e protestos se espalharam pelo México esta semana depois que o governo autorizou um aumento de até 20% da gasolina. A canetada do presidente Enrique Peña Nieto causou revolta. Estados refizeram orçamentos, serviços encareceram e a inflação voltou a atormentar o país. Mas pelo menos um setor da economia esfregou as mãos: o crime organizado, que fatura mais de US$ 1 bilhão por ano com roubo de combustível.

Os cálculos são da Pemex, a estatal mexicana do petróleo. Diariamente, 3,7 milhões de litros de combustível são surrupiados diretamente dos dutos da empresa em cerca de 5 mil lugares diferentes – em 2006, eram 200 locais de interceptação. O negócio prosperou nos últimos anos. Segundo o Senado mexicano, em 2011, os cartéis amealhavam US$ 238 milhões com gasolina roubada, um quarto do que faturam hoje.

O panteão do comércio ilegal de gasolina é capitaneado pelos cartéis Cavaleiros Templários, Zetas, Golfo e Jalisco Nueva Generación, que contam com um parceiro antigo: o próprio Estado mexicano. Segundo o governo, funcionários da Pemex estão na folha de pagamento do crime organizado e facilitam a ordenha de combustível da empresa.

Os operadores da Pemex, conhecidos como “tapineros”, são as estrelas do mercado negro. Só eles conhecem a pressão exata, sabem o que passa pelos dutos e são capazes de perfurar na medida certa para retirar o combustível sem soar o alarme nos sistemas de segurança da empresa. Desde 2005, segundo a Pemex, 39 tapineros foram presos.

O know-how é amplo e não se restringe apenas aos furtos em dutos da Pemex. Para conseguir gasolina, a cartilha dos criminosos prescreve desde assaltos a caminhões-tanque até atos sofisticados de pirataria, como esvaziar navios da estatal em alto-mar para vender o produto em países da América Central, segundo relatório recente da Marinha mexicana.

“O negócio é lucrativo e todos saem ganhando”, diz Silvia Ramos Luna, ex-diretora de segurança da Pemex. Em entrevista à rede Univision, ela contou que os cartéis também roubam combustível de aviação, usado em avionetas e exportado ilegalmente para os EUA. “A gasolina é produzida, analisada e enviada. Os caminhões saem carregados, mas muitos não chegam aos postos.”

O segundo desafio dos cartéis é colocar o produto no mercado. Alguns montam pontos de venda de galões transportados em caminhonetes. Outros preferem entregar a gasolina diretamente da torneira do caminhão para o consumidor. Mas muitos simplesmente fecham um acordo com estabelecimentos clandestinos, com donos de postos ou revendem para uma grande distribuidora.

Os pontos ilegais de venda têm a proteção de autoridades locais, que muitas vezes fornecem logística e material para a perfuração, e contam com a preferência de muitos consumidores que não querem nem saber quem está vendendo.

Os postos clandestinos são os locais preferidos de taxistas e caminhoneiros. Na Cidade do México, um galão de 25 litros de diesel custa 250 pesos (R$ 38). Em uma bomba de combustível legal, não sai por menos de 350 pesos (R$ 54). “Com o aumento da gasolina, certamente os cartéis terão uma margem maior de lucro”, diz Guadalupe Correa, pesquisadora da Universidade do Texas em Brownsville.

Com a nova frente de negócios, o crime organizado mexicano solidifica uma tendência: diversificar suas receitas. Ao Estado, Edgardo Buscaglia, consultor da ONU e professor da Universidade Columbia, disse que hoje pouco mais de 40% do faturamento dos cartéis vem do tráfico de drogas. O resto da carteira é uma miríade de 23 delitos, entre eles extorsão, tráfico de imigrantes, de armas, contrabando e roubo de combustível.

Saques e protestos se espalharam pelo México esta semana depois que o governo autorizou um aumento de até 20% da gasolina. A canetada do presidente Enrique Peña Nieto causou revolta. Estados refizeram orçamentos, serviços encareceram e a inflação voltou a atormentar o país. Mas pelo menos um setor da economia esfregou as mãos: o crime organizado, que fatura mais de US$ 1 bilhão por ano com roubo de combustível.

Os cálculos são da Pemex, a estatal mexicana do petróleo. Diariamente, 3,7 milhões de litros de combustível são surrupiados diretamente dos dutos da empresa em cerca de 5 mil lugares diferentes – em 2006, eram 200 locais de interceptação. O negócio prosperou nos últimos anos. Segundo o Senado mexicano, em 2011, os cartéis amealhavam US$ 238 milhões com gasolina roubada, um quarto do que faturam hoje.

O panteão do comércio ilegal de gasolina é capitaneado pelos cartéis Cavaleiros Templários, Zetas, Golfo e Jalisco Nueva Generación, que contam com um parceiro antigo: o próprio Estado mexicano. Segundo o governo, funcionários da Pemex estão na folha de pagamento do crime organizado e facilitam a ordenha de combustível da empresa.

Os operadores da Pemex, conhecidos como “tapineros”, são as estrelas do mercado negro. Só eles conhecem a pressão exata, sabem o que passa pelos dutos e são capazes de perfurar na medida certa para retirar o combustível sem soar o alarme nos sistemas de segurança da empresa. Desde 2005, segundo a Pemex, 39 tapineros foram presos.

O know-how é amplo e não se restringe apenas aos furtos em dutos da Pemex. Para conseguir gasolina, a cartilha dos criminosos prescreve desde assaltos a caminhões-tanque até atos sofisticados de pirataria, como esvaziar navios da estatal em alto-mar para vender o produto em países da América Central, segundo relatório recente da Marinha mexicana.

“O negócio é lucrativo e todos saem ganhando”, diz Silvia Ramos Luna, ex-diretora de segurança da Pemex. Em entrevista à rede Univision, ela contou que os cartéis também roubam combustível de aviação, usado em avionetas e exportado ilegalmente para os EUA. “A gasolina é produzida, analisada e enviada. Os caminhões saem carregados, mas muitos não chegam aos postos.”

O segundo desafio dos cartéis é colocar o produto no mercado. Alguns montam pontos de venda de galões transportados em caminhonetes. Outros preferem entregar a gasolina diretamente da torneira do caminhão para o consumidor. Mas muitos simplesmente fecham um acordo com estabelecimentos clandestinos, com donos de postos ou revendem para uma grande distribuidora.

Os pontos ilegais de venda têm a proteção de autoridades locais, que muitas vezes fornecem logística e material para a perfuração, e contam com a preferência de muitos consumidores que não querem nem saber quem está vendendo.

Os postos clandestinos são os locais preferidos de taxistas e caminhoneiros. Na Cidade do México, um galão de 25 litros de diesel custa 250 pesos (R$ 38). Em uma bomba de combustível legal, não sai por menos de 350 pesos (R$ 54). “Com o aumento da gasolina, certamente os cartéis terão uma margem maior de lucro”, diz Guadalupe Correa, pesquisadora da Universidade do Texas em Brownsville.

Com a nova frente de negócios, o crime organizado mexicano solidifica uma tendência: diversificar suas receitas. Ao Estado, Edgardo Buscaglia, consultor da ONU e professor da Universidade Columbia, disse que hoje pouco mais de 40% do faturamento dos cartéis vem do tráfico de drogas. O resto da carteira é uma miríade de 23 delitos, entre eles extorsão, tráfico de imigrantes, de armas, contrabando e roubo de combustível.

Saques e protestos se espalharam pelo México esta semana depois que o governo autorizou um aumento de até 20% da gasolina. A canetada do presidente Enrique Peña Nieto causou revolta. Estados refizeram orçamentos, serviços encareceram e a inflação voltou a atormentar o país. Mas pelo menos um setor da economia esfregou as mãos: o crime organizado, que fatura mais de US$ 1 bilhão por ano com roubo de combustível.

Os cálculos são da Pemex, a estatal mexicana do petróleo. Diariamente, 3,7 milhões de litros de combustível são surrupiados diretamente dos dutos da empresa em cerca de 5 mil lugares diferentes – em 2006, eram 200 locais de interceptação. O negócio prosperou nos últimos anos. Segundo o Senado mexicano, em 2011, os cartéis amealhavam US$ 238 milhões com gasolina roubada, um quarto do que faturam hoje.

O panteão do comércio ilegal de gasolina é capitaneado pelos cartéis Cavaleiros Templários, Zetas, Golfo e Jalisco Nueva Generación, que contam com um parceiro antigo: o próprio Estado mexicano. Segundo o governo, funcionários da Pemex estão na folha de pagamento do crime organizado e facilitam a ordenha de combustível da empresa.

Os operadores da Pemex, conhecidos como “tapineros”, são as estrelas do mercado negro. Só eles conhecem a pressão exata, sabem o que passa pelos dutos e são capazes de perfurar na medida certa para retirar o combustível sem soar o alarme nos sistemas de segurança da empresa. Desde 2005, segundo a Pemex, 39 tapineros foram presos.

O know-how é amplo e não se restringe apenas aos furtos em dutos da Pemex. Para conseguir gasolina, a cartilha dos criminosos prescreve desde assaltos a caminhões-tanque até atos sofisticados de pirataria, como esvaziar navios da estatal em alto-mar para vender o produto em países da América Central, segundo relatório recente da Marinha mexicana.

“O negócio é lucrativo e todos saem ganhando”, diz Silvia Ramos Luna, ex-diretora de segurança da Pemex. Em entrevista à rede Univision, ela contou que os cartéis também roubam combustível de aviação, usado em avionetas e exportado ilegalmente para os EUA. “A gasolina é produzida, analisada e enviada. Os caminhões saem carregados, mas muitos não chegam aos postos.”

O segundo desafio dos cartéis é colocar o produto no mercado. Alguns montam pontos de venda de galões transportados em caminhonetes. Outros preferem entregar a gasolina diretamente da torneira do caminhão para o consumidor. Mas muitos simplesmente fecham um acordo com estabelecimentos clandestinos, com donos de postos ou revendem para uma grande distribuidora.

Os pontos ilegais de venda têm a proteção de autoridades locais, que muitas vezes fornecem logística e material para a perfuração, e contam com a preferência de muitos consumidores que não querem nem saber quem está vendendo.

Os postos clandestinos são os locais preferidos de taxistas e caminhoneiros. Na Cidade do México, um galão de 25 litros de diesel custa 250 pesos (R$ 38). Em uma bomba de combustível legal, não sai por menos de 350 pesos (R$ 54). “Com o aumento da gasolina, certamente os cartéis terão uma margem maior de lucro”, diz Guadalupe Correa, pesquisadora da Universidade do Texas em Brownsville.

Com a nova frente de negócios, o crime organizado mexicano solidifica uma tendência: diversificar suas receitas. Ao Estado, Edgardo Buscaglia, consultor da ONU e professor da Universidade Columbia, disse que hoje pouco mais de 40% do faturamento dos cartéis vem do tráfico de drogas. O resto da carteira é uma miríade de 23 delitos, entre eles extorsão, tráfico de imigrantes, de armas, contrabando e roubo de combustível.

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