ONU critica falta de solidariedade com ilegais à deriva


Mais de 70 podem ter morrido em bote que não teria sido ajudado no Mediterrâneo.

Por BBC Brasil

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) manifestou preocupação nesta sexta-feira com relatos de que barcos no Mediterrâneo se recusaram a auxiliar uma embarcação repleta de imigrantes africanos que ficou à deriva. Segundo relatos de cinco sobreviventes resgatados nesta quinta-feira, cerca de 75 pessoas a bordo do pequeno bote de borracha morreram após ingerir água salgada e seus corpos foram jogados no mar. Eles disseram que haviam deixado a costa líbia há três semanas em direção à Itália, mas esgotaram seus suprimentos de combustível, água e comida. Os sobreviventes falaram também que vários barcos passaram por eles sem oferecer ajuda, segundo um porta-voz do Acnur. Tradição "Além da tragédia que isso representa, preocupa a agência estas pessoas falarem que vários barcos passaram por elas sem oferecer ajuda", disse o porta-voz, Andrej Mahecic. "Isso contraria a tradição marítima de muito tempo, de resgate, que vem sendo ameaçada", disse ele. "O Acnur ficaria muito preocupada se o endurecimento das leis em relação a imigrantes a bordo de barcos desencoraje comandantes de navios a honrar suas obrigações marítimas internacionais", disse ele. No início do ano, Itália e Líbia iniciaram patrulhas conjuntas no Mediterrâneo para impedir a chegada de imigrantes da África à Europa. Mas os pequenos e precários barcos continuam a chegar à Ilha de Lampedusa, um dos primeiros pontos de contato de imigrantes vindos da África, perto de onde os cinco sobreviventes foram encontrados na quinta-feira. Em Lampedusa, os imigrantes clandestinos são recolhidos em abrigos antes de serem expulsos. A Itália recentemente tornou crime punível com cadeia e multa a tentativa ilegal de entrada no país. Mas o correspondente da BBC em Roma David Willey diz que a mudança na legislação não parece ter diminuído o número de pessoas que arriscam a vida buscando uma nova vida na Europa. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) manifestou preocupação nesta sexta-feira com relatos de que barcos no Mediterrâneo se recusaram a auxiliar uma embarcação repleta de imigrantes africanos que ficou à deriva. Segundo relatos de cinco sobreviventes resgatados nesta quinta-feira, cerca de 75 pessoas a bordo do pequeno bote de borracha morreram após ingerir água salgada e seus corpos foram jogados no mar. Eles disseram que haviam deixado a costa líbia há três semanas em direção à Itália, mas esgotaram seus suprimentos de combustível, água e comida. Os sobreviventes falaram também que vários barcos passaram por eles sem oferecer ajuda, segundo um porta-voz do Acnur. Tradição "Além da tragédia que isso representa, preocupa a agência estas pessoas falarem que vários barcos passaram por elas sem oferecer ajuda", disse o porta-voz, Andrej Mahecic. "Isso contraria a tradição marítima de muito tempo, de resgate, que vem sendo ameaçada", disse ele. "O Acnur ficaria muito preocupada se o endurecimento das leis em relação a imigrantes a bordo de barcos desencoraje comandantes de navios a honrar suas obrigações marítimas internacionais", disse ele. No início do ano, Itália e Líbia iniciaram patrulhas conjuntas no Mediterrâneo para impedir a chegada de imigrantes da África à Europa. Mas os pequenos e precários barcos continuam a chegar à Ilha de Lampedusa, um dos primeiros pontos de contato de imigrantes vindos da África, perto de onde os cinco sobreviventes foram encontrados na quinta-feira. Em Lampedusa, os imigrantes clandestinos são recolhidos em abrigos antes de serem expulsos. A Itália recentemente tornou crime punível com cadeia e multa a tentativa ilegal de entrada no país. Mas o correspondente da BBC em Roma David Willey diz que a mudança na legislação não parece ter diminuído o número de pessoas que arriscam a vida buscando uma nova vida na Europa. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) manifestou preocupação nesta sexta-feira com relatos de que barcos no Mediterrâneo se recusaram a auxiliar uma embarcação repleta de imigrantes africanos que ficou à deriva. Segundo relatos de cinco sobreviventes resgatados nesta quinta-feira, cerca de 75 pessoas a bordo do pequeno bote de borracha morreram após ingerir água salgada e seus corpos foram jogados no mar. Eles disseram que haviam deixado a costa líbia há três semanas em direção à Itália, mas esgotaram seus suprimentos de combustível, água e comida. Os sobreviventes falaram também que vários barcos passaram por eles sem oferecer ajuda, segundo um porta-voz do Acnur. Tradição "Além da tragédia que isso representa, preocupa a agência estas pessoas falarem que vários barcos passaram por elas sem oferecer ajuda", disse o porta-voz, Andrej Mahecic. "Isso contraria a tradição marítima de muito tempo, de resgate, que vem sendo ameaçada", disse ele. "O Acnur ficaria muito preocupada se o endurecimento das leis em relação a imigrantes a bordo de barcos desencoraje comandantes de navios a honrar suas obrigações marítimas internacionais", disse ele. No início do ano, Itália e Líbia iniciaram patrulhas conjuntas no Mediterrâneo para impedir a chegada de imigrantes da África à Europa. Mas os pequenos e precários barcos continuam a chegar à Ilha de Lampedusa, um dos primeiros pontos de contato de imigrantes vindos da África, perto de onde os cinco sobreviventes foram encontrados na quinta-feira. Em Lampedusa, os imigrantes clandestinos são recolhidos em abrigos antes de serem expulsos. A Itália recentemente tornou crime punível com cadeia e multa a tentativa ilegal de entrada no país. Mas o correspondente da BBC em Roma David Willey diz que a mudança na legislação não parece ter diminuído o número de pessoas que arriscam a vida buscando uma nova vida na Europa. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) manifestou preocupação nesta sexta-feira com relatos de que barcos no Mediterrâneo se recusaram a auxiliar uma embarcação repleta de imigrantes africanos que ficou à deriva. Segundo relatos de cinco sobreviventes resgatados nesta quinta-feira, cerca de 75 pessoas a bordo do pequeno bote de borracha morreram após ingerir água salgada e seus corpos foram jogados no mar. Eles disseram que haviam deixado a costa líbia há três semanas em direção à Itália, mas esgotaram seus suprimentos de combustível, água e comida. Os sobreviventes falaram também que vários barcos passaram por eles sem oferecer ajuda, segundo um porta-voz do Acnur. Tradição "Além da tragédia que isso representa, preocupa a agência estas pessoas falarem que vários barcos passaram por elas sem oferecer ajuda", disse o porta-voz, Andrej Mahecic. "Isso contraria a tradição marítima de muito tempo, de resgate, que vem sendo ameaçada", disse ele. "O Acnur ficaria muito preocupada se o endurecimento das leis em relação a imigrantes a bordo de barcos desencoraje comandantes de navios a honrar suas obrigações marítimas internacionais", disse ele. No início do ano, Itália e Líbia iniciaram patrulhas conjuntas no Mediterrâneo para impedir a chegada de imigrantes da África à Europa. Mas os pequenos e precários barcos continuam a chegar à Ilha de Lampedusa, um dos primeiros pontos de contato de imigrantes vindos da África, perto de onde os cinco sobreviventes foram encontrados na quinta-feira. Em Lampedusa, os imigrantes clandestinos são recolhidos em abrigos antes de serem expulsos. A Itália recentemente tornou crime punível com cadeia e multa a tentativa ilegal de entrada no país. Mas o correspondente da BBC em Roma David Willey diz que a mudança na legislação não parece ter diminuído o número de pessoas que arriscam a vida buscando uma nova vida na Europa. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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