ONU e União Europeia condenam ataques a hospitais e escolas na Síria


Secretário-geral da ONU disse estar ‘profundamente preocupado com os relatórios sobre os bombardeios e qualificou as ações como uma ‘descarada violação das leis internacionais’

NAÇÕES UNIDAS - A ONU e a União Europeia condenaram na segunda-feira o ataque com mísseis contra pelo menos cinco edifícios médicos - sendo um deles um hospital apoiado pela organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) - e duas escolas na Síria, que deixou cerca de 50 mortos, incluindo crianças.

Por meio de um de seus porta-vozes, Farhan Haq, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse estar "profundamente preocupado" com os relatórios sobre os ataques, que qualificou como uma "descarada violação das leis internacionais".

Pessoas observam prédio daMédicos Sem Fronteiras destruído por bombardeios na Sìria Foto: REUTERS/Social Media
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As ações, segundo informou na entrevista coletiva diária o porta-voz da ONU, ocorreram nas províncias de Alepo e Idlib. Haq destacou que o número de vítimas procedia de distintas fontes, inclusive a Unicef.

Embora tenha ressaltado não ter informação adicional sobre quem está por trás dos ataques, ativistas sírios e ONGs responsabilizaram a aviação russa e as forças do governo sírio, presidido por Bashar Assad.

"Esses ataques são uma violação flagrante das leis internacionais", acrescentou Haq. "Estes incidentes lançam uma sombra sobre os compromissos assumidos na reunião do ISSG (Grupo Internacional de Apoio à Síria) em Munique, em 11 de fevereiro."

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Segundo o porta-voz da ONU, estes ataques têm graves consequências para o sistema médico e educativo da Síria, que já vem sofrendo o desgaste pelo conflito bélico que explodiu no país em 2011.

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Mais da metade dos sírios foi forçada a abandonar a casa desde março de 2011 quando começou a guerra civil. No mais novo capítulo do conflito, a ONU pediu à Turquia que abra as fronteiras a dezenas de milhares de sírios que fogem da ofensiva lançada pelo Exército de Bashar al-Assad, com apoio da Rússia.

Além disso, estas ações "obscurecem" os resultados da reunião sobre o processo de paz na Síria alcançados no dia 11 de fevereiro em Munique, acrescentou o porta-voz.

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Turquia

O governo da Turquia acusou a Rússia de cometer "crimes de guerra" com seus bombardeios contra hospitais na Síria, informou nesta terça-feira, 16, a imprensa local. O Ministério das Relações Exteriores turco qualificou os ataques de "um crime de guerra segundo as leis internacionais".

"A Federação Russa está aprofundando a guerra civil na Síria e acelerando a tensão na região com esses crimes que está cometendo. Se a Federação Russa não deter imediatamente essas ações e os ataques que afastam mais a Síria da paz e da estabilidade, será inevitável enfrentar consequências maiores e graves", advertiu o Ministério turco.

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Nesta terça-feira, o Kremlin negou que a aviação russa tenha bomberdeado o hospital apoiado pela MSF, e apontou a coalizão internacional liderada pelos EUA como responsável pelo ataque. /EFE, REUTERS e AFP

NAÇÕES UNIDAS - A ONU e a União Europeia condenaram na segunda-feira o ataque com mísseis contra pelo menos cinco edifícios médicos - sendo um deles um hospital apoiado pela organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) - e duas escolas na Síria, que deixou cerca de 50 mortos, incluindo crianças.

Por meio de um de seus porta-vozes, Farhan Haq, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse estar "profundamente preocupado" com os relatórios sobre os ataques, que qualificou como uma "descarada violação das leis internacionais".

Pessoas observam prédio daMédicos Sem Fronteiras destruído por bombardeios na Sìria Foto: REUTERS/Social Media

As ações, segundo informou na entrevista coletiva diária o porta-voz da ONU, ocorreram nas províncias de Alepo e Idlib. Haq destacou que o número de vítimas procedia de distintas fontes, inclusive a Unicef.

Embora tenha ressaltado não ter informação adicional sobre quem está por trás dos ataques, ativistas sírios e ONGs responsabilizaram a aviação russa e as forças do governo sírio, presidido por Bashar Assad.

"Esses ataques são uma violação flagrante das leis internacionais", acrescentou Haq. "Estes incidentes lançam uma sombra sobre os compromissos assumidos na reunião do ISSG (Grupo Internacional de Apoio à Síria) em Munique, em 11 de fevereiro."

Segundo o porta-voz da ONU, estes ataques têm graves consequências para o sistema médico e educativo da Síria, que já vem sofrendo o desgaste pelo conflito bélico que explodiu no país em 2011.

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Mais da metade dos sírios foi forçada a abandonar a casa desde março de 2011 quando começou a guerra civil. No mais novo capítulo do conflito, a ONU pediu à Turquia que abra as fronteiras a dezenas de milhares de sírios que fogem da ofensiva lançada pelo Exército de Bashar al-Assad, com apoio da Rússia.

Além disso, estas ações "obscurecem" os resultados da reunião sobre o processo de paz na Síria alcançados no dia 11 de fevereiro em Munique, acrescentou o porta-voz.

Turquia

O governo da Turquia acusou a Rússia de cometer "crimes de guerra" com seus bombardeios contra hospitais na Síria, informou nesta terça-feira, 16, a imprensa local. O Ministério das Relações Exteriores turco qualificou os ataques de "um crime de guerra segundo as leis internacionais".

"A Federação Russa está aprofundando a guerra civil na Síria e acelerando a tensão na região com esses crimes que está cometendo. Se a Federação Russa não deter imediatamente essas ações e os ataques que afastam mais a Síria da paz e da estabilidade, será inevitável enfrentar consequências maiores e graves", advertiu o Ministério turco.

Nesta terça-feira, o Kremlin negou que a aviação russa tenha bomberdeado o hospital apoiado pela MSF, e apontou a coalizão internacional liderada pelos EUA como responsável pelo ataque. /EFE, REUTERS e AFP

NAÇÕES UNIDAS - A ONU e a União Europeia condenaram na segunda-feira o ataque com mísseis contra pelo menos cinco edifícios médicos - sendo um deles um hospital apoiado pela organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) - e duas escolas na Síria, que deixou cerca de 50 mortos, incluindo crianças.

Por meio de um de seus porta-vozes, Farhan Haq, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse estar "profundamente preocupado" com os relatórios sobre os ataques, que qualificou como uma "descarada violação das leis internacionais".

Pessoas observam prédio daMédicos Sem Fronteiras destruído por bombardeios na Sìria Foto: REUTERS/Social Media

As ações, segundo informou na entrevista coletiva diária o porta-voz da ONU, ocorreram nas províncias de Alepo e Idlib. Haq destacou que o número de vítimas procedia de distintas fontes, inclusive a Unicef.

Embora tenha ressaltado não ter informação adicional sobre quem está por trás dos ataques, ativistas sírios e ONGs responsabilizaram a aviação russa e as forças do governo sírio, presidido por Bashar Assad.

"Esses ataques são uma violação flagrante das leis internacionais", acrescentou Haq. "Estes incidentes lançam uma sombra sobre os compromissos assumidos na reunião do ISSG (Grupo Internacional de Apoio à Síria) em Munique, em 11 de fevereiro."

Segundo o porta-voz da ONU, estes ataques têm graves consequências para o sistema médico e educativo da Síria, que já vem sofrendo o desgaste pelo conflito bélico que explodiu no país em 2011.

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Mais da metade dos sírios foi forçada a abandonar a casa desde março de 2011 quando começou a guerra civil. No mais novo capítulo do conflito, a ONU pediu à Turquia que abra as fronteiras a dezenas de milhares de sírios que fogem da ofensiva lançada pelo Exército de Bashar al-Assad, com apoio da Rússia.

Além disso, estas ações "obscurecem" os resultados da reunião sobre o processo de paz na Síria alcançados no dia 11 de fevereiro em Munique, acrescentou o porta-voz.

Turquia

O governo da Turquia acusou a Rússia de cometer "crimes de guerra" com seus bombardeios contra hospitais na Síria, informou nesta terça-feira, 16, a imprensa local. O Ministério das Relações Exteriores turco qualificou os ataques de "um crime de guerra segundo as leis internacionais".

"A Federação Russa está aprofundando a guerra civil na Síria e acelerando a tensão na região com esses crimes que está cometendo. Se a Federação Russa não deter imediatamente essas ações e os ataques que afastam mais a Síria da paz e da estabilidade, será inevitável enfrentar consequências maiores e graves", advertiu o Ministério turco.

Nesta terça-feira, o Kremlin negou que a aviação russa tenha bomberdeado o hospital apoiado pela MSF, e apontou a coalizão internacional liderada pelos EUA como responsável pelo ataque. /EFE, REUTERS e AFP

NAÇÕES UNIDAS - A ONU e a União Europeia condenaram na segunda-feira o ataque com mísseis contra pelo menos cinco edifícios médicos - sendo um deles um hospital apoiado pela organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) - e duas escolas na Síria, que deixou cerca de 50 mortos, incluindo crianças.

Por meio de um de seus porta-vozes, Farhan Haq, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse estar "profundamente preocupado" com os relatórios sobre os ataques, que qualificou como uma "descarada violação das leis internacionais".

Pessoas observam prédio daMédicos Sem Fronteiras destruído por bombardeios na Sìria Foto: REUTERS/Social Media

As ações, segundo informou na entrevista coletiva diária o porta-voz da ONU, ocorreram nas províncias de Alepo e Idlib. Haq destacou que o número de vítimas procedia de distintas fontes, inclusive a Unicef.

Embora tenha ressaltado não ter informação adicional sobre quem está por trás dos ataques, ativistas sírios e ONGs responsabilizaram a aviação russa e as forças do governo sírio, presidido por Bashar Assad.

"Esses ataques são uma violação flagrante das leis internacionais", acrescentou Haq. "Estes incidentes lançam uma sombra sobre os compromissos assumidos na reunião do ISSG (Grupo Internacional de Apoio à Síria) em Munique, em 11 de fevereiro."

Segundo o porta-voz da ONU, estes ataques têm graves consequências para o sistema médico e educativo da Síria, que já vem sofrendo o desgaste pelo conflito bélico que explodiu no país em 2011.

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Mais da metade dos sírios foi forçada a abandonar a casa desde março de 2011 quando começou a guerra civil. No mais novo capítulo do conflito, a ONU pediu à Turquia que abra as fronteiras a dezenas de milhares de sírios que fogem da ofensiva lançada pelo Exército de Bashar al-Assad, com apoio da Rússia.

Além disso, estas ações "obscurecem" os resultados da reunião sobre o processo de paz na Síria alcançados no dia 11 de fevereiro em Munique, acrescentou o porta-voz.

Turquia

O governo da Turquia acusou a Rússia de cometer "crimes de guerra" com seus bombardeios contra hospitais na Síria, informou nesta terça-feira, 16, a imprensa local. O Ministério das Relações Exteriores turco qualificou os ataques de "um crime de guerra segundo as leis internacionais".

"A Federação Russa está aprofundando a guerra civil na Síria e acelerando a tensão na região com esses crimes que está cometendo. Se a Federação Russa não deter imediatamente essas ações e os ataques que afastam mais a Síria da paz e da estabilidade, será inevitável enfrentar consequências maiores e graves", advertiu o Ministério turco.

Nesta terça-feira, o Kremlin negou que a aviação russa tenha bomberdeado o hospital apoiado pela MSF, e apontou a coalizão internacional liderada pelos EUA como responsável pelo ataque. /EFE, REUTERS e AFP

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