Oposição da Venezuela faz manifestação para tirar Maduro do poder


Participantes do evento tentam reunir forças para depor o presidente venezuelano. População lida com grave recessão, inflação alta e insegurança crescente

Por Redação

CARACAS - A oposição da Venezuela começou uma nova onda de protestos neste sábado, 12, para depor o presidente Nicolás Maduro, mas o apoio foi fraco e os socialistas no poder responderam com o seu próprio comício "anti-imperialismo".

Apesar de milhares de pessoas de ambos os lados terem ido às ruas de Caracas, nenhuma das marchas lembrou as manifestações de tempos recentes, já que muitos venezuelanos estão exaustos com a crise econômica e social que parece piorar.

Mulher segura cartaz com mensagem "Pare, renuncie agora Nicolás" durante protesto em Caracas Foto: AP Photo/Ariana Cubillos
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A aliança da oposição começou uma campanha multifacetada para tirar Maduro da presidência com protestos, um referendo ou uma emenda constitucional para reduzir seu mandato.

Reforçada pela vitória de dezembro nas eleições legislativas, opositores esperam capitalizar sobre a raiva com a grave recessão, a inflação de três dígitos e uma insegurança crescente.

"A Venezuela está no meio do caos. Eles prometem, prometem e nada: mais miséria, mais crime e mais destruição", disse Ruth Briceno, 35 anos, estudante de direito no distrito de Chacao, que estava entre os dois mil seguidores da oposição. "Não conseguimos comida para nossos filhos. Precisamos que Maduro renuncie este ano".

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Dois anos atrás, a oposição mobilizou dezenas de milhares de pessoas em protestos ao redor do país. Durante semanas, as ruas da Venezuela estiveram cheias de gás lacrimogêneo e lixo queimado.

Do outro lado de Caracas, defensores do governo responderam aos pedidos do presidente e saíram vestidos de vermelho em protesto contra uma recente decisão do governo dos EUA.

Washington renovou em março um decreto que considera a Venezuela como uma ameaça para a segurança dos EUA. Em resposta, Maduro anunciou nesta semana o retorno do principal diplomata da Venezuela em Washington.

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"Estamos aqui para derrotar o decreto de Obama. É estúpido", disse Raiza Sucre, uma funcionária pública de 50 anos que chegou em um ônibus financiado pelo governo de madrugada para o protesto, que também atraiu muitos outros manifestantes.

O governo venezuelano tem perdido um número importante de seguidores que apoiaram o seu mentor político, o presidente Hugo Chávez, que os entusiasmou em 1999 com seu projeto de revolução, em especial, os venezuelanos pobres. /REUTERS

Cenas da crise venezuelana

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Escassez na Venezuela

Foto: REUTERS/Jorge Silva
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Escassez na Venezuela

Foto: REUTERS/Marco Bello
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Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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CARACAS - A oposição da Venezuela começou uma nova onda de protestos neste sábado, 12, para depor o presidente Nicolás Maduro, mas o apoio foi fraco e os socialistas no poder responderam com o seu próprio comício "anti-imperialismo".

Apesar de milhares de pessoas de ambos os lados terem ido às ruas de Caracas, nenhuma das marchas lembrou as manifestações de tempos recentes, já que muitos venezuelanos estão exaustos com a crise econômica e social que parece piorar.

Mulher segura cartaz com mensagem "Pare, renuncie agora Nicolás" durante protesto em Caracas Foto: AP Photo/Ariana Cubillos

A aliança da oposição começou uma campanha multifacetada para tirar Maduro da presidência com protestos, um referendo ou uma emenda constitucional para reduzir seu mandato.

Reforçada pela vitória de dezembro nas eleições legislativas, opositores esperam capitalizar sobre a raiva com a grave recessão, a inflação de três dígitos e uma insegurança crescente.

"A Venezuela está no meio do caos. Eles prometem, prometem e nada: mais miséria, mais crime e mais destruição", disse Ruth Briceno, 35 anos, estudante de direito no distrito de Chacao, que estava entre os dois mil seguidores da oposição. "Não conseguimos comida para nossos filhos. Precisamos que Maduro renuncie este ano".

Dois anos atrás, a oposição mobilizou dezenas de milhares de pessoas em protestos ao redor do país. Durante semanas, as ruas da Venezuela estiveram cheias de gás lacrimogêneo e lixo queimado.

Do outro lado de Caracas, defensores do governo responderam aos pedidos do presidente e saíram vestidos de vermelho em protesto contra uma recente decisão do governo dos EUA.

Washington renovou em março um decreto que considera a Venezuela como uma ameaça para a segurança dos EUA. Em resposta, Maduro anunciou nesta semana o retorno do principal diplomata da Venezuela em Washington.

"Estamos aqui para derrotar o decreto de Obama. É estúpido", disse Raiza Sucre, uma funcionária pública de 50 anos que chegou em um ônibus financiado pelo governo de madrugada para o protesto, que também atraiu muitos outros manifestantes.

O governo venezuelano tem perdido um número importante de seguidores que apoiaram o seu mentor político, o presidente Hugo Chávez, que os entusiasmou em 1999 com seu projeto de revolução, em especial, os venezuelanos pobres. /REUTERS

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CARACAS - A oposição da Venezuela começou uma nova onda de protestos neste sábado, 12, para depor o presidente Nicolás Maduro, mas o apoio foi fraco e os socialistas no poder responderam com o seu próprio comício "anti-imperialismo".

Apesar de milhares de pessoas de ambos os lados terem ido às ruas de Caracas, nenhuma das marchas lembrou as manifestações de tempos recentes, já que muitos venezuelanos estão exaustos com a crise econômica e social que parece piorar.

Mulher segura cartaz com mensagem "Pare, renuncie agora Nicolás" durante protesto em Caracas Foto: AP Photo/Ariana Cubillos

A aliança da oposição começou uma campanha multifacetada para tirar Maduro da presidência com protestos, um referendo ou uma emenda constitucional para reduzir seu mandato.

Reforçada pela vitória de dezembro nas eleições legislativas, opositores esperam capitalizar sobre a raiva com a grave recessão, a inflação de três dígitos e uma insegurança crescente.

"A Venezuela está no meio do caos. Eles prometem, prometem e nada: mais miséria, mais crime e mais destruição", disse Ruth Briceno, 35 anos, estudante de direito no distrito de Chacao, que estava entre os dois mil seguidores da oposição. "Não conseguimos comida para nossos filhos. Precisamos que Maduro renuncie este ano".

Dois anos atrás, a oposição mobilizou dezenas de milhares de pessoas em protestos ao redor do país. Durante semanas, as ruas da Venezuela estiveram cheias de gás lacrimogêneo e lixo queimado.

Do outro lado de Caracas, defensores do governo responderam aos pedidos do presidente e saíram vestidos de vermelho em protesto contra uma recente decisão do governo dos EUA.

Washington renovou em março um decreto que considera a Venezuela como uma ameaça para a segurança dos EUA. Em resposta, Maduro anunciou nesta semana o retorno do principal diplomata da Venezuela em Washington.

"Estamos aqui para derrotar o decreto de Obama. É estúpido", disse Raiza Sucre, uma funcionária pública de 50 anos que chegou em um ônibus financiado pelo governo de madrugada para o protesto, que também atraiu muitos outros manifestantes.

O governo venezuelano tem perdido um número importante de seguidores que apoiaram o seu mentor político, o presidente Hugo Chávez, que os entusiasmou em 1999 com seu projeto de revolução, em especial, os venezuelanos pobres. /REUTERS

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CARACAS - A oposição da Venezuela começou uma nova onda de protestos neste sábado, 12, para depor o presidente Nicolás Maduro, mas o apoio foi fraco e os socialistas no poder responderam com o seu próprio comício "anti-imperialismo".

Apesar de milhares de pessoas de ambos os lados terem ido às ruas de Caracas, nenhuma das marchas lembrou as manifestações de tempos recentes, já que muitos venezuelanos estão exaustos com a crise econômica e social que parece piorar.

Mulher segura cartaz com mensagem "Pare, renuncie agora Nicolás" durante protesto em Caracas Foto: AP Photo/Ariana Cubillos

A aliança da oposição começou uma campanha multifacetada para tirar Maduro da presidência com protestos, um referendo ou uma emenda constitucional para reduzir seu mandato.

Reforçada pela vitória de dezembro nas eleições legislativas, opositores esperam capitalizar sobre a raiva com a grave recessão, a inflação de três dígitos e uma insegurança crescente.

"A Venezuela está no meio do caos. Eles prometem, prometem e nada: mais miséria, mais crime e mais destruição", disse Ruth Briceno, 35 anos, estudante de direito no distrito de Chacao, que estava entre os dois mil seguidores da oposição. "Não conseguimos comida para nossos filhos. Precisamos que Maduro renuncie este ano".

Dois anos atrás, a oposição mobilizou dezenas de milhares de pessoas em protestos ao redor do país. Durante semanas, as ruas da Venezuela estiveram cheias de gás lacrimogêneo e lixo queimado.

Do outro lado de Caracas, defensores do governo responderam aos pedidos do presidente e saíram vestidos de vermelho em protesto contra uma recente decisão do governo dos EUA.

Washington renovou em março um decreto que considera a Venezuela como uma ameaça para a segurança dos EUA. Em resposta, Maduro anunciou nesta semana o retorno do principal diplomata da Venezuela em Washington.

"Estamos aqui para derrotar o decreto de Obama. É estúpido", disse Raiza Sucre, uma funcionária pública de 50 anos que chegou em um ônibus financiado pelo governo de madrugada para o protesto, que também atraiu muitos outros manifestantes.

O governo venezuelano tem perdido um número importante de seguidores que apoiaram o seu mentor político, o presidente Hugo Chávez, que os entusiasmou em 1999 com seu projeto de revolução, em especial, os venezuelanos pobres. /REUTERS

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