Abbas ameaça deixar negociações caso Israel retome construção de colônias


Segundo alto funcionário palestino, Netanyahu não quer estender moratória sobre assentamentos

Por Redação

RAMALLAH- O presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas ameaçou nesta quarta-feira, 15, abandonar as negociações de paz com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu caso Israel retomar a construção de colônias em territórios ocupados, informou um alto responsável palestino. As informações são da agência de notícias AFP.

 

Veja também:Infográfico: As fronteiras da guerra no Oriente MédioLinha do tempo: Idas e vindas das negociações de paz Enquete: Qual a melhor solução para o conflito?

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Segundo o funcionário, que pediu anonimato, Netanyahu confirmou a Abbas durante as conversações de hoje em Jerusalém que a construção nos assentamentos judeus "continuará".

 

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De acordo com a fonte, Abbas respondeu: "se a colonização prosseguir, acabarei com as negociações". Na reunião, também estiveram presentes a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e o enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, George Mitchell.

 

A extensão da moratória, que acaba no dia 26 de setembro e exclui as colônias de Jerusalém Oriental, é, atualmente, o principal empecilho nas negociações.

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Netanyahu se nega a prorrogar o prazo (como pede a comunidade internacional) apesar de os palestinos garantirem que abandonarão os diálogos se o ritmo anterior de colonização for retomado.

 

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 Por essa razão, Mitchell busca com urgência uma solução de compromisso com a qual ambas as partes possam entrar em acordo.

 

As declarações de Abbas contrastam com o otimismo dos americanos. "Continuamos, no marco de nossos esforços, a fazer progressos sobre esse tema", disse Mitchell, referindo-se às colônias.

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"Os dois líderes não estão deixando os temas difíceis para o final", destacou o enviado americano em coletiva de imprensa após o encontro. Segundo o mediador, isso indica que "a paz é possível e os dois líderes desejam alcançar um acordo".

 

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Segundo o responsável palestino, Abbas deu prioridade ao tema do traçado das fronteiras do futuro Estado palestino e Netanyahu, às medidas para garantir a segurança de Israel.

 

Este foi o primeiro encontro de Abbas e Netanyahu na cidade e o terceiro em dois dias, após a reunião de ontem na cidade egípcia de Sharm El Sheik. Na ocasião, Hillary pediu a Netanyahu que prorrogasse a moratória sobre a construção de novos assentamentos.

 

Mitchell adiantou que os dois lados se encontrarão novamente na semana que vem, mas não informou a data e o local.

 

Protestos e ataques

 

Enquanto os dois líderes se reuniam, o Conselho Yesha, que representa os colonos judeus na Cisjordânia, fez um protesto para recordar Netanyahu sobre sua promessa de não prorrogar a moratória sobre as construções de assentamentos.

 

Também ocorreram ataques em Gaza, nos quais militantes palestinos lançaram nove morteiros contra o sul de Israel. Em resposta, a Força Aérea israelense bombardeou a faixa, deixando um palestino morto e dois feridos.

 

As negociações diretas estavam paralisadas há mais de um ano e meio e sua retomada foi anunciada no início do mês. Palestinos e israelenses devem entrar em acordo no prazo máximo de um ano.

 

Atualizado às 19h51 para acréscimo de informações

 

Com Efe

RAMALLAH- O presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas ameaçou nesta quarta-feira, 15, abandonar as negociações de paz com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu caso Israel retomar a construção de colônias em territórios ocupados, informou um alto responsável palestino. As informações são da agência de notícias AFP.

 

Veja também:Infográfico: As fronteiras da guerra no Oriente MédioLinha do tempo: Idas e vindas das negociações de paz Enquete: Qual a melhor solução para o conflito?

 

Segundo o funcionário, que pediu anonimato, Netanyahu confirmou a Abbas durante as conversações de hoje em Jerusalém que a construção nos assentamentos judeus "continuará".

 

De acordo com a fonte, Abbas respondeu: "se a colonização prosseguir, acabarei com as negociações". Na reunião, também estiveram presentes a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e o enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, George Mitchell.

 

A extensão da moratória, que acaba no dia 26 de setembro e exclui as colônias de Jerusalém Oriental, é, atualmente, o principal empecilho nas negociações.

 

Netanyahu se nega a prorrogar o prazo (como pede a comunidade internacional) apesar de os palestinos garantirem que abandonarão os diálogos se o ritmo anterior de colonização for retomado.

 

 Por essa razão, Mitchell busca com urgência uma solução de compromisso com a qual ambas as partes possam entrar em acordo.

 

As declarações de Abbas contrastam com o otimismo dos americanos. "Continuamos, no marco de nossos esforços, a fazer progressos sobre esse tema", disse Mitchell, referindo-se às colônias.

 

"Os dois líderes não estão deixando os temas difíceis para o final", destacou o enviado americano em coletiva de imprensa após o encontro. Segundo o mediador, isso indica que "a paz é possível e os dois líderes desejam alcançar um acordo".

 

Segundo o responsável palestino, Abbas deu prioridade ao tema do traçado das fronteiras do futuro Estado palestino e Netanyahu, às medidas para garantir a segurança de Israel.

 

Este foi o primeiro encontro de Abbas e Netanyahu na cidade e o terceiro em dois dias, após a reunião de ontem na cidade egípcia de Sharm El Sheik. Na ocasião, Hillary pediu a Netanyahu que prorrogasse a moratória sobre a construção de novos assentamentos.

 

Mitchell adiantou que os dois lados se encontrarão novamente na semana que vem, mas não informou a data e o local.

 

Protestos e ataques

 

Enquanto os dois líderes se reuniam, o Conselho Yesha, que representa os colonos judeus na Cisjordânia, fez um protesto para recordar Netanyahu sobre sua promessa de não prorrogar a moratória sobre as construções de assentamentos.

 

Também ocorreram ataques em Gaza, nos quais militantes palestinos lançaram nove morteiros contra o sul de Israel. Em resposta, a Força Aérea israelense bombardeou a faixa, deixando um palestino morto e dois feridos.

 

As negociações diretas estavam paralisadas há mais de um ano e meio e sua retomada foi anunciada no início do mês. Palestinos e israelenses devem entrar em acordo no prazo máximo de um ano.

 

Atualizado às 19h51 para acréscimo de informações

 

Com Efe

RAMALLAH- O presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas ameaçou nesta quarta-feira, 15, abandonar as negociações de paz com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu caso Israel retomar a construção de colônias em territórios ocupados, informou um alto responsável palestino. As informações são da agência de notícias AFP.

 

Veja também:Infográfico: As fronteiras da guerra no Oriente MédioLinha do tempo: Idas e vindas das negociações de paz Enquete: Qual a melhor solução para o conflito?

 

Segundo o funcionário, que pediu anonimato, Netanyahu confirmou a Abbas durante as conversações de hoje em Jerusalém que a construção nos assentamentos judeus "continuará".

 

De acordo com a fonte, Abbas respondeu: "se a colonização prosseguir, acabarei com as negociações". Na reunião, também estiveram presentes a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e o enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, George Mitchell.

 

A extensão da moratória, que acaba no dia 26 de setembro e exclui as colônias de Jerusalém Oriental, é, atualmente, o principal empecilho nas negociações.

 

Netanyahu se nega a prorrogar o prazo (como pede a comunidade internacional) apesar de os palestinos garantirem que abandonarão os diálogos se o ritmo anterior de colonização for retomado.

 

 Por essa razão, Mitchell busca com urgência uma solução de compromisso com a qual ambas as partes possam entrar em acordo.

 

As declarações de Abbas contrastam com o otimismo dos americanos. "Continuamos, no marco de nossos esforços, a fazer progressos sobre esse tema", disse Mitchell, referindo-se às colônias.

 

"Os dois líderes não estão deixando os temas difíceis para o final", destacou o enviado americano em coletiva de imprensa após o encontro. Segundo o mediador, isso indica que "a paz é possível e os dois líderes desejam alcançar um acordo".

 

Segundo o responsável palestino, Abbas deu prioridade ao tema do traçado das fronteiras do futuro Estado palestino e Netanyahu, às medidas para garantir a segurança de Israel.

 

Este foi o primeiro encontro de Abbas e Netanyahu na cidade e o terceiro em dois dias, após a reunião de ontem na cidade egípcia de Sharm El Sheik. Na ocasião, Hillary pediu a Netanyahu que prorrogasse a moratória sobre a construção de novos assentamentos.

 

Mitchell adiantou que os dois lados se encontrarão novamente na semana que vem, mas não informou a data e o local.

 

Protestos e ataques

 

Enquanto os dois líderes se reuniam, o Conselho Yesha, que representa os colonos judeus na Cisjordânia, fez um protesto para recordar Netanyahu sobre sua promessa de não prorrogar a moratória sobre as construções de assentamentos.

 

Também ocorreram ataques em Gaza, nos quais militantes palestinos lançaram nove morteiros contra o sul de Israel. Em resposta, a Força Aérea israelense bombardeou a faixa, deixando um palestino morto e dois feridos.

 

As negociações diretas estavam paralisadas há mais de um ano e meio e sua retomada foi anunciada no início do mês. Palestinos e israelenses devem entrar em acordo no prazo máximo de um ano.

 

Atualizado às 19h51 para acréscimo de informações

 

Com Efe

RAMALLAH- O presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas ameaçou nesta quarta-feira, 15, abandonar as negociações de paz com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu caso Israel retomar a construção de colônias em territórios ocupados, informou um alto responsável palestino. As informações são da agência de notícias AFP.

 

Veja também:Infográfico: As fronteiras da guerra no Oriente MédioLinha do tempo: Idas e vindas das negociações de paz Enquete: Qual a melhor solução para o conflito?

 

Segundo o funcionário, que pediu anonimato, Netanyahu confirmou a Abbas durante as conversações de hoje em Jerusalém que a construção nos assentamentos judeus "continuará".

 

De acordo com a fonte, Abbas respondeu: "se a colonização prosseguir, acabarei com as negociações". Na reunião, também estiveram presentes a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e o enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, George Mitchell.

 

A extensão da moratória, que acaba no dia 26 de setembro e exclui as colônias de Jerusalém Oriental, é, atualmente, o principal empecilho nas negociações.

 

Netanyahu se nega a prorrogar o prazo (como pede a comunidade internacional) apesar de os palestinos garantirem que abandonarão os diálogos se o ritmo anterior de colonização for retomado.

 

 Por essa razão, Mitchell busca com urgência uma solução de compromisso com a qual ambas as partes possam entrar em acordo.

 

As declarações de Abbas contrastam com o otimismo dos americanos. "Continuamos, no marco de nossos esforços, a fazer progressos sobre esse tema", disse Mitchell, referindo-se às colônias.

 

"Os dois líderes não estão deixando os temas difíceis para o final", destacou o enviado americano em coletiva de imprensa após o encontro. Segundo o mediador, isso indica que "a paz é possível e os dois líderes desejam alcançar um acordo".

 

Segundo o responsável palestino, Abbas deu prioridade ao tema do traçado das fronteiras do futuro Estado palestino e Netanyahu, às medidas para garantir a segurança de Israel.

 

Este foi o primeiro encontro de Abbas e Netanyahu na cidade e o terceiro em dois dias, após a reunião de ontem na cidade egípcia de Sharm El Sheik. Na ocasião, Hillary pediu a Netanyahu que prorrogasse a moratória sobre a construção de novos assentamentos.

 

Mitchell adiantou que os dois lados se encontrarão novamente na semana que vem, mas não informou a data e o local.

 

Protestos e ataques

 

Enquanto os dois líderes se reuniam, o Conselho Yesha, que representa os colonos judeus na Cisjordânia, fez um protesto para recordar Netanyahu sobre sua promessa de não prorrogar a moratória sobre as construções de assentamentos.

 

Também ocorreram ataques em Gaza, nos quais militantes palestinos lançaram nove morteiros contra o sul de Israel. Em resposta, a Força Aérea israelense bombardeou a faixa, deixando um palestino morto e dois feridos.

 

As negociações diretas estavam paralisadas há mais de um ano e meio e sua retomada foi anunciada no início do mês. Palestinos e israelenses devem entrar em acordo no prazo máximo de um ano.

 

Atualizado às 19h51 para acréscimo de informações

 

Com Efe

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