Diretor da AIEA critica decisão do Irã de vetar inspetores


Yukiya Amano pede mais cooperação de Teerã e nomeia novo chefe de inspeção

VIENA - O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, pediu nesta segunda-feira, 13, ao Irã que coopere mais na investigação internacional de seu programa nuclear e criticou o recente veto iraniano a dois de seus inspetores.

 

Veja também:Especial: O programa nuclear do Irã  Veja as sanções já aplicadas contra o Irã

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"O Irã não oferece a cooperação necessária para poder confirmar que todos os materiais nucleares no país tenham um uso pacífico", disse Amano na abertura da reunião de outono do Conselho de Governadores da agência da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

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O diretor-geral lamentou a recente decisão de Teerã de vetar o trabalho de dois inspetores que tinham realizado inspeções no Irã no passado, e expressou sua plena confiança em seu profissionalismo e imparcialidade, posta em dúvida pela República Islâmica. "As repetidas objeções do Irã sobre a designação de inspetores com experiência no ciclo de combustível nuclear dificultam o processo de inspeção", assegurou Amano.

 

O embaixador iraniano para a AIEA, Ali Asghar Soltanieh, rejeitou essas acusações perante a imprensa e disse que o último relatório técnico de Amano sobre o Irã está "politizado" e "não é equilibrado", o que "põe em perigo a credibilidade do organismo". O diplomata iraniano destacou que a AIEA conta com um grupo de 150 especialistas que podem realizar inspeções em seu país.

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Soltanieh lembrou que, segundo o acordo de salvaguardas (controles) com a AIEA, o Irã tem o direito de vetar qualquer inspetor sem dar explicação alguma a respeito e qualificou o assunto de "ridículo".

 

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Novo investigador

 

Alegando que a resistência iraniana atrapalha a inspeções, Amano nomeou um especialista em Irã e membro da AIEA como novo investigador-chefe, segundo diplomatas. O belga Herman Nackaerts, de 59 anos, assumirá o principal cargo na agência de inspeção.

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Nackaerts, que supervisiona as inspeções no Irã e em outras regiões do Oriente Médio, além do sul da Ásia e na África, sucederá Olli Heinonen na chefia da divisão da AIEA responsável por verificar se o trabalho nuclear em Estados-membro não está convergindo para o uso militar.

 

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"Não houve divergência (sobre a nomeação)", disse o diplomata nos bastidores de uma reunião fechada da comissão diretora, integrada por 35 nações que fazem parte da AIEA. Na reunião, Amano criticou o Irã por impedir a entrada dos inspetores.

 

O Conselho de Governadores da AIEA está reunido esta semana para analisar, entre outros assuntos, os avanços nas inspeções nucleares no Irã.

 

As potências ocidentais, lideradas pelos EUA, acusam o Irã mater o programa nuclear para fins bélicos, algo que Teerã rejeita, alegando que seu programa atômico só satisfaz necessidades médicas. A AIEA inspeciona há sete anos as atividades nucleares da República Islâmica, sem poder dar à comunidade internacional garantias sobre as intenções pacíficas do Irã.

 

O Conselho de Segurança da ONU já adotou quatro rodadas de sanções diplomáticas, comerciais e nucleares contra o Irã para forçar mais cooperação do Governo em Teerã.

VIENA - O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, pediu nesta segunda-feira, 13, ao Irã que coopere mais na investigação internacional de seu programa nuclear e criticou o recente veto iraniano a dois de seus inspetores.

 

Veja também:Especial: O programa nuclear do Irã  Veja as sanções já aplicadas contra o Irã

 

"O Irã não oferece a cooperação necessária para poder confirmar que todos os materiais nucleares no país tenham um uso pacífico", disse Amano na abertura da reunião de outono do Conselho de Governadores da agência da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

O diretor-geral lamentou a recente decisão de Teerã de vetar o trabalho de dois inspetores que tinham realizado inspeções no Irã no passado, e expressou sua plena confiança em seu profissionalismo e imparcialidade, posta em dúvida pela República Islâmica. "As repetidas objeções do Irã sobre a designação de inspetores com experiência no ciclo de combustível nuclear dificultam o processo de inspeção", assegurou Amano.

 

O embaixador iraniano para a AIEA, Ali Asghar Soltanieh, rejeitou essas acusações perante a imprensa e disse que o último relatório técnico de Amano sobre o Irã está "politizado" e "não é equilibrado", o que "põe em perigo a credibilidade do organismo". O diplomata iraniano destacou que a AIEA conta com um grupo de 150 especialistas que podem realizar inspeções em seu país.

 

Soltanieh lembrou que, segundo o acordo de salvaguardas (controles) com a AIEA, o Irã tem o direito de vetar qualquer inspetor sem dar explicação alguma a respeito e qualificou o assunto de "ridículo".

 

Novo investigador

 

Alegando que a resistência iraniana atrapalha a inspeções, Amano nomeou um especialista em Irã e membro da AIEA como novo investigador-chefe, segundo diplomatas. O belga Herman Nackaerts, de 59 anos, assumirá o principal cargo na agência de inspeção.

 

Nackaerts, que supervisiona as inspeções no Irã e em outras regiões do Oriente Médio, além do sul da Ásia e na África, sucederá Olli Heinonen na chefia da divisão da AIEA responsável por verificar se o trabalho nuclear em Estados-membro não está convergindo para o uso militar.

 

"Não houve divergência (sobre a nomeação)", disse o diplomata nos bastidores de uma reunião fechada da comissão diretora, integrada por 35 nações que fazem parte da AIEA. Na reunião, Amano criticou o Irã por impedir a entrada dos inspetores.

 

O Conselho de Governadores da AIEA está reunido esta semana para analisar, entre outros assuntos, os avanços nas inspeções nucleares no Irã.

 

As potências ocidentais, lideradas pelos EUA, acusam o Irã mater o programa nuclear para fins bélicos, algo que Teerã rejeita, alegando que seu programa atômico só satisfaz necessidades médicas. A AIEA inspeciona há sete anos as atividades nucleares da República Islâmica, sem poder dar à comunidade internacional garantias sobre as intenções pacíficas do Irã.

 

O Conselho de Segurança da ONU já adotou quatro rodadas de sanções diplomáticas, comerciais e nucleares contra o Irã para forçar mais cooperação do Governo em Teerã.

VIENA - O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, pediu nesta segunda-feira, 13, ao Irã que coopere mais na investigação internacional de seu programa nuclear e criticou o recente veto iraniano a dois de seus inspetores.

 

Veja também:Especial: O programa nuclear do Irã  Veja as sanções já aplicadas contra o Irã

 

"O Irã não oferece a cooperação necessária para poder confirmar que todos os materiais nucleares no país tenham um uso pacífico", disse Amano na abertura da reunião de outono do Conselho de Governadores da agência da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

O diretor-geral lamentou a recente decisão de Teerã de vetar o trabalho de dois inspetores que tinham realizado inspeções no Irã no passado, e expressou sua plena confiança em seu profissionalismo e imparcialidade, posta em dúvida pela República Islâmica. "As repetidas objeções do Irã sobre a designação de inspetores com experiência no ciclo de combustível nuclear dificultam o processo de inspeção", assegurou Amano.

 

O embaixador iraniano para a AIEA, Ali Asghar Soltanieh, rejeitou essas acusações perante a imprensa e disse que o último relatório técnico de Amano sobre o Irã está "politizado" e "não é equilibrado", o que "põe em perigo a credibilidade do organismo". O diplomata iraniano destacou que a AIEA conta com um grupo de 150 especialistas que podem realizar inspeções em seu país.

 

Soltanieh lembrou que, segundo o acordo de salvaguardas (controles) com a AIEA, o Irã tem o direito de vetar qualquer inspetor sem dar explicação alguma a respeito e qualificou o assunto de "ridículo".

 

Novo investigador

 

Alegando que a resistência iraniana atrapalha a inspeções, Amano nomeou um especialista em Irã e membro da AIEA como novo investigador-chefe, segundo diplomatas. O belga Herman Nackaerts, de 59 anos, assumirá o principal cargo na agência de inspeção.

 

Nackaerts, que supervisiona as inspeções no Irã e em outras regiões do Oriente Médio, além do sul da Ásia e na África, sucederá Olli Heinonen na chefia da divisão da AIEA responsável por verificar se o trabalho nuclear em Estados-membro não está convergindo para o uso militar.

 

"Não houve divergência (sobre a nomeação)", disse o diplomata nos bastidores de uma reunião fechada da comissão diretora, integrada por 35 nações que fazem parte da AIEA. Na reunião, Amano criticou o Irã por impedir a entrada dos inspetores.

 

O Conselho de Governadores da AIEA está reunido esta semana para analisar, entre outros assuntos, os avanços nas inspeções nucleares no Irã.

 

As potências ocidentais, lideradas pelos EUA, acusam o Irã mater o programa nuclear para fins bélicos, algo que Teerã rejeita, alegando que seu programa atômico só satisfaz necessidades médicas. A AIEA inspeciona há sete anos as atividades nucleares da República Islâmica, sem poder dar à comunidade internacional garantias sobre as intenções pacíficas do Irã.

 

O Conselho de Segurança da ONU já adotou quatro rodadas de sanções diplomáticas, comerciais e nucleares contra o Irã para forçar mais cooperação do Governo em Teerã.

VIENA - O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, pediu nesta segunda-feira, 13, ao Irã que coopere mais na investigação internacional de seu programa nuclear e criticou o recente veto iraniano a dois de seus inspetores.

 

Veja também:Especial: O programa nuclear do Irã  Veja as sanções já aplicadas contra o Irã

 

"O Irã não oferece a cooperação necessária para poder confirmar que todos os materiais nucleares no país tenham um uso pacífico", disse Amano na abertura da reunião de outono do Conselho de Governadores da agência da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

O diretor-geral lamentou a recente decisão de Teerã de vetar o trabalho de dois inspetores que tinham realizado inspeções no Irã no passado, e expressou sua plena confiança em seu profissionalismo e imparcialidade, posta em dúvida pela República Islâmica. "As repetidas objeções do Irã sobre a designação de inspetores com experiência no ciclo de combustível nuclear dificultam o processo de inspeção", assegurou Amano.

 

O embaixador iraniano para a AIEA, Ali Asghar Soltanieh, rejeitou essas acusações perante a imprensa e disse que o último relatório técnico de Amano sobre o Irã está "politizado" e "não é equilibrado", o que "põe em perigo a credibilidade do organismo". O diplomata iraniano destacou que a AIEA conta com um grupo de 150 especialistas que podem realizar inspeções em seu país.

 

Soltanieh lembrou que, segundo o acordo de salvaguardas (controles) com a AIEA, o Irã tem o direito de vetar qualquer inspetor sem dar explicação alguma a respeito e qualificou o assunto de "ridículo".

 

Novo investigador

 

Alegando que a resistência iraniana atrapalha a inspeções, Amano nomeou um especialista em Irã e membro da AIEA como novo investigador-chefe, segundo diplomatas. O belga Herman Nackaerts, de 59 anos, assumirá o principal cargo na agência de inspeção.

 

Nackaerts, que supervisiona as inspeções no Irã e em outras regiões do Oriente Médio, além do sul da Ásia e na África, sucederá Olli Heinonen na chefia da divisão da AIEA responsável por verificar se o trabalho nuclear em Estados-membro não está convergindo para o uso militar.

 

"Não houve divergência (sobre a nomeação)", disse o diplomata nos bastidores de uma reunião fechada da comissão diretora, integrada por 35 nações que fazem parte da AIEA. Na reunião, Amano criticou o Irã por impedir a entrada dos inspetores.

 

O Conselho de Governadores da AIEA está reunido esta semana para analisar, entre outros assuntos, os avanços nas inspeções nucleares no Irã.

 

As potências ocidentais, lideradas pelos EUA, acusam o Irã mater o programa nuclear para fins bélicos, algo que Teerã rejeita, alegando que seu programa atômico só satisfaz necessidades médicas. A AIEA inspeciona há sete anos as atividades nucleares da República Islâmica, sem poder dar à comunidade internacional garantias sobre as intenções pacíficas do Irã.

 

O Conselho de Segurança da ONU já adotou quatro rodadas de sanções diplomáticas, comerciais e nucleares contra o Irã para forçar mais cooperação do Governo em Teerã.

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