Dois candidatos são mortos em campanha de eleição local no Iraque


Dois candidatos iraquianos muçulmanos sunitas foram mortos menos de uma semana antes das eleições locais que são consideradas um importante teste para a estabilidade política do país mais de um ano após a retirada das tropas dos Estados Unidos do Iraque. Na eleição do próximo sábado, que escolherá os membros do Conselho Provincial, o primeiro primeiro-ministro Nuri al-Maliki poderá medir forças com rivais xiitas e sunitas antes da eleição parlamentar de 2014. A violência e os atentados suicidas aumentaram desde o início do ano no país. Um grupo que é uma ramificação da rede Al-Qaeda desencadeia uma campanha de ataques para instigar o confronto sectário entre muçulmanos xiitas, muçulmanos sunitas e curdos. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelos atentados deste fim de semana, mas os dois candidatos mortos desde sábado à noite eram sunitas moderados que faziam campanha política em áreas de maioria sunita, onde os insurgentes radicais islamistas atacam rivais. Segundo a polícia, um grupo de homens armados matou Hatem al-Dulaimi em Baiji, cidade a 180 quilômetros de Bagdá. Dulaimi era ligado à Frente al-Ensaf, liderada pelo político sunita Mishaan al-Jubouri, que já foi líder de um pequeno bloco no Parlamento. "Meu primo era secular, e seu discurso era moderado", disse Ali Sabah, primo da vítima. "Acho que aqueles que o mataram foram os grupos políticos com ligações a grupos armados que operam nesta área." Horas depois, na manhã deste domingo, uma bomba matou o político Najim al-Harbi, dois de seus irmãos e um guarda-costas na província de Diyala, informou a polícia. Harbi tinha ligações com o vice-primeiro-ministro Saleh al-Mutlaq, um sunita que se aproximou do primeiro-ministro Maliki depois do desmembramento de seu bloco político, o Iraqiya. As autoridades disseram que um outro candidato sunita escapou de uma bomba colocada neste domingo em uma estrada em Balad Ruz, 90 quilômetros a nordeste da capital. PAÍS DIVIDIDO Dez anos após a invasão liderada pelos EUA, os sunitas estão profundamente divididos sobre como conduzir um acordo de partilha de poder com Maliki. Alguns líderes moderados trabalham com o governo, mas outros consideram o primeiro-ministro, que é xiita, um líder autoritário. Milhares de muçulmanos sunitas vêm protestando desde dezembro na províncias ocidentais contra o que definem como sua marginalização do poder depois da queda de Saddam Hussein, em 2003, e a ascensão da maioria xiita. Muitos sunitas iraquianos sentem que foram afastados da partilha de poder e dizem ser injustamente atingidos pelas forças de segurança do país. Maliki ofereceu concessões na reforma das duras leis antiterrorismo e a libertação de prisioneiros. Mas os protestos dos sunitas continuam. Os EUA têm interferido no processo eleitoral, alertando para os riscos de privar os sunitas de seus direitos, depois que o gabinete de Maliki adiou a votação em duas províncias de maioria sunita porque, segundo autoridades locais, a segurança não podia ser garantida. Mesmo na coalizão xiita de Maliki, há rupturas. O bloco sadrista, liderado por Moqtada al-Sadr, contrário aos EUA, ameaçou retirar seu apoio à coalizão. (Reportagem de Gazwan Hassan em Samarra e Mohammed Ali, em Baquba, Suadad al-Salhy em Bagdá)

Dois candidatos iraquianos muçulmanos sunitas foram mortos menos de uma semana antes das eleições locais que são consideradas um importante teste para a estabilidade política do país mais de um ano após a retirada das tropas dos Estados Unidos do Iraque. Na eleição do próximo sábado, que escolherá os membros do Conselho Provincial, o primeiro primeiro-ministro Nuri al-Maliki poderá medir forças com rivais xiitas e sunitas antes da eleição parlamentar de 2014. A violência e os atentados suicidas aumentaram desde o início do ano no país. Um grupo que é uma ramificação da rede Al-Qaeda desencadeia uma campanha de ataques para instigar o confronto sectário entre muçulmanos xiitas, muçulmanos sunitas e curdos. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelos atentados deste fim de semana, mas os dois candidatos mortos desde sábado à noite eram sunitas moderados que faziam campanha política em áreas de maioria sunita, onde os insurgentes radicais islamistas atacam rivais. Segundo a polícia, um grupo de homens armados matou Hatem al-Dulaimi em Baiji, cidade a 180 quilômetros de Bagdá. Dulaimi era ligado à Frente al-Ensaf, liderada pelo político sunita Mishaan al-Jubouri, que já foi líder de um pequeno bloco no Parlamento. "Meu primo era secular, e seu discurso era moderado", disse Ali Sabah, primo da vítima. "Acho que aqueles que o mataram foram os grupos políticos com ligações a grupos armados que operam nesta área." Horas depois, na manhã deste domingo, uma bomba matou o político Najim al-Harbi, dois de seus irmãos e um guarda-costas na província de Diyala, informou a polícia. Harbi tinha ligações com o vice-primeiro-ministro Saleh al-Mutlaq, um sunita que se aproximou do primeiro-ministro Maliki depois do desmembramento de seu bloco político, o Iraqiya. As autoridades disseram que um outro candidato sunita escapou de uma bomba colocada neste domingo em uma estrada em Balad Ruz, 90 quilômetros a nordeste da capital. PAÍS DIVIDIDO Dez anos após a invasão liderada pelos EUA, os sunitas estão profundamente divididos sobre como conduzir um acordo de partilha de poder com Maliki. Alguns líderes moderados trabalham com o governo, mas outros consideram o primeiro-ministro, que é xiita, um líder autoritário. Milhares de muçulmanos sunitas vêm protestando desde dezembro na províncias ocidentais contra o que definem como sua marginalização do poder depois da queda de Saddam Hussein, em 2003, e a ascensão da maioria xiita. Muitos sunitas iraquianos sentem que foram afastados da partilha de poder e dizem ser injustamente atingidos pelas forças de segurança do país. Maliki ofereceu concessões na reforma das duras leis antiterrorismo e a libertação de prisioneiros. Mas os protestos dos sunitas continuam. Os EUA têm interferido no processo eleitoral, alertando para os riscos de privar os sunitas de seus direitos, depois que o gabinete de Maliki adiou a votação em duas províncias de maioria sunita porque, segundo autoridades locais, a segurança não podia ser garantida. Mesmo na coalizão xiita de Maliki, há rupturas. O bloco sadrista, liderado por Moqtada al-Sadr, contrário aos EUA, ameaçou retirar seu apoio à coalizão. (Reportagem de Gazwan Hassan em Samarra e Mohammed Ali, em Baquba, Suadad al-Salhy em Bagdá)

Dois candidatos iraquianos muçulmanos sunitas foram mortos menos de uma semana antes das eleições locais que são consideradas um importante teste para a estabilidade política do país mais de um ano após a retirada das tropas dos Estados Unidos do Iraque. Na eleição do próximo sábado, que escolherá os membros do Conselho Provincial, o primeiro primeiro-ministro Nuri al-Maliki poderá medir forças com rivais xiitas e sunitas antes da eleição parlamentar de 2014. A violência e os atentados suicidas aumentaram desde o início do ano no país. Um grupo que é uma ramificação da rede Al-Qaeda desencadeia uma campanha de ataques para instigar o confronto sectário entre muçulmanos xiitas, muçulmanos sunitas e curdos. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelos atentados deste fim de semana, mas os dois candidatos mortos desde sábado à noite eram sunitas moderados que faziam campanha política em áreas de maioria sunita, onde os insurgentes radicais islamistas atacam rivais. Segundo a polícia, um grupo de homens armados matou Hatem al-Dulaimi em Baiji, cidade a 180 quilômetros de Bagdá. Dulaimi era ligado à Frente al-Ensaf, liderada pelo político sunita Mishaan al-Jubouri, que já foi líder de um pequeno bloco no Parlamento. "Meu primo era secular, e seu discurso era moderado", disse Ali Sabah, primo da vítima. "Acho que aqueles que o mataram foram os grupos políticos com ligações a grupos armados que operam nesta área." Horas depois, na manhã deste domingo, uma bomba matou o político Najim al-Harbi, dois de seus irmãos e um guarda-costas na província de Diyala, informou a polícia. Harbi tinha ligações com o vice-primeiro-ministro Saleh al-Mutlaq, um sunita que se aproximou do primeiro-ministro Maliki depois do desmembramento de seu bloco político, o Iraqiya. As autoridades disseram que um outro candidato sunita escapou de uma bomba colocada neste domingo em uma estrada em Balad Ruz, 90 quilômetros a nordeste da capital. PAÍS DIVIDIDO Dez anos após a invasão liderada pelos EUA, os sunitas estão profundamente divididos sobre como conduzir um acordo de partilha de poder com Maliki. Alguns líderes moderados trabalham com o governo, mas outros consideram o primeiro-ministro, que é xiita, um líder autoritário. Milhares de muçulmanos sunitas vêm protestando desde dezembro na províncias ocidentais contra o que definem como sua marginalização do poder depois da queda de Saddam Hussein, em 2003, e a ascensão da maioria xiita. Muitos sunitas iraquianos sentem que foram afastados da partilha de poder e dizem ser injustamente atingidos pelas forças de segurança do país. Maliki ofereceu concessões na reforma das duras leis antiterrorismo e a libertação de prisioneiros. Mas os protestos dos sunitas continuam. Os EUA têm interferido no processo eleitoral, alertando para os riscos de privar os sunitas de seus direitos, depois que o gabinete de Maliki adiou a votação em duas províncias de maioria sunita porque, segundo autoridades locais, a segurança não podia ser garantida. Mesmo na coalizão xiita de Maliki, há rupturas. O bloco sadrista, liderado por Moqtada al-Sadr, contrário aos EUA, ameaçou retirar seu apoio à coalizão. (Reportagem de Gazwan Hassan em Samarra e Mohammed Ali, em Baquba, Suadad al-Salhy em Bagdá)

Dois candidatos iraquianos muçulmanos sunitas foram mortos menos de uma semana antes das eleições locais que são consideradas um importante teste para a estabilidade política do país mais de um ano após a retirada das tropas dos Estados Unidos do Iraque. Na eleição do próximo sábado, que escolherá os membros do Conselho Provincial, o primeiro primeiro-ministro Nuri al-Maliki poderá medir forças com rivais xiitas e sunitas antes da eleição parlamentar de 2014. A violência e os atentados suicidas aumentaram desde o início do ano no país. Um grupo que é uma ramificação da rede Al-Qaeda desencadeia uma campanha de ataques para instigar o confronto sectário entre muçulmanos xiitas, muçulmanos sunitas e curdos. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelos atentados deste fim de semana, mas os dois candidatos mortos desde sábado à noite eram sunitas moderados que faziam campanha política em áreas de maioria sunita, onde os insurgentes radicais islamistas atacam rivais. Segundo a polícia, um grupo de homens armados matou Hatem al-Dulaimi em Baiji, cidade a 180 quilômetros de Bagdá. Dulaimi era ligado à Frente al-Ensaf, liderada pelo político sunita Mishaan al-Jubouri, que já foi líder de um pequeno bloco no Parlamento. "Meu primo era secular, e seu discurso era moderado", disse Ali Sabah, primo da vítima. "Acho que aqueles que o mataram foram os grupos políticos com ligações a grupos armados que operam nesta área." Horas depois, na manhã deste domingo, uma bomba matou o político Najim al-Harbi, dois de seus irmãos e um guarda-costas na província de Diyala, informou a polícia. Harbi tinha ligações com o vice-primeiro-ministro Saleh al-Mutlaq, um sunita que se aproximou do primeiro-ministro Maliki depois do desmembramento de seu bloco político, o Iraqiya. As autoridades disseram que um outro candidato sunita escapou de uma bomba colocada neste domingo em uma estrada em Balad Ruz, 90 quilômetros a nordeste da capital. PAÍS DIVIDIDO Dez anos após a invasão liderada pelos EUA, os sunitas estão profundamente divididos sobre como conduzir um acordo de partilha de poder com Maliki. Alguns líderes moderados trabalham com o governo, mas outros consideram o primeiro-ministro, que é xiita, um líder autoritário. Milhares de muçulmanos sunitas vêm protestando desde dezembro na províncias ocidentais contra o que definem como sua marginalização do poder depois da queda de Saddam Hussein, em 2003, e a ascensão da maioria xiita. Muitos sunitas iraquianos sentem que foram afastados da partilha de poder e dizem ser injustamente atingidos pelas forças de segurança do país. Maliki ofereceu concessões na reforma das duras leis antiterrorismo e a libertação de prisioneiros. Mas os protestos dos sunitas continuam. Os EUA têm interferido no processo eleitoral, alertando para os riscos de privar os sunitas de seus direitos, depois que o gabinete de Maliki adiou a votação em duas províncias de maioria sunita porque, segundo autoridades locais, a segurança não podia ser garantida. Mesmo na coalizão xiita de Maliki, há rupturas. O bloco sadrista, liderado por Moqtada al-Sadr, contrário aos EUA, ameaçou retirar seu apoio à coalizão. (Reportagem de Gazwan Hassan em Samarra e Mohammed Ali, em Baquba, Suadad al-Salhy em Bagdá)

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