Estratégia no Iraque era 'exemplo' para o Afeganistão


Últimos atentados demonstram que país não está tão seguro como se imaginava para retirar as tropas dos EUA

Por Gustavo Chacra

O Iraque tem sido usado como "exemplo de sucesso" a ser repetido na estratégia dos EUA para o Afeganistão. Há quase três anos, o então presidente dos EUA, George W. Bush, em vez de retirar as tropas do território iraquiano, ordenou o aumento do contingente, seguindo o conselho do general David Petraeus. Além disso, os americanos fizeram alianças com líderes tribais sunitas que se voltaram contra grupos ligados à rede terrorista Al-Qaeda. Ao mesmo tempo, facções xiitas decretaram um cessar-fogo. O plano deu certo e a violência diminuiu.

 

Em meados deste ano, as forças americanas se retiraram dos centros urbanos, deixando a segurança nas mãos dos iraquianos. Em agosto de 2010, começa a retirada final das tropas. O problema é que o atentado de domingo e outros em agosto demonstraram que o Iraque não está tão seguro como se imaginava e reforçaram os argumentos dos que defendiam que a estratégia de Petraeus não era nada mais do que uma tática momentânea cuja validade expirou.

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Para complicar, a dimensão dos atentados agora é bem maior. No de domingo, foram utilizados uma van e um caminhão-tanque. Leis iraquianas vetam que caminhões circulem em Bagdá durante o dia sem autorização. Até atingir os prédios governamentais, o veículo ultrapassou uma série de bloqueios sem ser interceptado. O número de mortos, estimado em 155, e os alvos - Ministérios das Finanças, Relações Exteriores e Serviços Públicos - deixam claro o profissionalismo dos responsáveis.

 

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A questão para os analistas agora é se o índice de violência no Iraque retornará a patamares de 2006, no auge da guerra. Stephen Walt, professor da Universidade Harvard, escreveu em seu blog que o plano de Petraeus teve um sucesso apenas parcial. Segundo o especialista, "a estratégia principal era a reconciliação política entre os grupos iraquianos".

 

As eleições iraquianas estão previstas para janeiro. Mas, conforme escreveu Anthony Shadid, correspondente do Washington Post em Bagdá, "nem sequer foram estabelecidas as regras da votação até agora". As coalizões também enfrentam dificuldades para superar as linhas sectárias. O governo dos EUA, por meio do presidente, Barack Obama, e da secretária de Estado, Hillary Clinton, demonstra apoio ao premiê, Nuri al-Maliki. Especula-se que as ações visam a enfraquecer o primeiro-ministro nas eleições de janeiro.

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Um jornalista questionou Ian Kelly, porta-voz do Departamento de Estado, sobre o envolvimento sírio, uma vez que o ataque de domingo lembrou os carros-bomba detonados em Beirute, em ações atribuídas a Damasco. Os EUA, que buscam se aproximar da Síria, preferem não comentar.

O Iraque tem sido usado como "exemplo de sucesso" a ser repetido na estratégia dos EUA para o Afeganistão. Há quase três anos, o então presidente dos EUA, George W. Bush, em vez de retirar as tropas do território iraquiano, ordenou o aumento do contingente, seguindo o conselho do general David Petraeus. Além disso, os americanos fizeram alianças com líderes tribais sunitas que se voltaram contra grupos ligados à rede terrorista Al-Qaeda. Ao mesmo tempo, facções xiitas decretaram um cessar-fogo. O plano deu certo e a violência diminuiu.

 

Em meados deste ano, as forças americanas se retiraram dos centros urbanos, deixando a segurança nas mãos dos iraquianos. Em agosto de 2010, começa a retirada final das tropas. O problema é que o atentado de domingo e outros em agosto demonstraram que o Iraque não está tão seguro como se imaginava e reforçaram os argumentos dos que defendiam que a estratégia de Petraeus não era nada mais do que uma tática momentânea cuja validade expirou.

 

Para complicar, a dimensão dos atentados agora é bem maior. No de domingo, foram utilizados uma van e um caminhão-tanque. Leis iraquianas vetam que caminhões circulem em Bagdá durante o dia sem autorização. Até atingir os prédios governamentais, o veículo ultrapassou uma série de bloqueios sem ser interceptado. O número de mortos, estimado em 155, e os alvos - Ministérios das Finanças, Relações Exteriores e Serviços Públicos - deixam claro o profissionalismo dos responsáveis.

 

A questão para os analistas agora é se o índice de violência no Iraque retornará a patamares de 2006, no auge da guerra. Stephen Walt, professor da Universidade Harvard, escreveu em seu blog que o plano de Petraeus teve um sucesso apenas parcial. Segundo o especialista, "a estratégia principal era a reconciliação política entre os grupos iraquianos".

 

As eleições iraquianas estão previstas para janeiro. Mas, conforme escreveu Anthony Shadid, correspondente do Washington Post em Bagdá, "nem sequer foram estabelecidas as regras da votação até agora". As coalizões também enfrentam dificuldades para superar as linhas sectárias. O governo dos EUA, por meio do presidente, Barack Obama, e da secretária de Estado, Hillary Clinton, demonstra apoio ao premiê, Nuri al-Maliki. Especula-se que as ações visam a enfraquecer o primeiro-ministro nas eleições de janeiro.

 

Um jornalista questionou Ian Kelly, porta-voz do Departamento de Estado, sobre o envolvimento sírio, uma vez que o ataque de domingo lembrou os carros-bomba detonados em Beirute, em ações atribuídas a Damasco. Os EUA, que buscam se aproximar da Síria, preferem não comentar.

O Iraque tem sido usado como "exemplo de sucesso" a ser repetido na estratégia dos EUA para o Afeganistão. Há quase três anos, o então presidente dos EUA, George W. Bush, em vez de retirar as tropas do território iraquiano, ordenou o aumento do contingente, seguindo o conselho do general David Petraeus. Além disso, os americanos fizeram alianças com líderes tribais sunitas que se voltaram contra grupos ligados à rede terrorista Al-Qaeda. Ao mesmo tempo, facções xiitas decretaram um cessar-fogo. O plano deu certo e a violência diminuiu.

 

Em meados deste ano, as forças americanas se retiraram dos centros urbanos, deixando a segurança nas mãos dos iraquianos. Em agosto de 2010, começa a retirada final das tropas. O problema é que o atentado de domingo e outros em agosto demonstraram que o Iraque não está tão seguro como se imaginava e reforçaram os argumentos dos que defendiam que a estratégia de Petraeus não era nada mais do que uma tática momentânea cuja validade expirou.

 

Para complicar, a dimensão dos atentados agora é bem maior. No de domingo, foram utilizados uma van e um caminhão-tanque. Leis iraquianas vetam que caminhões circulem em Bagdá durante o dia sem autorização. Até atingir os prédios governamentais, o veículo ultrapassou uma série de bloqueios sem ser interceptado. O número de mortos, estimado em 155, e os alvos - Ministérios das Finanças, Relações Exteriores e Serviços Públicos - deixam claro o profissionalismo dos responsáveis.

 

A questão para os analistas agora é se o índice de violência no Iraque retornará a patamares de 2006, no auge da guerra. Stephen Walt, professor da Universidade Harvard, escreveu em seu blog que o plano de Petraeus teve um sucesso apenas parcial. Segundo o especialista, "a estratégia principal era a reconciliação política entre os grupos iraquianos".

 

As eleições iraquianas estão previstas para janeiro. Mas, conforme escreveu Anthony Shadid, correspondente do Washington Post em Bagdá, "nem sequer foram estabelecidas as regras da votação até agora". As coalizões também enfrentam dificuldades para superar as linhas sectárias. O governo dos EUA, por meio do presidente, Barack Obama, e da secretária de Estado, Hillary Clinton, demonstra apoio ao premiê, Nuri al-Maliki. Especula-se que as ações visam a enfraquecer o primeiro-ministro nas eleições de janeiro.

 

Um jornalista questionou Ian Kelly, porta-voz do Departamento de Estado, sobre o envolvimento sírio, uma vez que o ataque de domingo lembrou os carros-bomba detonados em Beirute, em ações atribuídas a Damasco. Os EUA, que buscam se aproximar da Síria, preferem não comentar.

O Iraque tem sido usado como "exemplo de sucesso" a ser repetido na estratégia dos EUA para o Afeganistão. Há quase três anos, o então presidente dos EUA, George W. Bush, em vez de retirar as tropas do território iraquiano, ordenou o aumento do contingente, seguindo o conselho do general David Petraeus. Além disso, os americanos fizeram alianças com líderes tribais sunitas que se voltaram contra grupos ligados à rede terrorista Al-Qaeda. Ao mesmo tempo, facções xiitas decretaram um cessar-fogo. O plano deu certo e a violência diminuiu.

 

Em meados deste ano, as forças americanas se retiraram dos centros urbanos, deixando a segurança nas mãos dos iraquianos. Em agosto de 2010, começa a retirada final das tropas. O problema é que o atentado de domingo e outros em agosto demonstraram que o Iraque não está tão seguro como se imaginava e reforçaram os argumentos dos que defendiam que a estratégia de Petraeus não era nada mais do que uma tática momentânea cuja validade expirou.

 

Para complicar, a dimensão dos atentados agora é bem maior. No de domingo, foram utilizados uma van e um caminhão-tanque. Leis iraquianas vetam que caminhões circulem em Bagdá durante o dia sem autorização. Até atingir os prédios governamentais, o veículo ultrapassou uma série de bloqueios sem ser interceptado. O número de mortos, estimado em 155, e os alvos - Ministérios das Finanças, Relações Exteriores e Serviços Públicos - deixam claro o profissionalismo dos responsáveis.

 

A questão para os analistas agora é se o índice de violência no Iraque retornará a patamares de 2006, no auge da guerra. Stephen Walt, professor da Universidade Harvard, escreveu em seu blog que o plano de Petraeus teve um sucesso apenas parcial. Segundo o especialista, "a estratégia principal era a reconciliação política entre os grupos iraquianos".

 

As eleições iraquianas estão previstas para janeiro. Mas, conforme escreveu Anthony Shadid, correspondente do Washington Post em Bagdá, "nem sequer foram estabelecidas as regras da votação até agora". As coalizões também enfrentam dificuldades para superar as linhas sectárias. O governo dos EUA, por meio do presidente, Barack Obama, e da secretária de Estado, Hillary Clinton, demonstra apoio ao premiê, Nuri al-Maliki. Especula-se que as ações visam a enfraquecer o primeiro-ministro nas eleições de janeiro.

 

Um jornalista questionou Ian Kelly, porta-voz do Departamento de Estado, sobre o envolvimento sírio, uma vez que o ataque de domingo lembrou os carros-bomba detonados em Beirute, em ações atribuídas a Damasco. Os EUA, que buscam se aproximar da Síria, preferem não comentar.

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