EUA e Irã discutem sobre programa nuclear israelense em reunião da AIEA


Tema foi abordado a pedido de países árabes; para EUA, discussão seria 'distração' ao trabalho da agência

Por Associated Press

VIENA - O Irã e os Estados Unidos entraram em discussão nesta quinta-feira, 10, a respeito do programa nuclear israelense na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU. Os enviados americanos afirmaram que o debate sobre Israel serviria para que as atenções deixassem o Irã e seu controvertido programa nuclear.

 

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A reunião entre 35 nações na AIEA ocorre um dia após o Conselho de Segurança da ONU aprovar uma quarta rodada de sanções contra o Irã por conta do controvertido programa nuclear deste país.

 

A República Islâmica nega ter interesses em armas atômicas, e insiste em que seu programa nuclear tem como fim apenas gerar energia para uma rede de reatores.

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Teerã e outros países islâmicos afirmam que Israel é que é a ameaça nuclear real ao Oriente Médio, e acusam o Estado judeu de possuir um arsenal nuclear secreto. Israel se nega a confirmar ou negar a possessão de armas atômicas mas é frequentemente acusado de ter tais artefatos.

 

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O Irã e a Síria - países que foram atacados por Israel em 2007 em locais onde os Estados Unidos afirmam ter descoberto um reator produtor de plutônio quase pronto - têm sido o principal foco das últimas reuniões da agência. Mas o programa nuclear israelense entrou na agenda dessa reunião pela primeira vez em 19 anos a pedido de nações árabes.

 

Israel e seus aliados viram esta mudança como uma tentativa de desviar a atenção do Irã e da Síria, apontamentos feitos tanto por representantes israelenses e americanos na reunião.

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"É o Irã que representa a maior ameaça á paz e segurança no Oriente Médio", disse o enviado israelense David Danieli, segundo transcrições da reunião fechada as quais a Associated Press teve acesso.

 

"Quais direitos mais têm aqueles que não reconhecem o direito de Israel a existir enquanto falam sobre políticas israelenses?", perguntou Danieli, em referência à declaração do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad de que Israel deveria ser apagado do mapa.

 

Glyn Davies, o representante dos Estados Unidos na AIEA, afirmou que a introdução de Israel na agenda "representa uma distração" ao trabalho da agência. "O Irã representa a maior ameaça de proliferação no Oriente Médio", disse, repetindo seu colega israelense.

 

O Irã e outras nações árabes, no entanto, sugeriram que o foco em Israel era apropriado. "A capacidade de suas armas nucleares deve sem dúvida aumentar a ameaça potencial à paz e segurança no Oriente Médio", disse o chefe da delegação iraniana, Ali Asghar Soltanieh.

 

Um comunicado árabe lido na reunião criticou Israel por continuar a "desafiar a comunidade internacional por meio de sua contínua recusa em aderir ao Tratado de Não-proliferação (TNP)".

VIENA - O Irã e os Estados Unidos entraram em discussão nesta quinta-feira, 10, a respeito do programa nuclear israelense na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU. Os enviados americanos afirmaram que o debate sobre Israel serviria para que as atenções deixassem o Irã e seu controvertido programa nuclear.

 

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A República Islâmica nega ter interesses em armas atômicas, e insiste em que seu programa nuclear tem como fim apenas gerar energia para uma rede de reatores.

 

Teerã e outros países islâmicos afirmam que Israel é que é a ameaça nuclear real ao Oriente Médio, e acusam o Estado judeu de possuir um arsenal nuclear secreto. Israel se nega a confirmar ou negar a possessão de armas atômicas mas é frequentemente acusado de ter tais artefatos.

 

O Irã e a Síria - países que foram atacados por Israel em 2007 em locais onde os Estados Unidos afirmam ter descoberto um reator produtor de plutônio quase pronto - têm sido o principal foco das últimas reuniões da agência. Mas o programa nuclear israelense entrou na agenda dessa reunião pela primeira vez em 19 anos a pedido de nações árabes.

 

Israel e seus aliados viram esta mudança como uma tentativa de desviar a atenção do Irã e da Síria, apontamentos feitos tanto por representantes israelenses e americanos na reunião.

 

"É o Irã que representa a maior ameaça á paz e segurança no Oriente Médio", disse o enviado israelense David Danieli, segundo transcrições da reunião fechada as quais a Associated Press teve acesso.

 

"Quais direitos mais têm aqueles que não reconhecem o direito de Israel a existir enquanto falam sobre políticas israelenses?", perguntou Danieli, em referência à declaração do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad de que Israel deveria ser apagado do mapa.

 

Glyn Davies, o representante dos Estados Unidos na AIEA, afirmou que a introdução de Israel na agenda "representa uma distração" ao trabalho da agência. "O Irã representa a maior ameaça de proliferação no Oriente Médio", disse, repetindo seu colega israelense.

 

O Irã e outras nações árabes, no entanto, sugeriram que o foco em Israel era apropriado. "A capacidade de suas armas nucleares deve sem dúvida aumentar a ameaça potencial à paz e segurança no Oriente Médio", disse o chefe da delegação iraniana, Ali Asghar Soltanieh.

 

Um comunicado árabe lido na reunião criticou Israel por continuar a "desafiar a comunidade internacional por meio de sua contínua recusa em aderir ao Tratado de Não-proliferação (TNP)".

VIENA - O Irã e os Estados Unidos entraram em discussão nesta quinta-feira, 10, a respeito do programa nuclear israelense na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU. Os enviados americanos afirmaram que o debate sobre Israel serviria para que as atenções deixassem o Irã e seu controvertido programa nuclear.

 

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Teerã e outros países islâmicos afirmam que Israel é que é a ameaça nuclear real ao Oriente Médio, e acusam o Estado judeu de possuir um arsenal nuclear secreto. Israel se nega a confirmar ou negar a possessão de armas atômicas mas é frequentemente acusado de ter tais artefatos.

 

O Irã e a Síria - países que foram atacados por Israel em 2007 em locais onde os Estados Unidos afirmam ter descoberto um reator produtor de plutônio quase pronto - têm sido o principal foco das últimas reuniões da agência. Mas o programa nuclear israelense entrou na agenda dessa reunião pela primeira vez em 19 anos a pedido de nações árabes.

 

Israel e seus aliados viram esta mudança como uma tentativa de desviar a atenção do Irã e da Síria, apontamentos feitos tanto por representantes israelenses e americanos na reunião.

 

"É o Irã que representa a maior ameaça á paz e segurança no Oriente Médio", disse o enviado israelense David Danieli, segundo transcrições da reunião fechada as quais a Associated Press teve acesso.

 

"Quais direitos mais têm aqueles que não reconhecem o direito de Israel a existir enquanto falam sobre políticas israelenses?", perguntou Danieli, em referência à declaração do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad de que Israel deveria ser apagado do mapa.

 

Glyn Davies, o representante dos Estados Unidos na AIEA, afirmou que a introdução de Israel na agenda "representa uma distração" ao trabalho da agência. "O Irã representa a maior ameaça de proliferação no Oriente Médio", disse, repetindo seu colega israelense.

 

O Irã e outras nações árabes, no entanto, sugeriram que o foco em Israel era apropriado. "A capacidade de suas armas nucleares deve sem dúvida aumentar a ameaça potencial à paz e segurança no Oriente Médio", disse o chefe da delegação iraniana, Ali Asghar Soltanieh.

 

Um comunicado árabe lido na reunião criticou Israel por continuar a "desafiar a comunidade internacional por meio de sua contínua recusa em aderir ao Tratado de Não-proliferação (TNP)".

VIENA - O Irã e os Estados Unidos entraram em discussão nesta quinta-feira, 10, a respeito do programa nuclear israelense na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU. Os enviados americanos afirmaram que o debate sobre Israel serviria para que as atenções deixassem o Irã e seu controvertido programa nuclear.

 

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A reunião entre 35 nações na AIEA ocorre um dia após o Conselho de Segurança da ONU aprovar uma quarta rodada de sanções contra o Irã por conta do controvertido programa nuclear deste país.

 

A República Islâmica nega ter interesses em armas atômicas, e insiste em que seu programa nuclear tem como fim apenas gerar energia para uma rede de reatores.

 

Teerã e outros países islâmicos afirmam que Israel é que é a ameaça nuclear real ao Oriente Médio, e acusam o Estado judeu de possuir um arsenal nuclear secreto. Israel se nega a confirmar ou negar a possessão de armas atômicas mas é frequentemente acusado de ter tais artefatos.

 

O Irã e a Síria - países que foram atacados por Israel em 2007 em locais onde os Estados Unidos afirmam ter descoberto um reator produtor de plutônio quase pronto - têm sido o principal foco das últimas reuniões da agência. Mas o programa nuclear israelense entrou na agenda dessa reunião pela primeira vez em 19 anos a pedido de nações árabes.

 

Israel e seus aliados viram esta mudança como uma tentativa de desviar a atenção do Irã e da Síria, apontamentos feitos tanto por representantes israelenses e americanos na reunião.

 

"É o Irã que representa a maior ameaça á paz e segurança no Oriente Médio", disse o enviado israelense David Danieli, segundo transcrições da reunião fechada as quais a Associated Press teve acesso.

 

"Quais direitos mais têm aqueles que não reconhecem o direito de Israel a existir enquanto falam sobre políticas israelenses?", perguntou Danieli, em referência à declaração do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad de que Israel deveria ser apagado do mapa.

 

Glyn Davies, o representante dos Estados Unidos na AIEA, afirmou que a introdução de Israel na agenda "representa uma distração" ao trabalho da agência. "O Irã representa a maior ameaça de proliferação no Oriente Médio", disse, repetindo seu colega israelense.

 

O Irã e outras nações árabes, no entanto, sugeriram que o foco em Israel era apropriado. "A capacidade de suas armas nucleares deve sem dúvida aumentar a ameaça potencial à paz e segurança no Oriente Médio", disse o chefe da delegação iraniana, Ali Asghar Soltanieh.

 

Um comunicado árabe lido na reunião criticou Israel por continuar a "desafiar a comunidade internacional por meio de sua contínua recusa em aderir ao Tratado de Não-proliferação (TNP)".

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