Irã muda política em relação ao Iraque para confrontar Estado Islâmico


A linha-dura do Irã não criticou os ataques norte-americanos no Iraque, nem mesmo veículos da imprensa conservadora

Por BABAK DEHGHAN
Combates do Estado Islâmico têm cometido barbaridades que muitas vezes visam xiitas, grupo que é maioria no Irã Foto: AP

À medida que aumentavam as pressões para Nouri al Maliki entregar o cargo de primeiro-ministro do Iraque no mês passado, o Irã, seu apoiador mais ardente, manteve um silêncio oficial surpreendente enquanto autoridades do primeiro escalão trabalhavam para sua saída.

De maneira semelhante, quando os Estados Unidos, via de regra classificados pelas autoridades iranianas como o ‘Grande Satã’, começaram a bombardear partes do território iraquiano em agosto, Teerã não emitiu uma palavra.

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Esta mudança acentuada na abordagem iraniana do Iraque é uma reação às conquistas do Estado Islâmico, grupo militante que ocupou porções do Iraque e da Síria e chegou perigosamente perto da fronteira com o Irã.

Os combatentes do Estado Islâmico vêm cometendo atos de brutalidade, como decapitações e execuções em massa, muitas vezes visando xiitas, que consideram hereges. A maioria dos iranianos são muçulmanos xiitas.

Como resultado desta ameaça, o Irã teve que adotar uma postura mais flexível em sua política para o Iraque, o que levou a uma série de mudanças dramáticas, dizem especialistas.

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As autoridades de Teerã não só retiraram seu apoio a Maliki e fizeram vista grossa aos repetidos ataques aéreos dos EUA no país vizinho, mas também procuraram a arquirrival Arábia Saudita e participaram de conversas sobre a situação de segurança iraquiana.

“Há uma mudança drástica na política externa iraniana no tocante ao Iraque”, disse Mehdi Noorbaksh, professor assistente de relações internacionais na Universidade Harrisburg de Ciência e Tecnologia.

A linha-dura do Irã não criticou os ataques norte-americanos no Iraque, e mesmo veículos da imprensa conservadora, que frequentemente vituperam contra os EUA, mantiveram-se na maior parte em silêncio.

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“Não houve crítica alguma”, declarou Noorbaksh.

“Isto é um grande sinal de que os iranianos não se importam. Não se encontra nada nos discursos do (líder supremo, Aiatolá Ali) Khamenei repreendendo as ações dos EUA dentro do Iraque agora”.

Por outro lado, Khamenei criticou os EUA em uma vasta gama de outros assuntos em discursos recentes, incluindo a posição do rival nas conversas entre o Irã e as potências ocidentais a respeito do programa nuclear iraniano.

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(Reportagem adicional de Ned Parker em Bagdá)

Combates do Estado Islâmico têm cometido barbaridades que muitas vezes visam xiitas, grupo que é maioria no Irã Foto: AP

À medida que aumentavam as pressões para Nouri al Maliki entregar o cargo de primeiro-ministro do Iraque no mês passado, o Irã, seu apoiador mais ardente, manteve um silêncio oficial surpreendente enquanto autoridades do primeiro escalão trabalhavam para sua saída.

De maneira semelhante, quando os Estados Unidos, via de regra classificados pelas autoridades iranianas como o ‘Grande Satã’, começaram a bombardear partes do território iraquiano em agosto, Teerã não emitiu uma palavra.

Esta mudança acentuada na abordagem iraniana do Iraque é uma reação às conquistas do Estado Islâmico, grupo militante que ocupou porções do Iraque e da Síria e chegou perigosamente perto da fronteira com o Irã.

Os combatentes do Estado Islâmico vêm cometendo atos de brutalidade, como decapitações e execuções em massa, muitas vezes visando xiitas, que consideram hereges. A maioria dos iranianos são muçulmanos xiitas.

Como resultado desta ameaça, o Irã teve que adotar uma postura mais flexível em sua política para o Iraque, o que levou a uma série de mudanças dramáticas, dizem especialistas.

As autoridades de Teerã não só retiraram seu apoio a Maliki e fizeram vista grossa aos repetidos ataques aéreos dos EUA no país vizinho, mas também procuraram a arquirrival Arábia Saudita e participaram de conversas sobre a situação de segurança iraquiana.

“Há uma mudança drástica na política externa iraniana no tocante ao Iraque”, disse Mehdi Noorbaksh, professor assistente de relações internacionais na Universidade Harrisburg de Ciência e Tecnologia.

A linha-dura do Irã não criticou os ataques norte-americanos no Iraque, e mesmo veículos da imprensa conservadora, que frequentemente vituperam contra os EUA, mantiveram-se na maior parte em silêncio.

“Não houve crítica alguma”, declarou Noorbaksh.

“Isto é um grande sinal de que os iranianos não se importam. Não se encontra nada nos discursos do (líder supremo, Aiatolá Ali) Khamenei repreendendo as ações dos EUA dentro do Iraque agora”.

Por outro lado, Khamenei criticou os EUA em uma vasta gama de outros assuntos em discursos recentes, incluindo a posição do rival nas conversas entre o Irã e as potências ocidentais a respeito do programa nuclear iraniano.

(Reportagem adicional de Ned Parker em Bagdá)

Combates do Estado Islâmico têm cometido barbaridades que muitas vezes visam xiitas, grupo que é maioria no Irã Foto: AP

À medida que aumentavam as pressões para Nouri al Maliki entregar o cargo de primeiro-ministro do Iraque no mês passado, o Irã, seu apoiador mais ardente, manteve um silêncio oficial surpreendente enquanto autoridades do primeiro escalão trabalhavam para sua saída.

De maneira semelhante, quando os Estados Unidos, via de regra classificados pelas autoridades iranianas como o ‘Grande Satã’, começaram a bombardear partes do território iraquiano em agosto, Teerã não emitiu uma palavra.

Esta mudança acentuada na abordagem iraniana do Iraque é uma reação às conquistas do Estado Islâmico, grupo militante que ocupou porções do Iraque e da Síria e chegou perigosamente perto da fronteira com o Irã.

Os combatentes do Estado Islâmico vêm cometendo atos de brutalidade, como decapitações e execuções em massa, muitas vezes visando xiitas, que consideram hereges. A maioria dos iranianos são muçulmanos xiitas.

Como resultado desta ameaça, o Irã teve que adotar uma postura mais flexível em sua política para o Iraque, o que levou a uma série de mudanças dramáticas, dizem especialistas.

As autoridades de Teerã não só retiraram seu apoio a Maliki e fizeram vista grossa aos repetidos ataques aéreos dos EUA no país vizinho, mas também procuraram a arquirrival Arábia Saudita e participaram de conversas sobre a situação de segurança iraquiana.

“Há uma mudança drástica na política externa iraniana no tocante ao Iraque”, disse Mehdi Noorbaksh, professor assistente de relações internacionais na Universidade Harrisburg de Ciência e Tecnologia.

A linha-dura do Irã não criticou os ataques norte-americanos no Iraque, e mesmo veículos da imprensa conservadora, que frequentemente vituperam contra os EUA, mantiveram-se na maior parte em silêncio.

“Não houve crítica alguma”, declarou Noorbaksh.

“Isto é um grande sinal de que os iranianos não se importam. Não se encontra nada nos discursos do (líder supremo, Aiatolá Ali) Khamenei repreendendo as ações dos EUA dentro do Iraque agora”.

Por outro lado, Khamenei criticou os EUA em uma vasta gama de outros assuntos em discursos recentes, incluindo a posição do rival nas conversas entre o Irã e as potências ocidentais a respeito do programa nuclear iraniano.

(Reportagem adicional de Ned Parker em Bagdá)

Combates do Estado Islâmico têm cometido barbaridades que muitas vezes visam xiitas, grupo que é maioria no Irã Foto: AP

À medida que aumentavam as pressões para Nouri al Maliki entregar o cargo de primeiro-ministro do Iraque no mês passado, o Irã, seu apoiador mais ardente, manteve um silêncio oficial surpreendente enquanto autoridades do primeiro escalão trabalhavam para sua saída.

De maneira semelhante, quando os Estados Unidos, via de regra classificados pelas autoridades iranianas como o ‘Grande Satã’, começaram a bombardear partes do território iraquiano em agosto, Teerã não emitiu uma palavra.

Esta mudança acentuada na abordagem iraniana do Iraque é uma reação às conquistas do Estado Islâmico, grupo militante que ocupou porções do Iraque e da Síria e chegou perigosamente perto da fronteira com o Irã.

Os combatentes do Estado Islâmico vêm cometendo atos de brutalidade, como decapitações e execuções em massa, muitas vezes visando xiitas, que consideram hereges. A maioria dos iranianos são muçulmanos xiitas.

Como resultado desta ameaça, o Irã teve que adotar uma postura mais flexível em sua política para o Iraque, o que levou a uma série de mudanças dramáticas, dizem especialistas.

As autoridades de Teerã não só retiraram seu apoio a Maliki e fizeram vista grossa aos repetidos ataques aéreos dos EUA no país vizinho, mas também procuraram a arquirrival Arábia Saudita e participaram de conversas sobre a situação de segurança iraquiana.

“Há uma mudança drástica na política externa iraniana no tocante ao Iraque”, disse Mehdi Noorbaksh, professor assistente de relações internacionais na Universidade Harrisburg de Ciência e Tecnologia.

A linha-dura do Irã não criticou os ataques norte-americanos no Iraque, e mesmo veículos da imprensa conservadora, que frequentemente vituperam contra os EUA, mantiveram-se na maior parte em silêncio.

“Não houve crítica alguma”, declarou Noorbaksh.

“Isto é um grande sinal de que os iranianos não se importam. Não se encontra nada nos discursos do (líder supremo, Aiatolá Ali) Khamenei repreendendo as ações dos EUA dentro do Iraque agora”.

Por outro lado, Khamenei criticou os EUA em uma vasta gama de outros assuntos em discursos recentes, incluindo a posição do rival nas conversas entre o Irã e as potências ocidentais a respeito do programa nuclear iraniano.

(Reportagem adicional de Ned Parker em Bagdá)

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