Irã pode abandonar acordo de troca de urânio se sanções forem aprovadas


Aviso é feito por membro do Parlamento; país estará 'descomprometido' com termos acordados

TEERÃ - O Irã pode cancelar o acordo firmado na segunda-feira com Turquia e Brasil para trocar urânio enriquecido se o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovar uma nova rodada de sanções contra o país por conta de seu programa nuclear, disse nesta quinta-feira, 20, um membro do Parlamento iraniano.

 

Veja também: Os interesses de cada país na questão iranianaSanções não minam acordo, diz RússiaAnúncio iraniano pegou Brasil de surpresaIrã atenua efeitos das possíveis sançõesEUA têm votos, mas encontra obstáculos por sanções

continua após a publicidade

 

"Se o Ocidente emitir uma nova resolução contra o Irã, não estaremos comprometidos com a declaração de Teerã e o despacho de combustível nuclear fora de nosso território será cancelado", disse Mohammad Reza Bahonar, segundo a agência de notícias Mehr.

 

continua após a publicidade

Após o aviso, o parlamentar admitiu que a República Islâmica espera as sanções. "As grandes potências, junto com o Conselho de Segurança da ONU, chegaram a um consenso sobre o Irã e é altamente provável que em um futuro próximo a quarta rodada de resoluções contra o Irã entre em vigência", continuou Bahonar.

 

As novas sanções contra o país persa recairiam sobre os bancos iranianos e contemplariam a inspeção de navios suspeitos que poderiam levar material para contribuir com o programa nuclear do Irã.

continua após a publicidade

 

O aviso de Bahonar ocorre no mesmo dia em que o chanceler russo, Serguei Lavrov, disse que o Irã deve cumprir o acordo mesmo que o Conselho aprove as novas sanções. "Nós somos favoráveis a que o Irã envie a petição (sobre o acordo) à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) o mais rápido possível (...) Isso não deve ser atrapalhado pelas discussões no Conselho de Segurança", disse Lavrov.

 

continua após a publicidade

Acordo e sanções

 

O acordo ao qual o parlamentar se refere foi anunciado na segunda-feira e prevê que Teerã envie 1.200 quilos de urânio pouco enriquecido à Turquia para receber em troca 120 quilos de combustível nuclear para seu reator de pesquisas na capital iraniana.

continua após a publicidade

 

O acordo iraniano pode aumentar o controle internacional sobre o programa nuclear do país, reduzindo, em tese, a chance de haver um plano secreto para a produção de armas nucleares. Porém, potências lideradas pelos EUA afirmaram que o acordo não exclui a possibilidade de uma quarta rodada de sanções ao país. Washington e outros governos temem que o Irã busque secretamente produzir armas nucleares, o que Teerã nega.

 

continua após a publicidade

Saiba mais:Especial: Os últimos eventos da crise nuclearEspecial: O programa nuclear do Irã Entenda a polêmica envolvendo o Irã Leia a íntegra do acordo de Irã, Brasil e Turquia

 

Por esse motivo, as potências ocidentais negociam sanções contra a República Islâmica. O Brasil e a Turquia são membros não permanentes do Conselho de Segurança, sem poder de veto, e devem votar contra as medidas, cujo rascunho foi apresentado ao órgão um dia depois de o acordo de troca de material nuclear ser fechado.

 

O Irã classificou o projeto de resolução como carente de legitimidade e considera improvável que seja aprovado. "Os americanos cumpriram seu desejo de prejudicar a nação islâmica até levá-la à tumba", disse o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.

TEERÃ - O Irã pode cancelar o acordo firmado na segunda-feira com Turquia e Brasil para trocar urânio enriquecido se o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovar uma nova rodada de sanções contra o país por conta de seu programa nuclear, disse nesta quinta-feira, 20, um membro do Parlamento iraniano.

 

Veja também: Os interesses de cada país na questão iranianaSanções não minam acordo, diz RússiaAnúncio iraniano pegou Brasil de surpresaIrã atenua efeitos das possíveis sançõesEUA têm votos, mas encontra obstáculos por sanções

 

"Se o Ocidente emitir uma nova resolução contra o Irã, não estaremos comprometidos com a declaração de Teerã e o despacho de combustível nuclear fora de nosso território será cancelado", disse Mohammad Reza Bahonar, segundo a agência de notícias Mehr.

 

Após o aviso, o parlamentar admitiu que a República Islâmica espera as sanções. "As grandes potências, junto com o Conselho de Segurança da ONU, chegaram a um consenso sobre o Irã e é altamente provável que em um futuro próximo a quarta rodada de resoluções contra o Irã entre em vigência", continuou Bahonar.

 

As novas sanções contra o país persa recairiam sobre os bancos iranianos e contemplariam a inspeção de navios suspeitos que poderiam levar material para contribuir com o programa nuclear do Irã.

 

O aviso de Bahonar ocorre no mesmo dia em que o chanceler russo, Serguei Lavrov, disse que o Irã deve cumprir o acordo mesmo que o Conselho aprove as novas sanções. "Nós somos favoráveis a que o Irã envie a petição (sobre o acordo) à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) o mais rápido possível (...) Isso não deve ser atrapalhado pelas discussões no Conselho de Segurança", disse Lavrov.

 

Acordo e sanções

 

O acordo ao qual o parlamentar se refere foi anunciado na segunda-feira e prevê que Teerã envie 1.200 quilos de urânio pouco enriquecido à Turquia para receber em troca 120 quilos de combustível nuclear para seu reator de pesquisas na capital iraniana.

 

O acordo iraniano pode aumentar o controle internacional sobre o programa nuclear do país, reduzindo, em tese, a chance de haver um plano secreto para a produção de armas nucleares. Porém, potências lideradas pelos EUA afirmaram que o acordo não exclui a possibilidade de uma quarta rodada de sanções ao país. Washington e outros governos temem que o Irã busque secretamente produzir armas nucleares, o que Teerã nega.

 

Saiba mais:Especial: Os últimos eventos da crise nuclearEspecial: O programa nuclear do Irã Entenda a polêmica envolvendo o Irã Leia a íntegra do acordo de Irã, Brasil e Turquia

 

Por esse motivo, as potências ocidentais negociam sanções contra a República Islâmica. O Brasil e a Turquia são membros não permanentes do Conselho de Segurança, sem poder de veto, e devem votar contra as medidas, cujo rascunho foi apresentado ao órgão um dia depois de o acordo de troca de material nuclear ser fechado.

 

O Irã classificou o projeto de resolução como carente de legitimidade e considera improvável que seja aprovado. "Os americanos cumpriram seu desejo de prejudicar a nação islâmica até levá-la à tumba", disse o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.

TEERÃ - O Irã pode cancelar o acordo firmado na segunda-feira com Turquia e Brasil para trocar urânio enriquecido se o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovar uma nova rodada de sanções contra o país por conta de seu programa nuclear, disse nesta quinta-feira, 20, um membro do Parlamento iraniano.

 

Veja também: Os interesses de cada país na questão iranianaSanções não minam acordo, diz RússiaAnúncio iraniano pegou Brasil de surpresaIrã atenua efeitos das possíveis sançõesEUA têm votos, mas encontra obstáculos por sanções

 

"Se o Ocidente emitir uma nova resolução contra o Irã, não estaremos comprometidos com a declaração de Teerã e o despacho de combustível nuclear fora de nosso território será cancelado", disse Mohammad Reza Bahonar, segundo a agência de notícias Mehr.

 

Após o aviso, o parlamentar admitiu que a República Islâmica espera as sanções. "As grandes potências, junto com o Conselho de Segurança da ONU, chegaram a um consenso sobre o Irã e é altamente provável que em um futuro próximo a quarta rodada de resoluções contra o Irã entre em vigência", continuou Bahonar.

 

As novas sanções contra o país persa recairiam sobre os bancos iranianos e contemplariam a inspeção de navios suspeitos que poderiam levar material para contribuir com o programa nuclear do Irã.

 

O aviso de Bahonar ocorre no mesmo dia em que o chanceler russo, Serguei Lavrov, disse que o Irã deve cumprir o acordo mesmo que o Conselho aprove as novas sanções. "Nós somos favoráveis a que o Irã envie a petição (sobre o acordo) à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) o mais rápido possível (...) Isso não deve ser atrapalhado pelas discussões no Conselho de Segurança", disse Lavrov.

 

Acordo e sanções

 

O acordo ao qual o parlamentar se refere foi anunciado na segunda-feira e prevê que Teerã envie 1.200 quilos de urânio pouco enriquecido à Turquia para receber em troca 120 quilos de combustível nuclear para seu reator de pesquisas na capital iraniana.

 

O acordo iraniano pode aumentar o controle internacional sobre o programa nuclear do país, reduzindo, em tese, a chance de haver um plano secreto para a produção de armas nucleares. Porém, potências lideradas pelos EUA afirmaram que o acordo não exclui a possibilidade de uma quarta rodada de sanções ao país. Washington e outros governos temem que o Irã busque secretamente produzir armas nucleares, o que Teerã nega.

 

Saiba mais:Especial: Os últimos eventos da crise nuclearEspecial: O programa nuclear do Irã Entenda a polêmica envolvendo o Irã Leia a íntegra do acordo de Irã, Brasil e Turquia

 

Por esse motivo, as potências ocidentais negociam sanções contra a República Islâmica. O Brasil e a Turquia são membros não permanentes do Conselho de Segurança, sem poder de veto, e devem votar contra as medidas, cujo rascunho foi apresentado ao órgão um dia depois de o acordo de troca de material nuclear ser fechado.

 

O Irã classificou o projeto de resolução como carente de legitimidade e considera improvável que seja aprovado. "Os americanos cumpriram seu desejo de prejudicar a nação islâmica até levá-la à tumba", disse o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.

TEERÃ - O Irã pode cancelar o acordo firmado na segunda-feira com Turquia e Brasil para trocar urânio enriquecido se o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovar uma nova rodada de sanções contra o país por conta de seu programa nuclear, disse nesta quinta-feira, 20, um membro do Parlamento iraniano.

 

Veja também: Os interesses de cada país na questão iranianaSanções não minam acordo, diz RússiaAnúncio iraniano pegou Brasil de surpresaIrã atenua efeitos das possíveis sançõesEUA têm votos, mas encontra obstáculos por sanções

 

"Se o Ocidente emitir uma nova resolução contra o Irã, não estaremos comprometidos com a declaração de Teerã e o despacho de combustível nuclear fora de nosso território será cancelado", disse Mohammad Reza Bahonar, segundo a agência de notícias Mehr.

 

Após o aviso, o parlamentar admitiu que a República Islâmica espera as sanções. "As grandes potências, junto com o Conselho de Segurança da ONU, chegaram a um consenso sobre o Irã e é altamente provável que em um futuro próximo a quarta rodada de resoluções contra o Irã entre em vigência", continuou Bahonar.

 

As novas sanções contra o país persa recairiam sobre os bancos iranianos e contemplariam a inspeção de navios suspeitos que poderiam levar material para contribuir com o programa nuclear do Irã.

 

O aviso de Bahonar ocorre no mesmo dia em que o chanceler russo, Serguei Lavrov, disse que o Irã deve cumprir o acordo mesmo que o Conselho aprove as novas sanções. "Nós somos favoráveis a que o Irã envie a petição (sobre o acordo) à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) o mais rápido possível (...) Isso não deve ser atrapalhado pelas discussões no Conselho de Segurança", disse Lavrov.

 

Acordo e sanções

 

O acordo ao qual o parlamentar se refere foi anunciado na segunda-feira e prevê que Teerã envie 1.200 quilos de urânio pouco enriquecido à Turquia para receber em troca 120 quilos de combustível nuclear para seu reator de pesquisas na capital iraniana.

 

O acordo iraniano pode aumentar o controle internacional sobre o programa nuclear do país, reduzindo, em tese, a chance de haver um plano secreto para a produção de armas nucleares. Porém, potências lideradas pelos EUA afirmaram que o acordo não exclui a possibilidade de uma quarta rodada de sanções ao país. Washington e outros governos temem que o Irã busque secretamente produzir armas nucleares, o que Teerã nega.

 

Saiba mais:Especial: Os últimos eventos da crise nuclearEspecial: O programa nuclear do Irã Entenda a polêmica envolvendo o Irã Leia a íntegra do acordo de Irã, Brasil e Turquia

 

Por esse motivo, as potências ocidentais negociam sanções contra a República Islâmica. O Brasil e a Turquia são membros não permanentes do Conselho de Segurança, sem poder de veto, e devem votar contra as medidas, cujo rascunho foi apresentado ao órgão um dia depois de o acordo de troca de material nuclear ser fechado.

 

O Irã classificou o projeto de resolução como carente de legitimidade e considera improvável que seja aprovado. "Os americanos cumpriram seu desejo de prejudicar a nação islâmica até levá-la à tumba", disse o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.