Israel desmente acordo para congelar expansão de colônias


Ao lado de Angela Merkel, premiê diz que informação da imprensa não passa de 'rumores sem base'

Por Efe

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, desmentiu nesta quinta-feira, 27, ter apresentado aos Estados Unidos um acordo para bloquear a ampliação dos assentamentos judaicos na Cisjordânia, como compromisso para relançar o processo de paz no Oriente Médio. "São rumores que não têm base", afirmou o primeiro-ministro israelense, na entrevista coletiva com a chanceler alemã, Angela Merkel, sobre as informações divulgadas pela imprensa israelense e britânica sobre um suposto acordo com o enviado americano para o Oriente Médio, George Mitchell.

 

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Obama se reunirá com Netanyahu e Abbas no encontro da ONU

 

Segundo o jornal israelense Haaretz, Netanyahu apresentou aos Estados Unidos a proposta de interromper a construção em colônias judaicas na Cisjordânia durante nove meses. A oferta foi feita por Netanyahu ao enviado especial da Casa Branca para o Oriente Médio, George Mitchell, durante o encontro que mantiveram na véspera em Londres. Israel teria conseguido convencer a Casa Branca de deixar de fora do compromisso as colônias da parte oriental de Jerusalém, cidade que o Estado judeu considera sua capital "única e indivisível".

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De acordo com o jornal, Mitchell então aceitou o fato de que Netanyahu, à frente de uma coalizão de direita, não está em posição de anunciar uma paralisação total na expansão das colônias do leste da cidade, que a grande maioria de israelenses considera bairros como qualquer outro. O congelamento também não afetaria as cerca de 2.500 casas em processo de construção nem os considerados casos especiais para manter uma "vida normal", ou seja, obras públicas como creches e escolas.

 

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Merkel afirmou que parar a construção dos assentamentos era algo "decisivo" para relançar o processo de paz. O primeiro-ministro israelense insistiu em seu propósito de "encontrar as pontes" que sirvam para a retomada do processo, mas disse em que este estava submetido à prioridade de que, pela parte palestina, "meu país seja reconhecido como um Estado judeu".

 

Nem Merkel nem Netanyahu quiseram dar detalhes sobre supostos avanços nas gestões para conseguir a libertação do soldado israelense Gilad Shalit, capturado por um comando palestino perto da fronteira com a Faixa de Gaza em junho de 2006. "Toda vez que viajo ao exterior abordo a questão. E fico agradecido de comprovar que conto, nessa questão, com o apoio de quem tenho ao lado", disse Netanyahu, em relação a Merkel.

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Netanyahu chegou a Berlim na véspera, procedente de Londres, após seu encontro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, e com George Mitchell. A visita ocorre em um momento de crescente pressão sobre Israel para que o processo de paz seja retomado, o que, em grande parte, dependerá de que o Governo de Netanyahu dê passos na disputa envolvendo os assentamentos judaicos na Cisjordânia.

 

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Holocausto

 

No país que anteriormente provocou o maior massacre do povo judeu, Netanyahu comparou as ameaças do Irã a Israel com o Holocausto ao receber os planos originais do campo de concentração de Auschwitz, segundo a agência de notícias AFP.

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O Holocausto "poderia ter sido evitado", afirmou Netanyahu. "Sabiam dos planos, mas não fizeram nada. Não podemos deixar que isso se repita", completou.

 

"Não podemos deixar que alguns causem impunemente a destruição do Estado de Israel. Essa é a lição mais importante", disse o premiê em referência às ameaças iranianas, sem citar, entretanto, o país do presidente Mahmoud Ahmadinejad. "Não podemos deixar o mal organizar um assassinato massivo de inocentes", acrescentou.

 

Netanyahu recebeu os planos da editora alemã Axel Spinger, proprietária do diário Bild. O premiê agradeceu pelo "pelo verdadeiro presente" oferecido a Israel. Os documentos serão destinados ao monumento funerário Yad Vashem, em Jerusalém.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, desmentiu nesta quinta-feira, 27, ter apresentado aos Estados Unidos um acordo para bloquear a ampliação dos assentamentos judaicos na Cisjordânia, como compromisso para relançar o processo de paz no Oriente Médio. "São rumores que não têm base", afirmou o primeiro-ministro israelense, na entrevista coletiva com a chanceler alemã, Angela Merkel, sobre as informações divulgadas pela imprensa israelense e britânica sobre um suposto acordo com o enviado americano para o Oriente Médio, George Mitchell.

 

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Segundo o jornal israelense Haaretz, Netanyahu apresentou aos Estados Unidos a proposta de interromper a construção em colônias judaicas na Cisjordânia durante nove meses. A oferta foi feita por Netanyahu ao enviado especial da Casa Branca para o Oriente Médio, George Mitchell, durante o encontro que mantiveram na véspera em Londres. Israel teria conseguido convencer a Casa Branca de deixar de fora do compromisso as colônias da parte oriental de Jerusalém, cidade que o Estado judeu considera sua capital "única e indivisível".

 

De acordo com o jornal, Mitchell então aceitou o fato de que Netanyahu, à frente de uma coalizão de direita, não está em posição de anunciar uma paralisação total na expansão das colônias do leste da cidade, que a grande maioria de israelenses considera bairros como qualquer outro. O congelamento também não afetaria as cerca de 2.500 casas em processo de construção nem os considerados casos especiais para manter uma "vida normal", ou seja, obras públicas como creches e escolas.

 

Merkel afirmou que parar a construção dos assentamentos era algo "decisivo" para relançar o processo de paz. O primeiro-ministro israelense insistiu em seu propósito de "encontrar as pontes" que sirvam para a retomada do processo, mas disse em que este estava submetido à prioridade de que, pela parte palestina, "meu país seja reconhecido como um Estado judeu".

 

Nem Merkel nem Netanyahu quiseram dar detalhes sobre supostos avanços nas gestões para conseguir a libertação do soldado israelense Gilad Shalit, capturado por um comando palestino perto da fronteira com a Faixa de Gaza em junho de 2006. "Toda vez que viajo ao exterior abordo a questão. E fico agradecido de comprovar que conto, nessa questão, com o apoio de quem tenho ao lado", disse Netanyahu, em relação a Merkel.

 

Netanyahu chegou a Berlim na véspera, procedente de Londres, após seu encontro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, e com George Mitchell. A visita ocorre em um momento de crescente pressão sobre Israel para que o processo de paz seja retomado, o que, em grande parte, dependerá de que o Governo de Netanyahu dê passos na disputa envolvendo os assentamentos judaicos na Cisjordânia.

 

Holocausto

 

No país que anteriormente provocou o maior massacre do povo judeu, Netanyahu comparou as ameaças do Irã a Israel com o Holocausto ao receber os planos originais do campo de concentração de Auschwitz, segundo a agência de notícias AFP.

 

O Holocausto "poderia ter sido evitado", afirmou Netanyahu. "Sabiam dos planos, mas não fizeram nada. Não podemos deixar que isso se repita", completou.

 

"Não podemos deixar que alguns causem impunemente a destruição do Estado de Israel. Essa é a lição mais importante", disse o premiê em referência às ameaças iranianas, sem citar, entretanto, o país do presidente Mahmoud Ahmadinejad. "Não podemos deixar o mal organizar um assassinato massivo de inocentes", acrescentou.

 

Netanyahu recebeu os planos da editora alemã Axel Spinger, proprietária do diário Bild. O premiê agradeceu pelo "pelo verdadeiro presente" oferecido a Israel. Os documentos serão destinados ao monumento funerário Yad Vashem, em Jerusalém.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, desmentiu nesta quinta-feira, 27, ter apresentado aos Estados Unidos um acordo para bloquear a ampliação dos assentamentos judaicos na Cisjordânia, como compromisso para relançar o processo de paz no Oriente Médio. "São rumores que não têm base", afirmou o primeiro-ministro israelense, na entrevista coletiva com a chanceler alemã, Angela Merkel, sobre as informações divulgadas pela imprensa israelense e britânica sobre um suposto acordo com o enviado americano para o Oriente Médio, George Mitchell.

 

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Segundo o jornal israelense Haaretz, Netanyahu apresentou aos Estados Unidos a proposta de interromper a construção em colônias judaicas na Cisjordânia durante nove meses. A oferta foi feita por Netanyahu ao enviado especial da Casa Branca para o Oriente Médio, George Mitchell, durante o encontro que mantiveram na véspera em Londres. Israel teria conseguido convencer a Casa Branca de deixar de fora do compromisso as colônias da parte oriental de Jerusalém, cidade que o Estado judeu considera sua capital "única e indivisível".

 

De acordo com o jornal, Mitchell então aceitou o fato de que Netanyahu, à frente de uma coalizão de direita, não está em posição de anunciar uma paralisação total na expansão das colônias do leste da cidade, que a grande maioria de israelenses considera bairros como qualquer outro. O congelamento também não afetaria as cerca de 2.500 casas em processo de construção nem os considerados casos especiais para manter uma "vida normal", ou seja, obras públicas como creches e escolas.

 

Merkel afirmou que parar a construção dos assentamentos era algo "decisivo" para relançar o processo de paz. O primeiro-ministro israelense insistiu em seu propósito de "encontrar as pontes" que sirvam para a retomada do processo, mas disse em que este estava submetido à prioridade de que, pela parte palestina, "meu país seja reconhecido como um Estado judeu".

 

Nem Merkel nem Netanyahu quiseram dar detalhes sobre supostos avanços nas gestões para conseguir a libertação do soldado israelense Gilad Shalit, capturado por um comando palestino perto da fronteira com a Faixa de Gaza em junho de 2006. "Toda vez que viajo ao exterior abordo a questão. E fico agradecido de comprovar que conto, nessa questão, com o apoio de quem tenho ao lado", disse Netanyahu, em relação a Merkel.

 

Netanyahu chegou a Berlim na véspera, procedente de Londres, após seu encontro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, e com George Mitchell. A visita ocorre em um momento de crescente pressão sobre Israel para que o processo de paz seja retomado, o que, em grande parte, dependerá de que o Governo de Netanyahu dê passos na disputa envolvendo os assentamentos judaicos na Cisjordânia.

 

Holocausto

 

No país que anteriormente provocou o maior massacre do povo judeu, Netanyahu comparou as ameaças do Irã a Israel com o Holocausto ao receber os planos originais do campo de concentração de Auschwitz, segundo a agência de notícias AFP.

 

O Holocausto "poderia ter sido evitado", afirmou Netanyahu. "Sabiam dos planos, mas não fizeram nada. Não podemos deixar que isso se repita", completou.

 

"Não podemos deixar que alguns causem impunemente a destruição do Estado de Israel. Essa é a lição mais importante", disse o premiê em referência às ameaças iranianas, sem citar, entretanto, o país do presidente Mahmoud Ahmadinejad. "Não podemos deixar o mal organizar um assassinato massivo de inocentes", acrescentou.

 

Netanyahu recebeu os planos da editora alemã Axel Spinger, proprietária do diário Bild. O premiê agradeceu pelo "pelo verdadeiro presente" oferecido a Israel. Os documentos serão destinados ao monumento funerário Yad Vashem, em Jerusalém.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, desmentiu nesta quinta-feira, 27, ter apresentado aos Estados Unidos um acordo para bloquear a ampliação dos assentamentos judaicos na Cisjordânia, como compromisso para relançar o processo de paz no Oriente Médio. "São rumores que não têm base", afirmou o primeiro-ministro israelense, na entrevista coletiva com a chanceler alemã, Angela Merkel, sobre as informações divulgadas pela imprensa israelense e britânica sobre um suposto acordo com o enviado americano para o Oriente Médio, George Mitchell.

 

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Segundo o jornal israelense Haaretz, Netanyahu apresentou aos Estados Unidos a proposta de interromper a construção em colônias judaicas na Cisjordânia durante nove meses. A oferta foi feita por Netanyahu ao enviado especial da Casa Branca para o Oriente Médio, George Mitchell, durante o encontro que mantiveram na véspera em Londres. Israel teria conseguido convencer a Casa Branca de deixar de fora do compromisso as colônias da parte oriental de Jerusalém, cidade que o Estado judeu considera sua capital "única e indivisível".

 

De acordo com o jornal, Mitchell então aceitou o fato de que Netanyahu, à frente de uma coalizão de direita, não está em posição de anunciar uma paralisação total na expansão das colônias do leste da cidade, que a grande maioria de israelenses considera bairros como qualquer outro. O congelamento também não afetaria as cerca de 2.500 casas em processo de construção nem os considerados casos especiais para manter uma "vida normal", ou seja, obras públicas como creches e escolas.

 

Merkel afirmou que parar a construção dos assentamentos era algo "decisivo" para relançar o processo de paz. O primeiro-ministro israelense insistiu em seu propósito de "encontrar as pontes" que sirvam para a retomada do processo, mas disse em que este estava submetido à prioridade de que, pela parte palestina, "meu país seja reconhecido como um Estado judeu".

 

Nem Merkel nem Netanyahu quiseram dar detalhes sobre supostos avanços nas gestões para conseguir a libertação do soldado israelense Gilad Shalit, capturado por um comando palestino perto da fronteira com a Faixa de Gaza em junho de 2006. "Toda vez que viajo ao exterior abordo a questão. E fico agradecido de comprovar que conto, nessa questão, com o apoio de quem tenho ao lado", disse Netanyahu, em relação a Merkel.

 

Netanyahu chegou a Berlim na véspera, procedente de Londres, após seu encontro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, e com George Mitchell. A visita ocorre em um momento de crescente pressão sobre Israel para que o processo de paz seja retomado, o que, em grande parte, dependerá de que o Governo de Netanyahu dê passos na disputa envolvendo os assentamentos judaicos na Cisjordânia.

 

Holocausto

 

No país que anteriormente provocou o maior massacre do povo judeu, Netanyahu comparou as ameaças do Irã a Israel com o Holocausto ao receber os planos originais do campo de concentração de Auschwitz, segundo a agência de notícias AFP.

 

O Holocausto "poderia ter sido evitado", afirmou Netanyahu. "Sabiam dos planos, mas não fizeram nada. Não podemos deixar que isso se repita", completou.

 

"Não podemos deixar que alguns causem impunemente a destruição do Estado de Israel. Essa é a lição mais importante", disse o premiê em referência às ameaças iranianas, sem citar, entretanto, o país do presidente Mahmoud Ahmadinejad. "Não podemos deixar o mal organizar um assassinato massivo de inocentes", acrescentou.

 

Netanyahu recebeu os planos da editora alemã Axel Spinger, proprietária do diário Bild. O premiê agradeceu pelo "pelo verdadeiro presente" oferecido a Israel. Os documentos serão destinados ao monumento funerário Yad Vashem, em Jerusalém.

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