Israel nega ter oferecido ogivas nucleares à África do Sul durante apartheid


Jornal britânico 'The Guardian' obteve documentos que revelam negociações entre os países

JERUSALÉM - Israel negou nesta segunda-feira, 24, que seu atual presidente, Shimon Peres, tenha oferecido em 1975 ogivas nucleares à África do Sul do "apartheid", como sugerem documentos secretos publicados pelo jornal britânico The Guardian.

 

Veja também:Documentos revelam armas nucleares em Israel, diz 'Guardian'Especial: Os últimos eventos da crise nuclear

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Em comunicado, a presidência de Israel ressalta que "não existe base de realidade alguma" na informação publicada pelo diário, que diz ter uma prova documental de que o Estado judeu possui armas atômicas, informação que este não confirma e também não desmente. "Israel nunca negociou armas nucleares com a África do Sul. Não existe um só documento israelense ou uma só assinatura israelense em documento algum", acrescenta a nota.

 

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O escritório de Peres, que à época dirigia o ministério da Defesa e que duas décadas depois recebeu o Prêmio Nobel da Paz, lamentou que o The Guardian tenha "decidido fazer a reportagem baseando-se na interpretação de documentos sul-africanos e não em fatos concretos", e sem consultar fontes oficiais israelenses. A Presidência israelense adverte que enviará uma "contundente carta" ao diretor do jornal e pedirá "a publicação da verdade sobre os fatos".

 

A edição desta segunda do Guardian revela as atas de reuniões realizadas por altos dirigentes dos dois países em 1975, nas quais o ministro sul-africano de defesa, Pieter Willem Botha, pede bombas e Peres oferece "em três tamanhos". Segundo a publicação, a expressão "três tamanhos" se refere supostamente aos três tipos de armas: convencional, química ou nuclear.

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Os políticos assinaram um amplo acordo que incluía uma cláusula pela qual declarava secreta a existência do documento. O texto foi descoberto pelo acadêmico americano Sasha Polakow-Suransky enquanto preparava um livro sobre o início da relação entre os dois países.

 

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A posse de armas nucleares por parte de Israel é motivo de discussão sobre a segurança do Oriente Médio. As potências mundiais pedem o desarmamento da região, já que há suspeitas de que israelenses mantenham arsenais atômicos e que o Irã busque esse tipo de armas. Os países se acusam mutuamente de serem ameaças à região.

JERUSALÉM - Israel negou nesta segunda-feira, 24, que seu atual presidente, Shimon Peres, tenha oferecido em 1975 ogivas nucleares à África do Sul do "apartheid", como sugerem documentos secretos publicados pelo jornal britânico The Guardian.

 

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Em comunicado, a presidência de Israel ressalta que "não existe base de realidade alguma" na informação publicada pelo diário, que diz ter uma prova documental de que o Estado judeu possui armas atômicas, informação que este não confirma e também não desmente. "Israel nunca negociou armas nucleares com a África do Sul. Não existe um só documento israelense ou uma só assinatura israelense em documento algum", acrescenta a nota.

 

O escritório de Peres, que à época dirigia o ministério da Defesa e que duas décadas depois recebeu o Prêmio Nobel da Paz, lamentou que o The Guardian tenha "decidido fazer a reportagem baseando-se na interpretação de documentos sul-africanos e não em fatos concretos", e sem consultar fontes oficiais israelenses. A Presidência israelense adverte que enviará uma "contundente carta" ao diretor do jornal e pedirá "a publicação da verdade sobre os fatos".

 

A edição desta segunda do Guardian revela as atas de reuniões realizadas por altos dirigentes dos dois países em 1975, nas quais o ministro sul-africano de defesa, Pieter Willem Botha, pede bombas e Peres oferece "em três tamanhos". Segundo a publicação, a expressão "três tamanhos" se refere supostamente aos três tipos de armas: convencional, química ou nuclear.

 

Os políticos assinaram um amplo acordo que incluía uma cláusula pela qual declarava secreta a existência do documento. O texto foi descoberto pelo acadêmico americano Sasha Polakow-Suransky enquanto preparava um livro sobre o início da relação entre os dois países.

 

A posse de armas nucleares por parte de Israel é motivo de discussão sobre a segurança do Oriente Médio. As potências mundiais pedem o desarmamento da região, já que há suspeitas de que israelenses mantenham arsenais atômicos e que o Irã busque esse tipo de armas. Os países se acusam mutuamente de serem ameaças à região.

JERUSALÉM - Israel negou nesta segunda-feira, 24, que seu atual presidente, Shimon Peres, tenha oferecido em 1975 ogivas nucleares à África do Sul do "apartheid", como sugerem documentos secretos publicados pelo jornal britânico The Guardian.

 

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Em comunicado, a presidência de Israel ressalta que "não existe base de realidade alguma" na informação publicada pelo diário, que diz ter uma prova documental de que o Estado judeu possui armas atômicas, informação que este não confirma e também não desmente. "Israel nunca negociou armas nucleares com a África do Sul. Não existe um só documento israelense ou uma só assinatura israelense em documento algum", acrescenta a nota.

 

O escritório de Peres, que à época dirigia o ministério da Defesa e que duas décadas depois recebeu o Prêmio Nobel da Paz, lamentou que o The Guardian tenha "decidido fazer a reportagem baseando-se na interpretação de documentos sul-africanos e não em fatos concretos", e sem consultar fontes oficiais israelenses. A Presidência israelense adverte que enviará uma "contundente carta" ao diretor do jornal e pedirá "a publicação da verdade sobre os fatos".

 

A edição desta segunda do Guardian revela as atas de reuniões realizadas por altos dirigentes dos dois países em 1975, nas quais o ministro sul-africano de defesa, Pieter Willem Botha, pede bombas e Peres oferece "em três tamanhos". Segundo a publicação, a expressão "três tamanhos" se refere supostamente aos três tipos de armas: convencional, química ou nuclear.

 

Os políticos assinaram um amplo acordo que incluía uma cláusula pela qual declarava secreta a existência do documento. O texto foi descoberto pelo acadêmico americano Sasha Polakow-Suransky enquanto preparava um livro sobre o início da relação entre os dois países.

 

A posse de armas nucleares por parte de Israel é motivo de discussão sobre a segurança do Oriente Médio. As potências mundiais pedem o desarmamento da região, já que há suspeitas de que israelenses mantenham arsenais atômicos e que o Irã busque esse tipo de armas. Os países se acusam mutuamente de serem ameaças à região.

JERUSALÉM - Israel negou nesta segunda-feira, 24, que seu atual presidente, Shimon Peres, tenha oferecido em 1975 ogivas nucleares à África do Sul do "apartheid", como sugerem documentos secretos publicados pelo jornal britânico The Guardian.

 

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Em comunicado, a presidência de Israel ressalta que "não existe base de realidade alguma" na informação publicada pelo diário, que diz ter uma prova documental de que o Estado judeu possui armas atômicas, informação que este não confirma e também não desmente. "Israel nunca negociou armas nucleares com a África do Sul. Não existe um só documento israelense ou uma só assinatura israelense em documento algum", acrescenta a nota.

 

O escritório de Peres, que à época dirigia o ministério da Defesa e que duas décadas depois recebeu o Prêmio Nobel da Paz, lamentou que o The Guardian tenha "decidido fazer a reportagem baseando-se na interpretação de documentos sul-africanos e não em fatos concretos", e sem consultar fontes oficiais israelenses. A Presidência israelense adverte que enviará uma "contundente carta" ao diretor do jornal e pedirá "a publicação da verdade sobre os fatos".

 

A edição desta segunda do Guardian revela as atas de reuniões realizadas por altos dirigentes dos dois países em 1975, nas quais o ministro sul-africano de defesa, Pieter Willem Botha, pede bombas e Peres oferece "em três tamanhos". Segundo a publicação, a expressão "três tamanhos" se refere supostamente aos três tipos de armas: convencional, química ou nuclear.

 

Os políticos assinaram um amplo acordo que incluía uma cláusula pela qual declarava secreta a existência do documento. O texto foi descoberto pelo acadêmico americano Sasha Polakow-Suransky enquanto preparava um livro sobre o início da relação entre os dois países.

 

A posse de armas nucleares por parte de Israel é motivo de discussão sobre a segurança do Oriente Médio. As potências mundiais pedem o desarmamento da região, já que há suspeitas de que israelenses mantenham arsenais atômicos e que o Irã busque esse tipo de armas. Os países se acusam mutuamente de serem ameaças à região.

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