Palestinos devem acolher árabes com cidadania israelense, diz Lieberman


Para chanceler de Israel, princípio que deve guiar negociações de paz é troca de 'territórios e de povos'

Por Efe

JERUSALÉM- O ministro de Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, propôs neste domingo, 19, que a possibilidade de o Estado palestino acolher o 1,3 milhão de árabes com cidadania israelense seja analisada nas conversas de paz entre israelenses e palestinos, retomadas no início do mês com mediação de Washington.

 

Veja também:Infográfico: As fronteiras da guerra no Oriente MédioLinha do tempo: Idas e vindas das negociações de paz Enquete: Qual a melhor solução para o conflito?

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"Nosso princípio que deverá guiar as negociações com os palestinos não deve ser 'territórios por paz', mas uma troca de territórios e de povos", declarou Lieberman à imprensa, em sua chegada à reunião do conselho semanal de ministros em Jerusalém.

 

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O chefe da diplomacia israelense e também líder do partido ultradireitista Yisrael Beiteinu ressaltou que, de acordo com essa "troca", os assentamentos judaicos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental deveriam ficar sob soberania israelense.

 

Outra das questões às quais o ministro de Exteriores se referiu e que foi bandeira da campanha eleitoral de seu partido nas eleições de 2009 foi a lealdade que, segundo ele, os palestinos com cidadania israelense - árabes-israelenses - devem ter para com Israel.

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A questão dos cidadãos de Israel deve ser uma das centrais na mesa de negociações, frente à rejeição palestina a reconhecer Israel como Estado judeu", acrescentou.

 

Lieberman se referiu ao comunicado da Liga Árabe que expressou a rejeição a reconhecer Israel como Estado judeu: "É exatamente este detalhe o que nos obriga a abordar a questão dos árabes-israelenses nas negociações".

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E acrescentou: "Pessoas como a deputada (árabe-israelense) Haneen Zoabi e o chefe do braço norte do Movimento Islâmico em Israel, Raed Salah, estão lutando contra o Estado judeu e, no que diz respeito a mim, deveriam ir embora e se transformar em cidadãos da Autoridade Palestina".

 

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Zoabi é deputada do Parlamento de Israel e participou da campanha de solidariedade com a Faixa de Gaza a bordo de uma das embarcações da frota humanitária atacada em 31 de maio por Israel, em uma abordagem na qual morreram nove ativistas.

 

Vários deputados árabes responderam com ira às declarações de Lieberman.

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Negociações

 

As negociações de paz entre israelenses e palestinos estavam paralisadas há 19 meses, quando o Estado judeu realizou a Operação Chumbo Fundido na Faixa de Gaza e matou milhares de civis. No início de maio, porém, os lados anunciaram a retomada das conversas, embora nenhum progresso tenha sido feito até agora.

 

A cisão entre os grupos palestinos também prejudica as negociações. Em 2007, a Autoridade Palestina, facção secular liderada por Mahmoud Abbas, e o Hamas, movimento de resistência islâmica de inspiração religiosa, romperam o governo de coalizão que administrava os territórios palestinos.

 

Desde então, o Hamas - considerado por Israel e pelos EUA como uma organização terrorista - controla a Faixa de Gaza, e a Autoridade Palestina governa a Cisjordânia. O Hamas se nega a reconhecer o direito de existência de Israel e frequentemente lança foguetes contra o território judeu.

JERUSALÉM- O ministro de Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, propôs neste domingo, 19, que a possibilidade de o Estado palestino acolher o 1,3 milhão de árabes com cidadania israelense seja analisada nas conversas de paz entre israelenses e palestinos, retomadas no início do mês com mediação de Washington.

 

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"Nosso princípio que deverá guiar as negociações com os palestinos não deve ser 'territórios por paz', mas uma troca de territórios e de povos", declarou Lieberman à imprensa, em sua chegada à reunião do conselho semanal de ministros em Jerusalém.

 

O chefe da diplomacia israelense e também líder do partido ultradireitista Yisrael Beiteinu ressaltou que, de acordo com essa "troca", os assentamentos judaicos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental deveriam ficar sob soberania israelense.

 

Outra das questões às quais o ministro de Exteriores se referiu e que foi bandeira da campanha eleitoral de seu partido nas eleições de 2009 foi a lealdade que, segundo ele, os palestinos com cidadania israelense - árabes-israelenses - devem ter para com Israel.

A questão dos cidadãos de Israel deve ser uma das centrais na mesa de negociações, frente à rejeição palestina a reconhecer Israel como Estado judeu", acrescentou.

 

Lieberman se referiu ao comunicado da Liga Árabe que expressou a rejeição a reconhecer Israel como Estado judeu: "É exatamente este detalhe o que nos obriga a abordar a questão dos árabes-israelenses nas negociações".

 

E acrescentou: "Pessoas como a deputada (árabe-israelense) Haneen Zoabi e o chefe do braço norte do Movimento Islâmico em Israel, Raed Salah, estão lutando contra o Estado judeu e, no que diz respeito a mim, deveriam ir embora e se transformar em cidadãos da Autoridade Palestina".

 

Zoabi é deputada do Parlamento de Israel e participou da campanha de solidariedade com a Faixa de Gaza a bordo de uma das embarcações da frota humanitária atacada em 31 de maio por Israel, em uma abordagem na qual morreram nove ativistas.

 

Vários deputados árabes responderam com ira às declarações de Lieberman.

 

Negociações

 

As negociações de paz entre israelenses e palestinos estavam paralisadas há 19 meses, quando o Estado judeu realizou a Operação Chumbo Fundido na Faixa de Gaza e matou milhares de civis. No início de maio, porém, os lados anunciaram a retomada das conversas, embora nenhum progresso tenha sido feito até agora.

 

A cisão entre os grupos palestinos também prejudica as negociações. Em 2007, a Autoridade Palestina, facção secular liderada por Mahmoud Abbas, e o Hamas, movimento de resistência islâmica de inspiração religiosa, romperam o governo de coalizão que administrava os territórios palestinos.

 

Desde então, o Hamas - considerado por Israel e pelos EUA como uma organização terrorista - controla a Faixa de Gaza, e a Autoridade Palestina governa a Cisjordânia. O Hamas se nega a reconhecer o direito de existência de Israel e frequentemente lança foguetes contra o território judeu.

JERUSALÉM- O ministro de Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, propôs neste domingo, 19, que a possibilidade de o Estado palestino acolher o 1,3 milhão de árabes com cidadania israelense seja analisada nas conversas de paz entre israelenses e palestinos, retomadas no início do mês com mediação de Washington.

 

Veja também:Infográfico: As fronteiras da guerra no Oriente MédioLinha do tempo: Idas e vindas das negociações de paz Enquete: Qual a melhor solução para o conflito?

 

"Nosso princípio que deverá guiar as negociações com os palestinos não deve ser 'territórios por paz', mas uma troca de territórios e de povos", declarou Lieberman à imprensa, em sua chegada à reunião do conselho semanal de ministros em Jerusalém.

 

O chefe da diplomacia israelense e também líder do partido ultradireitista Yisrael Beiteinu ressaltou que, de acordo com essa "troca", os assentamentos judaicos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental deveriam ficar sob soberania israelense.

 

Outra das questões às quais o ministro de Exteriores se referiu e que foi bandeira da campanha eleitoral de seu partido nas eleições de 2009 foi a lealdade que, segundo ele, os palestinos com cidadania israelense - árabes-israelenses - devem ter para com Israel.

A questão dos cidadãos de Israel deve ser uma das centrais na mesa de negociações, frente à rejeição palestina a reconhecer Israel como Estado judeu", acrescentou.

 

Lieberman se referiu ao comunicado da Liga Árabe que expressou a rejeição a reconhecer Israel como Estado judeu: "É exatamente este detalhe o que nos obriga a abordar a questão dos árabes-israelenses nas negociações".

 

E acrescentou: "Pessoas como a deputada (árabe-israelense) Haneen Zoabi e o chefe do braço norte do Movimento Islâmico em Israel, Raed Salah, estão lutando contra o Estado judeu e, no que diz respeito a mim, deveriam ir embora e se transformar em cidadãos da Autoridade Palestina".

 

Zoabi é deputada do Parlamento de Israel e participou da campanha de solidariedade com a Faixa de Gaza a bordo de uma das embarcações da frota humanitária atacada em 31 de maio por Israel, em uma abordagem na qual morreram nove ativistas.

 

Vários deputados árabes responderam com ira às declarações de Lieberman.

 

Negociações

 

As negociações de paz entre israelenses e palestinos estavam paralisadas há 19 meses, quando o Estado judeu realizou a Operação Chumbo Fundido na Faixa de Gaza e matou milhares de civis. No início de maio, porém, os lados anunciaram a retomada das conversas, embora nenhum progresso tenha sido feito até agora.

 

A cisão entre os grupos palestinos também prejudica as negociações. Em 2007, a Autoridade Palestina, facção secular liderada por Mahmoud Abbas, e o Hamas, movimento de resistência islâmica de inspiração religiosa, romperam o governo de coalizão que administrava os territórios palestinos.

 

Desde então, o Hamas - considerado por Israel e pelos EUA como uma organização terrorista - controla a Faixa de Gaza, e a Autoridade Palestina governa a Cisjordânia. O Hamas se nega a reconhecer o direito de existência de Israel e frequentemente lança foguetes contra o território judeu.

JERUSALÉM- O ministro de Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, propôs neste domingo, 19, que a possibilidade de o Estado palestino acolher o 1,3 milhão de árabes com cidadania israelense seja analisada nas conversas de paz entre israelenses e palestinos, retomadas no início do mês com mediação de Washington.

 

Veja também:Infográfico: As fronteiras da guerra no Oriente MédioLinha do tempo: Idas e vindas das negociações de paz Enquete: Qual a melhor solução para o conflito?

 

"Nosso princípio que deverá guiar as negociações com os palestinos não deve ser 'territórios por paz', mas uma troca de territórios e de povos", declarou Lieberman à imprensa, em sua chegada à reunião do conselho semanal de ministros em Jerusalém.

 

O chefe da diplomacia israelense e também líder do partido ultradireitista Yisrael Beiteinu ressaltou que, de acordo com essa "troca", os assentamentos judaicos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental deveriam ficar sob soberania israelense.

 

Outra das questões às quais o ministro de Exteriores se referiu e que foi bandeira da campanha eleitoral de seu partido nas eleições de 2009 foi a lealdade que, segundo ele, os palestinos com cidadania israelense - árabes-israelenses - devem ter para com Israel.

A questão dos cidadãos de Israel deve ser uma das centrais na mesa de negociações, frente à rejeição palestina a reconhecer Israel como Estado judeu", acrescentou.

 

Lieberman se referiu ao comunicado da Liga Árabe que expressou a rejeição a reconhecer Israel como Estado judeu: "É exatamente este detalhe o que nos obriga a abordar a questão dos árabes-israelenses nas negociações".

 

E acrescentou: "Pessoas como a deputada (árabe-israelense) Haneen Zoabi e o chefe do braço norte do Movimento Islâmico em Israel, Raed Salah, estão lutando contra o Estado judeu e, no que diz respeito a mim, deveriam ir embora e se transformar em cidadãos da Autoridade Palestina".

 

Zoabi é deputada do Parlamento de Israel e participou da campanha de solidariedade com a Faixa de Gaza a bordo de uma das embarcações da frota humanitária atacada em 31 de maio por Israel, em uma abordagem na qual morreram nove ativistas.

 

Vários deputados árabes responderam com ira às declarações de Lieberman.

 

Negociações

 

As negociações de paz entre israelenses e palestinos estavam paralisadas há 19 meses, quando o Estado judeu realizou a Operação Chumbo Fundido na Faixa de Gaza e matou milhares de civis. No início de maio, porém, os lados anunciaram a retomada das conversas, embora nenhum progresso tenha sido feito até agora.

 

A cisão entre os grupos palestinos também prejudica as negociações. Em 2007, a Autoridade Palestina, facção secular liderada por Mahmoud Abbas, e o Hamas, movimento de resistência islâmica de inspiração religiosa, romperam o governo de coalizão que administrava os territórios palestinos.

 

Desde então, o Hamas - considerado por Israel e pelos EUA como uma organização terrorista - controla a Faixa de Gaza, e a Autoridade Palestina governa a Cisjordânia. O Hamas se nega a reconhecer o direito de existência de Israel e frequentemente lança foguetes contra o território judeu.

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