Síria acusa Turquia de 'agressão' por decisão de atacar militantes


"A abordagem explícita do governo turco constitui uma violação flagrante da Carta das Nações Unidas", escreveu o ministério sírio à ONU

Por Redação
Na quinta-feira, o Parlamento da Turquia deu ao governo o poder de ordenar as investidas contra os combatentes do Estado Islâmico Foto: Burhan Ozbilici/AP

O Ministério das Relações Exteriores da Síria acusou a Turquia de um "ato de agressão" nesta sexta-feira e alertou para suas consequências graves depois que Ancara autorizou incursões transfronteiriças para combater os militantes que avançam na região.

Na quinta-feira, o Parlamento da Turquia deu ao governo o poder de ordenar as investidas contra os combatentes do Estado Islâmico, que cercaram a cidade curda de Kobani, na Síria, e de permitir que as forças lideradas pelos Estados Unidos lancem operações de ataque semelhantes a partir do território turco.

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"A abordagem explícita do governo turco constitui uma violação flagrante da Carta das Nações Unidas", escreveu o ministério sírio à Organização das Nações Unidas (ONU), de acordo com a agência estatal de notícias Sana, que afirmou que a pasta descreveu a decisão como um "ato de agressão".

"A Turquia não estará a salvo das consequências catastróficas" desta política, relatou a televisão estatal síria, segundo a qual o vice-ministro das Relações Exteriores, Faisal Mekdad, teria descrito a medida como uma ameaça à paz e à segurança.

O enviado da Síria à ONU em Genebra, Hussam Eddin Aala, declarou à Reuters que a Turquia quer intervir em seu país porque está financiando militantes islâmicos, inclusive o Estado Islâmico, o que os turcos negam. Ele também criticou os pedidos turcos por uma zona de exclusão aérea no norte sírio para proteger os refugiados.

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"A Turquia não é o único país dando apoio ao terrorismo, mas esse pedido é para encobrir sua intervenção na Síria e o apoio que estão dando aos terroristas", disse Aala à Reuters em uma entrevista.

“A questão é como os combatentes estrangeiros lutando com o Estado Islâmico, a Frente Al-Nusra, o Frente Islâmica e outras organizações terroristas, como todos eles ou a maioria deles vieram pela Turquia, e o resto pela Jordânia?”, indagou.

(Por Tom Perry, em Beirute; e de Stephanie Nebehay, em Genebra)

Na quinta-feira, o Parlamento da Turquia deu ao governo o poder de ordenar as investidas contra os combatentes do Estado Islâmico Foto: Burhan Ozbilici/AP

O Ministério das Relações Exteriores da Síria acusou a Turquia de um "ato de agressão" nesta sexta-feira e alertou para suas consequências graves depois que Ancara autorizou incursões transfronteiriças para combater os militantes que avançam na região.

Na quinta-feira, o Parlamento da Turquia deu ao governo o poder de ordenar as investidas contra os combatentes do Estado Islâmico, que cercaram a cidade curda de Kobani, na Síria, e de permitir que as forças lideradas pelos Estados Unidos lancem operações de ataque semelhantes a partir do território turco.

"A abordagem explícita do governo turco constitui uma violação flagrante da Carta das Nações Unidas", escreveu o ministério sírio à Organização das Nações Unidas (ONU), de acordo com a agência estatal de notícias Sana, que afirmou que a pasta descreveu a decisão como um "ato de agressão".

"A Turquia não estará a salvo das consequências catastróficas" desta política, relatou a televisão estatal síria, segundo a qual o vice-ministro das Relações Exteriores, Faisal Mekdad, teria descrito a medida como uma ameaça à paz e à segurança.

O enviado da Síria à ONU em Genebra, Hussam Eddin Aala, declarou à Reuters que a Turquia quer intervir em seu país porque está financiando militantes islâmicos, inclusive o Estado Islâmico, o que os turcos negam. Ele também criticou os pedidos turcos por uma zona de exclusão aérea no norte sírio para proteger os refugiados.

"A Turquia não é o único país dando apoio ao terrorismo, mas esse pedido é para encobrir sua intervenção na Síria e o apoio que estão dando aos terroristas", disse Aala à Reuters em uma entrevista.

“A questão é como os combatentes estrangeiros lutando com o Estado Islâmico, a Frente Al-Nusra, o Frente Islâmica e outras organizações terroristas, como todos eles ou a maioria deles vieram pela Turquia, e o resto pela Jordânia?”, indagou.

(Por Tom Perry, em Beirute; e de Stephanie Nebehay, em Genebra)

Na quinta-feira, o Parlamento da Turquia deu ao governo o poder de ordenar as investidas contra os combatentes do Estado Islâmico Foto: Burhan Ozbilici/AP

O Ministério das Relações Exteriores da Síria acusou a Turquia de um "ato de agressão" nesta sexta-feira e alertou para suas consequências graves depois que Ancara autorizou incursões transfronteiriças para combater os militantes que avançam na região.

Na quinta-feira, o Parlamento da Turquia deu ao governo o poder de ordenar as investidas contra os combatentes do Estado Islâmico, que cercaram a cidade curda de Kobani, na Síria, e de permitir que as forças lideradas pelos Estados Unidos lancem operações de ataque semelhantes a partir do território turco.

"A abordagem explícita do governo turco constitui uma violação flagrante da Carta das Nações Unidas", escreveu o ministério sírio à Organização das Nações Unidas (ONU), de acordo com a agência estatal de notícias Sana, que afirmou que a pasta descreveu a decisão como um "ato de agressão".

"A Turquia não estará a salvo das consequências catastróficas" desta política, relatou a televisão estatal síria, segundo a qual o vice-ministro das Relações Exteriores, Faisal Mekdad, teria descrito a medida como uma ameaça à paz e à segurança.

O enviado da Síria à ONU em Genebra, Hussam Eddin Aala, declarou à Reuters que a Turquia quer intervir em seu país porque está financiando militantes islâmicos, inclusive o Estado Islâmico, o que os turcos negam. Ele também criticou os pedidos turcos por uma zona de exclusão aérea no norte sírio para proteger os refugiados.

"A Turquia não é o único país dando apoio ao terrorismo, mas esse pedido é para encobrir sua intervenção na Síria e o apoio que estão dando aos terroristas", disse Aala à Reuters em uma entrevista.

“A questão é como os combatentes estrangeiros lutando com o Estado Islâmico, a Frente Al-Nusra, o Frente Islâmica e outras organizações terroristas, como todos eles ou a maioria deles vieram pela Turquia, e o resto pela Jordânia?”, indagou.

(Por Tom Perry, em Beirute; e de Stephanie Nebehay, em Genebra)

Na quinta-feira, o Parlamento da Turquia deu ao governo o poder de ordenar as investidas contra os combatentes do Estado Islâmico Foto: Burhan Ozbilici/AP

O Ministério das Relações Exteriores da Síria acusou a Turquia de um "ato de agressão" nesta sexta-feira e alertou para suas consequências graves depois que Ancara autorizou incursões transfronteiriças para combater os militantes que avançam na região.

Na quinta-feira, o Parlamento da Turquia deu ao governo o poder de ordenar as investidas contra os combatentes do Estado Islâmico, que cercaram a cidade curda de Kobani, na Síria, e de permitir que as forças lideradas pelos Estados Unidos lancem operações de ataque semelhantes a partir do território turco.

"A abordagem explícita do governo turco constitui uma violação flagrante da Carta das Nações Unidas", escreveu o ministério sírio à Organização das Nações Unidas (ONU), de acordo com a agência estatal de notícias Sana, que afirmou que a pasta descreveu a decisão como um "ato de agressão".

"A Turquia não estará a salvo das consequências catastróficas" desta política, relatou a televisão estatal síria, segundo a qual o vice-ministro das Relações Exteriores, Faisal Mekdad, teria descrito a medida como uma ameaça à paz e à segurança.

O enviado da Síria à ONU em Genebra, Hussam Eddin Aala, declarou à Reuters que a Turquia quer intervir em seu país porque está financiando militantes islâmicos, inclusive o Estado Islâmico, o que os turcos negam. Ele também criticou os pedidos turcos por uma zona de exclusão aérea no norte sírio para proteger os refugiados.

"A Turquia não é o único país dando apoio ao terrorismo, mas esse pedido é para encobrir sua intervenção na Síria e o apoio que estão dando aos terroristas", disse Aala à Reuters em uma entrevista.

“A questão é como os combatentes estrangeiros lutando com o Estado Islâmico, a Frente Al-Nusra, o Frente Islâmica e outras organizações terroristas, como todos eles ou a maioria deles vieram pela Turquia, e o resto pela Jordânia?”, indagou.

(Por Tom Perry, em Beirute; e de Stephanie Nebehay, em Genebra)

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