Otan acusa Rússia de ter atacado o leste da Ucrânia


Aliança se reúne em cúpula para reforçar apoio ao governo ucraniano e fortalecer defesas contra Moscou

Por Redação
Líderes da Otan se reunem no País de Gales Foto: Larry Downing/Reuters

NEWPORT, PAÍS DE GALES - A Otan acusou a Rússia nesta quinta-feira, 4, de atacar a Ucrânia, enquanto os líderes dos países membros da aliança se reuniam numa cúpula com o objetivo de reforçar o apoio ao governo ucraniano e fortalecer as defesas contra a Rússia, que agora veem como hostil pela primeira vez desde o fim da Guerra Fria.

"Estamos diante de uma mudança dramática no âmbito da segurança", disse o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, a jornalistas na chegada à cúpula. "A leste, a Rússia está atacando a Ucrânia."

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Sua declaração elevou a retórica ocidental contra Moscou e definiu o tom para a cúpula de dois dias, marcada pelo retorno do confronto Leste-Oeste 25 anos após a queda do Muro de Berlim.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e seus 27 aliados reunidos em um clube de golfe no País de Gales, na Grã-Bretanha, também discutirão como lidar com o Estado Islâmico - que ocupa partes do Iraque e da Síria e emergiu como uma nova ameaça ao flanco sul da aliança - e como estabilizar o Afeganistão quando forças da Otan deixarem o país no final do ano.

Rasmussen disse que os aliados da Otan vão analisar seriamente qualquer pedido do Iraque de ajuda para enfrentar a crescente insurgência de militantes sunitas.

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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, fez uma advertência à Otan para que não proponha adesão à Ucrânia durante a cúpula da aliança e disse para os EUA que não devem tentar impor sua vontade sobre a ex-república soviética.

Lavrov também exortou o governo em Kiev e os rebeldes pró-Rússia que combatem as forças ucranianas no leste ucraniano a apoiarem as iniciativas de paz delineadas pelo presidente russo, Vladimir Putin, evitando "uma crise em grande escala" no coração da Europa.

"É justamente em um momento como este, quando surge a oportunidade de começar a resolver problemas específicos entre Kiev e as milícias, que alguns setores do governo de Kiev fazem exigências para que a Ucrânia deixe seu status não-alinhado e comece a entrar na Otan", disse Lavrov em conversações com a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, entidade voltada para promoção de direitos e segurança.

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"É uma flagrante tentativa de inviabilizar todos os esforços de iniciar um diálogo sobre a garantia da reconciliação nacional", afirmou.

A Rússia tem dito que vai considerar a adesão da Ucrânia à Otan como uma ameaça à sua segurança nacional. / REUTERS

Líderes da Otan se reunem no País de Gales Foto: Larry Downing/Reuters

NEWPORT, PAÍS DE GALES - A Otan acusou a Rússia nesta quinta-feira, 4, de atacar a Ucrânia, enquanto os líderes dos países membros da aliança se reuniam numa cúpula com o objetivo de reforçar o apoio ao governo ucraniano e fortalecer as defesas contra a Rússia, que agora veem como hostil pela primeira vez desde o fim da Guerra Fria.

"Estamos diante de uma mudança dramática no âmbito da segurança", disse o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, a jornalistas na chegada à cúpula. "A leste, a Rússia está atacando a Ucrânia."

Sua declaração elevou a retórica ocidental contra Moscou e definiu o tom para a cúpula de dois dias, marcada pelo retorno do confronto Leste-Oeste 25 anos após a queda do Muro de Berlim.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e seus 27 aliados reunidos em um clube de golfe no País de Gales, na Grã-Bretanha, também discutirão como lidar com o Estado Islâmico - que ocupa partes do Iraque e da Síria e emergiu como uma nova ameaça ao flanco sul da aliança - e como estabilizar o Afeganistão quando forças da Otan deixarem o país no final do ano.

Rasmussen disse que os aliados da Otan vão analisar seriamente qualquer pedido do Iraque de ajuda para enfrentar a crescente insurgência de militantes sunitas.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, fez uma advertência à Otan para que não proponha adesão à Ucrânia durante a cúpula da aliança e disse para os EUA que não devem tentar impor sua vontade sobre a ex-república soviética.

Lavrov também exortou o governo em Kiev e os rebeldes pró-Rússia que combatem as forças ucranianas no leste ucraniano a apoiarem as iniciativas de paz delineadas pelo presidente russo, Vladimir Putin, evitando "uma crise em grande escala" no coração da Europa.

"É justamente em um momento como este, quando surge a oportunidade de começar a resolver problemas específicos entre Kiev e as milícias, que alguns setores do governo de Kiev fazem exigências para que a Ucrânia deixe seu status não-alinhado e comece a entrar na Otan", disse Lavrov em conversações com a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, entidade voltada para promoção de direitos e segurança.

"É uma flagrante tentativa de inviabilizar todos os esforços de iniciar um diálogo sobre a garantia da reconciliação nacional", afirmou.

A Rússia tem dito que vai considerar a adesão da Ucrânia à Otan como uma ameaça à sua segurança nacional. / REUTERS

Líderes da Otan se reunem no País de Gales Foto: Larry Downing/Reuters

NEWPORT, PAÍS DE GALES - A Otan acusou a Rússia nesta quinta-feira, 4, de atacar a Ucrânia, enquanto os líderes dos países membros da aliança se reuniam numa cúpula com o objetivo de reforçar o apoio ao governo ucraniano e fortalecer as defesas contra a Rússia, que agora veem como hostil pela primeira vez desde o fim da Guerra Fria.

"Estamos diante de uma mudança dramática no âmbito da segurança", disse o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, a jornalistas na chegada à cúpula. "A leste, a Rússia está atacando a Ucrânia."

Sua declaração elevou a retórica ocidental contra Moscou e definiu o tom para a cúpula de dois dias, marcada pelo retorno do confronto Leste-Oeste 25 anos após a queda do Muro de Berlim.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e seus 27 aliados reunidos em um clube de golfe no País de Gales, na Grã-Bretanha, também discutirão como lidar com o Estado Islâmico - que ocupa partes do Iraque e da Síria e emergiu como uma nova ameaça ao flanco sul da aliança - e como estabilizar o Afeganistão quando forças da Otan deixarem o país no final do ano.

Rasmussen disse que os aliados da Otan vão analisar seriamente qualquer pedido do Iraque de ajuda para enfrentar a crescente insurgência de militantes sunitas.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, fez uma advertência à Otan para que não proponha adesão à Ucrânia durante a cúpula da aliança e disse para os EUA que não devem tentar impor sua vontade sobre a ex-república soviética.

Lavrov também exortou o governo em Kiev e os rebeldes pró-Rússia que combatem as forças ucranianas no leste ucraniano a apoiarem as iniciativas de paz delineadas pelo presidente russo, Vladimir Putin, evitando "uma crise em grande escala" no coração da Europa.

"É justamente em um momento como este, quando surge a oportunidade de começar a resolver problemas específicos entre Kiev e as milícias, que alguns setores do governo de Kiev fazem exigências para que a Ucrânia deixe seu status não-alinhado e comece a entrar na Otan", disse Lavrov em conversações com a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, entidade voltada para promoção de direitos e segurança.

"É uma flagrante tentativa de inviabilizar todos os esforços de iniciar um diálogo sobre a garantia da reconciliação nacional", afirmou.

A Rússia tem dito que vai considerar a adesão da Ucrânia à Otan como uma ameaça à sua segurança nacional. / REUTERS

Líderes da Otan se reunem no País de Gales Foto: Larry Downing/Reuters

NEWPORT, PAÍS DE GALES - A Otan acusou a Rússia nesta quinta-feira, 4, de atacar a Ucrânia, enquanto os líderes dos países membros da aliança se reuniam numa cúpula com o objetivo de reforçar o apoio ao governo ucraniano e fortalecer as defesas contra a Rússia, que agora veem como hostil pela primeira vez desde o fim da Guerra Fria.

"Estamos diante de uma mudança dramática no âmbito da segurança", disse o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, a jornalistas na chegada à cúpula. "A leste, a Rússia está atacando a Ucrânia."

Sua declaração elevou a retórica ocidental contra Moscou e definiu o tom para a cúpula de dois dias, marcada pelo retorno do confronto Leste-Oeste 25 anos após a queda do Muro de Berlim.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e seus 27 aliados reunidos em um clube de golfe no País de Gales, na Grã-Bretanha, também discutirão como lidar com o Estado Islâmico - que ocupa partes do Iraque e da Síria e emergiu como uma nova ameaça ao flanco sul da aliança - e como estabilizar o Afeganistão quando forças da Otan deixarem o país no final do ano.

Rasmussen disse que os aliados da Otan vão analisar seriamente qualquer pedido do Iraque de ajuda para enfrentar a crescente insurgência de militantes sunitas.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, fez uma advertência à Otan para que não proponha adesão à Ucrânia durante a cúpula da aliança e disse para os EUA que não devem tentar impor sua vontade sobre a ex-república soviética.

Lavrov também exortou o governo em Kiev e os rebeldes pró-Rússia que combatem as forças ucranianas no leste ucraniano a apoiarem as iniciativas de paz delineadas pelo presidente russo, Vladimir Putin, evitando "uma crise em grande escala" no coração da Europa.

"É justamente em um momento como este, quando surge a oportunidade de começar a resolver problemas específicos entre Kiev e as milícias, que alguns setores do governo de Kiev fazem exigências para que a Ucrânia deixe seu status não-alinhado e comece a entrar na Otan", disse Lavrov em conversações com a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, entidade voltada para promoção de direitos e segurança.

"É uma flagrante tentativa de inviabilizar todos os esforços de iniciar um diálogo sobre a garantia da reconciliação nacional", afirmou.

A Rússia tem dito que vai considerar a adesão da Ucrânia à Otan como uma ameaça à sua segurança nacional. / REUTERS

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