Palestina que agrediu soldados israelense continuará presa até julgamento


Para juiz militar que estendeu detenção da adolescente Ahed Tamimi, de 16 anos, 'gravidade dos fatos pelos quais ela é acusada não permite alternativa' que não seja a detenção; defesa da jovem diz que Israel usa caso para 'dissuadir a resistência à ocupação'

Por Redação

JERUSALÉM - Um juiz militar estendeu nesta quarta-feira, 17, a prisão preventiva da adolescente palestina Ahed Tamimi, detida depois da divulgação de um vídeo em que ela agride dois soldados israelenses, até a que ela seja julgada no dia 31 de janeiro.

Tribunal de Israel adia julgamento e mantém presa jovem palestina

"As provas são sólidas contra ela", disse o juiz, que também considerou a menor de 16 anos "perigosa" e autora de um "delito ideológico" ao decidir pela sua permanência na prisão. "Não encontro outra alternativa a não ser ordenar sua detenção preventiva até o fim do processo", afirmou o juiz militar da prisão de Ofer, na Cisjordânia. 

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Juiz militar prolongou prisão da adolescente palestina Ahed Tamimi, de 16 anos, até o fim do julgamento Foto: AFP PHOTO / THOMAS COEX

Ahed foi detida em uma operação noturna das forças israelenses em sua casa, em Nabi Saleh, nos territórios ocupados da Cisjordânia, quatro dias depois da divulgação do vídeo dela empurrando e golpeando soldados israelenses.

No dia seguinte, foi a vez de sua mãe ser detida, cujo julgamento será em 6 de fevereiro, e também sua prima Nour, mas esta foi liberada após pagamento de fiança.

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Nas imagens do vídeo que viralizou, Ahed, junto com sua prima Nur, de 20 anos, empurra e agride dois soldados israelenses em 15 de dezembro na Cisjordânia. Os soldados se mantêm impassíveis diante do que parece ser mais uma provocação do que uma vontade de causar danos.

Anistia Internacional pede libertação de menor palestina acusada de agredir soldados israelenses

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Visivelmente preocupada, Ahed chegou com pés e mãos algemados ao tribunal militar israelense de Ofer, onde ouviu as respostas do juiz, que na segunda-feira solicitou 48 horas para decidir sobre a libertação, ou não, da menor de idade.

Sua mãe também se dirigiu à sala do tribunal, onde havia delegações diplomáticas e veículos de imprensa internacionais devido à repercussão da detenção de Ahed, vista como um símbolo contra a ocupação israelense dos territórios palestinos.

O juiz defendeu que, durante a detenção, não ocorreu "nada inadequado" e fez uma pergunta retórica sobre prisão preventiva que foi interpretada pela defesa como um "castigo": "Podemos obter o propósito da detenção de forma alternativa?".

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A advogada de defesa, Gaby Lasky, considera que Israel está utilizando o caso para "dissuadir a resistência à ocupação", já que os Tamimi são uma família conhecida de ativistas, e manifestou seu desacordo com as 12 acusações contra as quais sua cliente será julgada, que incluem fatos anteriores à prisão.

O Exército confirmou que a adolescente é acusada de atacar as forças de segurança em cinco ocasiões, atirar pedras, participar de manifestações violentas, ameaças e incitação.

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A mãe da jovem palestina, que é alvo de cinco acusações, também foi indiciada por atacar oficiais e soldados israelenses, participar de manifestações com sua filha e incitar outros através do Facebook a cometer "ataques terroristas", explicou o Exército em um comunicado militar.  / EFE e AFP

JERUSALÉM - Um juiz militar estendeu nesta quarta-feira, 17, a prisão preventiva da adolescente palestina Ahed Tamimi, detida depois da divulgação de um vídeo em que ela agride dois soldados israelenses, até a que ela seja julgada no dia 31 de janeiro.

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"As provas são sólidas contra ela", disse o juiz, que também considerou a menor de 16 anos "perigosa" e autora de um "delito ideológico" ao decidir pela sua permanência na prisão. "Não encontro outra alternativa a não ser ordenar sua detenção preventiva até o fim do processo", afirmou o juiz militar da prisão de Ofer, na Cisjordânia. 

Juiz militar prolongou prisão da adolescente palestina Ahed Tamimi, de 16 anos, até o fim do julgamento Foto: AFP PHOTO / THOMAS COEX

Ahed foi detida em uma operação noturna das forças israelenses em sua casa, em Nabi Saleh, nos territórios ocupados da Cisjordânia, quatro dias depois da divulgação do vídeo dela empurrando e golpeando soldados israelenses.

No dia seguinte, foi a vez de sua mãe ser detida, cujo julgamento será em 6 de fevereiro, e também sua prima Nour, mas esta foi liberada após pagamento de fiança.

Nas imagens do vídeo que viralizou, Ahed, junto com sua prima Nur, de 20 anos, empurra e agride dois soldados israelenses em 15 de dezembro na Cisjordânia. Os soldados se mantêm impassíveis diante do que parece ser mais uma provocação do que uma vontade de causar danos.

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Visivelmente preocupada, Ahed chegou com pés e mãos algemados ao tribunal militar israelense de Ofer, onde ouviu as respostas do juiz, que na segunda-feira solicitou 48 horas para decidir sobre a libertação, ou não, da menor de idade.

Sua mãe também se dirigiu à sala do tribunal, onde havia delegações diplomáticas e veículos de imprensa internacionais devido à repercussão da detenção de Ahed, vista como um símbolo contra a ocupação israelense dos territórios palestinos.

O juiz defendeu que, durante a detenção, não ocorreu "nada inadequado" e fez uma pergunta retórica sobre prisão preventiva que foi interpretada pela defesa como um "castigo": "Podemos obter o propósito da detenção de forma alternativa?".

A advogada de defesa, Gaby Lasky, considera que Israel está utilizando o caso para "dissuadir a resistência à ocupação", já que os Tamimi são uma família conhecida de ativistas, e manifestou seu desacordo com as 12 acusações contra as quais sua cliente será julgada, que incluem fatos anteriores à prisão.

O Exército confirmou que a adolescente é acusada de atacar as forças de segurança em cinco ocasiões, atirar pedras, participar de manifestações violentas, ameaças e incitação.

A mãe da jovem palestina, que é alvo de cinco acusações, também foi indiciada por atacar oficiais e soldados israelenses, participar de manifestações com sua filha e incitar outros através do Facebook a cometer "ataques terroristas", explicou o Exército em um comunicado militar.  / EFE e AFP

JERUSALÉM - Um juiz militar estendeu nesta quarta-feira, 17, a prisão preventiva da adolescente palestina Ahed Tamimi, detida depois da divulgação de um vídeo em que ela agride dois soldados israelenses, até a que ela seja julgada no dia 31 de janeiro.

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"As provas são sólidas contra ela", disse o juiz, que também considerou a menor de 16 anos "perigosa" e autora de um "delito ideológico" ao decidir pela sua permanência na prisão. "Não encontro outra alternativa a não ser ordenar sua detenção preventiva até o fim do processo", afirmou o juiz militar da prisão de Ofer, na Cisjordânia. 

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Ahed foi detida em uma operação noturna das forças israelenses em sua casa, em Nabi Saleh, nos territórios ocupados da Cisjordânia, quatro dias depois da divulgação do vídeo dela empurrando e golpeando soldados israelenses.

No dia seguinte, foi a vez de sua mãe ser detida, cujo julgamento será em 6 de fevereiro, e também sua prima Nour, mas esta foi liberada após pagamento de fiança.

Nas imagens do vídeo que viralizou, Ahed, junto com sua prima Nur, de 20 anos, empurra e agride dois soldados israelenses em 15 de dezembro na Cisjordânia. Os soldados se mantêm impassíveis diante do que parece ser mais uma provocação do que uma vontade de causar danos.

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Visivelmente preocupada, Ahed chegou com pés e mãos algemados ao tribunal militar israelense de Ofer, onde ouviu as respostas do juiz, que na segunda-feira solicitou 48 horas para decidir sobre a libertação, ou não, da menor de idade.

Sua mãe também se dirigiu à sala do tribunal, onde havia delegações diplomáticas e veículos de imprensa internacionais devido à repercussão da detenção de Ahed, vista como um símbolo contra a ocupação israelense dos territórios palestinos.

O juiz defendeu que, durante a detenção, não ocorreu "nada inadequado" e fez uma pergunta retórica sobre prisão preventiva que foi interpretada pela defesa como um "castigo": "Podemos obter o propósito da detenção de forma alternativa?".

A advogada de defesa, Gaby Lasky, considera que Israel está utilizando o caso para "dissuadir a resistência à ocupação", já que os Tamimi são uma família conhecida de ativistas, e manifestou seu desacordo com as 12 acusações contra as quais sua cliente será julgada, que incluem fatos anteriores à prisão.

O Exército confirmou que a adolescente é acusada de atacar as forças de segurança em cinco ocasiões, atirar pedras, participar de manifestações violentas, ameaças e incitação.

A mãe da jovem palestina, que é alvo de cinco acusações, também foi indiciada por atacar oficiais e soldados israelenses, participar de manifestações com sua filha e incitar outros através do Facebook a cometer "ataques terroristas", explicou o Exército em um comunicado militar.  / EFE e AFP

JERUSALÉM - Um juiz militar estendeu nesta quarta-feira, 17, a prisão preventiva da adolescente palestina Ahed Tamimi, detida depois da divulgação de um vídeo em que ela agride dois soldados israelenses, até a que ela seja julgada no dia 31 de janeiro.

Tribunal de Israel adia julgamento e mantém presa jovem palestina

"As provas são sólidas contra ela", disse o juiz, que também considerou a menor de 16 anos "perigosa" e autora de um "delito ideológico" ao decidir pela sua permanência na prisão. "Não encontro outra alternativa a não ser ordenar sua detenção preventiva até o fim do processo", afirmou o juiz militar da prisão de Ofer, na Cisjordânia. 

Juiz militar prolongou prisão da adolescente palestina Ahed Tamimi, de 16 anos, até o fim do julgamento Foto: AFP PHOTO / THOMAS COEX

Ahed foi detida em uma operação noturna das forças israelenses em sua casa, em Nabi Saleh, nos territórios ocupados da Cisjordânia, quatro dias depois da divulgação do vídeo dela empurrando e golpeando soldados israelenses.

No dia seguinte, foi a vez de sua mãe ser detida, cujo julgamento será em 6 de fevereiro, e também sua prima Nour, mas esta foi liberada após pagamento de fiança.

Nas imagens do vídeo que viralizou, Ahed, junto com sua prima Nur, de 20 anos, empurra e agride dois soldados israelenses em 15 de dezembro na Cisjordânia. Os soldados se mantêm impassíveis diante do que parece ser mais uma provocação do que uma vontade de causar danos.

Anistia Internacional pede libertação de menor palestina acusada de agredir soldados israelenses

Avaliação

Visivelmente preocupada, Ahed chegou com pés e mãos algemados ao tribunal militar israelense de Ofer, onde ouviu as respostas do juiz, que na segunda-feira solicitou 48 horas para decidir sobre a libertação, ou não, da menor de idade.

Sua mãe também se dirigiu à sala do tribunal, onde havia delegações diplomáticas e veículos de imprensa internacionais devido à repercussão da detenção de Ahed, vista como um símbolo contra a ocupação israelense dos territórios palestinos.

O juiz defendeu que, durante a detenção, não ocorreu "nada inadequado" e fez uma pergunta retórica sobre prisão preventiva que foi interpretada pela defesa como um "castigo": "Podemos obter o propósito da detenção de forma alternativa?".

A advogada de defesa, Gaby Lasky, considera que Israel está utilizando o caso para "dissuadir a resistência à ocupação", já que os Tamimi são uma família conhecida de ativistas, e manifestou seu desacordo com as 12 acusações contra as quais sua cliente será julgada, que incluem fatos anteriores à prisão.

O Exército confirmou que a adolescente é acusada de atacar as forças de segurança em cinco ocasiões, atirar pedras, participar de manifestações violentas, ameaças e incitação.

A mãe da jovem palestina, que é alvo de cinco acusações, também foi indiciada por atacar oficiais e soldados israelenses, participar de manifestações com sua filha e incitar outros através do Facebook a cometer "ataques terroristas", explicou o Exército em um comunicado militar.  / EFE e AFP

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