Com a ajuda da neblina espessa do início da manhã, palestinos armados invadiram um posto fortificado do Exército de Israel e mataram três soldados durante um tiroteio de 45 minutos. Dois agressores foram mortos logo em seguida, mas um terceiro escondeu-se durante horas nas proximidades e abriu fogo contra jornalistas que foram ao local. Um repórter foi ferido na perna. A infiltração ocorreu perto do fim de uma operação militar israelense em um campo de refugiados na Faixa de Gaza e em meio a muita tensão e violência por causa dos planos unilaterais do primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, de retirar-se da região litorânea. O posto militar atacado protege o assentamento de Morag, no sudeste da Faixa de Gaza. O jornalista ferido, um repórter do jornal israelense Yediot Ahronot, acompanhava uma entrevista coletiva dada por um comandante militar local. O próprio comandante responsabilizou-se pelos primeiros-socorros da vítima. Num telefonema à Associated Press, três grupos locais assumiram a autoria do ataque à base: a Jihad Islâmica, a coalizão militante Comitês de Resistência Popular e as Brigadas Ahmed Abu el-Rish. Um dos invasores do posto militar era um estudante de 18 anos que já havia participado de choques com soldados israelenses no passado, disseram familiares.
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