Para analistas, Coreia do Norte pode usar teste para barganhar


Lançamento de foguete causou preocupação dos EUA e potências asiáticas; ONU evitou punição a Pyongyang

Por Agência Estado e Associated Press

O lançamento de mais um foguete pela Coreia do Norte dá ao país comunista outra peça de barganha em suas negociações sobre o desmantelamento de seu programa de armas nucleares, mesmo que o voo não tenha sido um sucesso completo, disseram analistas nesta segunda-feira. Mesmo com suspeitas de problemas na separação do segundo e terceiro estágios, o foguete alcançou o dobro da distância que qualquer outro míssil norte-coreano já atingiu.

 

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Ainda assim, a distância está muito aquém de atingir o território dos Estados Unidos, mas os países vizinhos estão preocupados com o aumento da distância, já que o governo norte-coreano afirma ter bombas atômicas. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e outros líderes mundiais chamaram o lançamento de domingo de uma provocação que não pode ficar sem resposta, mas o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) ficou dividido e não divulgou sequer uma declaração preliminar de condenação.

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A agência de notícias oficial norte-coreana afirmou novamente nesta segunda-feira que o foguete colocou um satélite de comunicação experimental em órbita, enquanto os Estados Unidos e outros países suspeitam que o teste foi feito para encobrir uma tecnologia em desenvolvimento para um míssil de longo alcance.

 

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Os Estados Unidos e representantes sul-coreanos disseram que o foguete, incluindo a carga que levava, caiu no mar. A Coreia do Sul disse que o segundo estágio caiu a cerca de 3.100 quilômetros do local de lançamento. Esta distância é o dobro da alcançada pelo foguete norte-coreano lançado em 1998 e muito melhor do que o teste feito em 2006, quando o míssil explodiu 42 segundos depois de ter levantado voo.

 

Japan, Guam, as Filipinas, Mongólia e partes da China estão agora no raio de alcance, mas Anchorage, no Alasca, está a 6 mil quilômetros do local de lançamento. Daniel Pinkston, analista em Sul do International Crisis Group, disse que o aparente fracasso do terceiro estágio de se separar do segundo estágio aumenta as perguntas sobre a confiabilidade da tecnologia.

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"Ainda há um longo caminho" até serem capazes de atingir com sucesso os Estados Unidos, disse ele. Também não há informações sobre se Pyongyang conseguiu reduzir suficientemente suas ogivas para que caibam num foguete, disse ele.

 

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Mas John Bolton, ex-embaixador norte-americano na ONU e ex-subsecretário de Estado responsável pelo dossiê nuclear da Coreia do Norte, disse que o lançamento ainda é causa de preocupação. "Ele está longe de ser um fracasso. O Japão está claramente em seu raio de alcance e, a menos que quisermos dar adeus ao Japão, temos de nos preocupar com o teste", acrescentou.

O lançamento de mais um foguete pela Coreia do Norte dá ao país comunista outra peça de barganha em suas negociações sobre o desmantelamento de seu programa de armas nucleares, mesmo que o voo não tenha sido um sucesso completo, disseram analistas nesta segunda-feira. Mesmo com suspeitas de problemas na separação do segundo e terceiro estágios, o foguete alcançou o dobro da distância que qualquer outro míssil norte-coreano já atingiu.

 

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Ainda assim, a distância está muito aquém de atingir o território dos Estados Unidos, mas os países vizinhos estão preocupados com o aumento da distância, já que o governo norte-coreano afirma ter bombas atômicas. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e outros líderes mundiais chamaram o lançamento de domingo de uma provocação que não pode ficar sem resposta, mas o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) ficou dividido e não divulgou sequer uma declaração preliminar de condenação.

 

A agência de notícias oficial norte-coreana afirmou novamente nesta segunda-feira que o foguete colocou um satélite de comunicação experimental em órbita, enquanto os Estados Unidos e outros países suspeitam que o teste foi feito para encobrir uma tecnologia em desenvolvimento para um míssil de longo alcance.

 

Os Estados Unidos e representantes sul-coreanos disseram que o foguete, incluindo a carga que levava, caiu no mar. A Coreia do Sul disse que o segundo estágio caiu a cerca de 3.100 quilômetros do local de lançamento. Esta distância é o dobro da alcançada pelo foguete norte-coreano lançado em 1998 e muito melhor do que o teste feito em 2006, quando o míssil explodiu 42 segundos depois de ter levantado voo.

 

Japan, Guam, as Filipinas, Mongólia e partes da China estão agora no raio de alcance, mas Anchorage, no Alasca, está a 6 mil quilômetros do local de lançamento. Daniel Pinkston, analista em Sul do International Crisis Group, disse que o aparente fracasso do terceiro estágio de se separar do segundo estágio aumenta as perguntas sobre a confiabilidade da tecnologia.

 

"Ainda há um longo caminho" até serem capazes de atingir com sucesso os Estados Unidos, disse ele. Também não há informações sobre se Pyongyang conseguiu reduzir suficientemente suas ogivas para que caibam num foguete, disse ele.

 

Mas John Bolton, ex-embaixador norte-americano na ONU e ex-subsecretário de Estado responsável pelo dossiê nuclear da Coreia do Norte, disse que o lançamento ainda é causa de preocupação. "Ele está longe de ser um fracasso. O Japão está claramente em seu raio de alcance e, a menos que quisermos dar adeus ao Japão, temos de nos preocupar com o teste", acrescentou.

O lançamento de mais um foguete pela Coreia do Norte dá ao país comunista outra peça de barganha em suas negociações sobre o desmantelamento de seu programa de armas nucleares, mesmo que o voo não tenha sido um sucesso completo, disseram analistas nesta segunda-feira. Mesmo com suspeitas de problemas na separação do segundo e terceiro estágios, o foguete alcançou o dobro da distância que qualquer outro míssil norte-coreano já atingiu.

 

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A agência de notícias oficial norte-coreana afirmou novamente nesta segunda-feira que o foguete colocou um satélite de comunicação experimental em órbita, enquanto os Estados Unidos e outros países suspeitam que o teste foi feito para encobrir uma tecnologia em desenvolvimento para um míssil de longo alcance.

 

Os Estados Unidos e representantes sul-coreanos disseram que o foguete, incluindo a carga que levava, caiu no mar. A Coreia do Sul disse que o segundo estágio caiu a cerca de 3.100 quilômetros do local de lançamento. Esta distância é o dobro da alcançada pelo foguete norte-coreano lançado em 1998 e muito melhor do que o teste feito em 2006, quando o míssil explodiu 42 segundos depois de ter levantado voo.

 

Japan, Guam, as Filipinas, Mongólia e partes da China estão agora no raio de alcance, mas Anchorage, no Alasca, está a 6 mil quilômetros do local de lançamento. Daniel Pinkston, analista em Sul do International Crisis Group, disse que o aparente fracasso do terceiro estágio de se separar do segundo estágio aumenta as perguntas sobre a confiabilidade da tecnologia.

 

"Ainda há um longo caminho" até serem capazes de atingir com sucesso os Estados Unidos, disse ele. Também não há informações sobre se Pyongyang conseguiu reduzir suficientemente suas ogivas para que caibam num foguete, disse ele.

 

Mas John Bolton, ex-embaixador norte-americano na ONU e ex-subsecretário de Estado responsável pelo dossiê nuclear da Coreia do Norte, disse que o lançamento ainda é causa de preocupação. "Ele está longe de ser um fracasso. O Japão está claramente em seu raio de alcance e, a menos que quisermos dar adeus ao Japão, temos de nos preocupar com o teste", acrescentou.

O lançamento de mais um foguete pela Coreia do Norte dá ao país comunista outra peça de barganha em suas negociações sobre o desmantelamento de seu programa de armas nucleares, mesmo que o voo não tenha sido um sucesso completo, disseram analistas nesta segunda-feira. Mesmo com suspeitas de problemas na separação do segundo e terceiro estágios, o foguete alcançou o dobro da distância que qualquer outro míssil norte-coreano já atingiu.

 

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Ainda assim, a distância está muito aquém de atingir o território dos Estados Unidos, mas os países vizinhos estão preocupados com o aumento da distância, já que o governo norte-coreano afirma ter bombas atômicas. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e outros líderes mundiais chamaram o lançamento de domingo de uma provocação que não pode ficar sem resposta, mas o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) ficou dividido e não divulgou sequer uma declaração preliminar de condenação.

 

A agência de notícias oficial norte-coreana afirmou novamente nesta segunda-feira que o foguete colocou um satélite de comunicação experimental em órbita, enquanto os Estados Unidos e outros países suspeitam que o teste foi feito para encobrir uma tecnologia em desenvolvimento para um míssil de longo alcance.

 

Os Estados Unidos e representantes sul-coreanos disseram que o foguete, incluindo a carga que levava, caiu no mar. A Coreia do Sul disse que o segundo estágio caiu a cerca de 3.100 quilômetros do local de lançamento. Esta distância é o dobro da alcançada pelo foguete norte-coreano lançado em 1998 e muito melhor do que o teste feito em 2006, quando o míssil explodiu 42 segundos depois de ter levantado voo.

 

Japan, Guam, as Filipinas, Mongólia e partes da China estão agora no raio de alcance, mas Anchorage, no Alasca, está a 6 mil quilômetros do local de lançamento. Daniel Pinkston, analista em Sul do International Crisis Group, disse que o aparente fracasso do terceiro estágio de se separar do segundo estágio aumenta as perguntas sobre a confiabilidade da tecnologia.

 

"Ainda há um longo caminho" até serem capazes de atingir com sucesso os Estados Unidos, disse ele. Também não há informações sobre se Pyongyang conseguiu reduzir suficientemente suas ogivas para que caibam num foguete, disse ele.

 

Mas John Bolton, ex-embaixador norte-americano na ONU e ex-subsecretário de Estado responsável pelo dossiê nuclear da Coreia do Norte, disse que o lançamento ainda é causa de preocupação. "Ele está longe de ser um fracasso. O Japão está claramente em seu raio de alcance e, a menos que quisermos dar adeus ao Japão, temos de nos preocupar com o teste", acrescentou.

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