Paraguai diz que Venezuela tem prazos diferentes para adesão ao Mercosul


Brasil e Paraguai alegam que Caracas deveria ter se adequado até o dia 12 uma série de normas aduaneiras e de direitos humanos, sem as quais não pode exercer a presidência temporária que lhe corresponderia neste semestre

Por Rodrigo Cavalheiro CORRESPONDENTE e BUENOS AIRES

O chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, rebateu nesta segunda-feira, 22, o argumento venezuelano de que não é o único integrante do Mercosul a descumprir as exigências legais de adesão ao bloco. Brasil e Paraguai alegam que Caracas deveria ter se adequado até o dia 12 uma série de normas aduaneiras e de direitos humanos, sem as quais não pode exercer a presidência temporária que lhe corresponderia neste semestre. 

O chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, em Assunção Foto: EFE/Andrés Cristaldo Benítez

Loizaga sustenta que Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, por serem fundadores do bloco, estão sujeitos a outro ritmo de cobrança. "É verdade que em relação aos Estados fundadores do Mercosul há normas que ainda não foram incorporadas, mas não há um prazo. Nós não temos prazo. Já para os Estados que entram, quando assinam o convênio de adesão, como é o caso da Venezuela, conforme a Resolução 28 de 2005, se estabelece um prazo de 4 anos, desde a vigência de seu Protocolo de Adesão”, alegou o paraguaio após se reunir em Assunção com o deputado opositor venezuelano Luis Florido, recebido pelo chanceler José Serra na semana passada. Assunção congelou suas relações diplomáticas com Caracas ao retirar no início do mês seu embaixador no país e estabelecer que não há prazo para volta.

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Brasil e Paraguai defendem a proposta argentina de uma inédita administração conjunta do bloco até janeiro, quando caberia ao governo de Mauricio Macri assumir a função. "Há uma acefalia no Mercosul, portanto proporemos uma administração temporária até que a Venezuela cumpra todos os requisitos para ser considerada um membro pleno", disse Loizaga. Essa proposta será apresentada em uma reunião nesta terça-feira, 23, em Montevidéu, com coordenadores dos países fundadores do bloco. A Venezuela foi convidada, mas não deve mandar representante. Qualquer orientação que saia do encontro ainda teria de passar pelos chanceleres para ter validade.

Figuras políticas e grupos pelo mundo criticam governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro

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Figuras políticas e grupos pelo mundo criticam governo do preside

Foto: EFE/MIGUEL GUTIÉRREZ
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Foto: Jacquelyn Martin/AP
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Foto: AP Photo/Jacquelyn Martin, File
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Foto: REUTERS/Jeon Heon-Kyun
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Foto: AP Photo/Andre Penner
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Foto: Charles Dharapak/AP
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Foto: AP Photo/Ronald Zak
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Foto: Reuters
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O Uruguai tem se manifestado contra a iniciativa de uma presidência compartilhada, sob alegação de que Caracas assumiu o posto após Montevidéu deixá-lo vago, no dia 29. Os uruguaios prometem mandar representantes às reuniões convocadas por Caracas no exercício de uma presidência que não é reconhecida pelos demais integrantes do bloco.  

O chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, rebateu nesta segunda-feira, 22, o argumento venezuelano de que não é o único integrante do Mercosul a descumprir as exigências legais de adesão ao bloco. Brasil e Paraguai alegam que Caracas deveria ter se adequado até o dia 12 uma série de normas aduaneiras e de direitos humanos, sem as quais não pode exercer a presidência temporária que lhe corresponderia neste semestre. 

O chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, em Assunção Foto: EFE/Andrés Cristaldo Benítez

Loizaga sustenta que Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, por serem fundadores do bloco, estão sujeitos a outro ritmo de cobrança. "É verdade que em relação aos Estados fundadores do Mercosul há normas que ainda não foram incorporadas, mas não há um prazo. Nós não temos prazo. Já para os Estados que entram, quando assinam o convênio de adesão, como é o caso da Venezuela, conforme a Resolução 28 de 2005, se estabelece um prazo de 4 anos, desde a vigência de seu Protocolo de Adesão”, alegou o paraguaio após se reunir em Assunção com o deputado opositor venezuelano Luis Florido, recebido pelo chanceler José Serra na semana passada. Assunção congelou suas relações diplomáticas com Caracas ao retirar no início do mês seu embaixador no país e estabelecer que não há prazo para volta.

Brasil e Paraguai defendem a proposta argentina de uma inédita administração conjunta do bloco até janeiro, quando caberia ao governo de Mauricio Macri assumir a função. "Há uma acefalia no Mercosul, portanto proporemos uma administração temporária até que a Venezuela cumpra todos os requisitos para ser considerada um membro pleno", disse Loizaga. Essa proposta será apresentada em uma reunião nesta terça-feira, 23, em Montevidéu, com coordenadores dos países fundadores do bloco. A Venezuela foi convidada, mas não deve mandar representante. Qualquer orientação que saia do encontro ainda teria de passar pelos chanceleres para ter validade.

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O Uruguai tem se manifestado contra a iniciativa de uma presidência compartilhada, sob alegação de que Caracas assumiu o posto após Montevidéu deixá-lo vago, no dia 29. Os uruguaios prometem mandar representantes às reuniões convocadas por Caracas no exercício de uma presidência que não é reconhecida pelos demais integrantes do bloco.  

O chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, rebateu nesta segunda-feira, 22, o argumento venezuelano de que não é o único integrante do Mercosul a descumprir as exigências legais de adesão ao bloco. Brasil e Paraguai alegam que Caracas deveria ter se adequado até o dia 12 uma série de normas aduaneiras e de direitos humanos, sem as quais não pode exercer a presidência temporária que lhe corresponderia neste semestre. 

O chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, em Assunção Foto: EFE/Andrés Cristaldo Benítez

Loizaga sustenta que Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, por serem fundadores do bloco, estão sujeitos a outro ritmo de cobrança. "É verdade que em relação aos Estados fundadores do Mercosul há normas que ainda não foram incorporadas, mas não há um prazo. Nós não temos prazo. Já para os Estados que entram, quando assinam o convênio de adesão, como é o caso da Venezuela, conforme a Resolução 28 de 2005, se estabelece um prazo de 4 anos, desde a vigência de seu Protocolo de Adesão”, alegou o paraguaio após se reunir em Assunção com o deputado opositor venezuelano Luis Florido, recebido pelo chanceler José Serra na semana passada. Assunção congelou suas relações diplomáticas com Caracas ao retirar no início do mês seu embaixador no país e estabelecer que não há prazo para volta.

Brasil e Paraguai defendem a proposta argentina de uma inédita administração conjunta do bloco até janeiro, quando caberia ao governo de Mauricio Macri assumir a função. "Há uma acefalia no Mercosul, portanto proporemos uma administração temporária até que a Venezuela cumpra todos os requisitos para ser considerada um membro pleno", disse Loizaga. Essa proposta será apresentada em uma reunião nesta terça-feira, 23, em Montevidéu, com coordenadores dos países fundadores do bloco. A Venezuela foi convidada, mas não deve mandar representante. Qualquer orientação que saia do encontro ainda teria de passar pelos chanceleres para ter validade.

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O Uruguai tem se manifestado contra a iniciativa de uma presidência compartilhada, sob alegação de que Caracas assumiu o posto após Montevidéu deixá-lo vago, no dia 29. Os uruguaios prometem mandar representantes às reuniões convocadas por Caracas no exercício de uma presidência que não é reconhecida pelos demais integrantes do bloco.  

O chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, rebateu nesta segunda-feira, 22, o argumento venezuelano de que não é o único integrante do Mercosul a descumprir as exigências legais de adesão ao bloco. Brasil e Paraguai alegam que Caracas deveria ter se adequado até o dia 12 uma série de normas aduaneiras e de direitos humanos, sem as quais não pode exercer a presidência temporária que lhe corresponderia neste semestre. 

O chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, em Assunção Foto: EFE/Andrés Cristaldo Benítez

Loizaga sustenta que Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, por serem fundadores do bloco, estão sujeitos a outro ritmo de cobrança. "É verdade que em relação aos Estados fundadores do Mercosul há normas que ainda não foram incorporadas, mas não há um prazo. Nós não temos prazo. Já para os Estados que entram, quando assinam o convênio de adesão, como é o caso da Venezuela, conforme a Resolução 28 de 2005, se estabelece um prazo de 4 anos, desde a vigência de seu Protocolo de Adesão”, alegou o paraguaio após se reunir em Assunção com o deputado opositor venezuelano Luis Florido, recebido pelo chanceler José Serra na semana passada. Assunção congelou suas relações diplomáticas com Caracas ao retirar no início do mês seu embaixador no país e estabelecer que não há prazo para volta.

Brasil e Paraguai defendem a proposta argentina de uma inédita administração conjunta do bloco até janeiro, quando caberia ao governo de Mauricio Macri assumir a função. "Há uma acefalia no Mercosul, portanto proporemos uma administração temporária até que a Venezuela cumpra todos os requisitos para ser considerada um membro pleno", disse Loizaga. Essa proposta será apresentada em uma reunião nesta terça-feira, 23, em Montevidéu, com coordenadores dos países fundadores do bloco. A Venezuela foi convidada, mas não deve mandar representante. Qualquer orientação que saia do encontro ainda teria de passar pelos chanceleres para ter validade.

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