Paraguai rejeita ida ao Conselho do Mercosul por críticas à Venezuela


Chanceler paraguaio disse que venezuelanos devem encontrar ‘via mais conveniente’ para solucionar seus problemas internos

Por Redação

ASSUNÇÃO - O Paraguai não irá à reunião do Conselho do Mercado Comum do Mercosul no sábado, em Montevidéu, por discordar com a entrega da presidência à Venezuela, anunciou o chanceler Eladio Loizaga na terça-feira. Ele garantiu que Brasil e Argentina também anunciarão sua ausência no encontro.

"Queremos que a Venezuela encontre a via mais conveniente para a solução de seus problemas internos", disse Loizaga a jornalistas ao anunciar a decisão, pouco depois de se reunir com o presidente Horacio Cartes no Palácio de Governo.

Eladio Loizaga, chanceler paraguaio Foto: REUTERS/Jorge Adorno
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"Há uma resolução, a 28 do ano de 2005, em que se estabelecem as condições para os Estados em adesão ao protocolo de Assunção, e entre eles está a incorporação do acordo de complementação econômica 18, com o qual se notifica o Mercosul e que a Venezuela ainda não incorporou", explicou.

O chanceler acrescentou que o país caribenho também não incorporou o protocolo de Assunção sobre os Direitos Humanos. "Há um DNA democrático que tem de ser preservado."

A passagem da presidência de seis meses, que segundo a norma interna corresponderia agora à Venezuela, se transformou em motivo de discussão e expôs divergências entre os governos que integram o Mercosul.

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Loizaga argumenta que enquanto durar a crise política na Venezuela, a presidência do bloco deverá continuar nas mãos do Uruguai. "É um momento difícil para o Mercosul, mas devemos tomar uma posição", afirmou ele, que lembrou que no bloco "tudo tem de ser decidido por consenso".

Vida na Venezuela acontece em filas

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Foto: AP Photo/Ariana Cubillos
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O chanceler paraguaio criticou o Uruguai por ter anunciado, sem consultar o restante dos membros, a entrega da presidência rotativa ao presidente venezuelano Nicolás Maduro, "sem convocar uma cúpula de presidentes".

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O Uruguai reafirmou sua vontade de passar a presidência à Venezuela, apesar da oposição de Brasil, Paraguai e Argentina, expressa em uma reunião no dia 11 de julho em Montevidéu. O Brasil quer que a questão seja adiada até agosto. / AFP

ASSUNÇÃO - O Paraguai não irá à reunião do Conselho do Mercado Comum do Mercosul no sábado, em Montevidéu, por discordar com a entrega da presidência à Venezuela, anunciou o chanceler Eladio Loizaga na terça-feira. Ele garantiu que Brasil e Argentina também anunciarão sua ausência no encontro.

"Queremos que a Venezuela encontre a via mais conveniente para a solução de seus problemas internos", disse Loizaga a jornalistas ao anunciar a decisão, pouco depois de se reunir com o presidente Horacio Cartes no Palácio de Governo.

Eladio Loizaga, chanceler paraguaio Foto: REUTERS/Jorge Adorno

"Há uma resolução, a 28 do ano de 2005, em que se estabelecem as condições para os Estados em adesão ao protocolo de Assunção, e entre eles está a incorporação do acordo de complementação econômica 18, com o qual se notifica o Mercosul e que a Venezuela ainda não incorporou", explicou.

O chanceler acrescentou que o país caribenho também não incorporou o protocolo de Assunção sobre os Direitos Humanos. "Há um DNA democrático que tem de ser preservado."

A passagem da presidência de seis meses, que segundo a norma interna corresponderia agora à Venezuela, se transformou em motivo de discussão e expôs divergências entre os governos que integram o Mercosul.

Loizaga argumenta que enquanto durar a crise política na Venezuela, a presidência do bloco deverá continuar nas mãos do Uruguai. "É um momento difícil para o Mercosul, mas devemos tomar uma posição", afirmou ele, que lembrou que no bloco "tudo tem de ser decidido por consenso".

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O chanceler paraguaio criticou o Uruguai por ter anunciado, sem consultar o restante dos membros, a entrega da presidência rotativa ao presidente venezuelano Nicolás Maduro, "sem convocar uma cúpula de presidentes".

O Uruguai reafirmou sua vontade de passar a presidência à Venezuela, apesar da oposição de Brasil, Paraguai e Argentina, expressa em uma reunião no dia 11 de julho em Montevidéu. O Brasil quer que a questão seja adiada até agosto. / AFP

ASSUNÇÃO - O Paraguai não irá à reunião do Conselho do Mercado Comum do Mercosul no sábado, em Montevidéu, por discordar com a entrega da presidência à Venezuela, anunciou o chanceler Eladio Loizaga na terça-feira. Ele garantiu que Brasil e Argentina também anunciarão sua ausência no encontro.

"Queremos que a Venezuela encontre a via mais conveniente para a solução de seus problemas internos", disse Loizaga a jornalistas ao anunciar a decisão, pouco depois de se reunir com o presidente Horacio Cartes no Palácio de Governo.

Eladio Loizaga, chanceler paraguaio Foto: REUTERS/Jorge Adorno

"Há uma resolução, a 28 do ano de 2005, em que se estabelecem as condições para os Estados em adesão ao protocolo de Assunção, e entre eles está a incorporação do acordo de complementação econômica 18, com o qual se notifica o Mercosul e que a Venezuela ainda não incorporou", explicou.

O chanceler acrescentou que o país caribenho também não incorporou o protocolo de Assunção sobre os Direitos Humanos. "Há um DNA democrático que tem de ser preservado."

A passagem da presidência de seis meses, que segundo a norma interna corresponderia agora à Venezuela, se transformou em motivo de discussão e expôs divergências entre os governos que integram o Mercosul.

Loizaga argumenta que enquanto durar a crise política na Venezuela, a presidência do bloco deverá continuar nas mãos do Uruguai. "É um momento difícil para o Mercosul, mas devemos tomar uma posição", afirmou ele, que lembrou que no bloco "tudo tem de ser decidido por consenso".

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O chanceler paraguaio criticou o Uruguai por ter anunciado, sem consultar o restante dos membros, a entrega da presidência rotativa ao presidente venezuelano Nicolás Maduro, "sem convocar uma cúpula de presidentes".

O Uruguai reafirmou sua vontade de passar a presidência à Venezuela, apesar da oposição de Brasil, Paraguai e Argentina, expressa em uma reunião no dia 11 de julho em Montevidéu. O Brasil quer que a questão seja adiada até agosto. / AFP

ASSUNÇÃO - O Paraguai não irá à reunião do Conselho do Mercado Comum do Mercosul no sábado, em Montevidéu, por discordar com a entrega da presidência à Venezuela, anunciou o chanceler Eladio Loizaga na terça-feira. Ele garantiu que Brasil e Argentina também anunciarão sua ausência no encontro.

"Queremos que a Venezuela encontre a via mais conveniente para a solução de seus problemas internos", disse Loizaga a jornalistas ao anunciar a decisão, pouco depois de se reunir com o presidente Horacio Cartes no Palácio de Governo.

Eladio Loizaga, chanceler paraguaio Foto: REUTERS/Jorge Adorno

"Há uma resolução, a 28 do ano de 2005, em que se estabelecem as condições para os Estados em adesão ao protocolo de Assunção, e entre eles está a incorporação do acordo de complementação econômica 18, com o qual se notifica o Mercosul e que a Venezuela ainda não incorporou", explicou.

O chanceler acrescentou que o país caribenho também não incorporou o protocolo de Assunção sobre os Direitos Humanos. "Há um DNA democrático que tem de ser preservado."

A passagem da presidência de seis meses, que segundo a norma interna corresponderia agora à Venezuela, se transformou em motivo de discussão e expôs divergências entre os governos que integram o Mercosul.

Loizaga argumenta que enquanto durar a crise política na Venezuela, a presidência do bloco deverá continuar nas mãos do Uruguai. "É um momento difícil para o Mercosul, mas devemos tomar uma posição", afirmou ele, que lembrou que no bloco "tudo tem de ser decidido por consenso".

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O chanceler paraguaio criticou o Uruguai por ter anunciado, sem consultar o restante dos membros, a entrega da presidência rotativa ao presidente venezuelano Nicolás Maduro, "sem convocar uma cúpula de presidentes".

O Uruguai reafirmou sua vontade de passar a presidência à Venezuela, apesar da oposição de Brasil, Paraguai e Argentina, expressa em uma reunião no dia 11 de julho em Montevidéu. O Brasil quer que a questão seja adiada até agosto. / AFP

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