Parlamentares alemães pedem medidas de segurança mais rígidas após ataque em Berlim


Políticos nos dois polos da coalizão de governo da chanceler Angela Merkel defenderam a ampliação de poderes estatais para deportar postulantes a asilo e sugeriram ampliar a vigilância de locais públicos 

Por Redação

BERLIM - Políticos dos dois polos da coalizão de governo da Alemanha reagiram ao ataque da semana passada a um mercado natalino pedindo mais poderes estatais para deportar postulantes a asilo rejeitados que sejam potencialmente perigosos. Alguns também pediram uma vigilância mais intensa no país.

A chanceler alemã, Angela Merkel, cuja política imigratória de portas abertas foi apontada por críticos como um fator que pode ter colocado a segurança do país em risco, prometeu adotar novas leis, se necessário, após o ataque em Berlim, que matou 12 pessoas. O tunisiano Anis Amri, de 24 anos, suspeito pelo atentado, era um candidato a asilo que escapou da deportação depois que seu pedido foi negado. Ele foi morto a tiros pela polícia da Itália na sexta-feira.

Policiais ampliam segurança em feiras natalinas após ataque em Berlim Foto: AP Photo/Michael Probst
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A União social-cristã (CSU, na sigla em alemão), que congrega os aliados conservadores de Merkel no Estado da Baviera, pediu mais poderes para a polícia e as agências de inteligência e uma melhoria no compartilhamento de dados entre estes organismos.

"Precisamos de novos fundamentos para prender pessoas perigosas", disseram eles em um documento visto pela agência Reuters e intitulado "Segurança para nossa Liberdade". O assunto será debatido em reunião do partido no início do mês que vem.

O documento diz que as agências de inteligência deveriam poder monitorar indivíduos a partir dos 14 anos de idade para evitar a radicalização e pede maiores poderes de detenção de pessoas que devem ser deportadas. Cerca de 550 pessoas estão registradas nos serviços de segurança alemães como potencialmente perigosas.

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Pesquisas indicam que a oposição profundamente entranhada dos alemães ao monitoramento estatal, um legado da vigilância generalizada na Alemanha Oriental comunista e na era nazista, pode estar enfraquecendo.

Homenagens às vítimas do ataque em Berlim

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Homenagens às vítimas do ataque em Berlim

Foto: REUTERS/Fabrizio Bensch
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Foto: AFP Photo/Tobias Schwarz
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Foto: Reuters/Hannibal Hanschke
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Foto: AP Photo/Matthias Schrader
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Foto: AFP Photo/Tobias Schwarz
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Foto: EFE/Christian Charisius
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Foto: EFE/Maurizio Gambarini
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Europa em alerta

Foto: EFE/Arno Burgi

Embora vários políticos dos Verdes venham argumentando, desde o ataque em Berlim, que mais vigilância de locais públicos com câmeras não é a resposta para os problemas de segurança da Alemanha, uma pesquisa da empresa YouGov mostrou que 60% dos cidadãos são favoráveis à medida.

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Um vice-líder do Partido Social-Democrata (SPD), parceiro minoritário da coalizão de governo de Merkel que é tradicionalmente mais reticente em temas de segurança, também exigiu a detenção antes da deportação para alguns postulantes a asilo rejeitados.

"Precisamos fazer com que pessoas perigosas não tenham oportunidade de desaparecer", disse Ralf Stegner ao jornal Die Welt. "Qualquer um que ponha a segurança geral em risco não deve ter permissão de ficar à solta." / REUTERS

BERLIM - Políticos dos dois polos da coalizão de governo da Alemanha reagiram ao ataque da semana passada a um mercado natalino pedindo mais poderes estatais para deportar postulantes a asilo rejeitados que sejam potencialmente perigosos. Alguns também pediram uma vigilância mais intensa no país.

A chanceler alemã, Angela Merkel, cuja política imigratória de portas abertas foi apontada por críticos como um fator que pode ter colocado a segurança do país em risco, prometeu adotar novas leis, se necessário, após o ataque em Berlim, que matou 12 pessoas. O tunisiano Anis Amri, de 24 anos, suspeito pelo atentado, era um candidato a asilo que escapou da deportação depois que seu pedido foi negado. Ele foi morto a tiros pela polícia da Itália na sexta-feira.

Policiais ampliam segurança em feiras natalinas após ataque em Berlim Foto: AP Photo/Michael Probst

A União social-cristã (CSU, na sigla em alemão), que congrega os aliados conservadores de Merkel no Estado da Baviera, pediu mais poderes para a polícia e as agências de inteligência e uma melhoria no compartilhamento de dados entre estes organismos.

"Precisamos de novos fundamentos para prender pessoas perigosas", disseram eles em um documento visto pela agência Reuters e intitulado "Segurança para nossa Liberdade". O assunto será debatido em reunião do partido no início do mês que vem.

O documento diz que as agências de inteligência deveriam poder monitorar indivíduos a partir dos 14 anos de idade para evitar a radicalização e pede maiores poderes de detenção de pessoas que devem ser deportadas. Cerca de 550 pessoas estão registradas nos serviços de segurança alemães como potencialmente perigosas.

Pesquisas indicam que a oposição profundamente entranhada dos alemães ao monitoramento estatal, um legado da vigilância generalizada na Alemanha Oriental comunista e na era nazista, pode estar enfraquecendo.

Homenagens às vítimas do ataque em Berlim

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Embora vários políticos dos Verdes venham argumentando, desde o ataque em Berlim, que mais vigilância de locais públicos com câmeras não é a resposta para os problemas de segurança da Alemanha, uma pesquisa da empresa YouGov mostrou que 60% dos cidadãos são favoráveis à medida.

Um vice-líder do Partido Social-Democrata (SPD), parceiro minoritário da coalizão de governo de Merkel que é tradicionalmente mais reticente em temas de segurança, também exigiu a detenção antes da deportação para alguns postulantes a asilo rejeitados.

"Precisamos fazer com que pessoas perigosas não tenham oportunidade de desaparecer", disse Ralf Stegner ao jornal Die Welt. "Qualquer um que ponha a segurança geral em risco não deve ter permissão de ficar à solta." / REUTERS

BERLIM - Políticos dos dois polos da coalizão de governo da Alemanha reagiram ao ataque da semana passada a um mercado natalino pedindo mais poderes estatais para deportar postulantes a asilo rejeitados que sejam potencialmente perigosos. Alguns também pediram uma vigilância mais intensa no país.

A chanceler alemã, Angela Merkel, cuja política imigratória de portas abertas foi apontada por críticos como um fator que pode ter colocado a segurança do país em risco, prometeu adotar novas leis, se necessário, após o ataque em Berlim, que matou 12 pessoas. O tunisiano Anis Amri, de 24 anos, suspeito pelo atentado, era um candidato a asilo que escapou da deportação depois que seu pedido foi negado. Ele foi morto a tiros pela polícia da Itália na sexta-feira.

Policiais ampliam segurança em feiras natalinas após ataque em Berlim Foto: AP Photo/Michael Probst

A União social-cristã (CSU, na sigla em alemão), que congrega os aliados conservadores de Merkel no Estado da Baviera, pediu mais poderes para a polícia e as agências de inteligência e uma melhoria no compartilhamento de dados entre estes organismos.

"Precisamos de novos fundamentos para prender pessoas perigosas", disseram eles em um documento visto pela agência Reuters e intitulado "Segurança para nossa Liberdade". O assunto será debatido em reunião do partido no início do mês que vem.

O documento diz que as agências de inteligência deveriam poder monitorar indivíduos a partir dos 14 anos de idade para evitar a radicalização e pede maiores poderes de detenção de pessoas que devem ser deportadas. Cerca de 550 pessoas estão registradas nos serviços de segurança alemães como potencialmente perigosas.

Pesquisas indicam que a oposição profundamente entranhada dos alemães ao monitoramento estatal, um legado da vigilância generalizada na Alemanha Oriental comunista e na era nazista, pode estar enfraquecendo.

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Embora vários políticos dos Verdes venham argumentando, desde o ataque em Berlim, que mais vigilância de locais públicos com câmeras não é a resposta para os problemas de segurança da Alemanha, uma pesquisa da empresa YouGov mostrou que 60% dos cidadãos são favoráveis à medida.

Um vice-líder do Partido Social-Democrata (SPD), parceiro minoritário da coalizão de governo de Merkel que é tradicionalmente mais reticente em temas de segurança, também exigiu a detenção antes da deportação para alguns postulantes a asilo rejeitados.

"Precisamos fazer com que pessoas perigosas não tenham oportunidade de desaparecer", disse Ralf Stegner ao jornal Die Welt. "Qualquer um que ponha a segurança geral em risco não deve ter permissão de ficar à solta." / REUTERS

BERLIM - Políticos dos dois polos da coalizão de governo da Alemanha reagiram ao ataque da semana passada a um mercado natalino pedindo mais poderes estatais para deportar postulantes a asilo rejeitados que sejam potencialmente perigosos. Alguns também pediram uma vigilância mais intensa no país.

A chanceler alemã, Angela Merkel, cuja política imigratória de portas abertas foi apontada por críticos como um fator que pode ter colocado a segurança do país em risco, prometeu adotar novas leis, se necessário, após o ataque em Berlim, que matou 12 pessoas. O tunisiano Anis Amri, de 24 anos, suspeito pelo atentado, era um candidato a asilo que escapou da deportação depois que seu pedido foi negado. Ele foi morto a tiros pela polícia da Itália na sexta-feira.

Policiais ampliam segurança em feiras natalinas após ataque em Berlim Foto: AP Photo/Michael Probst

A União social-cristã (CSU, na sigla em alemão), que congrega os aliados conservadores de Merkel no Estado da Baviera, pediu mais poderes para a polícia e as agências de inteligência e uma melhoria no compartilhamento de dados entre estes organismos.

"Precisamos de novos fundamentos para prender pessoas perigosas", disseram eles em um documento visto pela agência Reuters e intitulado "Segurança para nossa Liberdade". O assunto será debatido em reunião do partido no início do mês que vem.

O documento diz que as agências de inteligência deveriam poder monitorar indivíduos a partir dos 14 anos de idade para evitar a radicalização e pede maiores poderes de detenção de pessoas que devem ser deportadas. Cerca de 550 pessoas estão registradas nos serviços de segurança alemães como potencialmente perigosas.

Pesquisas indicam que a oposição profundamente entranhada dos alemães ao monitoramento estatal, um legado da vigilância generalizada na Alemanha Oriental comunista e na era nazista, pode estar enfraquecendo.

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Um vice-líder do Partido Social-Democrata (SPD), parceiro minoritário da coalizão de governo de Merkel que é tradicionalmente mais reticente em temas de segurança, também exigiu a detenção antes da deportação para alguns postulantes a asilo rejeitados.

"Precisamos fazer com que pessoas perigosas não tenham oportunidade de desaparecer", disse Ralf Stegner ao jornal Die Welt. "Qualquer um que ponha a segurança geral em risco não deve ter permissão de ficar à solta." / REUTERS

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