Parlamentares europeus vão aos EUA discutir acusações de espionagem


Integrantes do comitê de liberdades civis viajam 2.ª feira para conversar com autoridades americanas

Por Redação

BRUXELAS - Parlamentares da União Europeia vão buscar uma resposta de autoridades do governo e funcionários do setor de inteligência dos Estados Unidos às acusações de espionagem a cidadãos e governantes europeus, incluindo à chanceler alemã, Angela Merkel.

Integrantes do comitê de liberdades civis do Parlamento Europeu vão viajar a Washington na segunda-feira 28 para realizar conversas e explorar "possíveis soluções legais para os cidadãos da UE" decorrentes da suposta vigilância, informou um comunicado do comitê nesta sexta-feira, 25.

A Alemanha está enviando aos EUA uma delegação separada de integrantes do gabinete de Merkel e de altos funcionários de inteligência, disse um porta-voz do governo alemão. Os diretores das agências de inteligência doméstica e externa da Alemanha participarão de negociações com representantes da Casa Branca e da NSA, informou Georg Streiter. Ele não divulgou uma data específica para a viagem, mas afirmou que ela será organizada num "prazo relativamente curto."

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Merkel exigiu na quinta-feira que o governo americano firme um acordo de "não espionagem" com a Alemanha e a França até o fim do ano, depois de acusações de que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) acessou dezenas de milhares de registros franceses de telefonemas e monitorou conversações privadas de Merkel no celular.

O Parlamento Europeu já abriu um inquérito sobre o efeito na Europa das atividades de inteligência dos EUA reveladas pelo ex-prestador de serviços da NSA Edward Snowden. A instituição também está procurando criar normas mais duras de proteção de dados e a suspensão do acordo transatlântico de compartilhamento de informações.

Merkel disse na quinta-feira, em Bruxelas, que a suposta espionagem contra dois dos mais próximos aliados dos EUA na UE tem de ser interrompida e que ela espera ações do presidente americano, Barack Obama, não apenas palavras de desculpas.

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Parceria. A Grã-Bretanha não vai se unir a Alemanha e França na reavaliação das relações de inteligência com os EUA. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, destacou a natureza "única" da parceria entre agências de inteligência britânicas e americanas e indicou que isso dificilmente vai mudar. "Para nós, acho que estamos na situação certa, mas entendo o que os outros querem fazer e apoio isso."

Cameron afirmou entender a posição dos outros dois países da UE. "Eu acho que o que Angela (Merkel) e François (Hollande) querem fazer é totalmente sensato e outros países europeus estão livres para se juntar a eles."

O Parlamento Europeu, com 776 membros eleitos diretamente pelos 28 Estados do bloco, votou nesta semana a favor de um pacote de emendas que irá fortalecer amplamente as normas de proteção de dados da União Europeia, as quais datam de 1995.

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As novas normas vão restringir o modo como os dados coletados na Europa por empresas como Facebook, Yahoo! e Google são compartilhados com países não membros da UE e impõem multas de 100 milhões de euros (US$ 138 milhões) ou mais em quem descumpri-las./ REUTERS e AP

BRUXELAS - Parlamentares da União Europeia vão buscar uma resposta de autoridades do governo e funcionários do setor de inteligência dos Estados Unidos às acusações de espionagem a cidadãos e governantes europeus, incluindo à chanceler alemã, Angela Merkel.

Integrantes do comitê de liberdades civis do Parlamento Europeu vão viajar a Washington na segunda-feira 28 para realizar conversas e explorar "possíveis soluções legais para os cidadãos da UE" decorrentes da suposta vigilância, informou um comunicado do comitê nesta sexta-feira, 25.

A Alemanha está enviando aos EUA uma delegação separada de integrantes do gabinete de Merkel e de altos funcionários de inteligência, disse um porta-voz do governo alemão. Os diretores das agências de inteligência doméstica e externa da Alemanha participarão de negociações com representantes da Casa Branca e da NSA, informou Georg Streiter. Ele não divulgou uma data específica para a viagem, mas afirmou que ela será organizada num "prazo relativamente curto."

Merkel exigiu na quinta-feira que o governo americano firme um acordo de "não espionagem" com a Alemanha e a França até o fim do ano, depois de acusações de que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) acessou dezenas de milhares de registros franceses de telefonemas e monitorou conversações privadas de Merkel no celular.

O Parlamento Europeu já abriu um inquérito sobre o efeito na Europa das atividades de inteligência dos EUA reveladas pelo ex-prestador de serviços da NSA Edward Snowden. A instituição também está procurando criar normas mais duras de proteção de dados e a suspensão do acordo transatlântico de compartilhamento de informações.

Merkel disse na quinta-feira, em Bruxelas, que a suposta espionagem contra dois dos mais próximos aliados dos EUA na UE tem de ser interrompida e que ela espera ações do presidente americano, Barack Obama, não apenas palavras de desculpas.

Parceria. A Grã-Bretanha não vai se unir a Alemanha e França na reavaliação das relações de inteligência com os EUA. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, destacou a natureza "única" da parceria entre agências de inteligência britânicas e americanas e indicou que isso dificilmente vai mudar. "Para nós, acho que estamos na situação certa, mas entendo o que os outros querem fazer e apoio isso."

Cameron afirmou entender a posição dos outros dois países da UE. "Eu acho que o que Angela (Merkel) e François (Hollande) querem fazer é totalmente sensato e outros países europeus estão livres para se juntar a eles."

O Parlamento Europeu, com 776 membros eleitos diretamente pelos 28 Estados do bloco, votou nesta semana a favor de um pacote de emendas que irá fortalecer amplamente as normas de proteção de dados da União Europeia, as quais datam de 1995.

As novas normas vão restringir o modo como os dados coletados na Europa por empresas como Facebook, Yahoo! e Google são compartilhados com países não membros da UE e impõem multas de 100 milhões de euros (US$ 138 milhões) ou mais em quem descumpri-las./ REUTERS e AP

BRUXELAS - Parlamentares da União Europeia vão buscar uma resposta de autoridades do governo e funcionários do setor de inteligência dos Estados Unidos às acusações de espionagem a cidadãos e governantes europeus, incluindo à chanceler alemã, Angela Merkel.

Integrantes do comitê de liberdades civis do Parlamento Europeu vão viajar a Washington na segunda-feira 28 para realizar conversas e explorar "possíveis soluções legais para os cidadãos da UE" decorrentes da suposta vigilância, informou um comunicado do comitê nesta sexta-feira, 25.

A Alemanha está enviando aos EUA uma delegação separada de integrantes do gabinete de Merkel e de altos funcionários de inteligência, disse um porta-voz do governo alemão. Os diretores das agências de inteligência doméstica e externa da Alemanha participarão de negociações com representantes da Casa Branca e da NSA, informou Georg Streiter. Ele não divulgou uma data específica para a viagem, mas afirmou que ela será organizada num "prazo relativamente curto."

Merkel exigiu na quinta-feira que o governo americano firme um acordo de "não espionagem" com a Alemanha e a França até o fim do ano, depois de acusações de que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) acessou dezenas de milhares de registros franceses de telefonemas e monitorou conversações privadas de Merkel no celular.

O Parlamento Europeu já abriu um inquérito sobre o efeito na Europa das atividades de inteligência dos EUA reveladas pelo ex-prestador de serviços da NSA Edward Snowden. A instituição também está procurando criar normas mais duras de proteção de dados e a suspensão do acordo transatlântico de compartilhamento de informações.

Merkel disse na quinta-feira, em Bruxelas, que a suposta espionagem contra dois dos mais próximos aliados dos EUA na UE tem de ser interrompida e que ela espera ações do presidente americano, Barack Obama, não apenas palavras de desculpas.

Parceria. A Grã-Bretanha não vai se unir a Alemanha e França na reavaliação das relações de inteligência com os EUA. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, destacou a natureza "única" da parceria entre agências de inteligência britânicas e americanas e indicou que isso dificilmente vai mudar. "Para nós, acho que estamos na situação certa, mas entendo o que os outros querem fazer e apoio isso."

Cameron afirmou entender a posição dos outros dois países da UE. "Eu acho que o que Angela (Merkel) e François (Hollande) querem fazer é totalmente sensato e outros países europeus estão livres para se juntar a eles."

O Parlamento Europeu, com 776 membros eleitos diretamente pelos 28 Estados do bloco, votou nesta semana a favor de um pacote de emendas que irá fortalecer amplamente as normas de proteção de dados da União Europeia, as quais datam de 1995.

As novas normas vão restringir o modo como os dados coletados na Europa por empresas como Facebook, Yahoo! e Google são compartilhados com países não membros da UE e impõem multas de 100 milhões de euros (US$ 138 milhões) ou mais em quem descumpri-las./ REUTERS e AP

BRUXELAS - Parlamentares da União Europeia vão buscar uma resposta de autoridades do governo e funcionários do setor de inteligência dos Estados Unidos às acusações de espionagem a cidadãos e governantes europeus, incluindo à chanceler alemã, Angela Merkel.

Integrantes do comitê de liberdades civis do Parlamento Europeu vão viajar a Washington na segunda-feira 28 para realizar conversas e explorar "possíveis soluções legais para os cidadãos da UE" decorrentes da suposta vigilância, informou um comunicado do comitê nesta sexta-feira, 25.

A Alemanha está enviando aos EUA uma delegação separada de integrantes do gabinete de Merkel e de altos funcionários de inteligência, disse um porta-voz do governo alemão. Os diretores das agências de inteligência doméstica e externa da Alemanha participarão de negociações com representantes da Casa Branca e da NSA, informou Georg Streiter. Ele não divulgou uma data específica para a viagem, mas afirmou que ela será organizada num "prazo relativamente curto."

Merkel exigiu na quinta-feira que o governo americano firme um acordo de "não espionagem" com a Alemanha e a França até o fim do ano, depois de acusações de que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) acessou dezenas de milhares de registros franceses de telefonemas e monitorou conversações privadas de Merkel no celular.

O Parlamento Europeu já abriu um inquérito sobre o efeito na Europa das atividades de inteligência dos EUA reveladas pelo ex-prestador de serviços da NSA Edward Snowden. A instituição também está procurando criar normas mais duras de proteção de dados e a suspensão do acordo transatlântico de compartilhamento de informações.

Merkel disse na quinta-feira, em Bruxelas, que a suposta espionagem contra dois dos mais próximos aliados dos EUA na UE tem de ser interrompida e que ela espera ações do presidente americano, Barack Obama, não apenas palavras de desculpas.

Parceria. A Grã-Bretanha não vai se unir a Alemanha e França na reavaliação das relações de inteligência com os EUA. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, destacou a natureza "única" da parceria entre agências de inteligência britânicas e americanas e indicou que isso dificilmente vai mudar. "Para nós, acho que estamos na situação certa, mas entendo o que os outros querem fazer e apoio isso."

Cameron afirmou entender a posição dos outros dois países da UE. "Eu acho que o que Angela (Merkel) e François (Hollande) querem fazer é totalmente sensato e outros países europeus estão livres para se juntar a eles."

O Parlamento Europeu, com 776 membros eleitos diretamente pelos 28 Estados do bloco, votou nesta semana a favor de um pacote de emendas que irá fortalecer amplamente as normas de proteção de dados da União Europeia, as quais datam de 1995.

As novas normas vão restringir o modo como os dados coletados na Europa por empresas como Facebook, Yahoo! e Google são compartilhados com países não membros da UE e impõem multas de 100 milhões de euros (US$ 138 milhões) ou mais em quem descumpri-las./ REUTERS e AP

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