Parlamento grego vota novo pacote de austeridade


Mais de 100 mil manifestantes se reuniram no centro de Atenas para acompanhar a votação.

Por BBC Brasil

Em Atenas, mais de 100 mil manifestantes se reuniram neste domingo diante do Parlamento grego, onde seus integrantes estão prestes a votar sobre orçamento do próximo ano - especialmente sobre os polêmicos cortes. O Parlamento precisa aprovar uma série de medidas de austeridade, incluindo cortes de gastos e aumento de impostos se quiser receber o próximo pacote de ajuda financeira de credores internacinais. Um outro pacote de austeridade foi aprovado na semana passada, diante de protestos violentos, em que manifestantes lançaram coquetéis molotov contra a polícia de choque, que respondeu com bombas de gás lacrimogêneo. Neste domingo, o Parlamento precisa analisar um orçamento que foi reavaliado, prevendo um sexto ano consecutivo de recessão. Votando tais medidas de austeridade, o governo grego está tentando garantir um novo pacote de ajuda financeira proveniente da União Europeia e Fundo Monetário Internacional (FMI). Colapso Cortes em aposentadorias, salários e benefícios são apenas algumas das medidas que Atenas precisa aprovar se quiser receber a ajuda de 31,5 bilhões de euros (mais de R$ 80 bilhões), necessários para evitar que o governo grego entre em colapso financeiro. A economia do país deve encolher 4,5% em 2013 O premiê Antonis Samaras já indicou que sem o fundo de auxílio, há risco de que falte dinheiro no país na semana que vem. Ministros da zona do euro vão se reunir em Bruxelas, na Bélgica, nesta segunda-feira, poucas horas após a votação. Samaras deve participar do encontro. O principal problema enfrentado por Samaras é que pode levar semanas até que a União Europeia aprove a nova cota de ajuda, segundo o correspondente da BBC em Atenas, Mark Lowen. Isso porque ela tem de ser aprovada primeiro por alguns parlamentos dos países do bloco, incluindo a Alemanha. Os credores da Grécia também querem entrar em acordo sobre como reduzir os débitos a um nível aceitável antes de emprestar mais dinheiro, ainda de acordo com Lowen. No limite Evangelos Venizelos, cujo partido socialista Pasok integra a coalizão do governo, fez um alerta aos parceiros europeus, dizendo que qualquer atraso no empréstimo pode ter impactos negativos não são para a Grécia mas para a zona do euro como um todo. "A Grécia chegou a seu limite", disse. Já o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, afirmou que ninguém se opõe ao fundo de ajuda, mas que o governo grego deveria ter cumprido as metas para obtê-lo meses atrás. "Não somos responsáveis por essa urgência. Todos as pessoas responsáveis por ela estão ciente dos prazos faz muito tempo." BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Em Atenas, mais de 100 mil manifestantes se reuniram neste domingo diante do Parlamento grego, onde seus integrantes estão prestes a votar sobre orçamento do próximo ano - especialmente sobre os polêmicos cortes. O Parlamento precisa aprovar uma série de medidas de austeridade, incluindo cortes de gastos e aumento de impostos se quiser receber o próximo pacote de ajuda financeira de credores internacinais. Um outro pacote de austeridade foi aprovado na semana passada, diante de protestos violentos, em que manifestantes lançaram coquetéis molotov contra a polícia de choque, que respondeu com bombas de gás lacrimogêneo. Neste domingo, o Parlamento precisa analisar um orçamento que foi reavaliado, prevendo um sexto ano consecutivo de recessão. Votando tais medidas de austeridade, o governo grego está tentando garantir um novo pacote de ajuda financeira proveniente da União Europeia e Fundo Monetário Internacional (FMI). Colapso Cortes em aposentadorias, salários e benefícios são apenas algumas das medidas que Atenas precisa aprovar se quiser receber a ajuda de 31,5 bilhões de euros (mais de R$ 80 bilhões), necessários para evitar que o governo grego entre em colapso financeiro. A economia do país deve encolher 4,5% em 2013 O premiê Antonis Samaras já indicou que sem o fundo de auxílio, há risco de que falte dinheiro no país na semana que vem. Ministros da zona do euro vão se reunir em Bruxelas, na Bélgica, nesta segunda-feira, poucas horas após a votação. Samaras deve participar do encontro. O principal problema enfrentado por Samaras é que pode levar semanas até que a União Europeia aprove a nova cota de ajuda, segundo o correspondente da BBC em Atenas, Mark Lowen. Isso porque ela tem de ser aprovada primeiro por alguns parlamentos dos países do bloco, incluindo a Alemanha. Os credores da Grécia também querem entrar em acordo sobre como reduzir os débitos a um nível aceitável antes de emprestar mais dinheiro, ainda de acordo com Lowen. No limite Evangelos Venizelos, cujo partido socialista Pasok integra a coalizão do governo, fez um alerta aos parceiros europeus, dizendo que qualquer atraso no empréstimo pode ter impactos negativos não são para a Grécia mas para a zona do euro como um todo. "A Grécia chegou a seu limite", disse. Já o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, afirmou que ninguém se opõe ao fundo de ajuda, mas que o governo grego deveria ter cumprido as metas para obtê-lo meses atrás. "Não somos responsáveis por essa urgência. Todos as pessoas responsáveis por ela estão ciente dos prazos faz muito tempo." BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Em Atenas, mais de 100 mil manifestantes se reuniram neste domingo diante do Parlamento grego, onde seus integrantes estão prestes a votar sobre orçamento do próximo ano - especialmente sobre os polêmicos cortes. O Parlamento precisa aprovar uma série de medidas de austeridade, incluindo cortes de gastos e aumento de impostos se quiser receber o próximo pacote de ajuda financeira de credores internacinais. Um outro pacote de austeridade foi aprovado na semana passada, diante de protestos violentos, em que manifestantes lançaram coquetéis molotov contra a polícia de choque, que respondeu com bombas de gás lacrimogêneo. Neste domingo, o Parlamento precisa analisar um orçamento que foi reavaliado, prevendo um sexto ano consecutivo de recessão. Votando tais medidas de austeridade, o governo grego está tentando garantir um novo pacote de ajuda financeira proveniente da União Europeia e Fundo Monetário Internacional (FMI). Colapso Cortes em aposentadorias, salários e benefícios são apenas algumas das medidas que Atenas precisa aprovar se quiser receber a ajuda de 31,5 bilhões de euros (mais de R$ 80 bilhões), necessários para evitar que o governo grego entre em colapso financeiro. A economia do país deve encolher 4,5% em 2013 O premiê Antonis Samaras já indicou que sem o fundo de auxílio, há risco de que falte dinheiro no país na semana que vem. Ministros da zona do euro vão se reunir em Bruxelas, na Bélgica, nesta segunda-feira, poucas horas após a votação. Samaras deve participar do encontro. O principal problema enfrentado por Samaras é que pode levar semanas até que a União Europeia aprove a nova cota de ajuda, segundo o correspondente da BBC em Atenas, Mark Lowen. Isso porque ela tem de ser aprovada primeiro por alguns parlamentos dos países do bloco, incluindo a Alemanha. Os credores da Grécia também querem entrar em acordo sobre como reduzir os débitos a um nível aceitável antes de emprestar mais dinheiro, ainda de acordo com Lowen. No limite Evangelos Venizelos, cujo partido socialista Pasok integra a coalizão do governo, fez um alerta aos parceiros europeus, dizendo que qualquer atraso no empréstimo pode ter impactos negativos não são para a Grécia mas para a zona do euro como um todo. "A Grécia chegou a seu limite", disse. Já o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, afirmou que ninguém se opõe ao fundo de ajuda, mas que o governo grego deveria ter cumprido as metas para obtê-lo meses atrás. "Não somos responsáveis por essa urgência. Todos as pessoas responsáveis por ela estão ciente dos prazos faz muito tempo." BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Em Atenas, mais de 100 mil manifestantes se reuniram neste domingo diante do Parlamento grego, onde seus integrantes estão prestes a votar sobre orçamento do próximo ano - especialmente sobre os polêmicos cortes. O Parlamento precisa aprovar uma série de medidas de austeridade, incluindo cortes de gastos e aumento de impostos se quiser receber o próximo pacote de ajuda financeira de credores internacinais. Um outro pacote de austeridade foi aprovado na semana passada, diante de protestos violentos, em que manifestantes lançaram coquetéis molotov contra a polícia de choque, que respondeu com bombas de gás lacrimogêneo. Neste domingo, o Parlamento precisa analisar um orçamento que foi reavaliado, prevendo um sexto ano consecutivo de recessão. Votando tais medidas de austeridade, o governo grego está tentando garantir um novo pacote de ajuda financeira proveniente da União Europeia e Fundo Monetário Internacional (FMI). Colapso Cortes em aposentadorias, salários e benefícios são apenas algumas das medidas que Atenas precisa aprovar se quiser receber a ajuda de 31,5 bilhões de euros (mais de R$ 80 bilhões), necessários para evitar que o governo grego entre em colapso financeiro. A economia do país deve encolher 4,5% em 2013 O premiê Antonis Samaras já indicou que sem o fundo de auxílio, há risco de que falte dinheiro no país na semana que vem. Ministros da zona do euro vão se reunir em Bruxelas, na Bélgica, nesta segunda-feira, poucas horas após a votação. Samaras deve participar do encontro. O principal problema enfrentado por Samaras é que pode levar semanas até que a União Europeia aprove a nova cota de ajuda, segundo o correspondente da BBC em Atenas, Mark Lowen. Isso porque ela tem de ser aprovada primeiro por alguns parlamentos dos países do bloco, incluindo a Alemanha. Os credores da Grécia também querem entrar em acordo sobre como reduzir os débitos a um nível aceitável antes de emprestar mais dinheiro, ainda de acordo com Lowen. No limite Evangelos Venizelos, cujo partido socialista Pasok integra a coalizão do governo, fez um alerta aos parceiros europeus, dizendo que qualquer atraso no empréstimo pode ter impactos negativos não são para a Grécia mas para a zona do euro como um todo. "A Grécia chegou a seu limite", disse. Já o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, afirmou que ninguém se opõe ao fundo de ajuda, mas que o governo grego deveria ter cumprido as metas para obtê-lo meses atrás. "Não somos responsáveis por essa urgência. Todos as pessoas responsáveis por ela estão ciente dos prazos faz muito tempo." BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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