Parlamento veta socialista e Espanha continua sem governo


Pedro Sánchez, do PSOE, fracassou em segunda tentativa de convencer deputados a aceitarem a formação de governo

Por ANDREI NETTO - CORRESPONDENTE e PARIS

Pela primeira vez na história da Espanha, um candidato a primeiro-ministro foi recusado pelo Parlamento. O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, fracassou ontem em sua segunda tentativa de formar um novo governo para a Espanha, o que vai prolongar a instabilidade política do país.

Dois dias depois de um primeiro “não” a seu gabinete de minoria, 219 deputados votaram contra, e 131 a favor, longe do mínimo de 176 votos que necessitava para obter a autorização para governar. Agora, os chefes de partido terão até o dia 3 de maio para chegar a uma coalizão, ou novas eleições serão convocadas para 26 de junho.

Eleição na Espanha

1 | 7

Mariano Rajoy

Foto: Reuters
2 | 7

Albert Rivera

Foto: Reuters
3 | 7

Pedro Sanches

Foto: Reuters
4 | 7

Pablo Iglesias

Foto: Reuters
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Eleição na Espanha

Foto: Reuters
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Eleição na Espanha

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Eleição na Espanha

Foto: Reuters
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O fracasso de Sánchez foi causado pelo bloqueio do legislativo, que pela primeira vez desde 1982 está dividido entre quatro grandes partidos, e não apenas dois. Contando com o apoio do líder dos Ciudadanos (centro-direita), Albert Rivera, e dos 40 deputados do partido, o socialista esperava poder convencer membros de uma das duas outras legendas, o Partido Popular (PP, direita) ou o Podemos (esquerda), a se abster, o que lhe permitiria chegar ao poder.

Durante a sessão, Sánchez defendeu o fim do governo demissionário do conservador Mariano Rajoy, do PP. “Queremos evitar que Rajoy siga na chefia do governo? Sim ou não”, indagou o socialista, sem no entanto sensibilizar as demais formações. “Aceitei o encargo consciente de contribuir para que tudo volte a funcionar com normalidade democrática”, argumentou Sánchez, sem sucesso.

Premiê espanhol, Mariano Rajoy, defende a soberania popular e a unidade da nação Foto: REUTERS/Andrea Comas
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Logo após a votação, o líder do Podemos, Pablo Iglesias, voltou a estender a mão ao socialista, desde que os dois formem um governo de coalizão progressista. Para tanto, porém, os radicais de esquerda impõe um programa de mais de 100 páginas, exigem a metade dos ministérios do novo gabinete e o cargo de vice-premiê, formando uma dupla Sánchez-Iglesias.

Com o impasse político, a decisão sobre a quem dar a oportunidade para ser primeiro-ministro volta ao rei Felipe VI, que deve conceder a um dos líderes partidários – Rajoy, Sánchez, Iglesias ou Rivera – a chance de negociar a formação de uma coalizão. Segundo analistas políticos, a coalizão PSOE-Podemos é, por ora, a única possibilidade viável de formação degoverno, casoRajoy não aceite renunciar ao comando do PP.

Pela primeira vez na história da Espanha, um candidato a primeiro-ministro foi recusado pelo Parlamento. O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, fracassou ontem em sua segunda tentativa de formar um novo governo para a Espanha, o que vai prolongar a instabilidade política do país.

Dois dias depois de um primeiro “não” a seu gabinete de minoria, 219 deputados votaram contra, e 131 a favor, longe do mínimo de 176 votos que necessitava para obter a autorização para governar. Agora, os chefes de partido terão até o dia 3 de maio para chegar a uma coalizão, ou novas eleições serão convocadas para 26 de junho.

Eleição na Espanha

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O fracasso de Sánchez foi causado pelo bloqueio do legislativo, que pela primeira vez desde 1982 está dividido entre quatro grandes partidos, e não apenas dois. Contando com o apoio do líder dos Ciudadanos (centro-direita), Albert Rivera, e dos 40 deputados do partido, o socialista esperava poder convencer membros de uma das duas outras legendas, o Partido Popular (PP, direita) ou o Podemos (esquerda), a se abster, o que lhe permitiria chegar ao poder.

Durante a sessão, Sánchez defendeu o fim do governo demissionário do conservador Mariano Rajoy, do PP. “Queremos evitar que Rajoy siga na chefia do governo? Sim ou não”, indagou o socialista, sem no entanto sensibilizar as demais formações. “Aceitei o encargo consciente de contribuir para que tudo volte a funcionar com normalidade democrática”, argumentou Sánchez, sem sucesso.

Premiê espanhol, Mariano Rajoy, defende a soberania popular e a unidade da nação Foto: REUTERS/Andrea Comas

Logo após a votação, o líder do Podemos, Pablo Iglesias, voltou a estender a mão ao socialista, desde que os dois formem um governo de coalizão progressista. Para tanto, porém, os radicais de esquerda impõe um programa de mais de 100 páginas, exigem a metade dos ministérios do novo gabinete e o cargo de vice-premiê, formando uma dupla Sánchez-Iglesias.

Com o impasse político, a decisão sobre a quem dar a oportunidade para ser primeiro-ministro volta ao rei Felipe VI, que deve conceder a um dos líderes partidários – Rajoy, Sánchez, Iglesias ou Rivera – a chance de negociar a formação de uma coalizão. Segundo analistas políticos, a coalizão PSOE-Podemos é, por ora, a única possibilidade viável de formação degoverno, casoRajoy não aceite renunciar ao comando do PP.

Pela primeira vez na história da Espanha, um candidato a primeiro-ministro foi recusado pelo Parlamento. O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, fracassou ontem em sua segunda tentativa de formar um novo governo para a Espanha, o que vai prolongar a instabilidade política do país.

Dois dias depois de um primeiro “não” a seu gabinete de minoria, 219 deputados votaram contra, e 131 a favor, longe do mínimo de 176 votos que necessitava para obter a autorização para governar. Agora, os chefes de partido terão até o dia 3 de maio para chegar a uma coalizão, ou novas eleições serão convocadas para 26 de junho.

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O fracasso de Sánchez foi causado pelo bloqueio do legislativo, que pela primeira vez desde 1982 está dividido entre quatro grandes partidos, e não apenas dois. Contando com o apoio do líder dos Ciudadanos (centro-direita), Albert Rivera, e dos 40 deputados do partido, o socialista esperava poder convencer membros de uma das duas outras legendas, o Partido Popular (PP, direita) ou o Podemos (esquerda), a se abster, o que lhe permitiria chegar ao poder.

Durante a sessão, Sánchez defendeu o fim do governo demissionário do conservador Mariano Rajoy, do PP. “Queremos evitar que Rajoy siga na chefia do governo? Sim ou não”, indagou o socialista, sem no entanto sensibilizar as demais formações. “Aceitei o encargo consciente de contribuir para que tudo volte a funcionar com normalidade democrática”, argumentou Sánchez, sem sucesso.

Premiê espanhol, Mariano Rajoy, defende a soberania popular e a unidade da nação Foto: REUTERS/Andrea Comas

Logo após a votação, o líder do Podemos, Pablo Iglesias, voltou a estender a mão ao socialista, desde que os dois formem um governo de coalizão progressista. Para tanto, porém, os radicais de esquerda impõe um programa de mais de 100 páginas, exigem a metade dos ministérios do novo gabinete e o cargo de vice-premiê, formando uma dupla Sánchez-Iglesias.

Com o impasse político, a decisão sobre a quem dar a oportunidade para ser primeiro-ministro volta ao rei Felipe VI, que deve conceder a um dos líderes partidários – Rajoy, Sánchez, Iglesias ou Rivera – a chance de negociar a formação de uma coalizão. Segundo analistas políticos, a coalizão PSOE-Podemos é, por ora, a única possibilidade viável de formação degoverno, casoRajoy não aceite renunciar ao comando do PP.

Pela primeira vez na história da Espanha, um candidato a primeiro-ministro foi recusado pelo Parlamento. O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, fracassou ontem em sua segunda tentativa de formar um novo governo para a Espanha, o que vai prolongar a instabilidade política do país.

Dois dias depois de um primeiro “não” a seu gabinete de minoria, 219 deputados votaram contra, e 131 a favor, longe do mínimo de 176 votos que necessitava para obter a autorização para governar. Agora, os chefes de partido terão até o dia 3 de maio para chegar a uma coalizão, ou novas eleições serão convocadas para 26 de junho.

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O fracasso de Sánchez foi causado pelo bloqueio do legislativo, que pela primeira vez desde 1982 está dividido entre quatro grandes partidos, e não apenas dois. Contando com o apoio do líder dos Ciudadanos (centro-direita), Albert Rivera, e dos 40 deputados do partido, o socialista esperava poder convencer membros de uma das duas outras legendas, o Partido Popular (PP, direita) ou o Podemos (esquerda), a se abster, o que lhe permitiria chegar ao poder.

Durante a sessão, Sánchez defendeu o fim do governo demissionário do conservador Mariano Rajoy, do PP. “Queremos evitar que Rajoy siga na chefia do governo? Sim ou não”, indagou o socialista, sem no entanto sensibilizar as demais formações. “Aceitei o encargo consciente de contribuir para que tudo volte a funcionar com normalidade democrática”, argumentou Sánchez, sem sucesso.

Premiê espanhol, Mariano Rajoy, defende a soberania popular e a unidade da nação Foto: REUTERS/Andrea Comas

Logo após a votação, o líder do Podemos, Pablo Iglesias, voltou a estender a mão ao socialista, desde que os dois formem um governo de coalizão progressista. Para tanto, porém, os radicais de esquerda impõe um programa de mais de 100 páginas, exigem a metade dos ministérios do novo gabinete e o cargo de vice-premiê, formando uma dupla Sánchez-Iglesias.

Com o impasse político, a decisão sobre a quem dar a oportunidade para ser primeiro-ministro volta ao rei Felipe VI, que deve conceder a um dos líderes partidários – Rajoy, Sánchez, Iglesias ou Rivera – a chance de negociar a formação de uma coalizão. Segundo analistas políticos, a coalizão PSOE-Podemos é, por ora, a única possibilidade viável de formação degoverno, casoRajoy não aceite renunciar ao comando do PP.

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