Partido que divide coalizão de governo britânica sofre derrota nas urnas


Pesquisas também sugerem derrota de proposta dos liberais-democratas de reforma eleitoral.

Por BBC Brasil

O Partido Liberal Democrata da Grã-Bretanha, parceiro minoritário na coalizão de governo liderada pelo Partido Conservadores, foi o maior derrotado tanto nas eleições locais quanto no plebiscito realizado nesta quinta-feira no país, indicam projeções com base nos votos já apurados. A agremiação, liderada pelo vice-premiê Nick Clegg, teria perdido mais de 600 cadeiras em conselhos locais. A maior parte dos postos foi perdida para o Partido Trabalhista, o principal de oposição e o que estava no poder até o ano passado, quando cedeu lugar à atual coalizão. Os trabalhistas teriam conquistados mais de 700 postos. Analistas avaliam que esta foi a pior eleição para os liberais-democratas nos últimos anos. Segundo o comentarista político da BBC Rob Watson, a condução da campanha do plebiscito, sobre o sistema eleitoral britânico, elevou a tensão entre os liberais-democratas e os conservadores. Não existe, porém a expectativa de que os partidos abandonem a aliança, mas o resultado das votações poderá levar a uma fase nova e possivelmente mais difícil da primeira coalizão de governo da Grã-Bretanha em mais de 60 anos, segundo o analista da BBC. Relações estremecidas No plebiscito, o primeiro na Grã-Bretanha em 36 anos, os britânicos tiveram que responder se aceitam ou não uma mudança no sistema eleitoral que teoricamente favoreceria partidos menores, como o liberal-democrata. A realização dessa votação foi uma exigência do partido para que ele aceitasse formar um governo de coalizão com os conservadores após as eleições de maio de 2010. Mas os votos já apurados indicam também que os britânicos apoiaram a visão do primeiro-ministro, David Cameron, que defendeu a manutenção do atual sistema. O líder da oposição trabalhista, Ed Miliband, estava fazendo campanha pela mudança, mas seu partido estava dividido em relação ao tema. Eleições locais Nas eleições locais, o Partido Liberal Democrata sofreu uma grande derrota nas cidades do norte do país e já perdeu quase 300 representantes para as administrações regionais - grosso modo, o equivalente a que seriam, no Brasil, os vereadores. A maior parte dos postos foi perdida para o Partido Trabalhista. Os liberais-democratas foram substituídos pelos trabalhistas no posto de maior partido da cidade de Sheffield, base eleitoral de Clegg, e perderam o controle de cidades como Hull (no sudeste da Grã-Bretanha) e Bristol (no sul). Clegg afirmou que seu partido está sendo "culpado" pela política de cortes de gastos da coalizão de governo. Gary Long, líder dos liberais-democratas no Conselho Municipal de Nottingham, pediu que o vice-premiê "renunciasse imediatamente" ao cargo de líder do partido. De acordo com Watson, os resultados estão sendo interpretados como um sinal da insatisfação dos eleitores com a união dos liberais-democratas aos conservadores na coalizão de governo. Além de votar no plebiscito e nas eleições locais, na Escócia, no País de Gales e na Irlanda do Norte, os eleitores votaram para escolher os membros dos próprios Parlamentos. Escócia Na Escócia, o destaque foi a boa votação para o Partido Nacional Escocês (SNP, na sigla em inglês), que é a favor da independência escocesa. Eles conquistaram 69 dos 129 assentos - enquanto os trabalhistas ficaram com 37, os conservadores com 15 e outros partidos com 8. Com essa vitória do SNP, pela primeira vez, os nacionalistas escoceses vão conseguir a maioria no Parlamento da Escócia desde que o Parlamento foi estabelecido em 1999. O líder do SNP, o primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, afirmou que está "claro" que eleitorado confia em seu partido e prometeu que vai realizar um plebiscito sobre a independência da Escócia nos próximos quatro anos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O Partido Liberal Democrata da Grã-Bretanha, parceiro minoritário na coalizão de governo liderada pelo Partido Conservadores, foi o maior derrotado tanto nas eleições locais quanto no plebiscito realizado nesta quinta-feira no país, indicam projeções com base nos votos já apurados. A agremiação, liderada pelo vice-premiê Nick Clegg, teria perdido mais de 600 cadeiras em conselhos locais. A maior parte dos postos foi perdida para o Partido Trabalhista, o principal de oposição e o que estava no poder até o ano passado, quando cedeu lugar à atual coalizão. Os trabalhistas teriam conquistados mais de 700 postos. Analistas avaliam que esta foi a pior eleição para os liberais-democratas nos últimos anos. Segundo o comentarista político da BBC Rob Watson, a condução da campanha do plebiscito, sobre o sistema eleitoral britânico, elevou a tensão entre os liberais-democratas e os conservadores. Não existe, porém a expectativa de que os partidos abandonem a aliança, mas o resultado das votações poderá levar a uma fase nova e possivelmente mais difícil da primeira coalizão de governo da Grã-Bretanha em mais de 60 anos, segundo o analista da BBC. Relações estremecidas No plebiscito, o primeiro na Grã-Bretanha em 36 anos, os britânicos tiveram que responder se aceitam ou não uma mudança no sistema eleitoral que teoricamente favoreceria partidos menores, como o liberal-democrata. A realização dessa votação foi uma exigência do partido para que ele aceitasse formar um governo de coalizão com os conservadores após as eleições de maio de 2010. Mas os votos já apurados indicam também que os britânicos apoiaram a visão do primeiro-ministro, David Cameron, que defendeu a manutenção do atual sistema. O líder da oposição trabalhista, Ed Miliband, estava fazendo campanha pela mudança, mas seu partido estava dividido em relação ao tema. Eleições locais Nas eleições locais, o Partido Liberal Democrata sofreu uma grande derrota nas cidades do norte do país e já perdeu quase 300 representantes para as administrações regionais - grosso modo, o equivalente a que seriam, no Brasil, os vereadores. A maior parte dos postos foi perdida para o Partido Trabalhista. Os liberais-democratas foram substituídos pelos trabalhistas no posto de maior partido da cidade de Sheffield, base eleitoral de Clegg, e perderam o controle de cidades como Hull (no sudeste da Grã-Bretanha) e Bristol (no sul). Clegg afirmou que seu partido está sendo "culpado" pela política de cortes de gastos da coalizão de governo. Gary Long, líder dos liberais-democratas no Conselho Municipal de Nottingham, pediu que o vice-premiê "renunciasse imediatamente" ao cargo de líder do partido. De acordo com Watson, os resultados estão sendo interpretados como um sinal da insatisfação dos eleitores com a união dos liberais-democratas aos conservadores na coalizão de governo. Além de votar no plebiscito e nas eleições locais, na Escócia, no País de Gales e na Irlanda do Norte, os eleitores votaram para escolher os membros dos próprios Parlamentos. Escócia Na Escócia, o destaque foi a boa votação para o Partido Nacional Escocês (SNP, na sigla em inglês), que é a favor da independência escocesa. Eles conquistaram 69 dos 129 assentos - enquanto os trabalhistas ficaram com 37, os conservadores com 15 e outros partidos com 8. Com essa vitória do SNP, pela primeira vez, os nacionalistas escoceses vão conseguir a maioria no Parlamento da Escócia desde que o Parlamento foi estabelecido em 1999. O líder do SNP, o primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, afirmou que está "claro" que eleitorado confia em seu partido e prometeu que vai realizar um plebiscito sobre a independência da Escócia nos próximos quatro anos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O Partido Liberal Democrata da Grã-Bretanha, parceiro minoritário na coalizão de governo liderada pelo Partido Conservadores, foi o maior derrotado tanto nas eleições locais quanto no plebiscito realizado nesta quinta-feira no país, indicam projeções com base nos votos já apurados. A agremiação, liderada pelo vice-premiê Nick Clegg, teria perdido mais de 600 cadeiras em conselhos locais. A maior parte dos postos foi perdida para o Partido Trabalhista, o principal de oposição e o que estava no poder até o ano passado, quando cedeu lugar à atual coalizão. Os trabalhistas teriam conquistados mais de 700 postos. Analistas avaliam que esta foi a pior eleição para os liberais-democratas nos últimos anos. Segundo o comentarista político da BBC Rob Watson, a condução da campanha do plebiscito, sobre o sistema eleitoral britânico, elevou a tensão entre os liberais-democratas e os conservadores. Não existe, porém a expectativa de que os partidos abandonem a aliança, mas o resultado das votações poderá levar a uma fase nova e possivelmente mais difícil da primeira coalizão de governo da Grã-Bretanha em mais de 60 anos, segundo o analista da BBC. Relações estremecidas No plebiscito, o primeiro na Grã-Bretanha em 36 anos, os britânicos tiveram que responder se aceitam ou não uma mudança no sistema eleitoral que teoricamente favoreceria partidos menores, como o liberal-democrata. A realização dessa votação foi uma exigência do partido para que ele aceitasse formar um governo de coalizão com os conservadores após as eleições de maio de 2010. Mas os votos já apurados indicam também que os britânicos apoiaram a visão do primeiro-ministro, David Cameron, que defendeu a manutenção do atual sistema. O líder da oposição trabalhista, Ed Miliband, estava fazendo campanha pela mudança, mas seu partido estava dividido em relação ao tema. Eleições locais Nas eleições locais, o Partido Liberal Democrata sofreu uma grande derrota nas cidades do norte do país e já perdeu quase 300 representantes para as administrações regionais - grosso modo, o equivalente a que seriam, no Brasil, os vereadores. A maior parte dos postos foi perdida para o Partido Trabalhista. Os liberais-democratas foram substituídos pelos trabalhistas no posto de maior partido da cidade de Sheffield, base eleitoral de Clegg, e perderam o controle de cidades como Hull (no sudeste da Grã-Bretanha) e Bristol (no sul). Clegg afirmou que seu partido está sendo "culpado" pela política de cortes de gastos da coalizão de governo. Gary Long, líder dos liberais-democratas no Conselho Municipal de Nottingham, pediu que o vice-premiê "renunciasse imediatamente" ao cargo de líder do partido. De acordo com Watson, os resultados estão sendo interpretados como um sinal da insatisfação dos eleitores com a união dos liberais-democratas aos conservadores na coalizão de governo. Além de votar no plebiscito e nas eleições locais, na Escócia, no País de Gales e na Irlanda do Norte, os eleitores votaram para escolher os membros dos próprios Parlamentos. Escócia Na Escócia, o destaque foi a boa votação para o Partido Nacional Escocês (SNP, na sigla em inglês), que é a favor da independência escocesa. Eles conquistaram 69 dos 129 assentos - enquanto os trabalhistas ficaram com 37, os conservadores com 15 e outros partidos com 8. Com essa vitória do SNP, pela primeira vez, os nacionalistas escoceses vão conseguir a maioria no Parlamento da Escócia desde que o Parlamento foi estabelecido em 1999. O líder do SNP, o primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, afirmou que está "claro" que eleitorado confia em seu partido e prometeu que vai realizar um plebiscito sobre a independência da Escócia nos próximos quatro anos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O Partido Liberal Democrata da Grã-Bretanha, parceiro minoritário na coalizão de governo liderada pelo Partido Conservadores, foi o maior derrotado tanto nas eleições locais quanto no plebiscito realizado nesta quinta-feira no país, indicam projeções com base nos votos já apurados. A agremiação, liderada pelo vice-premiê Nick Clegg, teria perdido mais de 600 cadeiras em conselhos locais. A maior parte dos postos foi perdida para o Partido Trabalhista, o principal de oposição e o que estava no poder até o ano passado, quando cedeu lugar à atual coalizão. Os trabalhistas teriam conquistados mais de 700 postos. Analistas avaliam que esta foi a pior eleição para os liberais-democratas nos últimos anos. Segundo o comentarista político da BBC Rob Watson, a condução da campanha do plebiscito, sobre o sistema eleitoral britânico, elevou a tensão entre os liberais-democratas e os conservadores. Não existe, porém a expectativa de que os partidos abandonem a aliança, mas o resultado das votações poderá levar a uma fase nova e possivelmente mais difícil da primeira coalizão de governo da Grã-Bretanha em mais de 60 anos, segundo o analista da BBC. Relações estremecidas No plebiscito, o primeiro na Grã-Bretanha em 36 anos, os britânicos tiveram que responder se aceitam ou não uma mudança no sistema eleitoral que teoricamente favoreceria partidos menores, como o liberal-democrata. A realização dessa votação foi uma exigência do partido para que ele aceitasse formar um governo de coalizão com os conservadores após as eleições de maio de 2010. Mas os votos já apurados indicam também que os britânicos apoiaram a visão do primeiro-ministro, David Cameron, que defendeu a manutenção do atual sistema. O líder da oposição trabalhista, Ed Miliband, estava fazendo campanha pela mudança, mas seu partido estava dividido em relação ao tema. Eleições locais Nas eleições locais, o Partido Liberal Democrata sofreu uma grande derrota nas cidades do norte do país e já perdeu quase 300 representantes para as administrações regionais - grosso modo, o equivalente a que seriam, no Brasil, os vereadores. A maior parte dos postos foi perdida para o Partido Trabalhista. Os liberais-democratas foram substituídos pelos trabalhistas no posto de maior partido da cidade de Sheffield, base eleitoral de Clegg, e perderam o controle de cidades como Hull (no sudeste da Grã-Bretanha) e Bristol (no sul). Clegg afirmou que seu partido está sendo "culpado" pela política de cortes de gastos da coalizão de governo. Gary Long, líder dos liberais-democratas no Conselho Municipal de Nottingham, pediu que o vice-premiê "renunciasse imediatamente" ao cargo de líder do partido. De acordo com Watson, os resultados estão sendo interpretados como um sinal da insatisfação dos eleitores com a união dos liberais-democratas aos conservadores na coalizão de governo. Além de votar no plebiscito e nas eleições locais, na Escócia, no País de Gales e na Irlanda do Norte, os eleitores votaram para escolher os membros dos próprios Parlamentos. Escócia Na Escócia, o destaque foi a boa votação para o Partido Nacional Escocês (SNP, na sigla em inglês), que é a favor da independência escocesa. Eles conquistaram 69 dos 129 assentos - enquanto os trabalhistas ficaram com 37, os conservadores com 15 e outros partidos com 8. Com essa vitória do SNP, pela primeira vez, os nacionalistas escoceses vão conseguir a maioria no Parlamento da Escócia desde que o Parlamento foi estabelecido em 1999. O líder do SNP, o primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, afirmou que está "claro" que eleitorado confia em seu partido e prometeu que vai realizar um plebiscito sobre a independência da Escócia nos próximos quatro anos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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