Pedidos de refúgio de venezuelanos no Brasil dobraram em seis meses


Segundo dados divulgados nesta segunda-feira, o número de solicitações chegou a 35.540 no primeiro semestre deste ano

Por Redação

BRASÍLIA - O número de solicitações de refúgio de venezuelanos no Brasil aumentou de 17.865 para 35.540 no primeiro semestre de 2018, o que representa um crescimento de 98%, segundo cifras oficiais divulgadas nesta segunda-feira (16).

No total, 56.740 venezuelanos buscaram formas de legalizar a sua situação no Brasil. Além dos pedidos de refúgio, outros 11.100 solicitaram residência temporária, enquanto 10.100 agendaram um encontro para se regularizar ante a Polícia Federal, encarregada dos trâmites migratórios.

ONU pediu contribuição de 46 milhõs de dólares a doadores internacionais, mas só captou 6% do total Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO
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Estima-se que nos dois últimos anos 1,5 milhão de venezuelanos tenham abandonado seu país, afundado em uma crise política e econômica, agravada pela falta de serviços básicos, de alimentos e remédios, e dos altos índices de violência e inflação.

Os números de Brasília apontam que entre 2017 e 2018, 127.778 venezuelanos entraram no país pela fronteira terrestre. Do total, 68.968 pessoas foram para outros países, a maioria por estradas.

O explosivo aumento da migração venezuelana gerou uma situação delicada em Roraima, estado fronteiriço no norte do país. Apesar do fluxo ter começado a crescer em 2015, foi apenas neste ano que Brasília designou uma força-tarefa integrada pelas Forças Armadas e por representantes do Executivo para lidar com a situação.

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Mais de 4.000 venezuelanos vivem em 9 abrigos distribuídos entre Boa Vista, capital do estado, e Pacaraima, pequena cidade fronteiriça.

Outros 690 foram levados para diferentes cidades do Brasil como parte de um programa para desocupar Boa Vista e Pacaraima, onde calcula-se que haja 30.000 venezuelanos. / AFP

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A imigração venezuelana para o Brasil em 20 fotos

1 | 20

Roraima

Foto: Werther Santana/Estadão
2 | 20

Travessia

Foto: Werther Santana/Estadão
3 | 20

Caminho

Foto: Werther Santana/Estadão
4 | 20

Carona

Foto: Werther Santana/Estadão
5 | 20

Abrigo

Foto: Werther Santana/Estadão
6 | 20

Descanso

Foto: Werther Santana/Estadão
7 | 20

Rotina

Foto: Werther Santana/Estadão
8 | 20

Em praças

Foto: Werther Santana/Estadão
9 | 20

Falta de estrutura

Foto: Werther Santana/Estadão
10 | 20

Superlotação

Foto: Werther Santana/Estadão
11 | 20

Refeições

Foto: Werther Santana/Estadão
12 | 20

Refeições com sobras

Foto: Werther Santana/Estadão
13 | 20

Fechamento de fronteira

Foto: Werther Santana/Estadão
14 | 20

Higiene

Foto: Werther Santana/Estadão
15 | 20

Comércio improvisado

Foto: Werther Santana/Estadão
16 | 20

Trabalho

Foto: Werther Santana/Estadão
17 | 20

Precarização

Foto: Werther Santana/Estadão
18 | 20

Nas ruas

Foto: Werther Santana/Estadão
19 | 20

Prostituição

Foto: Werther Santana/Estadão
20 | 20

Violência

Foto: Werther Santana/Estadão

BRASÍLIA - O número de solicitações de refúgio de venezuelanos no Brasil aumentou de 17.865 para 35.540 no primeiro semestre de 2018, o que representa um crescimento de 98%, segundo cifras oficiais divulgadas nesta segunda-feira (16).

No total, 56.740 venezuelanos buscaram formas de legalizar a sua situação no Brasil. Além dos pedidos de refúgio, outros 11.100 solicitaram residência temporária, enquanto 10.100 agendaram um encontro para se regularizar ante a Polícia Federal, encarregada dos trâmites migratórios.

ONU pediu contribuição de 46 milhõs de dólares a doadores internacionais, mas só captou 6% do total Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

Estima-se que nos dois últimos anos 1,5 milhão de venezuelanos tenham abandonado seu país, afundado em uma crise política e econômica, agravada pela falta de serviços básicos, de alimentos e remédios, e dos altos índices de violência e inflação.

Os números de Brasília apontam que entre 2017 e 2018, 127.778 venezuelanos entraram no país pela fronteira terrestre. Do total, 68.968 pessoas foram para outros países, a maioria por estradas.

O explosivo aumento da migração venezuelana gerou uma situação delicada em Roraima, estado fronteiriço no norte do país. Apesar do fluxo ter começado a crescer em 2015, foi apenas neste ano que Brasília designou uma força-tarefa integrada pelas Forças Armadas e por representantes do Executivo para lidar com a situação.

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Mais de 4.000 venezuelanos vivem em 9 abrigos distribuídos entre Boa Vista, capital do estado, e Pacaraima, pequena cidade fronteiriça.

Outros 690 foram levados para diferentes cidades do Brasil como parte de um programa para desocupar Boa Vista e Pacaraima, onde calcula-se que haja 30.000 venezuelanos. / AFP

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1 | 20

Roraima

Foto: Werther Santana/Estadão
2 | 20

Travessia

Foto: Werther Santana/Estadão
3 | 20

Caminho

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4 | 20

Carona

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5 | 20

Abrigo

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6 | 20

Descanso

Foto: Werther Santana/Estadão
7 | 20

Rotina

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8 | 20

Em praças

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9 | 20

Falta de estrutura

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10 | 20

Superlotação

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11 | 20

Refeições

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12 | 20

Refeições com sobras

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13 | 20

Fechamento de fronteira

Foto: Werther Santana/Estadão
14 | 20

Higiene

Foto: Werther Santana/Estadão
15 | 20

Comércio improvisado

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16 | 20

Trabalho

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17 | 20

Precarização

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18 | 20

Nas ruas

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19 | 20

Prostituição

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20 | 20

Violência

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BRASÍLIA - O número de solicitações de refúgio de venezuelanos no Brasil aumentou de 17.865 para 35.540 no primeiro semestre de 2018, o que representa um crescimento de 98%, segundo cifras oficiais divulgadas nesta segunda-feira (16).

No total, 56.740 venezuelanos buscaram formas de legalizar a sua situação no Brasil. Além dos pedidos de refúgio, outros 11.100 solicitaram residência temporária, enquanto 10.100 agendaram um encontro para se regularizar ante a Polícia Federal, encarregada dos trâmites migratórios.

ONU pediu contribuição de 46 milhõs de dólares a doadores internacionais, mas só captou 6% do total Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

Estima-se que nos dois últimos anos 1,5 milhão de venezuelanos tenham abandonado seu país, afundado em uma crise política e econômica, agravada pela falta de serviços básicos, de alimentos e remédios, e dos altos índices de violência e inflação.

Os números de Brasília apontam que entre 2017 e 2018, 127.778 venezuelanos entraram no país pela fronteira terrestre. Do total, 68.968 pessoas foram para outros países, a maioria por estradas.

O explosivo aumento da migração venezuelana gerou uma situação delicada em Roraima, estado fronteiriço no norte do país. Apesar do fluxo ter começado a crescer em 2015, foi apenas neste ano que Brasília designou uma força-tarefa integrada pelas Forças Armadas e por representantes do Executivo para lidar com a situação.

+ Maduro usa três rivais para legitimar votação

Mais de 4.000 venezuelanos vivem em 9 abrigos distribuídos entre Boa Vista, capital do estado, e Pacaraima, pequena cidade fronteiriça.

Outros 690 foram levados para diferentes cidades do Brasil como parte de um programa para desocupar Boa Vista e Pacaraima, onde calcula-se que haja 30.000 venezuelanos. / AFP

A imigração venezuelana para o Brasil em 20 fotos

1 | 20

Roraima

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2 | 20

Travessia

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3 | 20

Caminho

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4 | 20

Carona

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5 | 20

Abrigo

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6 | 20

Descanso

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7 | 20

Rotina

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8 | 20

Em praças

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9 | 20

Falta de estrutura

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10 | 20

Superlotação

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11 | 20

Refeições

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12 | 20

Refeições com sobras

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13 | 20

Fechamento de fronteira

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14 | 20

Higiene

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15 | 20

Comércio improvisado

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16 | 20

Trabalho

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17 | 20

Precarização

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18 | 20

Nas ruas

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19 | 20

Prostituição

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20 | 20

Violência

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BRASÍLIA - O número de solicitações de refúgio de venezuelanos no Brasil aumentou de 17.865 para 35.540 no primeiro semestre de 2018, o que representa um crescimento de 98%, segundo cifras oficiais divulgadas nesta segunda-feira (16).

No total, 56.740 venezuelanos buscaram formas de legalizar a sua situação no Brasil. Além dos pedidos de refúgio, outros 11.100 solicitaram residência temporária, enquanto 10.100 agendaram um encontro para se regularizar ante a Polícia Federal, encarregada dos trâmites migratórios.

ONU pediu contribuição de 46 milhõs de dólares a doadores internacionais, mas só captou 6% do total Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

Estima-se que nos dois últimos anos 1,5 milhão de venezuelanos tenham abandonado seu país, afundado em uma crise política e econômica, agravada pela falta de serviços básicos, de alimentos e remédios, e dos altos índices de violência e inflação.

Os números de Brasília apontam que entre 2017 e 2018, 127.778 venezuelanos entraram no país pela fronteira terrestre. Do total, 68.968 pessoas foram para outros países, a maioria por estradas.

O explosivo aumento da migração venezuelana gerou uma situação delicada em Roraima, estado fronteiriço no norte do país. Apesar do fluxo ter começado a crescer em 2015, foi apenas neste ano que Brasília designou uma força-tarefa integrada pelas Forças Armadas e por representantes do Executivo para lidar com a situação.

+ Maduro usa três rivais para legitimar votação

Mais de 4.000 venezuelanos vivem em 9 abrigos distribuídos entre Boa Vista, capital do estado, e Pacaraima, pequena cidade fronteiriça.

Outros 690 foram levados para diferentes cidades do Brasil como parte de um programa para desocupar Boa Vista e Pacaraima, onde calcula-se que haja 30.000 venezuelanos. / AFP

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1 | 20

Roraima

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Travessia

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3 | 20

Caminho

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Carona

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5 | 20

Abrigo

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Descanso

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Rotina

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8 | 20

Em praças

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Falta de estrutura

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10 | 20

Superlotação

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11 | 20

Refeições

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Refeições com sobras

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13 | 20

Fechamento de fronteira

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Higiene

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Comércio improvisado

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Trabalho

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Precarização

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Prostituição

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