Peru exige passaporte e fecha fronteira, mas acolhe venezuelanos com pedido de asilo


Nova política migratória entrou em vigor a zero hora deste sábado; governo diz que busca reduzir entrada de venezuelanos com documentos ilegais

Por Redação

TUMBES, Peru - O governo do Peru passou a exigir desde a zero hora deste sábado, 25, a apresentação de passaporte aos venezuelanos que desejam entrar no país. No entanto, continuou permitindo a entrada daqueles na qualidade de refugiados, na pior crise humanitária da América Latina em tempos de paz.

Nesta madrugada, os centros migratórios nas fronteiras foram fechados e senhas foram distribuídas aos imigrantes que chegaram após a vigência da nova política.

Imigrantes venezuelanos apresentam documentação às autoridades migratórias no Centro Binacional de Atenção Fronteiriças em Tumbes, no norte do Peru. Foto: Cris Bouroncle / AFP
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Mais cedo, um grupo de venezuelanos, incluindo crianças, conseguiu atravessar a fronteira graças a um corredor humanitário aberto pelo governo do Equador para agilizar a passagem dos imigrantes ao Peru. "Conseguimos chegar graças ao Equador, que nos trouxe escoltados em cinco ônibus", disse Virginia Velásquez, venezuelana de 36 anos, que chegou à fronteira peruana minutos antes da meia-noite. 

Após o início da vigência da política migratória, o Centro Binacional de Atenção Fronteiriça de Tumbes, que funcionava initerruptamente na fronteira com o Equador, foi fechado.

Horas depois, os funcionários peruanos reabriram a fronteira e permitiram o ingresso de centenas de venezuelanos sem passaporte, mas exigiram a apresentação de uma solicitação de asilo. Esse pedido permite que permaneçam legalmente no país até a solução definitiva de sua situação. Antes, qualquer venezuelano poderia atravessar a fronteira desde que apresentasse um documento de identidade válido. 

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Inflação: Quanto se gasta para fazer compras na Venezuela

1 | 13

Queijo: 7,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
2 | 13

Pacote de absorventes: 3,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
3 | 13

Um quilo de arroz: 2,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
4 | 13

500 g de margarina: 3 milhões de bolívares

5 | 13

1 quilo de cenouras: 3 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
6 | 13

1 quilo de farinha de milho: 2,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
7 | 13

Sabonete: 3,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
8 | 13

Pacote de fraldas: 8 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
9 | 13

2,4 quilos de frango: 14,6 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
10 | 13

Um rolo de papel higiênico: 2,6 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
11 | 13

1 quilo de macarrão: 2,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
12 | 13

1 quilo de carne vermelha: 9,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
13 | 13

1 quilo de tomates: 5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

Segundo o governo peruano, a medida visa impedir a entrada de venezuelanos com documentos falsos. Na prática, a restrição impede a entrada de imigrantes que não tiveram condições financeiras para obter o passaporte durante a crise financeira venezuelana.

"Não vamos sair daqui porque não temos mais ninguém para nos receber", disse Lourdes Ruiz, de 36 anos, que está viajando há um mês com destino a Lima. 

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O Equador anunciou medida semelhante, mas a política foi suspensa liminarmente pela Justiça equatoriana. Em resposta, Quito anunciou que passaria a exigir dos venezuelanos um "certificado de validade do documento de identidade emitido por um órgão internacional reconhecido pelo governo do Equador". /AFP

TUMBES, Peru - O governo do Peru passou a exigir desde a zero hora deste sábado, 25, a apresentação de passaporte aos venezuelanos que desejam entrar no país. No entanto, continuou permitindo a entrada daqueles na qualidade de refugiados, na pior crise humanitária da América Latina em tempos de paz.

Nesta madrugada, os centros migratórios nas fronteiras foram fechados e senhas foram distribuídas aos imigrantes que chegaram após a vigência da nova política.

Imigrantes venezuelanos apresentam documentação às autoridades migratórias no Centro Binacional de Atenção Fronteiriças em Tumbes, no norte do Peru. Foto: Cris Bouroncle / AFP

Mais cedo, um grupo de venezuelanos, incluindo crianças, conseguiu atravessar a fronteira graças a um corredor humanitário aberto pelo governo do Equador para agilizar a passagem dos imigrantes ao Peru. "Conseguimos chegar graças ao Equador, que nos trouxe escoltados em cinco ônibus", disse Virginia Velásquez, venezuelana de 36 anos, que chegou à fronteira peruana minutos antes da meia-noite. 

Após o início da vigência da política migratória, o Centro Binacional de Atenção Fronteiriça de Tumbes, que funcionava initerruptamente na fronteira com o Equador, foi fechado.

Horas depois, os funcionários peruanos reabriram a fronteira e permitiram o ingresso de centenas de venezuelanos sem passaporte, mas exigiram a apresentação de uma solicitação de asilo. Esse pedido permite que permaneçam legalmente no país até a solução definitiva de sua situação. Antes, qualquer venezuelano poderia atravessar a fronteira desde que apresentasse um documento de identidade válido. 

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Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
2 | 13

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Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
3 | 13

Um quilo de arroz: 2,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
4 | 13

500 g de margarina: 3 milhões de bolívares

5 | 13

1 quilo de cenouras: 3 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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1 quilo de farinha de milho: 2,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
7 | 13

Sabonete: 3,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
8 | 13

Pacote de fraldas: 8 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
9 | 13

2,4 quilos de frango: 14,6 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
10 | 13

Um rolo de papel higiênico: 2,6 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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1 quilo de macarrão: 2,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
12 | 13

1 quilo de carne vermelha: 9,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
13 | 13

1 quilo de tomates: 5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

Segundo o governo peruano, a medida visa impedir a entrada de venezuelanos com documentos falsos. Na prática, a restrição impede a entrada de imigrantes que não tiveram condições financeiras para obter o passaporte durante a crise financeira venezuelana.

"Não vamos sair daqui porque não temos mais ninguém para nos receber", disse Lourdes Ruiz, de 36 anos, que está viajando há um mês com destino a Lima. 

O Equador anunciou medida semelhante, mas a política foi suspensa liminarmente pela Justiça equatoriana. Em resposta, Quito anunciou que passaria a exigir dos venezuelanos um "certificado de validade do documento de identidade emitido por um órgão internacional reconhecido pelo governo do Equador". /AFP

TUMBES, Peru - O governo do Peru passou a exigir desde a zero hora deste sábado, 25, a apresentação de passaporte aos venezuelanos que desejam entrar no país. No entanto, continuou permitindo a entrada daqueles na qualidade de refugiados, na pior crise humanitária da América Latina em tempos de paz.

Nesta madrugada, os centros migratórios nas fronteiras foram fechados e senhas foram distribuídas aos imigrantes que chegaram após a vigência da nova política.

Imigrantes venezuelanos apresentam documentação às autoridades migratórias no Centro Binacional de Atenção Fronteiriças em Tumbes, no norte do Peru. Foto: Cris Bouroncle / AFP

Mais cedo, um grupo de venezuelanos, incluindo crianças, conseguiu atravessar a fronteira graças a um corredor humanitário aberto pelo governo do Equador para agilizar a passagem dos imigrantes ao Peru. "Conseguimos chegar graças ao Equador, que nos trouxe escoltados em cinco ônibus", disse Virginia Velásquez, venezuelana de 36 anos, que chegou à fronteira peruana minutos antes da meia-noite. 

Após o início da vigência da política migratória, o Centro Binacional de Atenção Fronteiriça de Tumbes, que funcionava initerruptamente na fronteira com o Equador, foi fechado.

Horas depois, os funcionários peruanos reabriram a fronteira e permitiram o ingresso de centenas de venezuelanos sem passaporte, mas exigiram a apresentação de uma solicitação de asilo. Esse pedido permite que permaneçam legalmente no país até a solução definitiva de sua situação. Antes, qualquer venezuelano poderia atravessar a fronteira desde que apresentasse um documento de identidade válido. 

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2 | 13

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Um quilo de arroz: 2,5 milhões de bolívares

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4 | 13

500 g de margarina: 3 milhões de bolívares

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1 quilo de farinha de milho: 2,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Sabonete: 3,5 milhões de bolívares

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Pacote de fraldas: 8 milhões de bolívares

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2,4 quilos de frango: 14,6 milhões de bolívares

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10 | 13

Um rolo de papel higiênico: 2,6 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
11 | 13

1 quilo de macarrão: 2,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
12 | 13

1 quilo de carne vermelha: 9,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
13 | 13

1 quilo de tomates: 5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

Segundo o governo peruano, a medida visa impedir a entrada de venezuelanos com documentos falsos. Na prática, a restrição impede a entrada de imigrantes que não tiveram condições financeiras para obter o passaporte durante a crise financeira venezuelana.

"Não vamos sair daqui porque não temos mais ninguém para nos receber", disse Lourdes Ruiz, de 36 anos, que está viajando há um mês com destino a Lima. 

O Equador anunciou medida semelhante, mas a política foi suspensa liminarmente pela Justiça equatoriana. Em resposta, Quito anunciou que passaria a exigir dos venezuelanos um "certificado de validade do documento de identidade emitido por um órgão internacional reconhecido pelo governo do Equador". /AFP

TUMBES, Peru - O governo do Peru passou a exigir desde a zero hora deste sábado, 25, a apresentação de passaporte aos venezuelanos que desejam entrar no país. No entanto, continuou permitindo a entrada daqueles na qualidade de refugiados, na pior crise humanitária da América Latina em tempos de paz.

Nesta madrugada, os centros migratórios nas fronteiras foram fechados e senhas foram distribuídas aos imigrantes que chegaram após a vigência da nova política.

Imigrantes venezuelanos apresentam documentação às autoridades migratórias no Centro Binacional de Atenção Fronteiriças em Tumbes, no norte do Peru. Foto: Cris Bouroncle / AFP

Mais cedo, um grupo de venezuelanos, incluindo crianças, conseguiu atravessar a fronteira graças a um corredor humanitário aberto pelo governo do Equador para agilizar a passagem dos imigrantes ao Peru. "Conseguimos chegar graças ao Equador, que nos trouxe escoltados em cinco ônibus", disse Virginia Velásquez, venezuelana de 36 anos, que chegou à fronteira peruana minutos antes da meia-noite. 

Após o início da vigência da política migratória, o Centro Binacional de Atenção Fronteiriça de Tumbes, que funcionava initerruptamente na fronteira com o Equador, foi fechado.

Horas depois, os funcionários peruanos reabriram a fronteira e permitiram o ingresso de centenas de venezuelanos sem passaporte, mas exigiram a apresentação de uma solicitação de asilo. Esse pedido permite que permaneçam legalmente no país até a solução definitiva de sua situação. Antes, qualquer venezuelano poderia atravessar a fronteira desde que apresentasse um documento de identidade válido. 

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8 | 13

Pacote de fraldas: 8 milhões de bolívares

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9 | 13

2,4 quilos de frango: 14,6 milhões de bolívares

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11 | 13

1 quilo de macarrão: 2,5 milhões de bolívares

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12 | 13

1 quilo de carne vermelha: 9,5 milhões de bolívares

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13 | 13

1 quilo de tomates: 5 milhões de bolívares

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Segundo o governo peruano, a medida visa impedir a entrada de venezuelanos com documentos falsos. Na prática, a restrição impede a entrada de imigrantes que não tiveram condições financeiras para obter o passaporte durante a crise financeira venezuelana.

"Não vamos sair daqui porque não temos mais ninguém para nos receber", disse Lourdes Ruiz, de 36 anos, que está viajando há um mês com destino a Lima. 

O Equador anunciou medida semelhante, mas a política foi suspensa liminarmente pela Justiça equatoriana. Em resposta, Quito anunciou que passaria a exigir dos venezuelanos um "certificado de validade do documento de identidade emitido por um órgão internacional reconhecido pelo governo do Equador". /AFP

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