Piñera conquista maior bancada no Congresso chileno, mas não terá maioria


Coalizão liderada pelo ex-presidente deve ficar com 19 dos 43 senadores e 72 dos 155 deputados, mas não terá maioria em nenhuma das duas Câmaras; outras vagas do Congresso serão atribuídas aos diferentes setores da esquerda

Atualização:

SANTIAGO - A coalizão de direita Chile Vamos, liderada por Sebastián Piñera, elegeu a maior quantidade de representantes para o Legislativo nas eleições de domingo, mas não conseguiu conquistar a maioria em nenhuma das duas Câmaras.

Piñera vence eleição presidencial no Chile, mas vai para 2º turno

Piñera, que governou o país de 2010 a 2014, ficou em primeiro na votação presidencial com 36,6% dos votos, seguido pelo candidato governista Alejandro Guillier, que teve com 22,7% dos votos. Os dois disputarão o segundo turno em 17 de dezembro.

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Piñera celebra resultado das eleições, que o colocaram no segundo turno e lhe garantiram as maiores bancadas no Legislativo Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

Na primeira eleição chilena com um sistema proporcional, que substituiu o "binomial" herdado da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), a coalizão de Piñera deve ficar com 19 dos 43 senadores. 

Já na Câmara, que renovou todos os seus 155 membros, a Chile Vamos somou 72 legisladores, de acordo com o último boletim de apuração disponibilizado pelo Serviço Eleitoral.

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Os 5 desafios do próximo presidente do Chile

Aos resultados da coalizão de direita, deve se somar mais um senador e um deputado, eleitos pelo grupo "Por todo Chile", que apoiou o candidato conservador José Antonio Kast, mas que já anunciou que se unirá a Piñera nas votações no Legislativo.

As outras vagas do Congresso serão atribuídas aos diferentes setores da esquerda. A coalizão governista, que apoiou Guillier - incluindo socialistas e comunistas -, deve ficar com 14 cadeiras no Senado e 43 deputados. A Democracia Cristã, até agora membro da coalizão de Bachelet, obteve 6 senadores e 14 deputados.

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Chilenos estão prestes a escolher seu novo presidente e, tendo em vista que 2018 está logo aí, vale a pena observar como vai funcionar a eleição

Mais à esquerda, a Frente Ampla, da candidata Beatriz Sánchez - terceira colocada na disputa presidencial -, celebrou a obtenção de sua primeira cadeira no Senado e de 20 vagas na Câmara em sua primeira eleição. O grupo foi formado em março.

A ascensão da Frente Ampla, uma coalizão de pequenos partidos lideradas por parte dos ex-líderes dos protestos estudantis de 2011, "é o maior tremor que a política chilena teve desde o retorno à democracia", afirmou Mauricio Morales, cientista político da Universidad de Talca.

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Para Entender: o Chile em cinco pontos

Fracasso das cotas

Outro marco histórico dessas eleições foi a imposição de uma lei de cotas que obrigava os partidos a assegurar que pelo menos 40% de candidatas mulheres nas listas legislativas.

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Esses 40%, no entanto, não serão refletidos no resultado final do Legislativo, onde os homens permanecem como maioria absoluta dos eleitos em ambas as câmaras.

‘Jovens não se enxergam nos políticos chilenos’

No Senado, devem ocupar as cadeiras em disputa 18 homens e 5 mulheres. Diferença que deve se repetir entre os deputados, onde as mulheres devem ocupar 38 lugares em comparação com os 117 assentos que seriam ocupados por homens. / AFP

SANTIAGO - A coalizão de direita Chile Vamos, liderada por Sebastián Piñera, elegeu a maior quantidade de representantes para o Legislativo nas eleições de domingo, mas não conseguiu conquistar a maioria em nenhuma das duas Câmaras.

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Piñera, que governou o país de 2010 a 2014, ficou em primeiro na votação presidencial com 36,6% dos votos, seguido pelo candidato governista Alejandro Guillier, que teve com 22,7% dos votos. Os dois disputarão o segundo turno em 17 de dezembro.

Piñera celebra resultado das eleições, que o colocaram no segundo turno e lhe garantiram as maiores bancadas no Legislativo Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

Na primeira eleição chilena com um sistema proporcional, que substituiu o "binomial" herdado da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), a coalizão de Piñera deve ficar com 19 dos 43 senadores. 

Já na Câmara, que renovou todos os seus 155 membros, a Chile Vamos somou 72 legisladores, de acordo com o último boletim de apuração disponibilizado pelo Serviço Eleitoral.

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As outras vagas do Congresso serão atribuídas aos diferentes setores da esquerda. A coalizão governista, que apoiou Guillier - incluindo socialistas e comunistas -, deve ficar com 14 cadeiras no Senado e 43 deputados. A Democracia Cristã, até agora membro da coalizão de Bachelet, obteve 6 senadores e 14 deputados.

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Mais à esquerda, a Frente Ampla, da candidata Beatriz Sánchez - terceira colocada na disputa presidencial -, celebrou a obtenção de sua primeira cadeira no Senado e de 20 vagas na Câmara em sua primeira eleição. O grupo foi formado em março.

A ascensão da Frente Ampla, uma coalizão de pequenos partidos lideradas por parte dos ex-líderes dos protestos estudantis de 2011, "é o maior tremor que a política chilena teve desde o retorno à democracia", afirmou Mauricio Morales, cientista político da Universidad de Talca.

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Outro marco histórico dessas eleições foi a imposição de uma lei de cotas que obrigava os partidos a assegurar que pelo menos 40% de candidatas mulheres nas listas legislativas.

Esses 40%, no entanto, não serão refletidos no resultado final do Legislativo, onde os homens permanecem como maioria absoluta dos eleitos em ambas as câmaras.

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No Senado, devem ocupar as cadeiras em disputa 18 homens e 5 mulheres. Diferença que deve se repetir entre os deputados, onde as mulheres devem ocupar 38 lugares em comparação com os 117 assentos que seriam ocupados por homens. / AFP

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No Senado, devem ocupar as cadeiras em disputa 18 homens e 5 mulheres. Diferença que deve se repetir entre os deputados, onde as mulheres devem ocupar 38 lugares em comparação com os 117 assentos que seriam ocupados por homens. / AFP

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