Políticos apresentarão moção de censura contra governo português por falta de resposta aos incêndios


É a primeira vez que o premiê António Costa terá de enfrentar o recurso desde que chegou ao poder, em 2015; líder da oposição já confirmou que seu partido apoiará a decisão

Por Redação

LISBOA - O partido democrata-cristão CDS-PP, a quarta maior força política de Portugal, anunciou que apresentará uma moção de censura contra o governo pela falta de respostas aos devastadores incêndios florestais dos últimos meses. O líder da oposição, o ex-primeiro ministro Pedro Passos Coelho, afirmou nesta quarta-feira, 18, que seu partido, o conservador PSD, apoiará a decisão.

+ Ministra do Interior de Portugal renuncia após série de incêndios florestais no país

"Decidimos apresentar uma moção de censura ao governo por um erro grave ao cumprir a função mais básica do Estado: proteger as pessoas", disse a líder do CDS-PP, Assunção Cristas, em uma entrevista coletiva após uma reunião da Comissão Executiva da formação.

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Esta será a primeira moção de censura que o Executivo do primeiro-ministro socialista António Costa terá de enfrentar desde que chegou ao poder, em novembro de 2015 Foto: AP Photo/Armando Franca

Esta será a primeira moção de censura que o Executivo do primeiro-ministro socialista António Costa terá de enfrentar desde que chegou ao poder, em novembro de 2015.

Assunção, que lidera o partido mais à direita no Parlamento português, criticou o fato de que durante esses meses o governo "não parece ter percebido as consequências da tragédia de Pedrógão Grande", onde, em meados de junho, 64 pessoas morreram em razão de um incêndio florestal de grandes proporções. A nova onda de incêndios, iniciada no domingo, fez outras 41 vítimas e o governo de Costa "não assumiu uma só responsabilidade", segundo ela.

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A líder do CDS-PP disse que se reunirá com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, para tratar do assunto.

As críticas de Assunção não foram as únicas que o governo recebeu. Vários partidos exigiram que o Executivo dê respostas efetivas e se encarregue das responsabilidades pelos incêndios deste verão, o mais seco em quase 90 anos.

Portugal e Espanha sofrem com incêndios florestais

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Portugal e Espanha sofrem com incêndios florestais

Foto: EFE/EPA/RICARDO GRAváA
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Foto: EFE/ Ricardo Graca
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Foto: EFE/Brais Lorenzo
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Foto: AP Photo/Lalo R. Villar
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Além do CDS, o principal partido de oposição, o PSD, criticou a falta de posicionamento de Costa. O líder da formação, Hugo Soares, afirmou na Câmara que o seu partido pedirá o acionamento de um mecanismo para indenizar rapidamente as vítimas dos incêndios deste fim de semana.

O ex-primeiro ministro e líder da oposição Pedro Passos Coelho anunciou que o PSD apoiará a moção de censura. Ele indicou a jornalistas no Parlamento que sente "vergonha" pelo que tem acontecido em Portugal e o Executivo de Costa "não merece uma segunda oportunidade". "O Estado falhou clamorosamente, ninguém tem dúvidas", declarou.

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Trinta e nove pessoas morreram até essa segunda-feira nos incêndios florestais que atingem há vários dias Portugal e a região vizinha da Galícia, na Espanha.

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Os partidos da esquerda radical, que apoiam o governo socialista, também se manifestaram e afirmaram que é "necessário" que a equipe de Costa esclareça quem são os responsáveis e assuma as consequências. Na mesma linha, a coordenadora do marxista Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, disse esperar que o governo reconheça o seu papel no Conselho de ministros programado para sábado.

Em meio à crise, a ministra de Administração Interna (equivalente ao Ministério de Interior no Brasil), Constança Urbano de Sousa, muito questionada desde a tragédia de Pedrógão Grande, pediu demissão do cargo. / EFE

LISBOA - O partido democrata-cristão CDS-PP, a quarta maior força política de Portugal, anunciou que apresentará uma moção de censura contra o governo pela falta de respostas aos devastadores incêndios florestais dos últimos meses. O líder da oposição, o ex-primeiro ministro Pedro Passos Coelho, afirmou nesta quarta-feira, 18, que seu partido, o conservador PSD, apoiará a decisão.

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"Decidimos apresentar uma moção de censura ao governo por um erro grave ao cumprir a função mais básica do Estado: proteger as pessoas", disse a líder do CDS-PP, Assunção Cristas, em uma entrevista coletiva após uma reunião da Comissão Executiva da formação.

Esta será a primeira moção de censura que o Executivo do primeiro-ministro socialista António Costa terá de enfrentar desde que chegou ao poder, em novembro de 2015 Foto: AP Photo/Armando Franca

Esta será a primeira moção de censura que o Executivo do primeiro-ministro socialista António Costa terá de enfrentar desde que chegou ao poder, em novembro de 2015.

Assunção, que lidera o partido mais à direita no Parlamento português, criticou o fato de que durante esses meses o governo "não parece ter percebido as consequências da tragédia de Pedrógão Grande", onde, em meados de junho, 64 pessoas morreram em razão de um incêndio florestal de grandes proporções. A nova onda de incêndios, iniciada no domingo, fez outras 41 vítimas e o governo de Costa "não assumiu uma só responsabilidade", segundo ela.

A líder do CDS-PP disse que se reunirá com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, para tratar do assunto.

As críticas de Assunção não foram as únicas que o governo recebeu. Vários partidos exigiram que o Executivo dê respostas efetivas e se encarregue das responsabilidades pelos incêndios deste verão, o mais seco em quase 90 anos.

Portugal e Espanha sofrem com incêndios florestais

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Foto: AP Photo/Lalo R. Villar

Além do CDS, o principal partido de oposição, o PSD, criticou a falta de posicionamento de Costa. O líder da formação, Hugo Soares, afirmou na Câmara que o seu partido pedirá o acionamento de um mecanismo para indenizar rapidamente as vítimas dos incêndios deste fim de semana.

O ex-primeiro ministro e líder da oposição Pedro Passos Coelho anunciou que o PSD apoiará a moção de censura. Ele indicou a jornalistas no Parlamento que sente "vergonha" pelo que tem acontecido em Portugal e o Executivo de Costa "não merece uma segunda oportunidade". "O Estado falhou clamorosamente, ninguém tem dúvidas", declarou.

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Trinta e nove pessoas morreram até essa segunda-feira nos incêndios florestais que atingem há vários dias Portugal e a região vizinha da Galícia, na Espanha.

Os partidos da esquerda radical, que apoiam o governo socialista, também se manifestaram e afirmaram que é "necessário" que a equipe de Costa esclareça quem são os responsáveis e assuma as consequências. Na mesma linha, a coordenadora do marxista Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, disse esperar que o governo reconheça o seu papel no Conselho de ministros programado para sábado.

Em meio à crise, a ministra de Administração Interna (equivalente ao Ministério de Interior no Brasil), Constança Urbano de Sousa, muito questionada desde a tragédia de Pedrógão Grande, pediu demissão do cargo. / EFE

LISBOA - O partido democrata-cristão CDS-PP, a quarta maior força política de Portugal, anunciou que apresentará uma moção de censura contra o governo pela falta de respostas aos devastadores incêndios florestais dos últimos meses. O líder da oposição, o ex-primeiro ministro Pedro Passos Coelho, afirmou nesta quarta-feira, 18, que seu partido, o conservador PSD, apoiará a decisão.

+ Ministra do Interior de Portugal renuncia após série de incêndios florestais no país

"Decidimos apresentar uma moção de censura ao governo por um erro grave ao cumprir a função mais básica do Estado: proteger as pessoas", disse a líder do CDS-PP, Assunção Cristas, em uma entrevista coletiva após uma reunião da Comissão Executiva da formação.

Esta será a primeira moção de censura que o Executivo do primeiro-ministro socialista António Costa terá de enfrentar desde que chegou ao poder, em novembro de 2015 Foto: AP Photo/Armando Franca

Esta será a primeira moção de censura que o Executivo do primeiro-ministro socialista António Costa terá de enfrentar desde que chegou ao poder, em novembro de 2015.

Assunção, que lidera o partido mais à direita no Parlamento português, criticou o fato de que durante esses meses o governo "não parece ter percebido as consequências da tragédia de Pedrógão Grande", onde, em meados de junho, 64 pessoas morreram em razão de um incêndio florestal de grandes proporções. A nova onda de incêndios, iniciada no domingo, fez outras 41 vítimas e o governo de Costa "não assumiu uma só responsabilidade", segundo ela.

A líder do CDS-PP disse que se reunirá com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, para tratar do assunto.

As críticas de Assunção não foram as únicas que o governo recebeu. Vários partidos exigiram que o Executivo dê respostas efetivas e se encarregue das responsabilidades pelos incêndios deste verão, o mais seco em quase 90 anos.

Portugal e Espanha sofrem com incêndios florestais

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Foto: AP Photo/Lalo R. Villar

Além do CDS, o principal partido de oposição, o PSD, criticou a falta de posicionamento de Costa. O líder da formação, Hugo Soares, afirmou na Câmara que o seu partido pedirá o acionamento de um mecanismo para indenizar rapidamente as vítimas dos incêndios deste fim de semana.

O ex-primeiro ministro e líder da oposição Pedro Passos Coelho anunciou que o PSD apoiará a moção de censura. Ele indicou a jornalistas no Parlamento que sente "vergonha" pelo que tem acontecido em Portugal e o Executivo de Costa "não merece uma segunda oportunidade". "O Estado falhou clamorosamente, ninguém tem dúvidas", declarou.

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Trinta e nove pessoas morreram até essa segunda-feira nos incêndios florestais que atingem há vários dias Portugal e a região vizinha da Galícia, na Espanha.

Os partidos da esquerda radical, que apoiam o governo socialista, também se manifestaram e afirmaram que é "necessário" que a equipe de Costa esclareça quem são os responsáveis e assuma as consequências. Na mesma linha, a coordenadora do marxista Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, disse esperar que o governo reconheça o seu papel no Conselho de ministros programado para sábado.

Em meio à crise, a ministra de Administração Interna (equivalente ao Ministério de Interior no Brasil), Constança Urbano de Sousa, muito questionada desde a tragédia de Pedrógão Grande, pediu demissão do cargo. / EFE

LISBOA - O partido democrata-cristão CDS-PP, a quarta maior força política de Portugal, anunciou que apresentará uma moção de censura contra o governo pela falta de respostas aos devastadores incêndios florestais dos últimos meses. O líder da oposição, o ex-primeiro ministro Pedro Passos Coelho, afirmou nesta quarta-feira, 18, que seu partido, o conservador PSD, apoiará a decisão.

+ Ministra do Interior de Portugal renuncia após série de incêndios florestais no país

"Decidimos apresentar uma moção de censura ao governo por um erro grave ao cumprir a função mais básica do Estado: proteger as pessoas", disse a líder do CDS-PP, Assunção Cristas, em uma entrevista coletiva após uma reunião da Comissão Executiva da formação.

Esta será a primeira moção de censura que o Executivo do primeiro-ministro socialista António Costa terá de enfrentar desde que chegou ao poder, em novembro de 2015 Foto: AP Photo/Armando Franca

Esta será a primeira moção de censura que o Executivo do primeiro-ministro socialista António Costa terá de enfrentar desde que chegou ao poder, em novembro de 2015.

Assunção, que lidera o partido mais à direita no Parlamento português, criticou o fato de que durante esses meses o governo "não parece ter percebido as consequências da tragédia de Pedrógão Grande", onde, em meados de junho, 64 pessoas morreram em razão de um incêndio florestal de grandes proporções. A nova onda de incêndios, iniciada no domingo, fez outras 41 vítimas e o governo de Costa "não assumiu uma só responsabilidade", segundo ela.

A líder do CDS-PP disse que se reunirá com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, para tratar do assunto.

As críticas de Assunção não foram as únicas que o governo recebeu. Vários partidos exigiram que o Executivo dê respostas efetivas e se encarregue das responsabilidades pelos incêndios deste verão, o mais seco em quase 90 anos.

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Além do CDS, o principal partido de oposição, o PSD, criticou a falta de posicionamento de Costa. O líder da formação, Hugo Soares, afirmou na Câmara que o seu partido pedirá o acionamento de um mecanismo para indenizar rapidamente as vítimas dos incêndios deste fim de semana.

O ex-primeiro ministro e líder da oposição Pedro Passos Coelho anunciou que o PSD apoiará a moção de censura. Ele indicou a jornalistas no Parlamento que sente "vergonha" pelo que tem acontecido em Portugal e o Executivo de Costa "não merece uma segunda oportunidade". "O Estado falhou clamorosamente, ninguém tem dúvidas", declarou.

Seu navegador não suporta esse video.

Trinta e nove pessoas morreram até essa segunda-feira nos incêndios florestais que atingem há vários dias Portugal e a região vizinha da Galícia, na Espanha.

Os partidos da esquerda radical, que apoiam o governo socialista, também se manifestaram e afirmaram que é "necessário" que a equipe de Costa esclareça quem são os responsáveis e assuma as consequências. Na mesma linha, a coordenadora do marxista Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, disse esperar que o governo reconheça o seu papel no Conselho de ministros programado para sábado.

Em meio à crise, a ministra de Administração Interna (equivalente ao Ministério de Interior no Brasil), Constança Urbano de Sousa, muito questionada desde a tragédia de Pedrógão Grande, pediu demissão do cargo. / EFE

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