Premiê britânica anuncia novo ministro para o Brexit


Theresa May nomeou Stephen Barclay - que ocupava a pasta da saúde - para o lugar de Dominic Raab, que se demitiu por não concordar com o acordo negociado com Bruxelas; Ministério do Trabalho e Pensões também tem nova titular

Por Redação
Atualização:

LONDRES - A primeira-ministra britânica, Theresa May, nomeou nesta sexta-feira, 16, o eurocético Stephen Barclay como novo ministro para o Brexit. Na véspera, Dominic Raab e outros ministros se demitiram por não concordarem com o acordo negociado com Bruxelas.

"Barclay será o ministro para a saída da União Europeia (UE)", informou Downing Street. Até agora, ele ocupava a pasta da saúde. May também indicou Amber Rudd para o Ministério de Trabalho e Pensões, que também estava vazio após a demissão de Esther McVey pelo mesmo motivo que Raab.

Theresa May respondeu questionamentos de ouvintes de rádio britânica sobre o Brexit para tentar aumentar apoio popular ao acordo com Bruxelas Foto: Daniel LEAL-OLIVAS / AFP
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Mais cedo, May respondeu às perguntas dos ouvintes em uma intervenção incomum na mídia, buscando apoio público para o controvertido projeto de acordo sobre o Brexit e sua continuidade no cargo.

Lançando uma campanha pública para defender o texto de 585 páginas que levou 17 meses para acertar com Bruxelas, May optou por uma estratégia arriscada. Durante meia hora, ela respondeu aos telefonemas que chegaram ao programa matutino do jornalista Nick Ferrari, conhecido por colocar políticos proeminentes em situações comprometidas ao vivo na rádio privada LBC.

"Muitas pessoas que votaram para deixar a União Europeia querem ter certeza de que as decisões são tomadas aqui, no Reino Unido e não em Bruxelas", disse a primeira-ministra. "Isso é exatamente o que permite o acordo que negociei", assegurou, acrescentando: "a livre circulação de pessoas acabará de uma vez por todas". 

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Depois de um dia inteiro de expectativa, o governo britânico aceitou respaldar o projeto de acordo do Brexit, como passou a ser chamada a saída do Reino Unido do bloco europeu.

Recuperar o controle das fronteiras, pondo fim ao sistema que permite a todos os cidadãos europeus viver e trabalhar livremente em qualquer país do bloco, foi uma das principais promessas dos defensores do Brexit na campanha pelo referendo de 2016, em que 52% dos britânicos optaram por deixar a UE.

"O que acontecerá com os residentes no exterior?", perguntou uma mulher que ligou de Alicante, no leste da Espanha, um país onde vivem cerca de 800 mil britânicos, embora nem todos estejam registrados. 

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"Falei com o governo espanhol e sei como isso é importante", afirmou May. "Uma das coisas que negociamos (...) foi que os direitos das pessoas de outros países da UE que vivem no Reino Unido estão protegidos. Se não houver acordo, os europeus que vivem aqui, e espero que os outros países da UE façam a mesma coisa, estarão protegidos", afirmou.

Defendendo o futuro

A premiê fez estas declarações ao mesmo tempo em que, no Parlamento, os deputados pró-Brexit de seu próprio Partido Conservador montaram um plano para tirá-la da liderança e assumirem o controle da negociação com Bruxelas, pois acreditam que May fez concessões demais.

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Na véspera, um legislador conservador chegou a pedir um voto de censura. Para fazer isso, é necessário que pelo menos 48 legisladores da formação de May apresentem pedidos semelhantes. Vinte já fizeram isso publicamente, e muitos podem tê-lo feito em particular, pois circulam rumores que o número necessário pode ter sido alcançado.

A União Europeia já se declarou satisfeita com o texto e a chanceler alemã, Angela Merkel, descartou retomar a negociação.

Uma pesquisa publicada na quinta-feira pela Sky Data indica que 54% dos britânicos agora preferem ficar na UE, 32% querem sair sem um acordo e apenas 14% escolheriam um Brexit nos termos negociados por May. / AFP

LONDRES - A primeira-ministra britânica, Theresa May, nomeou nesta sexta-feira, 16, o eurocético Stephen Barclay como novo ministro para o Brexit. Na véspera, Dominic Raab e outros ministros se demitiram por não concordarem com o acordo negociado com Bruxelas.

"Barclay será o ministro para a saída da União Europeia (UE)", informou Downing Street. Até agora, ele ocupava a pasta da saúde. May também indicou Amber Rudd para o Ministério de Trabalho e Pensões, que também estava vazio após a demissão de Esther McVey pelo mesmo motivo que Raab.

Theresa May respondeu questionamentos de ouvintes de rádio britânica sobre o Brexit para tentar aumentar apoio popular ao acordo com Bruxelas Foto: Daniel LEAL-OLIVAS / AFP

Mais cedo, May respondeu às perguntas dos ouvintes em uma intervenção incomum na mídia, buscando apoio público para o controvertido projeto de acordo sobre o Brexit e sua continuidade no cargo.

Lançando uma campanha pública para defender o texto de 585 páginas que levou 17 meses para acertar com Bruxelas, May optou por uma estratégia arriscada. Durante meia hora, ela respondeu aos telefonemas que chegaram ao programa matutino do jornalista Nick Ferrari, conhecido por colocar políticos proeminentes em situações comprometidas ao vivo na rádio privada LBC.

"Muitas pessoas que votaram para deixar a União Europeia querem ter certeza de que as decisões são tomadas aqui, no Reino Unido e não em Bruxelas", disse a primeira-ministra. "Isso é exatamente o que permite o acordo que negociei", assegurou, acrescentando: "a livre circulação de pessoas acabará de uma vez por todas". 

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Depois de um dia inteiro de expectativa, o governo britânico aceitou respaldar o projeto de acordo do Brexit, como passou a ser chamada a saída do Reino Unido do bloco europeu.

Recuperar o controle das fronteiras, pondo fim ao sistema que permite a todos os cidadãos europeus viver e trabalhar livremente em qualquer país do bloco, foi uma das principais promessas dos defensores do Brexit na campanha pelo referendo de 2016, em que 52% dos britânicos optaram por deixar a UE.

"O que acontecerá com os residentes no exterior?", perguntou uma mulher que ligou de Alicante, no leste da Espanha, um país onde vivem cerca de 800 mil britânicos, embora nem todos estejam registrados. 

"Falei com o governo espanhol e sei como isso é importante", afirmou May. "Uma das coisas que negociamos (...) foi que os direitos das pessoas de outros países da UE que vivem no Reino Unido estão protegidos. Se não houver acordo, os europeus que vivem aqui, e espero que os outros países da UE façam a mesma coisa, estarão protegidos", afirmou.

Defendendo o futuro

A premiê fez estas declarações ao mesmo tempo em que, no Parlamento, os deputados pró-Brexit de seu próprio Partido Conservador montaram um plano para tirá-la da liderança e assumirem o controle da negociação com Bruxelas, pois acreditam que May fez concessões demais.

Na véspera, um legislador conservador chegou a pedir um voto de censura. Para fazer isso, é necessário que pelo menos 48 legisladores da formação de May apresentem pedidos semelhantes. Vinte já fizeram isso publicamente, e muitos podem tê-lo feito em particular, pois circulam rumores que o número necessário pode ter sido alcançado.

A União Europeia já se declarou satisfeita com o texto e a chanceler alemã, Angela Merkel, descartou retomar a negociação.

Uma pesquisa publicada na quinta-feira pela Sky Data indica que 54% dos britânicos agora preferem ficar na UE, 32% querem sair sem um acordo e apenas 14% escolheriam um Brexit nos termos negociados por May. / AFP

LONDRES - A primeira-ministra britânica, Theresa May, nomeou nesta sexta-feira, 16, o eurocético Stephen Barclay como novo ministro para o Brexit. Na véspera, Dominic Raab e outros ministros se demitiram por não concordarem com o acordo negociado com Bruxelas.

"Barclay será o ministro para a saída da União Europeia (UE)", informou Downing Street. Até agora, ele ocupava a pasta da saúde. May também indicou Amber Rudd para o Ministério de Trabalho e Pensões, que também estava vazio após a demissão de Esther McVey pelo mesmo motivo que Raab.

Theresa May respondeu questionamentos de ouvintes de rádio britânica sobre o Brexit para tentar aumentar apoio popular ao acordo com Bruxelas Foto: Daniel LEAL-OLIVAS / AFP

Mais cedo, May respondeu às perguntas dos ouvintes em uma intervenção incomum na mídia, buscando apoio público para o controvertido projeto de acordo sobre o Brexit e sua continuidade no cargo.

Lançando uma campanha pública para defender o texto de 585 páginas que levou 17 meses para acertar com Bruxelas, May optou por uma estratégia arriscada. Durante meia hora, ela respondeu aos telefonemas que chegaram ao programa matutino do jornalista Nick Ferrari, conhecido por colocar políticos proeminentes em situações comprometidas ao vivo na rádio privada LBC.

"Muitas pessoas que votaram para deixar a União Europeia querem ter certeza de que as decisões são tomadas aqui, no Reino Unido e não em Bruxelas", disse a primeira-ministra. "Isso é exatamente o que permite o acordo que negociei", assegurou, acrescentando: "a livre circulação de pessoas acabará de uma vez por todas". 

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Depois de um dia inteiro de expectativa, o governo britânico aceitou respaldar o projeto de acordo do Brexit, como passou a ser chamada a saída do Reino Unido do bloco europeu.

Recuperar o controle das fronteiras, pondo fim ao sistema que permite a todos os cidadãos europeus viver e trabalhar livremente em qualquer país do bloco, foi uma das principais promessas dos defensores do Brexit na campanha pelo referendo de 2016, em que 52% dos britânicos optaram por deixar a UE.

"O que acontecerá com os residentes no exterior?", perguntou uma mulher que ligou de Alicante, no leste da Espanha, um país onde vivem cerca de 800 mil britânicos, embora nem todos estejam registrados. 

"Falei com o governo espanhol e sei como isso é importante", afirmou May. "Uma das coisas que negociamos (...) foi que os direitos das pessoas de outros países da UE que vivem no Reino Unido estão protegidos. Se não houver acordo, os europeus que vivem aqui, e espero que os outros países da UE façam a mesma coisa, estarão protegidos", afirmou.

Defendendo o futuro

A premiê fez estas declarações ao mesmo tempo em que, no Parlamento, os deputados pró-Brexit de seu próprio Partido Conservador montaram um plano para tirá-la da liderança e assumirem o controle da negociação com Bruxelas, pois acreditam que May fez concessões demais.

Na véspera, um legislador conservador chegou a pedir um voto de censura. Para fazer isso, é necessário que pelo menos 48 legisladores da formação de May apresentem pedidos semelhantes. Vinte já fizeram isso publicamente, e muitos podem tê-lo feito em particular, pois circulam rumores que o número necessário pode ter sido alcançado.

A União Europeia já se declarou satisfeita com o texto e a chanceler alemã, Angela Merkel, descartou retomar a negociação.

Uma pesquisa publicada na quinta-feira pela Sky Data indica que 54% dos britânicos agora preferem ficar na UE, 32% querem sair sem um acordo e apenas 14% escolheriam um Brexit nos termos negociados por May. / AFP

LONDRES - A primeira-ministra britânica, Theresa May, nomeou nesta sexta-feira, 16, o eurocético Stephen Barclay como novo ministro para o Brexit. Na véspera, Dominic Raab e outros ministros se demitiram por não concordarem com o acordo negociado com Bruxelas.

"Barclay será o ministro para a saída da União Europeia (UE)", informou Downing Street. Até agora, ele ocupava a pasta da saúde. May também indicou Amber Rudd para o Ministério de Trabalho e Pensões, que também estava vazio após a demissão de Esther McVey pelo mesmo motivo que Raab.

Theresa May respondeu questionamentos de ouvintes de rádio britânica sobre o Brexit para tentar aumentar apoio popular ao acordo com Bruxelas Foto: Daniel LEAL-OLIVAS / AFP

Mais cedo, May respondeu às perguntas dos ouvintes em uma intervenção incomum na mídia, buscando apoio público para o controvertido projeto de acordo sobre o Brexit e sua continuidade no cargo.

Lançando uma campanha pública para defender o texto de 585 páginas que levou 17 meses para acertar com Bruxelas, May optou por uma estratégia arriscada. Durante meia hora, ela respondeu aos telefonemas que chegaram ao programa matutino do jornalista Nick Ferrari, conhecido por colocar políticos proeminentes em situações comprometidas ao vivo na rádio privada LBC.

"Muitas pessoas que votaram para deixar a União Europeia querem ter certeza de que as decisões são tomadas aqui, no Reino Unido e não em Bruxelas", disse a primeira-ministra. "Isso é exatamente o que permite o acordo que negociei", assegurou, acrescentando: "a livre circulação de pessoas acabará de uma vez por todas". 

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Depois de um dia inteiro de expectativa, o governo britânico aceitou respaldar o projeto de acordo do Brexit, como passou a ser chamada a saída do Reino Unido do bloco europeu.

Recuperar o controle das fronteiras, pondo fim ao sistema que permite a todos os cidadãos europeus viver e trabalhar livremente em qualquer país do bloco, foi uma das principais promessas dos defensores do Brexit na campanha pelo referendo de 2016, em que 52% dos britânicos optaram por deixar a UE.

"O que acontecerá com os residentes no exterior?", perguntou uma mulher que ligou de Alicante, no leste da Espanha, um país onde vivem cerca de 800 mil britânicos, embora nem todos estejam registrados. 

"Falei com o governo espanhol e sei como isso é importante", afirmou May. "Uma das coisas que negociamos (...) foi que os direitos das pessoas de outros países da UE que vivem no Reino Unido estão protegidos. Se não houver acordo, os europeus que vivem aqui, e espero que os outros países da UE façam a mesma coisa, estarão protegidos", afirmou.

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A premiê fez estas declarações ao mesmo tempo em que, no Parlamento, os deputados pró-Brexit de seu próprio Partido Conservador montaram um plano para tirá-la da liderança e assumirem o controle da negociação com Bruxelas, pois acreditam que May fez concessões demais.

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