Premiê britânica concorda em debater planos sobre Brexit, mas rejeita votação sobre saída da UE


Pressionada por membros do Partido Trabalhistas e outros parlamentares, Theresa May não garantiu que haverá um pleito formal antes de acionar o Artigo 50 do Tratado de Lisboa

Por Redação

LONDRES - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, concordou com as exigências do Parlamento de debater os planos de seu governo para se separar da União Europeia (UE), o chamado Brexit, mas descartou permitir que ocorra uma votação para o desencadeamento do processo formal de desfiliação.

Na terça-feira, May procurou apaziguar alguns parlamentares do seu governista Partido Conservador ao aceitar uma moção proposta pelo opositor Partido Trabalhista, que pediu "um debate pleno e transparente" sobre como o governo irá efetivar a votação pública que optou pela separação da UE.

Theresa May,premiê britânica Foto: Ap
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A manobra estimulou a libra esterlina, que já caiu 18% em relação ao dólar desde o referendo de junho. Os investidores temem que o Reino Unido esteja caminhando para um chamado "Brexit difícil", ou um rompimento definitivo com o lucrativo mercado comum de 500 milhões de consumidores, para poder controlar a imigração.

Mas May, mesmo pressionada pelos trabalhistas, por outros parlamentares e pelos mercados financeiros globais, não chegou a prometer uma votação formal de sua estratégia antes de acionar o Artigo 50 do Tratado de Lisboa da UE, que estabelece um período de dois anos de negociações.

"Sempre dissemos que o Parlamento tem um papel importante a desempenhar", disse a porta-voz da premiê na manhã desta quarta-feira, 12. "Mas também acreditamos que isso deveria ser feito de maneira que respeite a decisão do povo do Reino Unido quando votou pela separação da UE em 23 de junho e não mine a posição de negociação do governo”, destacou a premiê. "Não haverá uma votação sobre o acionamento do Artigo 50". / REUTERS

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Referendo que definiu saída de britânicos da UE divide Reino Unido

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Foto: AFP PHOTO
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Foto: EFE/Kay Nietfeld

LONDRES - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, concordou com as exigências do Parlamento de debater os planos de seu governo para se separar da União Europeia (UE), o chamado Brexit, mas descartou permitir que ocorra uma votação para o desencadeamento do processo formal de desfiliação.

Na terça-feira, May procurou apaziguar alguns parlamentares do seu governista Partido Conservador ao aceitar uma moção proposta pelo opositor Partido Trabalhista, que pediu "um debate pleno e transparente" sobre como o governo irá efetivar a votação pública que optou pela separação da UE.

Theresa May,premiê britânica Foto: Ap

A manobra estimulou a libra esterlina, que já caiu 18% em relação ao dólar desde o referendo de junho. Os investidores temem que o Reino Unido esteja caminhando para um chamado "Brexit difícil", ou um rompimento definitivo com o lucrativo mercado comum de 500 milhões de consumidores, para poder controlar a imigração.

Mas May, mesmo pressionada pelos trabalhistas, por outros parlamentares e pelos mercados financeiros globais, não chegou a prometer uma votação formal de sua estratégia antes de acionar o Artigo 50 do Tratado de Lisboa da UE, que estabelece um período de dois anos de negociações.

"Sempre dissemos que o Parlamento tem um papel importante a desempenhar", disse a porta-voz da premiê na manhã desta quarta-feira, 12. "Mas também acreditamos que isso deveria ser feito de maneira que respeite a decisão do povo do Reino Unido quando votou pela separação da UE em 23 de junho e não mine a posição de negociação do governo”, destacou a premiê. "Não haverá uma votação sobre o acionamento do Artigo 50". / REUTERS

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LONDRES - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, concordou com as exigências do Parlamento de debater os planos de seu governo para se separar da União Europeia (UE), o chamado Brexit, mas descartou permitir que ocorra uma votação para o desencadeamento do processo formal de desfiliação.

Na terça-feira, May procurou apaziguar alguns parlamentares do seu governista Partido Conservador ao aceitar uma moção proposta pelo opositor Partido Trabalhista, que pediu "um debate pleno e transparente" sobre como o governo irá efetivar a votação pública que optou pela separação da UE.

Theresa May,premiê britânica Foto: Ap

A manobra estimulou a libra esterlina, que já caiu 18% em relação ao dólar desde o referendo de junho. Os investidores temem que o Reino Unido esteja caminhando para um chamado "Brexit difícil", ou um rompimento definitivo com o lucrativo mercado comum de 500 milhões de consumidores, para poder controlar a imigração.

Mas May, mesmo pressionada pelos trabalhistas, por outros parlamentares e pelos mercados financeiros globais, não chegou a prometer uma votação formal de sua estratégia antes de acionar o Artigo 50 do Tratado de Lisboa da UE, que estabelece um período de dois anos de negociações.

"Sempre dissemos que o Parlamento tem um papel importante a desempenhar", disse a porta-voz da premiê na manhã desta quarta-feira, 12. "Mas também acreditamos que isso deveria ser feito de maneira que respeite a decisão do povo do Reino Unido quando votou pela separação da UE em 23 de junho e não mine a posição de negociação do governo”, destacou a premiê. "Não haverá uma votação sobre o acionamento do Artigo 50". / REUTERS

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LONDRES - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, concordou com as exigências do Parlamento de debater os planos de seu governo para se separar da União Europeia (UE), o chamado Brexit, mas descartou permitir que ocorra uma votação para o desencadeamento do processo formal de desfiliação.

Na terça-feira, May procurou apaziguar alguns parlamentares do seu governista Partido Conservador ao aceitar uma moção proposta pelo opositor Partido Trabalhista, que pediu "um debate pleno e transparente" sobre como o governo irá efetivar a votação pública que optou pela separação da UE.

Theresa May,premiê britânica Foto: Ap

A manobra estimulou a libra esterlina, que já caiu 18% em relação ao dólar desde o referendo de junho. Os investidores temem que o Reino Unido esteja caminhando para um chamado "Brexit difícil", ou um rompimento definitivo com o lucrativo mercado comum de 500 milhões de consumidores, para poder controlar a imigração.

Mas May, mesmo pressionada pelos trabalhistas, por outros parlamentares e pelos mercados financeiros globais, não chegou a prometer uma votação formal de sua estratégia antes de acionar o Artigo 50 do Tratado de Lisboa da UE, que estabelece um período de dois anos de negociações.

"Sempre dissemos que o Parlamento tem um papel importante a desempenhar", disse a porta-voz da premiê na manhã desta quarta-feira, 12. "Mas também acreditamos que isso deveria ser feito de maneira que respeite a decisão do povo do Reino Unido quando votou pela separação da UE em 23 de junho e não mine a posição de negociação do governo”, destacou a premiê. "Não haverá uma votação sobre o acionamento do Artigo 50". / REUTERS

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