Presidente da França refaz gabinete de ministros para sair da crise


Com popularidade em baixa, Macron injeta ‘sangue novo’ no governo para enfrentar defecções

Por Andrei Netto,  CORRESPONDENTE e PARIS
Atualização:

Passados 17 meses de sua posse, o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciará hoje a primeira reforma ministerial de seu governo. A iniciativa foi tomada após a demissão do ministro do Interior, Gérard Collomb, um aliado de primeira hora que abandonou o barco na semana passada. 

O presidentefrancês, Emmanuel Macron, com suamulher, Brigitte Macron, ao lado do presidentechileno, Sebastian Piñera e a primeira-dama, Cecilia Morel, no Palácio do Eliseu, em Paris Foto: REUTERS/Philippe Wojazer

Impactado também pela saída do ex-ministro do Meio Ambiente, Nicolas Hulot, estrela do governo, Macron busca reformar uma equipe paritária entre gêneros – número de mulheres igual ao número de homens –, e com novos membros da sociedade civil. 

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Em maio de 2017, o então presidente eleito fez o mesmo equilibrismo, rompido com as primeiras demissões. O encarregado de formar a equipe será o atual primeiro-ministro, Édouard Philippe, que deve ser reconduzido ao cargo, após apresentar sua demissão – uma formalidade do sistema político francês.

Além do Ministério do Interior e do de Meio Ambiente, os ministérios do Trabalho, da Justiça, da Saúde, da Cultura, da Comunicação e do Território devem ser envolvidos na nova formatação do governo. Ministros como a atual titular da Cultura, Françoise Nyssen, e o de Agricultura, Stéphane Travert, devem ser dispensados em favor de nomes mais consensuais.

Já ministros como Jean-Yves Le Drian, das Relações Exteriores, Bruno Le Maire, da Economia, Christophe Castaner, das Relações com o Parlamento, e Florence Parly, da Defesa, podem receber ainda mais espaço no novo governo.

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Macron conta com uma ampla base de apoio no Parlamento, já que apenas seu partido, República em Movimento (REM), já conta com a maioria na Assembleia Nacional. Com isso, a barganha de postos com aliados de partidos como o Movimento Democrático (MoDem) deve ser pequena. “É preciso continuar fiel ao projeto inicial, mas buscar um novo fôlego”, disse o presidente da Assembleia Nacional, Richard Ferrand.

O anúncio formal do novo ministério deve ser feito a qualquer momento do dia pelo secretário-geral do Palácio do Eliseu, Alexis Kohler. Com a popularidade em baixa e prestes a iniciar uma segunda onda de reformas, Macron quer “sangue novo” nos ministérios. 

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Diante da falta de avanços suficientes na área do meio ambiente, o popular ministro francês da Transição Ecológica, Nicolas Hulot, anunciou nesta terça-feira de modo surpreendente sua demissão, um duro golpe para o presidente Emmanuel Macron, que perde uma das 'estrelas' de seu gabinete.

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Embora tenha recuperado 4% na última rodada de pesquisa do instituto Odoxa, publicada na segunda-feira, 8, o presidente ainda registra um nível de aprovação interna semelhante ao de seu antecessor, o socialista François Hollande, que acabou não se reelegendo. 

Na sondagem, Macron tem 33% de opiniões favoráveis. O crescimento só não foi maior porque 69% dos eleitores considera a demissão de Collomb um fracasso para o presidente.

Para Brice Teinturier, cientista político e diretor do Instituto Ipsos, o presidente tem uma ocasião de mudar os rumos de seu governo sem mudar o programa de reformas. “A promessa central do governo era de mudar a política por meio da sociedade civil”, disse Brice. “Ele começou a fazê-lo, mas isso se perdeu. O que está em jogo agora é permitir ou não a Macron a retomar sua promessa inicial.”

Passados 17 meses de sua posse, o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciará hoje a primeira reforma ministerial de seu governo. A iniciativa foi tomada após a demissão do ministro do Interior, Gérard Collomb, um aliado de primeira hora que abandonou o barco na semana passada. 

O presidentefrancês, Emmanuel Macron, com suamulher, Brigitte Macron, ao lado do presidentechileno, Sebastian Piñera e a primeira-dama, Cecilia Morel, no Palácio do Eliseu, em Paris Foto: REUTERS/Philippe Wojazer

Impactado também pela saída do ex-ministro do Meio Ambiente, Nicolas Hulot, estrela do governo, Macron busca reformar uma equipe paritária entre gêneros – número de mulheres igual ao número de homens –, e com novos membros da sociedade civil. 

Em maio de 2017, o então presidente eleito fez o mesmo equilibrismo, rompido com as primeiras demissões. O encarregado de formar a equipe será o atual primeiro-ministro, Édouard Philippe, que deve ser reconduzido ao cargo, após apresentar sua demissão – uma formalidade do sistema político francês.

Além do Ministério do Interior e do de Meio Ambiente, os ministérios do Trabalho, da Justiça, da Saúde, da Cultura, da Comunicação e do Território devem ser envolvidos na nova formatação do governo. Ministros como a atual titular da Cultura, Françoise Nyssen, e o de Agricultura, Stéphane Travert, devem ser dispensados em favor de nomes mais consensuais.

Já ministros como Jean-Yves Le Drian, das Relações Exteriores, Bruno Le Maire, da Economia, Christophe Castaner, das Relações com o Parlamento, e Florence Parly, da Defesa, podem receber ainda mais espaço no novo governo.

Macron conta com uma ampla base de apoio no Parlamento, já que apenas seu partido, República em Movimento (REM), já conta com a maioria na Assembleia Nacional. Com isso, a barganha de postos com aliados de partidos como o Movimento Democrático (MoDem) deve ser pequena. “É preciso continuar fiel ao projeto inicial, mas buscar um novo fôlego”, disse o presidente da Assembleia Nacional, Richard Ferrand.

O anúncio formal do novo ministério deve ser feito a qualquer momento do dia pelo secretário-geral do Palácio do Eliseu, Alexis Kohler. Com a popularidade em baixa e prestes a iniciar uma segunda onda de reformas, Macron quer “sangue novo” nos ministérios. 

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Diante da falta de avanços suficientes na área do meio ambiente, o popular ministro francês da Transição Ecológica, Nicolas Hulot, anunciou nesta terça-feira de modo surpreendente sua demissão, um duro golpe para o presidente Emmanuel Macron, que perde uma das 'estrelas' de seu gabinete.

Embora tenha recuperado 4% na última rodada de pesquisa do instituto Odoxa, publicada na segunda-feira, 8, o presidente ainda registra um nível de aprovação interna semelhante ao de seu antecessor, o socialista François Hollande, que acabou não se reelegendo. 

Na sondagem, Macron tem 33% de opiniões favoráveis. O crescimento só não foi maior porque 69% dos eleitores considera a demissão de Collomb um fracasso para o presidente.

Para Brice Teinturier, cientista político e diretor do Instituto Ipsos, o presidente tem uma ocasião de mudar os rumos de seu governo sem mudar o programa de reformas. “A promessa central do governo era de mudar a política por meio da sociedade civil”, disse Brice. “Ele começou a fazê-lo, mas isso se perdeu. O que está em jogo agora é permitir ou não a Macron a retomar sua promessa inicial.”

Passados 17 meses de sua posse, o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciará hoje a primeira reforma ministerial de seu governo. A iniciativa foi tomada após a demissão do ministro do Interior, Gérard Collomb, um aliado de primeira hora que abandonou o barco na semana passada. 

O presidentefrancês, Emmanuel Macron, com suamulher, Brigitte Macron, ao lado do presidentechileno, Sebastian Piñera e a primeira-dama, Cecilia Morel, no Palácio do Eliseu, em Paris Foto: REUTERS/Philippe Wojazer

Impactado também pela saída do ex-ministro do Meio Ambiente, Nicolas Hulot, estrela do governo, Macron busca reformar uma equipe paritária entre gêneros – número de mulheres igual ao número de homens –, e com novos membros da sociedade civil. 

Em maio de 2017, o então presidente eleito fez o mesmo equilibrismo, rompido com as primeiras demissões. O encarregado de formar a equipe será o atual primeiro-ministro, Édouard Philippe, que deve ser reconduzido ao cargo, após apresentar sua demissão – uma formalidade do sistema político francês.

Além do Ministério do Interior e do de Meio Ambiente, os ministérios do Trabalho, da Justiça, da Saúde, da Cultura, da Comunicação e do Território devem ser envolvidos na nova formatação do governo. Ministros como a atual titular da Cultura, Françoise Nyssen, e o de Agricultura, Stéphane Travert, devem ser dispensados em favor de nomes mais consensuais.

Já ministros como Jean-Yves Le Drian, das Relações Exteriores, Bruno Le Maire, da Economia, Christophe Castaner, das Relações com o Parlamento, e Florence Parly, da Defesa, podem receber ainda mais espaço no novo governo.

Macron conta com uma ampla base de apoio no Parlamento, já que apenas seu partido, República em Movimento (REM), já conta com a maioria na Assembleia Nacional. Com isso, a barganha de postos com aliados de partidos como o Movimento Democrático (MoDem) deve ser pequena. “É preciso continuar fiel ao projeto inicial, mas buscar um novo fôlego”, disse o presidente da Assembleia Nacional, Richard Ferrand.

O anúncio formal do novo ministério deve ser feito a qualquer momento do dia pelo secretário-geral do Palácio do Eliseu, Alexis Kohler. Com a popularidade em baixa e prestes a iniciar uma segunda onda de reformas, Macron quer “sangue novo” nos ministérios. 

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Diante da falta de avanços suficientes na área do meio ambiente, o popular ministro francês da Transição Ecológica, Nicolas Hulot, anunciou nesta terça-feira de modo surpreendente sua demissão, um duro golpe para o presidente Emmanuel Macron, que perde uma das 'estrelas' de seu gabinete.

Embora tenha recuperado 4% na última rodada de pesquisa do instituto Odoxa, publicada na segunda-feira, 8, o presidente ainda registra um nível de aprovação interna semelhante ao de seu antecessor, o socialista François Hollande, que acabou não se reelegendo. 

Na sondagem, Macron tem 33% de opiniões favoráveis. O crescimento só não foi maior porque 69% dos eleitores considera a demissão de Collomb um fracasso para o presidente.

Para Brice Teinturier, cientista político e diretor do Instituto Ipsos, o presidente tem uma ocasião de mudar os rumos de seu governo sem mudar o programa de reformas. “A promessa central do governo era de mudar a política por meio da sociedade civil”, disse Brice. “Ele começou a fazê-lo, mas isso se perdeu. O que está em jogo agora é permitir ou não a Macron a retomar sua promessa inicial.”

Passados 17 meses de sua posse, o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciará hoje a primeira reforma ministerial de seu governo. A iniciativa foi tomada após a demissão do ministro do Interior, Gérard Collomb, um aliado de primeira hora que abandonou o barco na semana passada. 

O presidentefrancês, Emmanuel Macron, com suamulher, Brigitte Macron, ao lado do presidentechileno, Sebastian Piñera e a primeira-dama, Cecilia Morel, no Palácio do Eliseu, em Paris Foto: REUTERS/Philippe Wojazer

Impactado também pela saída do ex-ministro do Meio Ambiente, Nicolas Hulot, estrela do governo, Macron busca reformar uma equipe paritária entre gêneros – número de mulheres igual ao número de homens –, e com novos membros da sociedade civil. 

Em maio de 2017, o então presidente eleito fez o mesmo equilibrismo, rompido com as primeiras demissões. O encarregado de formar a equipe será o atual primeiro-ministro, Édouard Philippe, que deve ser reconduzido ao cargo, após apresentar sua demissão – uma formalidade do sistema político francês.

Além do Ministério do Interior e do de Meio Ambiente, os ministérios do Trabalho, da Justiça, da Saúde, da Cultura, da Comunicação e do Território devem ser envolvidos na nova formatação do governo. Ministros como a atual titular da Cultura, Françoise Nyssen, e o de Agricultura, Stéphane Travert, devem ser dispensados em favor de nomes mais consensuais.

Já ministros como Jean-Yves Le Drian, das Relações Exteriores, Bruno Le Maire, da Economia, Christophe Castaner, das Relações com o Parlamento, e Florence Parly, da Defesa, podem receber ainda mais espaço no novo governo.

Macron conta com uma ampla base de apoio no Parlamento, já que apenas seu partido, República em Movimento (REM), já conta com a maioria na Assembleia Nacional. Com isso, a barganha de postos com aliados de partidos como o Movimento Democrático (MoDem) deve ser pequena. “É preciso continuar fiel ao projeto inicial, mas buscar um novo fôlego”, disse o presidente da Assembleia Nacional, Richard Ferrand.

O anúncio formal do novo ministério deve ser feito a qualquer momento do dia pelo secretário-geral do Palácio do Eliseu, Alexis Kohler. Com a popularidade em baixa e prestes a iniciar uma segunda onda de reformas, Macron quer “sangue novo” nos ministérios. 

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Diante da falta de avanços suficientes na área do meio ambiente, o popular ministro francês da Transição Ecológica, Nicolas Hulot, anunciou nesta terça-feira de modo surpreendente sua demissão, um duro golpe para o presidente Emmanuel Macron, que perde uma das 'estrelas' de seu gabinete.

Embora tenha recuperado 4% na última rodada de pesquisa do instituto Odoxa, publicada na segunda-feira, 8, o presidente ainda registra um nível de aprovação interna semelhante ao de seu antecessor, o socialista François Hollande, que acabou não se reelegendo. 

Na sondagem, Macron tem 33% de opiniões favoráveis. O crescimento só não foi maior porque 69% dos eleitores considera a demissão de Collomb um fracasso para o presidente.

Para Brice Teinturier, cientista político e diretor do Instituto Ipsos, o presidente tem uma ocasião de mudar os rumos de seu governo sem mudar o programa de reformas. “A promessa central do governo era de mudar a política por meio da sociedade civil”, disse Brice. “Ele começou a fazê-lo, mas isso se perdeu. O que está em jogo agora é permitir ou não a Macron a retomar sua promessa inicial.”

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