Presidente filipino diz que recebeu chamado divino para deixar de falar palavrões em discursos


Rodrigo Duterte também afirmou que haverá entre 20 mil e 30 mil mortes em sua polêmica campanha contra as drogas, além das mais de 4 mil registradas desde o início de seu mandato

Atualização:

MANILA - O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, prometeu parar de falar palavrões em seus discursos após ter recebido instruções de Deus, informou nesta sexta-feira, 28, a imprensa local.

"Estava olhando para o céu quando Ele veio aqui (...). Uma voz disse: 'se você não parar, vou derrubar este avião'", narrou Duterte, em uma coletiva de imprensa na quinta-feira ao retornar ao país após uma viagem oficial de três dias ao Japão.

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, mostra o dedo médio ao criticar a União Europeia Foto: REUTERS/Lean Daval Jr
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"E eu perguntei 'quem fala?'. Certamente era Deus. Eu disse para Ele que não falaria mais gírias e palavrões", afirmou o presidente filipino, de acordo com a emissora ABS-CBN. "Uma promessa a Deus é uma promessa ao povo filipino", disse.

Duterte, no poder desde o dia 30 de junho após uma vitória arrasadora nas eleições presidenciais do país, é conhecido pelo uso constante de palavras de baixo calão e insultos em seus discursos e conferências de imprensa.

Além de xingar o presidente americano, Barack Obama, Duterte mandou os EUA "ao inferno" em várias ocasiões por suas críticas à política de combate às drogas das Filipinas, que causou mais de 4,7 mil mortes em quatro meses, e disse que o país é "hipócrita" e "intolerante".

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Apesar das críticas que Duterte ganhou da comunidade internacional por suas atitudes, ele conta com o apoio da maioria dos filipinos. De acordo com as últimas pesquisas, 76% da população aprovam a gestão da líder polêmico, enquanto 11% se dizem insatisfeitos e 13% estão indecisos.

Promessa. Rodrigo Duterte prevê entre 20 mil e 30 mil mortes durante a polêmica campanha contra as drogas lançada no começo de seu mandato, em junho, além das 4.726 registradas desde então.

Veja abaixo: Presidente filipino xinga Obama

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O presidente das Filipinas usou palavras de baixo calão para se referir ao chefe de Estado americano, Barack Obama. Rodrigo Duterte foi incisivo ao citar possíveis questionamentos de Obama sobre a questão dos direitos humanos em seu país. Os dois devem participar da cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático, no Laos.

"Vocês podem esperar mais 20 mil ou 30 mil mortes para poder acabar com o problema das drogas dentro do meu país", disse Duterte durante sua habitual reunião com os moradores de Davao, cidade do sul das Filipinas, da qual foi prefeito durante 22 anos, segundo a ABS-CBN.

Duterte havia dito durante a campanha presidencial que a luta nacional contra as drogas que planejava em fazer, se ganhasse, resultaria em 100 mil mortes.

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De acordo com os dados da Polícia, 4.726 pessoas foram mortas nas Filipinas desde o dia 30 de junho, das quais 1.725 morreram em operações policiais e outras 3.001 foram pelas mãos de grupos civis. Além disso, já ocorreram cerca de 32 mil detenções e 750 pessoas se entregaram voluntariamente.

A campanha nacional contra as drogas, um dos maiores males das Filipinas, segundo Duterte, também incluiu a luta contra funcionários corruptos. Em agosto, o governo publicou uma lista com os nomes de 160 juízes, políticos, policiais e militares acusados de tráfico de drogas ou de receber salário dos narcotraficantes. / EFE

MANILA - O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, prometeu parar de falar palavrões em seus discursos após ter recebido instruções de Deus, informou nesta sexta-feira, 28, a imprensa local.

"Estava olhando para o céu quando Ele veio aqui (...). Uma voz disse: 'se você não parar, vou derrubar este avião'", narrou Duterte, em uma coletiva de imprensa na quinta-feira ao retornar ao país após uma viagem oficial de três dias ao Japão.

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, mostra o dedo médio ao criticar a União Europeia Foto: REUTERS/Lean Daval Jr

"E eu perguntei 'quem fala?'. Certamente era Deus. Eu disse para Ele que não falaria mais gírias e palavrões", afirmou o presidente filipino, de acordo com a emissora ABS-CBN. "Uma promessa a Deus é uma promessa ao povo filipino", disse.

Duterte, no poder desde o dia 30 de junho após uma vitória arrasadora nas eleições presidenciais do país, é conhecido pelo uso constante de palavras de baixo calão e insultos em seus discursos e conferências de imprensa.

Além de xingar o presidente americano, Barack Obama, Duterte mandou os EUA "ao inferno" em várias ocasiões por suas críticas à política de combate às drogas das Filipinas, que causou mais de 4,7 mil mortes em quatro meses, e disse que o país é "hipócrita" e "intolerante".

Apesar das críticas que Duterte ganhou da comunidade internacional por suas atitudes, ele conta com o apoio da maioria dos filipinos. De acordo com as últimas pesquisas, 76% da população aprovam a gestão da líder polêmico, enquanto 11% se dizem insatisfeitos e 13% estão indecisos.

Promessa. Rodrigo Duterte prevê entre 20 mil e 30 mil mortes durante a polêmica campanha contra as drogas lançada no começo de seu mandato, em junho, além das 4.726 registradas desde então.

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O presidente das Filipinas usou palavras de baixo calão para se referir ao chefe de Estado americano, Barack Obama. Rodrigo Duterte foi incisivo ao citar possíveis questionamentos de Obama sobre a questão dos direitos humanos em seu país. Os dois devem participar da cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático, no Laos.

"Vocês podem esperar mais 20 mil ou 30 mil mortes para poder acabar com o problema das drogas dentro do meu país", disse Duterte durante sua habitual reunião com os moradores de Davao, cidade do sul das Filipinas, da qual foi prefeito durante 22 anos, segundo a ABS-CBN.

Duterte havia dito durante a campanha presidencial que a luta nacional contra as drogas que planejava em fazer, se ganhasse, resultaria em 100 mil mortes.

De acordo com os dados da Polícia, 4.726 pessoas foram mortas nas Filipinas desde o dia 30 de junho, das quais 1.725 morreram em operações policiais e outras 3.001 foram pelas mãos de grupos civis. Além disso, já ocorreram cerca de 32 mil detenções e 750 pessoas se entregaram voluntariamente.

A campanha nacional contra as drogas, um dos maiores males das Filipinas, segundo Duterte, também incluiu a luta contra funcionários corruptos. Em agosto, o governo publicou uma lista com os nomes de 160 juízes, políticos, policiais e militares acusados de tráfico de drogas ou de receber salário dos narcotraficantes. / EFE

MANILA - O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, prometeu parar de falar palavrões em seus discursos após ter recebido instruções de Deus, informou nesta sexta-feira, 28, a imprensa local.

"Estava olhando para o céu quando Ele veio aqui (...). Uma voz disse: 'se você não parar, vou derrubar este avião'", narrou Duterte, em uma coletiva de imprensa na quinta-feira ao retornar ao país após uma viagem oficial de três dias ao Japão.

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, mostra o dedo médio ao criticar a União Europeia Foto: REUTERS/Lean Daval Jr

"E eu perguntei 'quem fala?'. Certamente era Deus. Eu disse para Ele que não falaria mais gírias e palavrões", afirmou o presidente filipino, de acordo com a emissora ABS-CBN. "Uma promessa a Deus é uma promessa ao povo filipino", disse.

Duterte, no poder desde o dia 30 de junho após uma vitória arrasadora nas eleições presidenciais do país, é conhecido pelo uso constante de palavras de baixo calão e insultos em seus discursos e conferências de imprensa.

Além de xingar o presidente americano, Barack Obama, Duterte mandou os EUA "ao inferno" em várias ocasiões por suas críticas à política de combate às drogas das Filipinas, que causou mais de 4,7 mil mortes em quatro meses, e disse que o país é "hipócrita" e "intolerante".

Apesar das críticas que Duterte ganhou da comunidade internacional por suas atitudes, ele conta com o apoio da maioria dos filipinos. De acordo com as últimas pesquisas, 76% da população aprovam a gestão da líder polêmico, enquanto 11% se dizem insatisfeitos e 13% estão indecisos.

Promessa. Rodrigo Duterte prevê entre 20 mil e 30 mil mortes durante a polêmica campanha contra as drogas lançada no começo de seu mandato, em junho, além das 4.726 registradas desde então.

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O presidente das Filipinas usou palavras de baixo calão para se referir ao chefe de Estado americano, Barack Obama. Rodrigo Duterte foi incisivo ao citar possíveis questionamentos de Obama sobre a questão dos direitos humanos em seu país. Os dois devem participar da cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático, no Laos.

"Vocês podem esperar mais 20 mil ou 30 mil mortes para poder acabar com o problema das drogas dentro do meu país", disse Duterte durante sua habitual reunião com os moradores de Davao, cidade do sul das Filipinas, da qual foi prefeito durante 22 anos, segundo a ABS-CBN.

Duterte havia dito durante a campanha presidencial que a luta nacional contra as drogas que planejava em fazer, se ganhasse, resultaria em 100 mil mortes.

De acordo com os dados da Polícia, 4.726 pessoas foram mortas nas Filipinas desde o dia 30 de junho, das quais 1.725 morreram em operações policiais e outras 3.001 foram pelas mãos de grupos civis. Além disso, já ocorreram cerca de 32 mil detenções e 750 pessoas se entregaram voluntariamente.

A campanha nacional contra as drogas, um dos maiores males das Filipinas, segundo Duterte, também incluiu a luta contra funcionários corruptos. Em agosto, o governo publicou uma lista com os nomes de 160 juízes, políticos, policiais e militares acusados de tráfico de drogas ou de receber salário dos narcotraficantes. / EFE

MANILA - O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, prometeu parar de falar palavrões em seus discursos após ter recebido instruções de Deus, informou nesta sexta-feira, 28, a imprensa local.

"Estava olhando para o céu quando Ele veio aqui (...). Uma voz disse: 'se você não parar, vou derrubar este avião'", narrou Duterte, em uma coletiva de imprensa na quinta-feira ao retornar ao país após uma viagem oficial de três dias ao Japão.

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, mostra o dedo médio ao criticar a União Europeia Foto: REUTERS/Lean Daval Jr

"E eu perguntei 'quem fala?'. Certamente era Deus. Eu disse para Ele que não falaria mais gírias e palavrões", afirmou o presidente filipino, de acordo com a emissora ABS-CBN. "Uma promessa a Deus é uma promessa ao povo filipino", disse.

Duterte, no poder desde o dia 30 de junho após uma vitória arrasadora nas eleições presidenciais do país, é conhecido pelo uso constante de palavras de baixo calão e insultos em seus discursos e conferências de imprensa.

Além de xingar o presidente americano, Barack Obama, Duterte mandou os EUA "ao inferno" em várias ocasiões por suas críticas à política de combate às drogas das Filipinas, que causou mais de 4,7 mil mortes em quatro meses, e disse que o país é "hipócrita" e "intolerante".

Apesar das críticas que Duterte ganhou da comunidade internacional por suas atitudes, ele conta com o apoio da maioria dos filipinos. De acordo com as últimas pesquisas, 76% da população aprovam a gestão da líder polêmico, enquanto 11% se dizem insatisfeitos e 13% estão indecisos.

Promessa. Rodrigo Duterte prevê entre 20 mil e 30 mil mortes durante a polêmica campanha contra as drogas lançada no começo de seu mandato, em junho, além das 4.726 registradas desde então.

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O presidente das Filipinas usou palavras de baixo calão para se referir ao chefe de Estado americano, Barack Obama. Rodrigo Duterte foi incisivo ao citar possíveis questionamentos de Obama sobre a questão dos direitos humanos em seu país. Os dois devem participar da cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático, no Laos.

"Vocês podem esperar mais 20 mil ou 30 mil mortes para poder acabar com o problema das drogas dentro do meu país", disse Duterte durante sua habitual reunião com os moradores de Davao, cidade do sul das Filipinas, da qual foi prefeito durante 22 anos, segundo a ABS-CBN.

Duterte havia dito durante a campanha presidencial que a luta nacional contra as drogas que planejava em fazer, se ganhasse, resultaria em 100 mil mortes.

De acordo com os dados da Polícia, 4.726 pessoas foram mortas nas Filipinas desde o dia 30 de junho, das quais 1.725 morreram em operações policiais e outras 3.001 foram pelas mãos de grupos civis. Além disso, já ocorreram cerca de 32 mil detenções e 750 pessoas se entregaram voluntariamente.

A campanha nacional contra as drogas, um dos maiores males das Filipinas, segundo Duterte, também incluiu a luta contra funcionários corruptos. Em agosto, o governo publicou uma lista com os nomes de 160 juízes, políticos, policiais e militares acusados de tráfico de drogas ou de receber salário dos narcotraficantes. / EFE

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