Presidente de Burkina Fasso renuncia


Segundo um coronel, Blaise Compaoré está em um lugar seguro; mais cedo, manifestantes e a oposição pediam a renúncia

Por Redação

(Atualizada às 14h05) OUAGADOUGOU - O presidente de Burkina Fasso, Blaise Compaoré, renunciou nesta sexta-feira, 31, após uma onda de protestos. Segundo o coronel do Exército Bureima Fara, Compaoré está em um lugar seguro.

"É um dia triste para Burkina Fasso. A partir de hoje, Blaise Compaoré não está mais no poder", disse o militar, enquanto milhares de pessoas que se manifestavam nas ruas da capital comemoravam.

Centenas de manifestantes marcharam nesta sexta exigindo a renúncia do presidente, um dia depois de os militares dissolverem o Parlamento e anunciarem um governo de transição em decorrência dos protestos violentos.

continua após a publicidade

Compaoré, aliado próximo da antiga colonizadora França que tomou o poder num golpe em 1987, havia dito na quinta-feira à noite que permaneceria no cargo para comandar um governo de transição até depois das eleições.

Pouco antes, o chefe das Forças Armadas, general Honoré Traoré, havia dito que iria abrir negociações com todos os partidos políticos para a criação um governo interino, com o objetivo de organizar eleições democráticas no país da África Ocidental no prazo de um ano.

A oposição também pedia a renúncia do presidente e, nesta sexta, emitiu um comunicado pedindo ao povo burquinense para "manter a ocupação sistemática do espaço público". "Qualquer transição política deve ser concebida, organizada e integrada por todas as forças que compõem a sociedade civil, na qual se inclui o Exército", acrescentava o comunicado.

continua após a publicidade

Os protestos contra o presidente começaram há dois dias, quando milhares de pessoas se manifestaram na capital ao grito de "Vinte e sete anos é suficiente", em alusão ao tempo que Compaoré ficou no poder.

Ao menos três manifestantes foram mortos a tiros e vários ficaram feridos em confrontos com forças de segurança. Manifestantes atacaram símbolos do governo de Compaoré, saquearam e atearam fogo ao Parlamento e ocuparam a TV estatal.

Os acontecimentos em Ouagadougou estão sendo acompanhados de perto por uma geração de líderes há muito no poder em países da África, que estão se prevenindo contra limites constitucionais a seus mandatos.

continua após a publicidade

Desde sua independência em 1960 até a chegada de Campaoré à presidência em 1987, a história de Burkina Fasso, antes conhecido como Alto Volta, se caracterizou por uma sucessão de golpes de estado. /AFP, EFE e REUTERS

(Atualizada às 14h05) OUAGADOUGOU - O presidente de Burkina Fasso, Blaise Compaoré, renunciou nesta sexta-feira, 31, após uma onda de protestos. Segundo o coronel do Exército Bureima Fara, Compaoré está em um lugar seguro.

"É um dia triste para Burkina Fasso. A partir de hoje, Blaise Compaoré não está mais no poder", disse o militar, enquanto milhares de pessoas que se manifestavam nas ruas da capital comemoravam.

Centenas de manifestantes marcharam nesta sexta exigindo a renúncia do presidente, um dia depois de os militares dissolverem o Parlamento e anunciarem um governo de transição em decorrência dos protestos violentos.

Compaoré, aliado próximo da antiga colonizadora França que tomou o poder num golpe em 1987, havia dito na quinta-feira à noite que permaneceria no cargo para comandar um governo de transição até depois das eleições.

Pouco antes, o chefe das Forças Armadas, general Honoré Traoré, havia dito que iria abrir negociações com todos os partidos políticos para a criação um governo interino, com o objetivo de organizar eleições democráticas no país da África Ocidental no prazo de um ano.

A oposição também pedia a renúncia do presidente e, nesta sexta, emitiu um comunicado pedindo ao povo burquinense para "manter a ocupação sistemática do espaço público". "Qualquer transição política deve ser concebida, organizada e integrada por todas as forças que compõem a sociedade civil, na qual se inclui o Exército", acrescentava o comunicado.

Os protestos contra o presidente começaram há dois dias, quando milhares de pessoas se manifestaram na capital ao grito de "Vinte e sete anos é suficiente", em alusão ao tempo que Compaoré ficou no poder.

Ao menos três manifestantes foram mortos a tiros e vários ficaram feridos em confrontos com forças de segurança. Manifestantes atacaram símbolos do governo de Compaoré, saquearam e atearam fogo ao Parlamento e ocuparam a TV estatal.

Os acontecimentos em Ouagadougou estão sendo acompanhados de perto por uma geração de líderes há muito no poder em países da África, que estão se prevenindo contra limites constitucionais a seus mandatos.

Desde sua independência em 1960 até a chegada de Campaoré à presidência em 1987, a história de Burkina Fasso, antes conhecido como Alto Volta, se caracterizou por uma sucessão de golpes de estado. /AFP, EFE e REUTERS

(Atualizada às 14h05) OUAGADOUGOU - O presidente de Burkina Fasso, Blaise Compaoré, renunciou nesta sexta-feira, 31, após uma onda de protestos. Segundo o coronel do Exército Bureima Fara, Compaoré está em um lugar seguro.

"É um dia triste para Burkina Fasso. A partir de hoje, Blaise Compaoré não está mais no poder", disse o militar, enquanto milhares de pessoas que se manifestavam nas ruas da capital comemoravam.

Centenas de manifestantes marcharam nesta sexta exigindo a renúncia do presidente, um dia depois de os militares dissolverem o Parlamento e anunciarem um governo de transição em decorrência dos protestos violentos.

Compaoré, aliado próximo da antiga colonizadora França que tomou o poder num golpe em 1987, havia dito na quinta-feira à noite que permaneceria no cargo para comandar um governo de transição até depois das eleições.

Pouco antes, o chefe das Forças Armadas, general Honoré Traoré, havia dito que iria abrir negociações com todos os partidos políticos para a criação um governo interino, com o objetivo de organizar eleições democráticas no país da África Ocidental no prazo de um ano.

A oposição também pedia a renúncia do presidente e, nesta sexta, emitiu um comunicado pedindo ao povo burquinense para "manter a ocupação sistemática do espaço público". "Qualquer transição política deve ser concebida, organizada e integrada por todas as forças que compõem a sociedade civil, na qual se inclui o Exército", acrescentava o comunicado.

Os protestos contra o presidente começaram há dois dias, quando milhares de pessoas se manifestaram na capital ao grito de "Vinte e sete anos é suficiente", em alusão ao tempo que Compaoré ficou no poder.

Ao menos três manifestantes foram mortos a tiros e vários ficaram feridos em confrontos com forças de segurança. Manifestantes atacaram símbolos do governo de Compaoré, saquearam e atearam fogo ao Parlamento e ocuparam a TV estatal.

Os acontecimentos em Ouagadougou estão sendo acompanhados de perto por uma geração de líderes há muito no poder em países da África, que estão se prevenindo contra limites constitucionais a seus mandatos.

Desde sua independência em 1960 até a chegada de Campaoré à presidência em 1987, a história de Burkina Fasso, antes conhecido como Alto Volta, se caracterizou por uma sucessão de golpes de estado. /AFP, EFE e REUTERS

(Atualizada às 14h05) OUAGADOUGOU - O presidente de Burkina Fasso, Blaise Compaoré, renunciou nesta sexta-feira, 31, após uma onda de protestos. Segundo o coronel do Exército Bureima Fara, Compaoré está em um lugar seguro.

"É um dia triste para Burkina Fasso. A partir de hoje, Blaise Compaoré não está mais no poder", disse o militar, enquanto milhares de pessoas que se manifestavam nas ruas da capital comemoravam.

Centenas de manifestantes marcharam nesta sexta exigindo a renúncia do presidente, um dia depois de os militares dissolverem o Parlamento e anunciarem um governo de transição em decorrência dos protestos violentos.

Compaoré, aliado próximo da antiga colonizadora França que tomou o poder num golpe em 1987, havia dito na quinta-feira à noite que permaneceria no cargo para comandar um governo de transição até depois das eleições.

Pouco antes, o chefe das Forças Armadas, general Honoré Traoré, havia dito que iria abrir negociações com todos os partidos políticos para a criação um governo interino, com o objetivo de organizar eleições democráticas no país da África Ocidental no prazo de um ano.

A oposição também pedia a renúncia do presidente e, nesta sexta, emitiu um comunicado pedindo ao povo burquinense para "manter a ocupação sistemática do espaço público". "Qualquer transição política deve ser concebida, organizada e integrada por todas as forças que compõem a sociedade civil, na qual se inclui o Exército", acrescentava o comunicado.

Os protestos contra o presidente começaram há dois dias, quando milhares de pessoas se manifestaram na capital ao grito de "Vinte e sete anos é suficiente", em alusão ao tempo que Compaoré ficou no poder.

Ao menos três manifestantes foram mortos a tiros e vários ficaram feridos em confrontos com forças de segurança. Manifestantes atacaram símbolos do governo de Compaoré, saquearam e atearam fogo ao Parlamento e ocuparam a TV estatal.

Os acontecimentos em Ouagadougou estão sendo acompanhados de perto por uma geração de líderes há muito no poder em países da África, que estão se prevenindo contra limites constitucionais a seus mandatos.

Desde sua independência em 1960 até a chegada de Campaoré à presidência em 1987, a história de Burkina Fasso, antes conhecido como Alto Volta, se caracterizou por uma sucessão de golpes de estado. /AFP, EFE e REUTERS

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.