Presidente do Haiti pode deixar o cargo no carnaval mesmo sem sucessor definido


Segundo o primeiro-ministro, a intenção de Martelly abre espaço para a formação de um governo interino antes do 2º turno presidencial 

Por Redação
Músico, compositor, cantor popular, apelidado de "doce Micky", se proclamou presidente do "compás", estilo de música popular haitiana. Apoiado pela estrela do hip-hop Wyclef Jean, ganhou a eleição presidencial de 2011. Foto: Hector Retamal / AFP

PORTO PRÍNCIPE - O presidente do Haiti, Michel Martelly, está determinado a deixar o cargo no primeiro dia do carnaval haitiano, em duas semanas, mesmo que ainda não haja um substituto para ele, disse o primeiro-ministro do país na segunda-feira 25, o que torna provável a formação de um governo interino para realizar novas eleições.

O segundo turno da eleição presidencial haitiana estava marcado para o domingo 24, mas a disputa entre os dois principais candidatos foi adiada indefinidamente depois que o candidato da oposição Jude Celestin se recusou a participar da disputa, alegando fraudes no primeiro turno.

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"Não está claro que não vamos ter eleições antes da saída do presidente Michel Martelly, marcada para 7 de fevereiro", disse o premiê Evans Paul.

Haitianos protestam após candidato à presidência desistir de disputar o 2º turno

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Haitianos protestam após candidato à presidência desistir de 2º turno

Foto: AFP / HECTOR RETAMAL
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Manifestação no Haiti após candidato opositor à presidência desistir de disputar 2º turno

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Foto: REUTERS/Andres Martinez
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Haitianos protestam após candidato à presidência desistir de 2º turno

Foto: REUTERS/Andres Martinez Casares

O coordenador especial dos Estados Unidos para o Haiti, Kenneth Merten, disse que Washington gostaria de ver a realização rápida de novas eleições e se opõe a um período longo de transição, embora reconheça ser improvável que Martelly transfira a faixa presidencial para seu sucessor. "Realisticamente falando, podemos considerar algum tipo de solução temporária até que ocorra a posse de um novo presidente eleito. Nosso temor é que entremos numa situação sem hora para acabar. Em nossa análise, esse é um lugar perigoso para se entrar", afirmou Merten.

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Os partidos de oposição querem que Martelly deixe o poder em 7 de fevereiro, como estabelecido pela Constituição do país, embora alguns membros do partido do presidente desejem que ele permaneça no cargo e supervisione a realização das eleições até que seu mandato de cinco anos se encerre, em maio.

O governo e os líderes da oposição discutem que tipo de governo interino seria criado para comandar o país até a escolha de um novo presidente. Uma opção é que o primeiro-ministro assuma o poder.

O Haiti é o país mais pobre do Ocidente e não tem sido capaz de construir uma democracia estável desde a deposição da ditadura da família Duvalier (1957-1986) e subsequentes golpes e fraudes eleitorais. /REUTERS

Músico, compositor, cantor popular, apelidado de "doce Micky", se proclamou presidente do "compás", estilo de música popular haitiana. Apoiado pela estrela do hip-hop Wyclef Jean, ganhou a eleição presidencial de 2011. Foto: Hector Retamal / AFP

PORTO PRÍNCIPE - O presidente do Haiti, Michel Martelly, está determinado a deixar o cargo no primeiro dia do carnaval haitiano, em duas semanas, mesmo que ainda não haja um substituto para ele, disse o primeiro-ministro do país na segunda-feira 25, o que torna provável a formação de um governo interino para realizar novas eleições.

O segundo turno da eleição presidencial haitiana estava marcado para o domingo 24, mas a disputa entre os dois principais candidatos foi adiada indefinidamente depois que o candidato da oposição Jude Celestin se recusou a participar da disputa, alegando fraudes no primeiro turno.

"Não está claro que não vamos ter eleições antes da saída do presidente Michel Martelly, marcada para 7 de fevereiro", disse o premiê Evans Paul.

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O coordenador especial dos Estados Unidos para o Haiti, Kenneth Merten, disse que Washington gostaria de ver a realização rápida de novas eleições e se opõe a um período longo de transição, embora reconheça ser improvável que Martelly transfira a faixa presidencial para seu sucessor. "Realisticamente falando, podemos considerar algum tipo de solução temporária até que ocorra a posse de um novo presidente eleito. Nosso temor é que entremos numa situação sem hora para acabar. Em nossa análise, esse é um lugar perigoso para se entrar", afirmou Merten.

Os partidos de oposição querem que Martelly deixe o poder em 7 de fevereiro, como estabelecido pela Constituição do país, embora alguns membros do partido do presidente desejem que ele permaneça no cargo e supervisione a realização das eleições até que seu mandato de cinco anos se encerre, em maio.

O governo e os líderes da oposição discutem que tipo de governo interino seria criado para comandar o país até a escolha de um novo presidente. Uma opção é que o primeiro-ministro assuma o poder.

O Haiti é o país mais pobre do Ocidente e não tem sido capaz de construir uma democracia estável desde a deposição da ditadura da família Duvalier (1957-1986) e subsequentes golpes e fraudes eleitorais. /REUTERS

Músico, compositor, cantor popular, apelidado de "doce Micky", se proclamou presidente do "compás", estilo de música popular haitiana. Apoiado pela estrela do hip-hop Wyclef Jean, ganhou a eleição presidencial de 2011. Foto: Hector Retamal / AFP

PORTO PRÍNCIPE - O presidente do Haiti, Michel Martelly, está determinado a deixar o cargo no primeiro dia do carnaval haitiano, em duas semanas, mesmo que ainda não haja um substituto para ele, disse o primeiro-ministro do país na segunda-feira 25, o que torna provável a formação de um governo interino para realizar novas eleições.

O segundo turno da eleição presidencial haitiana estava marcado para o domingo 24, mas a disputa entre os dois principais candidatos foi adiada indefinidamente depois que o candidato da oposição Jude Celestin se recusou a participar da disputa, alegando fraudes no primeiro turno.

"Não está claro que não vamos ter eleições antes da saída do presidente Michel Martelly, marcada para 7 de fevereiro", disse o premiê Evans Paul.

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O coordenador especial dos Estados Unidos para o Haiti, Kenneth Merten, disse que Washington gostaria de ver a realização rápida de novas eleições e se opõe a um período longo de transição, embora reconheça ser improvável que Martelly transfira a faixa presidencial para seu sucessor. "Realisticamente falando, podemos considerar algum tipo de solução temporária até que ocorra a posse de um novo presidente eleito. Nosso temor é que entremos numa situação sem hora para acabar. Em nossa análise, esse é um lugar perigoso para se entrar", afirmou Merten.

Os partidos de oposição querem que Martelly deixe o poder em 7 de fevereiro, como estabelecido pela Constituição do país, embora alguns membros do partido do presidente desejem que ele permaneça no cargo e supervisione a realização das eleições até que seu mandato de cinco anos se encerre, em maio.

O governo e os líderes da oposição discutem que tipo de governo interino seria criado para comandar o país até a escolha de um novo presidente. Uma opção é que o primeiro-ministro assuma o poder.

O Haiti é o país mais pobre do Ocidente e não tem sido capaz de construir uma democracia estável desde a deposição da ditadura da família Duvalier (1957-1986) e subsequentes golpes e fraudes eleitorais. /REUTERS

Músico, compositor, cantor popular, apelidado de "doce Micky", se proclamou presidente do "compás", estilo de música popular haitiana. Apoiado pela estrela do hip-hop Wyclef Jean, ganhou a eleição presidencial de 2011. Foto: Hector Retamal / AFP

PORTO PRÍNCIPE - O presidente do Haiti, Michel Martelly, está determinado a deixar o cargo no primeiro dia do carnaval haitiano, em duas semanas, mesmo que ainda não haja um substituto para ele, disse o primeiro-ministro do país na segunda-feira 25, o que torna provável a formação de um governo interino para realizar novas eleições.

O segundo turno da eleição presidencial haitiana estava marcado para o domingo 24, mas a disputa entre os dois principais candidatos foi adiada indefinidamente depois que o candidato da oposição Jude Celestin se recusou a participar da disputa, alegando fraudes no primeiro turno.

"Não está claro que não vamos ter eleições antes da saída do presidente Michel Martelly, marcada para 7 de fevereiro", disse o premiê Evans Paul.

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Haitianos protestam após candidato à presidência desistir de 2º turno

Foto: REUTERS/Andres Martinez Casares

O coordenador especial dos Estados Unidos para o Haiti, Kenneth Merten, disse que Washington gostaria de ver a realização rápida de novas eleições e se opõe a um período longo de transição, embora reconheça ser improvável que Martelly transfira a faixa presidencial para seu sucessor. "Realisticamente falando, podemos considerar algum tipo de solução temporária até que ocorra a posse de um novo presidente eleito. Nosso temor é que entremos numa situação sem hora para acabar. Em nossa análise, esse é um lugar perigoso para se entrar", afirmou Merten.

Os partidos de oposição querem que Martelly deixe o poder em 7 de fevereiro, como estabelecido pela Constituição do país, embora alguns membros do partido do presidente desejem que ele permaneça no cargo e supervisione a realização das eleições até que seu mandato de cinco anos se encerre, em maio.

O governo e os líderes da oposição discutem que tipo de governo interino seria criado para comandar o país até a escolha de um novo presidente. Uma opção é que o primeiro-ministro assuma o poder.

O Haiti é o país mais pobre do Ocidente e não tem sido capaz de construir uma democracia estável desde a deposição da ditadura da família Duvalier (1957-1986) e subsequentes golpes e fraudes eleitorais. /REUTERS

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