Presidente Trump recebe apoio de partidos rivais


Maioria dos legisladores manifestou seu respaldo ao bombardeio, visto por alguns eleitores de direita como ‘traição’ 

Por Cláudia Trevisan - Correspondente e Washington

O establishment de Washington demonizado por Donald Trump durante a campanha eleitoral aplaudiu em uníssono sua decisão de bombardear a Síria em resposta ao ataque químico de terça-feira, enquanto muitos de seus eleitores viram a ação como uma traição da promessa de abandonar intervenções militares no exterior e colocar os interesses dos americanos em primeiro lugar.

Donald Trump e Xi Jinping se cumprimentam após reunião bilateral na Flórida Foto: REUTERS/Carlos Barria

“Trump está fazendo o que disse que não faria”, disse o historiador Geoffrey Kabaservice, autor do livro Rule and Ruin, sobre a perda de espaço dos moderados dentro do Partido Republicano. “Seus eleitores da direita estão furiosos, pois ele prometeu que adotaria uma política externa diferente da dos neoconservadores”, ressaltou, referindo-se aos falcões republicanos que defendem uma política militar agressiva e intervencionista.

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De acordo com Kabaservice, Trump corre o risco de alienar parte de seus eleitores se ficar parecido a um presidente americano tradicional. “A eleição foi sobre mudança.”

Muitos integrantes do establishment de Washington dedicados à política externa viram com alívio a decisão do presidente de ouvir generais experientes e adotar uma ação que poderia ser tomada pela democrata Hillary Clinton ou um presidente republicano tradicional.

Durante a campanha, Trump criticou reiteradamente a invasão do Iraque idealizada pelos neoconservadores no governo George W. Bush e repetiu em várias ocasiões que os EUA deveriam deixar de ser “a polícia do mundo”. Em seu discurso de posse, afirmou que seria presidente dos americanos e colocaria seus interesses em primeiro lugar. 

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O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, disse ontem que a decisão de bombardear a Síria foi tomada pouco depois das 16 horas de quinta-feira. Segundo ele, a ação militar começou a ser discutida às 10h30 de terça-feira, quando o presidente foi informado do ataque com armas químicas que deixou mais de 80 mortos na Síria.

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Moradores da cidade síria de Khan Sheikhoun, atingida por um ataque químico esta semana, manifestaram apoio aos bombardeios americanos na noite de quinta-feira contra a base aérea de Shayrat. Segundo eles, a intervenção dos Estados Unidos vai provocar um equilíbrio de forças na região.

Spicer disse que os 59 mísseis foram lançados às 19h40 (20h40, horário de Brasília) e começaram a atingir o alvo entre 20h30 e 20h40. Nesse momento, Trump estava no fim de seu jantar com o presidente da China, Xi Jinping, e o informou do ataque.

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Ao mesmo tempo, integrantes do governo começaram a telefonar para líderes estrangeiros e integrantes do Congresso para comunicá-los da ação. Apesar de a maioria ter apoiado a ação, muitos parlamentares declararam que preferiam ter sido consultados com antecedência. 

O establishment de Washington demonizado por Donald Trump durante a campanha eleitoral aplaudiu em uníssono sua decisão de bombardear a Síria em resposta ao ataque químico de terça-feira, enquanto muitos de seus eleitores viram a ação como uma traição da promessa de abandonar intervenções militares no exterior e colocar os interesses dos americanos em primeiro lugar.

Donald Trump e Xi Jinping se cumprimentam após reunião bilateral na Flórida Foto: REUTERS/Carlos Barria

“Trump está fazendo o que disse que não faria”, disse o historiador Geoffrey Kabaservice, autor do livro Rule and Ruin, sobre a perda de espaço dos moderados dentro do Partido Republicano. “Seus eleitores da direita estão furiosos, pois ele prometeu que adotaria uma política externa diferente da dos neoconservadores”, ressaltou, referindo-se aos falcões republicanos que defendem uma política militar agressiva e intervencionista.

De acordo com Kabaservice, Trump corre o risco de alienar parte de seus eleitores se ficar parecido a um presidente americano tradicional. “A eleição foi sobre mudança.”

Muitos integrantes do establishment de Washington dedicados à política externa viram com alívio a decisão do presidente de ouvir generais experientes e adotar uma ação que poderia ser tomada pela democrata Hillary Clinton ou um presidente republicano tradicional.

Durante a campanha, Trump criticou reiteradamente a invasão do Iraque idealizada pelos neoconservadores no governo George W. Bush e repetiu em várias ocasiões que os EUA deveriam deixar de ser “a polícia do mundo”. Em seu discurso de posse, afirmou que seria presidente dos americanos e colocaria seus interesses em primeiro lugar. 

O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, disse ontem que a decisão de bombardear a Síria foi tomada pouco depois das 16 horas de quinta-feira. Segundo ele, a ação militar começou a ser discutida às 10h30 de terça-feira, quando o presidente foi informado do ataque com armas químicas que deixou mais de 80 mortos na Síria.

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Moradores da cidade síria de Khan Sheikhoun, atingida por um ataque químico esta semana, manifestaram apoio aos bombardeios americanos na noite de quinta-feira contra a base aérea de Shayrat. Segundo eles, a intervenção dos Estados Unidos vai provocar um equilíbrio de forças na região.

Spicer disse que os 59 mísseis foram lançados às 19h40 (20h40, horário de Brasília) e começaram a atingir o alvo entre 20h30 e 20h40. Nesse momento, Trump estava no fim de seu jantar com o presidente da China, Xi Jinping, e o informou do ataque.

Ao mesmo tempo, integrantes do governo começaram a telefonar para líderes estrangeiros e integrantes do Congresso para comunicá-los da ação. Apesar de a maioria ter apoiado a ação, muitos parlamentares declararam que preferiam ter sido consultados com antecedência. 

O establishment de Washington demonizado por Donald Trump durante a campanha eleitoral aplaudiu em uníssono sua decisão de bombardear a Síria em resposta ao ataque químico de terça-feira, enquanto muitos de seus eleitores viram a ação como uma traição da promessa de abandonar intervenções militares no exterior e colocar os interesses dos americanos em primeiro lugar.

Donald Trump e Xi Jinping se cumprimentam após reunião bilateral na Flórida Foto: REUTERS/Carlos Barria

“Trump está fazendo o que disse que não faria”, disse o historiador Geoffrey Kabaservice, autor do livro Rule and Ruin, sobre a perda de espaço dos moderados dentro do Partido Republicano. “Seus eleitores da direita estão furiosos, pois ele prometeu que adotaria uma política externa diferente da dos neoconservadores”, ressaltou, referindo-se aos falcões republicanos que defendem uma política militar agressiva e intervencionista.

De acordo com Kabaservice, Trump corre o risco de alienar parte de seus eleitores se ficar parecido a um presidente americano tradicional. “A eleição foi sobre mudança.”

Muitos integrantes do establishment de Washington dedicados à política externa viram com alívio a decisão do presidente de ouvir generais experientes e adotar uma ação que poderia ser tomada pela democrata Hillary Clinton ou um presidente republicano tradicional.

Durante a campanha, Trump criticou reiteradamente a invasão do Iraque idealizada pelos neoconservadores no governo George W. Bush e repetiu em várias ocasiões que os EUA deveriam deixar de ser “a polícia do mundo”. Em seu discurso de posse, afirmou que seria presidente dos americanos e colocaria seus interesses em primeiro lugar. 

O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, disse ontem que a decisão de bombardear a Síria foi tomada pouco depois das 16 horas de quinta-feira. Segundo ele, a ação militar começou a ser discutida às 10h30 de terça-feira, quando o presidente foi informado do ataque com armas químicas que deixou mais de 80 mortos na Síria.

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Moradores da cidade síria de Khan Sheikhoun, atingida por um ataque químico esta semana, manifestaram apoio aos bombardeios americanos na noite de quinta-feira contra a base aérea de Shayrat. Segundo eles, a intervenção dos Estados Unidos vai provocar um equilíbrio de forças na região.

Spicer disse que os 59 mísseis foram lançados às 19h40 (20h40, horário de Brasília) e começaram a atingir o alvo entre 20h30 e 20h40. Nesse momento, Trump estava no fim de seu jantar com o presidente da China, Xi Jinping, e o informou do ataque.

Ao mesmo tempo, integrantes do governo começaram a telefonar para líderes estrangeiros e integrantes do Congresso para comunicá-los da ação. Apesar de a maioria ter apoiado a ação, muitos parlamentares declararam que preferiam ter sido consultados com antecedência. 

O establishment de Washington demonizado por Donald Trump durante a campanha eleitoral aplaudiu em uníssono sua decisão de bombardear a Síria em resposta ao ataque químico de terça-feira, enquanto muitos de seus eleitores viram a ação como uma traição da promessa de abandonar intervenções militares no exterior e colocar os interesses dos americanos em primeiro lugar.

Donald Trump e Xi Jinping se cumprimentam após reunião bilateral na Flórida Foto: REUTERS/Carlos Barria

“Trump está fazendo o que disse que não faria”, disse o historiador Geoffrey Kabaservice, autor do livro Rule and Ruin, sobre a perda de espaço dos moderados dentro do Partido Republicano. “Seus eleitores da direita estão furiosos, pois ele prometeu que adotaria uma política externa diferente da dos neoconservadores”, ressaltou, referindo-se aos falcões republicanos que defendem uma política militar agressiva e intervencionista.

De acordo com Kabaservice, Trump corre o risco de alienar parte de seus eleitores se ficar parecido a um presidente americano tradicional. “A eleição foi sobre mudança.”

Muitos integrantes do establishment de Washington dedicados à política externa viram com alívio a decisão do presidente de ouvir generais experientes e adotar uma ação que poderia ser tomada pela democrata Hillary Clinton ou um presidente republicano tradicional.

Durante a campanha, Trump criticou reiteradamente a invasão do Iraque idealizada pelos neoconservadores no governo George W. Bush e repetiu em várias ocasiões que os EUA deveriam deixar de ser “a polícia do mundo”. Em seu discurso de posse, afirmou que seria presidente dos americanos e colocaria seus interesses em primeiro lugar. 

O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, disse ontem que a decisão de bombardear a Síria foi tomada pouco depois das 16 horas de quinta-feira. Segundo ele, a ação militar começou a ser discutida às 10h30 de terça-feira, quando o presidente foi informado do ataque com armas químicas que deixou mais de 80 mortos na Síria.

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Moradores da cidade síria de Khan Sheikhoun, atingida por um ataque químico esta semana, manifestaram apoio aos bombardeios americanos na noite de quinta-feira contra a base aérea de Shayrat. Segundo eles, a intervenção dos Estados Unidos vai provocar um equilíbrio de forças na região.

Spicer disse que os 59 mísseis foram lançados às 19h40 (20h40, horário de Brasília) e começaram a atingir o alvo entre 20h30 e 20h40. Nesse momento, Trump estava no fim de seu jantar com o presidente da China, Xi Jinping, e o informou do ataque.

Ao mesmo tempo, integrantes do governo começaram a telefonar para líderes estrangeiros e integrantes do Congresso para comunicá-los da ação. Apesar de a maioria ter apoiado a ação, muitos parlamentares declararam que preferiam ter sido consultados com antecedência. 

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