Príncipe Andrew faz acordo nos EUA com mulher que acusava Jeffrey Epstein de tráfico sexual


Pacto significa que o caso civil não irá a um julgamento com júri e que Andrew não será mais interrogado sob juramento pelos advogados da mulher que o acusa de agressão sexual

Por Redação

NOVA YORK - O príncipe Andrew e a mulher que o processou por agressão sexual, a americana Virginia Giuffre, chegaram a um acordo, segundo documentos judiciais apresentados nesta terça-feira, 15, à Justiça americana. As partes comunicaram o pacto extrajudicial em uma carta a um juiz de Nova York enviada em nome de ambas, escreveu o advogado de Giuffre, David Boies, sem divulgar seus termos financeiros.  

O acordo significa que o caso civil não irá a um julgamento com júri. Ele também isenta Andrew de ser interrogado sob juramento pelos advogados de Giuffre. O julgamento estava previsto para começar no fim deste ano. Como parte do acerto, o príncipe fará uma doação substancial para uma instituição de caridade fundada por Giuffre que apoia vítimas de tráfico sexual, disse Boies. 

Giuffre afirma que fez sexo com Andrew quando ela tinha 17 anos e era menor de idade sob a lei dos EUA, depois de conhecê-lo por meio do financista americano Jeffrey Epstein, que cometeu suicídio na prisão há dois anos enquanto aguardava julgamento por crimes sexuais. O príncipe de 61 anos não foi acusado criminalmente e negou as acusações. 

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"As partes apresentarão uma renúncia acordada assim que a Sra. Giuffre receber o acordo (cujo valor não é divulgado)", afirma o documento. "O príncipe Andrew nunca teve a intenção de difamar o caráter de Giuffre e aceita que ela sofreu tanto como vítima de abuso quanto como resultado de ataques públicos injustos. Ele promete demonstrar arrependimento por sua associação com Epstein, apoiando a luta contra os danos do tráfico sexual e suas vítimas." 

Príncipe Andrew, 8º na linha de sucessão britânica Foto: LEON NEAL / AFP

No mês passado, Andrew foi destituído de seus títulos militares honorários e funções de caridade depois que o juiz de Nova York Lewis Kaplan negou seu pedido de arquivamento do caso de Giuffre.

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Giuffre, agora com 38 anos, alega que Andrew a agrediu sexualmente na casa de Ghislaine Maxwell, companheira de Epstein e socialite em Londres, depois de uma festa em março de 2001. Ela processou o príncipe no ano passado por danos não especificados, alegando que foi vítima de tráfico sexual nas mãos de Epstein e Maxwell. 

Em dezembro, Maxwell foi condenada por recrutar e aliciar menores para abuso sexual por parte de Epstein, expondo um mundo dramático de tráfico sexual entre ricos e poderosos. Além de Londres, Giuffre disse que Andrew a assediou na casa de Epstein em Nova York e na ilha particular de Epstein nas Ilhas Virgens Americanas. 

Reputação 

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Andrew, o segundo filho da rainha Elizabeth II, se retirou da vida pública como membro da realeza em 2019, depois de uma entrevista da BBC amplamente criticada, na qual ele tentou se justificar da acusação, não demonstrou simpatia pelas vítimas e se recusou a se desculpar por sua amizade com Epstein.

A família real retirou, no mês passado, os títulos militares do príncipe Andrew e patrocínios reais -- ele não será mais conhecido como "Sua Alteza Real". Andrew estava se defendendo no processo de Giuffre como um cidadão privado.

Penny Junor, uma biógrafa real britânica, considerou o acordo prudente, que limitará os danos à família real, embora a reputação de Andrew esteja provavelmente marcada permanentemente. "Temo que não haja chance de ele voltar aos deveres públicos", disse Junor. "O problema com um acordo é que não resolve a questão em termos de estabelecer a verdade. Um ponto de interrogação sempre pairará sobre ele."

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O Palácio de Buckingham se recusou a comentar. Uma porta-voz do príncipe se recusou a comentar além do processo judicial./AFP e REUTERS 

NOVA YORK - O príncipe Andrew e a mulher que o processou por agressão sexual, a americana Virginia Giuffre, chegaram a um acordo, segundo documentos judiciais apresentados nesta terça-feira, 15, à Justiça americana. As partes comunicaram o pacto extrajudicial em uma carta a um juiz de Nova York enviada em nome de ambas, escreveu o advogado de Giuffre, David Boies, sem divulgar seus termos financeiros.  

O acordo significa que o caso civil não irá a um julgamento com júri. Ele também isenta Andrew de ser interrogado sob juramento pelos advogados de Giuffre. O julgamento estava previsto para começar no fim deste ano. Como parte do acerto, o príncipe fará uma doação substancial para uma instituição de caridade fundada por Giuffre que apoia vítimas de tráfico sexual, disse Boies. 

Giuffre afirma que fez sexo com Andrew quando ela tinha 17 anos e era menor de idade sob a lei dos EUA, depois de conhecê-lo por meio do financista americano Jeffrey Epstein, que cometeu suicídio na prisão há dois anos enquanto aguardava julgamento por crimes sexuais. O príncipe de 61 anos não foi acusado criminalmente e negou as acusações. 

"As partes apresentarão uma renúncia acordada assim que a Sra. Giuffre receber o acordo (cujo valor não é divulgado)", afirma o documento. "O príncipe Andrew nunca teve a intenção de difamar o caráter de Giuffre e aceita que ela sofreu tanto como vítima de abuso quanto como resultado de ataques públicos injustos. Ele promete demonstrar arrependimento por sua associação com Epstein, apoiando a luta contra os danos do tráfico sexual e suas vítimas." 

Príncipe Andrew, 8º na linha de sucessão britânica Foto: LEON NEAL / AFP

No mês passado, Andrew foi destituído de seus títulos militares honorários e funções de caridade depois que o juiz de Nova York Lewis Kaplan negou seu pedido de arquivamento do caso de Giuffre.

Giuffre, agora com 38 anos, alega que Andrew a agrediu sexualmente na casa de Ghislaine Maxwell, companheira de Epstein e socialite em Londres, depois de uma festa em março de 2001. Ela processou o príncipe no ano passado por danos não especificados, alegando que foi vítima de tráfico sexual nas mãos de Epstein e Maxwell. 

Em dezembro, Maxwell foi condenada por recrutar e aliciar menores para abuso sexual por parte de Epstein, expondo um mundo dramático de tráfico sexual entre ricos e poderosos. Além de Londres, Giuffre disse que Andrew a assediou na casa de Epstein em Nova York e na ilha particular de Epstein nas Ilhas Virgens Americanas. 

Reputação 

Andrew, o segundo filho da rainha Elizabeth II, se retirou da vida pública como membro da realeza em 2019, depois de uma entrevista da BBC amplamente criticada, na qual ele tentou se justificar da acusação, não demonstrou simpatia pelas vítimas e se recusou a se desculpar por sua amizade com Epstein.

A família real retirou, no mês passado, os títulos militares do príncipe Andrew e patrocínios reais -- ele não será mais conhecido como "Sua Alteza Real". Andrew estava se defendendo no processo de Giuffre como um cidadão privado.

Penny Junor, uma biógrafa real britânica, considerou o acordo prudente, que limitará os danos à família real, embora a reputação de Andrew esteja provavelmente marcada permanentemente. "Temo que não haja chance de ele voltar aos deveres públicos", disse Junor. "O problema com um acordo é que não resolve a questão em termos de estabelecer a verdade. Um ponto de interrogação sempre pairará sobre ele."

O Palácio de Buckingham se recusou a comentar. Uma porta-voz do príncipe se recusou a comentar além do processo judicial./AFP e REUTERS 

NOVA YORK - O príncipe Andrew e a mulher que o processou por agressão sexual, a americana Virginia Giuffre, chegaram a um acordo, segundo documentos judiciais apresentados nesta terça-feira, 15, à Justiça americana. As partes comunicaram o pacto extrajudicial em uma carta a um juiz de Nova York enviada em nome de ambas, escreveu o advogado de Giuffre, David Boies, sem divulgar seus termos financeiros.  

O acordo significa que o caso civil não irá a um julgamento com júri. Ele também isenta Andrew de ser interrogado sob juramento pelos advogados de Giuffre. O julgamento estava previsto para começar no fim deste ano. Como parte do acerto, o príncipe fará uma doação substancial para uma instituição de caridade fundada por Giuffre que apoia vítimas de tráfico sexual, disse Boies. 

Giuffre afirma que fez sexo com Andrew quando ela tinha 17 anos e era menor de idade sob a lei dos EUA, depois de conhecê-lo por meio do financista americano Jeffrey Epstein, que cometeu suicídio na prisão há dois anos enquanto aguardava julgamento por crimes sexuais. O príncipe de 61 anos não foi acusado criminalmente e negou as acusações. 

"As partes apresentarão uma renúncia acordada assim que a Sra. Giuffre receber o acordo (cujo valor não é divulgado)", afirma o documento. "O príncipe Andrew nunca teve a intenção de difamar o caráter de Giuffre e aceita que ela sofreu tanto como vítima de abuso quanto como resultado de ataques públicos injustos. Ele promete demonstrar arrependimento por sua associação com Epstein, apoiando a luta contra os danos do tráfico sexual e suas vítimas." 

Príncipe Andrew, 8º na linha de sucessão britânica Foto: LEON NEAL / AFP

No mês passado, Andrew foi destituído de seus títulos militares honorários e funções de caridade depois que o juiz de Nova York Lewis Kaplan negou seu pedido de arquivamento do caso de Giuffre.

Giuffre, agora com 38 anos, alega que Andrew a agrediu sexualmente na casa de Ghislaine Maxwell, companheira de Epstein e socialite em Londres, depois de uma festa em março de 2001. Ela processou o príncipe no ano passado por danos não especificados, alegando que foi vítima de tráfico sexual nas mãos de Epstein e Maxwell. 

Em dezembro, Maxwell foi condenada por recrutar e aliciar menores para abuso sexual por parte de Epstein, expondo um mundo dramático de tráfico sexual entre ricos e poderosos. Além de Londres, Giuffre disse que Andrew a assediou na casa de Epstein em Nova York e na ilha particular de Epstein nas Ilhas Virgens Americanas. 

Reputação 

Andrew, o segundo filho da rainha Elizabeth II, se retirou da vida pública como membro da realeza em 2019, depois de uma entrevista da BBC amplamente criticada, na qual ele tentou se justificar da acusação, não demonstrou simpatia pelas vítimas e se recusou a se desculpar por sua amizade com Epstein.

A família real retirou, no mês passado, os títulos militares do príncipe Andrew e patrocínios reais -- ele não será mais conhecido como "Sua Alteza Real". Andrew estava se defendendo no processo de Giuffre como um cidadão privado.

Penny Junor, uma biógrafa real britânica, considerou o acordo prudente, que limitará os danos à família real, embora a reputação de Andrew esteja provavelmente marcada permanentemente. "Temo que não haja chance de ele voltar aos deveres públicos", disse Junor. "O problema com um acordo é que não resolve a questão em termos de estabelecer a verdade. Um ponto de interrogação sempre pairará sobre ele."

O Palácio de Buckingham se recusou a comentar. Uma porta-voz do príncipe se recusou a comentar além do processo judicial./AFP e REUTERS 

NOVA YORK - O príncipe Andrew e a mulher que o processou por agressão sexual, a americana Virginia Giuffre, chegaram a um acordo, segundo documentos judiciais apresentados nesta terça-feira, 15, à Justiça americana. As partes comunicaram o pacto extrajudicial em uma carta a um juiz de Nova York enviada em nome de ambas, escreveu o advogado de Giuffre, David Boies, sem divulgar seus termos financeiros.  

O acordo significa que o caso civil não irá a um julgamento com júri. Ele também isenta Andrew de ser interrogado sob juramento pelos advogados de Giuffre. O julgamento estava previsto para começar no fim deste ano. Como parte do acerto, o príncipe fará uma doação substancial para uma instituição de caridade fundada por Giuffre que apoia vítimas de tráfico sexual, disse Boies. 

Giuffre afirma que fez sexo com Andrew quando ela tinha 17 anos e era menor de idade sob a lei dos EUA, depois de conhecê-lo por meio do financista americano Jeffrey Epstein, que cometeu suicídio na prisão há dois anos enquanto aguardava julgamento por crimes sexuais. O príncipe de 61 anos não foi acusado criminalmente e negou as acusações. 

"As partes apresentarão uma renúncia acordada assim que a Sra. Giuffre receber o acordo (cujo valor não é divulgado)", afirma o documento. "O príncipe Andrew nunca teve a intenção de difamar o caráter de Giuffre e aceita que ela sofreu tanto como vítima de abuso quanto como resultado de ataques públicos injustos. Ele promete demonstrar arrependimento por sua associação com Epstein, apoiando a luta contra os danos do tráfico sexual e suas vítimas." 

Príncipe Andrew, 8º na linha de sucessão britânica Foto: LEON NEAL / AFP

No mês passado, Andrew foi destituído de seus títulos militares honorários e funções de caridade depois que o juiz de Nova York Lewis Kaplan negou seu pedido de arquivamento do caso de Giuffre.

Giuffre, agora com 38 anos, alega que Andrew a agrediu sexualmente na casa de Ghislaine Maxwell, companheira de Epstein e socialite em Londres, depois de uma festa em março de 2001. Ela processou o príncipe no ano passado por danos não especificados, alegando que foi vítima de tráfico sexual nas mãos de Epstein e Maxwell. 

Em dezembro, Maxwell foi condenada por recrutar e aliciar menores para abuso sexual por parte de Epstein, expondo um mundo dramático de tráfico sexual entre ricos e poderosos. Além de Londres, Giuffre disse que Andrew a assediou na casa de Epstein em Nova York e na ilha particular de Epstein nas Ilhas Virgens Americanas. 

Reputação 

Andrew, o segundo filho da rainha Elizabeth II, se retirou da vida pública como membro da realeza em 2019, depois de uma entrevista da BBC amplamente criticada, na qual ele tentou se justificar da acusação, não demonstrou simpatia pelas vítimas e se recusou a se desculpar por sua amizade com Epstein.

A família real retirou, no mês passado, os títulos militares do príncipe Andrew e patrocínios reais -- ele não será mais conhecido como "Sua Alteza Real". Andrew estava se defendendo no processo de Giuffre como um cidadão privado.

Penny Junor, uma biógrafa real britânica, considerou o acordo prudente, que limitará os danos à família real, embora a reputação de Andrew esteja provavelmente marcada permanentemente. "Temo que não haja chance de ele voltar aos deveres públicos", disse Junor. "O problema com um acordo é que não resolve a questão em termos de estabelecer a verdade. Um ponto de interrogação sempre pairará sobre ele."

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